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RESUMO ISABEL AUGUSTA

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL-SOEBRAS
FACULDADES DE SAÚDE IBITURUNA- FASI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: CLINICA I
SUPERVISORA: JULIANE
ACADÊMICO (A): LUCIANA DA CONCEIÇÃO R. ALKMIM.
	
RESUMO: IZABEL AUGUSTA 
A FAMÍLIA COMO CAMINHO
 MONTES CLAROS-MG
MARÇO/2016
O presente livro de Solange Maria Rosset vem nos mostrar, acadêmico de psicologia, como fazer o contato inicial com o paciente em nosso primeiro atendimento e como se da o processo nas próximas sessões, a postura do terapeuta quanto profissional, quais as estratégia vai usar para manter a relação terapêutica entre paciente e terapeuta. 
No caso de Izabel Augusta, a autora, faz um esclarecimento sobre o primeiro contato, que deve ser o próprio paciente que marca sua terapia ressaltando que essa pessoa seja adulta, isso para que possa já começando avaliação através desse primeiro contato se é pertinente à terapia, outro ponto seria se o paciente faz a opção por terapia individual ou familiar, pois através dessa definição pode-se ver quem irá vim à terapia juntamente com o paciente e se acontecer algum imprevisto de não puder vir remarcar a sessão, isso se optar por ser familiar, depois anote o nome do paciente quem o encaminhou ou indicou qual o objetivo da terapia, contato telefônico para retornar ligações e deixando também claro dia e horário da sessão e se não vier avisar com antecedência mostrando de forma bem clara como o terapeuta atua, também é de suma importância que fale qual é sua abordagem. Quando a terapeuta contrata uma secretaria é preciso que a mesma seja orientada e treinada de acordo com a abordagem para fazer os devidos contatos com o paciente, pois através desse primeiro telefone começar a se estabelecer um vinculo com o paciente. Portanto tem estabelecer todos os parâmetros para o paciente pontuando a forma como trabalha para que não haja nenhuma confusão entre ambos.
Na primeira sessão o terapeuta poderá já definir preços e formas de pagamentos , levantar hipóteses sobre as demandas que o paciente traz e quando for por encaminhamento verificar quem encaminhou, observando os dados desde encaminhamento que será muito fundamental. Nesta primeira sessão o terapeuta ouve o relato do paciente com muita atenção e depois começa fazendo algumas perguntas como: por que veio fazer terapia? Foi por livre e espontânea vontade ou imposição? E qual o objetivo?
Com isso o paciente já toma uma postura de responsabilidade pelos os problemas apresentados e soluções no decorrer da terapia. O terapeuta com abordagem sistêmica atua de uma forma diretiva, mas com devida atenção ouvindo as queixas e sintomas do paciente ficando atento e centrado na forma como ele fala e não se pode deixar fragilizar pelo conteúdo exposto se não se perde na forma de direcionar a ação e a mudança, através de metáforas para facilitar a compreensão, abrindo novos caminhos e estabelecendo a empatia transmitindo ideias e sentimentos com maior eficácia. O que precisa ser desvendado e mudado que é o que desencadeia os sintomas, assim provocando já o processo terapêutico para que faça as mudanças desejadas.
As redefinições são feitas para transformar a queixa em soluções e saídas que serão trabalhadas no decorrer da terapia não só no paciente, mas no sistema que é a família, pois o envolvimento da família irá facilitar a leitura dos padrões disfuncionais do paciente, mas o mesmo tem que saber se o for adulto que com ou sem a presença da família a terapia vai funcionar e que a tarefa continua sendo dele nas mudanças de padrões, flexibilização e aprender novos comportamentos e isso irá influenciar os demais, e a eficácia disso depende do terapeuta.
O contrato individual mesmo sendo é feito com o paciente como co-terapeuta onde ele é o necessitado e especialista também, pois ele entendi o que acontece na família e é a pessoa mais interessada em reorganizar tudo. Essa é a ideia da sistêmica que o pedido do cliente sempre é paradoxal, porque uma ação acionada , outra é desencadeada e isso pode provocar incomodo , trazendo o desejo de não mudança. Todas as intervenções são diretas e explicitas para que o cliente possa cooperar.
A circulação dos sintomas são as recaídas que o paciente pode ter , neste momento podemos acionar a família para que possa informar como cada um lidar com situação apresentada , elucidando as mudanças feitas pelo paciente e como cada um se beneficiaria com essas mudanças e redefinir as questões passadas e atuais. Portanto é um desafio muito grande para o terapeuta pois corre o risco de trazer a tona magoas e ressentimentos , desencadeando novas , mas com uma boa explicação de como lidar com esses sentimentos a sessão irá fluir com eficácia. A compreensão racional dos mecanismos de funcionamento vai ajudar reorganizar a família.
A circulação dos acontecimentos será uma analise de todos os acontecimentos das sessões anteriores para que se possa fazer uma prescrição de recaídas, mas o terapeuta deve estar atento aos efeitos e uso dela pelo cliente, não fazer de forma solta, tem que explicar usadas e monitorada por ele , assim poderá se tornar responsável e consciente por seu processo.
A arvore genealógica é uma hipótese de trabalho a ser feito com a família, onde possa colher os dados objetivos de nascimento, morte, profissão, tipo de relação de cada membro e o que estava acontecendo no momento presente. E no caso de Izabel Augusta, com isso vai buscar a família de origem , a mesma concluiu que o mais difícil não foi ser adotada mas sim rejeitada pelos membros familiares , então diante disso buscar e pesquisar dados de sua historia pois todos os seus sintomas era de defesa , simbolizando dores e dificuldade em lidar com os conteúdos e historia ao qual a autora chama de sintomas de processo.
A entradas e saídas na família , neste momento em ordem cronológica faz as entradas marcantes em linhas superiores e saídas na ´parte inferior, demarcando que algumas saídas pode provocar conflitos em lidar com dores e magoas , o terapeuta poderá usar de dinâmica para minimizar as tensões e aprenderem a vivenciar situações relacionais e emocionais diferentes.
Os dados de realidade é o momento que o paciente toma consciência da realidade de seu lugar na família, sentimentos pela família e vice versa e os novos caminhos tomados por ele, através das tarefas e estratégias feita pelo terapeuta. E os rituais na terapia familiar são feitos para isso, com as tarefas que serão feitas com a participação de cada membro, mas também poderá ser sugerido pela família dando autonomia aos membros da família, redefinindo identidade, pertencimento e de final de fase.
As mudanças nos padrões familiares podem ocorrer recaídas, mas a essa altura do processo pode ser administrada pelo paciente, pois ele aprendeu e tem consciência do que acontece e é encerrada aquela demanda trazida por ele, pois o terapeuta deve confiar em suas técnicas e teorias e da credibilidade no seu trabalho feito com o paciente.
Por fim, o final do processo com o terapeuta quando o cliente mostra como aprendeu lidar com seus conflitos de formas diferentes, avalia-se a aprendizagem no processo e clarear o que precisa aprender. O final do processo terapêutico retoma a ideia de que a terapia possui os mesmos elementos de aprendizagem que a vida nos oferece entre eles: pertencer e separar-se, união e acomodação, e isso tem que estar explicito no encerramento do processo terapêutico independente se for alcançado ou não.

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