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Deontologia Farmacêutica eLegislação

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3 
 
 
 
 
 
Flávia Daniela J. Alencar Barros 
 
 
 
DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA 
RESUMO DA MÁTERIA NO 6º PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ/AL 
2015 
4 
 
 
 
 
 
Flávia Daniela J. Alencar Barros 
 
 
 
DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA 
RESUMO DA MÁTERIA NO 6º PERÍODO 
 
 
 
Trabalho apresentado à coordenação do curso de 
graduação em farmácia da Faculdade Maurício de 
Nassau, como resumo da matéria de Deontologia 
e Legislação Farmacêutica em regime de 
acompanhamento especial por motivo de doença, 
para nota na 2ª AV, ministrada pela Prof. 
Alexandre Correia, Especialista em Gestão e 
Serviços de Saúde. 
 
 
 
 
 
MACEIÓ/AL 
2015 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................06 
2. . CONCEITOS DE ÉTICA, MORAL E DIRETO .....................................................07 
3. PRINCÍPIOS DE BIOÉTICA ....................................................................................08 
4. PRÁTICAS EMPRESARIAS NO MERCADO FARMACÊUTICO ........................10 
4.1 FALSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS ..............................................................10 
4.2 TROCAS ILEGAIS DA PRESCRIÇÃO MÉDICA ................................................ 10 
4.3 PATENTES DE MEDICAMENTOS ...................................................................... 11 
5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................ ..............................13 
6. NOÇÕES DE DIREITO .............................................................................................14 
7. EXERCÍCIO E ÂMBITO DA PROFISSÃO .............................................................15 
8. FUNÇÕES DO CFF, CRFS, SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES ............................. 17 
9. CONCLUSÃO ............................................................................................................19 
10.REFERÊNCIAS ........................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho foi resumida toda a ementa da matéria de Deontologia de 
Farmácia onde serão tratados os princípios de moral e ética para a profissão 
farmacêutica além do conhecimento dos princípios da bioética, das principais práticas 
empresarias no mercado farmacêutico, da responsabilidade técnica profissional, 
noções de direito profissional e do consumidor e a diferença entre os conselhos federal 
e regional, sindicatos e associações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. CONCEITOS DE ÉTICA, MORAL E DIRETO 
 
No caso da palavra “ética” existem inúmeros cenários contextuais possíveis, foi 
preferencial usar este conceito de (Moore GE, 1975) “Ética é uma palavra de origem 
grega, com duas origens possíveis. A primeira é a palavra grega éthos, com e curto, que 
pode ser traduzida por costume, a segunda também se escreve éthos, porém com e longo, 
que significa propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução 
latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual 
que damos a palavra Ética. 
Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom”.1 
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do 
comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, 
fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre o caráter e a moral.2 
Moral é o conjunto de regras aplicadas e usadas cotidiana e continuamente por 
grupo de pessoas pertencentes a uma sociedade. Essas regras orientam cada indivíduo, 
norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou 
errado, bom ou mau.2 
A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam 
o caráter de cada um, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções 
determinados e vivenciados pelas pessoas dentro de uma mesma sociedade.2 
Direito pode se referir à ciência do direito ou ao conjunto de normas jurídicas 
vigentes em um país que se chama direito objetivo. Também pode ter o sentido 
de íntegro, honrado. É aquilo que é justo, reto e conforme a lei. É ainda uma regalia, 
um privilégio, uma prerrogativa.3 É "o conjunto de normas de conduta obrigatórias 
estabelecidas ou autorizadas pelo próprio Estado e garantidas pelo seu poder".4(H. L. A. 
Hart) 
O direito se divide em:3 
 Direito positivo são as normas criadas e postas em vigor pelo Estado; 
 Direito natural são as normas derivadas da natureza, ou seja, são as leis 
naturais que orientam o comportamento humano, os direitos fundamentais. 
 
8 
 
3. PRINCÍPIOS DE BIOÉTICA 
 
Bioética (grego: bios, vida + ethos, relativo à ética). A Bioética tem como objetivo 
facilitar o enfrentamento de questões éticas/bioéticas que surgirão na vida profissional. 
Sem esses conceitos básicos, dificilmente alguém consegue enfrentar um dilema, um 
conflito, e se posicionar diante dele de maneira ética. Assim, esses conceitos (e teorias) 
devem ficar bem claros para todos nós. Não se pretende impor regras de comportamento 
(para isso, temos as leis), e sim dar subsídios para que as pessoas possam refletir e saber 
como se comportar em relação às diversas situações da vida profissional em que surgem 
os conflitos éticos.5 
 
Princípio 1 - Beneficência/não maleficência 
Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o mal”. 
Desse modo, sempre que o profissional propuser um tratamento a um paciente, ele deverá 
reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua totalidade (todas as dimensões 
do ser humano devem ser consideradas: física, psicológica, social, espiritual), visando 
oferecer o melhor tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à técnica quanto 
no que se refere ao reconhecimento das necessidades físicas, psicológicas ou sociais do 
paciente.5 
Princípio 2 – Autonomia 
De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua 
vida. A autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto 
ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas. Para que o 
respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas condições são fundamentais: a 
liberdade e a informação. 
O consentimento informado é uma decisão voluntária, verbal ou escrita, 
protagonizada por uma pessoa autônoma e capaz, tomada após um processo informativo, 
para a aceitação de um tratamento específico ou experimentação, consciente de seus 
riscos, benefícios e possíveis consequências. 
9 
 
Existem algumas circunstâncias especiais que limitam a obtenção do 
consentimento informado: a) a incapacidade: tanto a das crianças e adolescentes como 
aquela causada, em adultos, por diminuição do sensório ou da consciência, e nas 
patologias neurológicas e psiquiátricas severas; b) as situações de urgência, quando se 
necessita agir e não se pode obtê-lo; c) a obrigação legal de declaração das doenças de 
notificação compulsória; d) um risco grave para a saúde de outras pessoas, cuja identidade 
é conhecida, obriga o médico a informá-las mesmo que o paciente não autorize; e) quando 
o paciente recusa-se a ser informado e participar das decisões.6 
Princípio 3 – Justiça 
É o princípio da igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do 
Estado para a saúde, a pesquisa etc. Costuma-se acrescentar outro conceito ao dejustiça: 
o conceito de equidade que representa dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas 
necessidades, ou seja, incorpora-se a ideia de que as pessoas são diferentes e que, 
portanto, também são diferentes as suas necessidades. De acordo com o princípio da 
justiça, é preciso respeitar com imparcialidade o direito de cada um. Não seria ética uma 
decisão que levasse um dos personagens envolvidos (profissional ou paciente) a se 
prejudicar.5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4. PRÁTICAS EMPRESARIAS NO MERCADO FARMACÊUTICO 
 
4.1 FALSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS7 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os medicamentos falsificados 
figuram como um problema global de saúde pública, matando, incapacitando e ferindo 
adultos e crianças indistintamente. Nenhum país está livre desse problema que assola 
tanto país desenvolvido quanto em desenvolvimento (OMS, 1999). 
Seguindo as recomendações internacionais e considerando a realidade do contexto 
nacional, diversas medidas para o enfrentamento do problema estão sendo adotadas pelo 
governo brasileiro, principalmente após a crise dos medicamentos falsificados ocorrida 
no fim dos anos 90. 
Pode-se citar importantes modificações legais, incluindo a classificação do delito 
como crime hediondo, e, recentemente a publicação da Lei nº. 11.903, de 14 de janeiro 
de 2009, a chamada lei da Rastreabilidade.7 
4.2 TROCAS ILEGAIS DA PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
Caso o remédio conste da lista de medicamentos de controle especial da Anvisa - 
com tarja preta ou vermelha com retenção de receita na farmácia - e está sendo vendido 
sem prescrição, o crime consiste em fornecer medicamento em desacordo com a receita 
médica, com pena de 01 a 03 anos de prisão. 
 Se o remédio vendido - ou até mesmo dado - sem receita médica possui um 
componente presente nas listas A1 e A2 da portaria 344 da Anvisa, que classificam as 
substâncias entorpecentes, o crime pode ser enquadrado como tráfico de drogas. Nesse 
caso, a mera atitude de fornecer o remédio já serve para classificar o crime como tráfico 
(e não apenas porte), não importa a quantidade da substância. A pena varia de 03 a 15 
anos de prisão. 
Quando o medicamento vendido é falsificado ou tem algum de seus componentes 
alterados, quem praticou o crime pode ser indiciado por adulteração de substância 
11 
 
medicinal, com pena de 10 a 15 anos de prisão. O crime é hediondo, o que implica na 
eliminação de vários direitos do preso, como o de responder em liberdade. 
 Se alguém importa substâncias de outros países sem autorização - como acontece no 
caso de quem compra remédios em sites estrangeiros para revender no Brasil - pode 
incorrer no crime de contrabando, com um a quatro anos de prisão. A pena pode ser 
dobrada se o crime for cometido por meio de transporte aéreo.8 
Entre os profissionais médicos através do Conselho Federal de Medicina (CFM) 
realizou-se a reedição do Manual de orientações básicas para prescrição médica, 
publicado por aquela entidade em 2009, entre palestras, cursos e orientações na procura 
de minimizar o problema das trocas de prescrição, da prescrição irresponsável e por assim 
dizer de prescrições orientadas pelos representantes das indústrias farmacêuticas.9 Quanto 
a troca ilegal de prescrição médica consideramos também os clientes são constantemente 
importunados pelos balconistas e pelos farmacêuticos no afã de vender e receber um 
comissionamento por determinados medicamentos através da mesma orientação e assédio 
das indústrias aos donos de farmácias.10 
 
4.3 PATENTES DE MEDICAMENTOS 
 
Foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei nº 9.279, que trata da proteção da 
propriedade industrial: a lei de patentes. Entrou em vigor no dia 15 de maio de 1997, 
exatamente um ano após sua publicação no Diário Oficial da União. Enquanto isso, o 
registro de patentes no país continua regulado pela Lei nº 5.772 de 1971.11 
Deve-se ressaltar que os países em desenvolvimento não devem ficar atrelados a 
apenas ao fator da quebra de patentes para suprir sua população do medicamento que 
necessitam, mas torna-se necessário unir esforços financeiros, no intuito de investir em 
ciência, pesquisas e tecnologia, para fomentar o desenvolvimento tecnológico na seara 
farmacêutica, pois está em jogo tanto a proteção da propriedade intelectual, direito das 
empresas farmacêuticas que investem tempo e dinheiro para o desenvolvimento de um 
medicamento, como também o nosso bem jurídico maior: a vida. 
 A intervenção do Estado é essencial na perspectiva de quebrar alguns desafios 
ainda persistem, como o quadro econômico desfavorável da população que pesa 
12 
 
permanentemente sobre a sustentabilidade dos programas sociais governamentais, e a 
discriminação encontra formas nem sempre muito sutis de renovar-se. 
Ainda assim, olhando para o caminho percorrido pelas campanhas 
governamentais brasileiras e percebem-se o impacto decisivo deste conjunto de ações em 
dados expressivos, como na redução da mortalidade ou na estabilização da progressão 
dos novos casos, os avanços na qualidade de vida do cidadão. E estes são, literalmente, 
uma conquista do povo brasileiro.12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 
 
Resolução nº 577 de 25 de julho de 2013. Esta ementa dispõe sobre a direção 
técnica ou responsabilidade técnica de empresas ou estabelecimentos que dispensam, 
comercializam, fornecem e distribuem produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos 
para a saúde. 
I - FARMACÊUTICO DIRETOR TÉCNICO OU FARMACÊUTICO 
RESPONSÁVEL TÉCNICO - farmacêutico titular que assume a direção técnica ou 
responsabilidade técnica da empresa ou estabelecimento perante o respectivo Conselho 
Regional de Farmácia (CRF) e os órgãos de vigilância sanitária, nos termos da legislação 
vigente, ficando sob sua responsabilidade a realização, supervisão e coordenação de todos 
os serviços técnico-científicos da empresa ou estabelecimento, respeitado, ainda, o 
preconizado pela legislação laboral ou acordo trabalhista; 
II - FARMACÊUTICO ASSISTENTE TÉCNICO - farmacêutico subordinado 
hierarquicamente ao diretor técnico ou responsável técnico que, requerendo a assunção 
de farmacêutico assistente técnico de uma empresa ou de um estabelecimento, por meio 
dos formulários próprios do CRF, seja designado para complementar carga horária ou 
auxiliar o titular na prestação da assistência farmacêutica; 
III - FARMACÊUTICO SUBSTITUTO - farmacêutico designado perante o CRF 
para prestar assistência e responder tecnicamente nos casos de impedimentos ou 
ausências do farmacêutico diretor técnico ou farmacêutico responsável técnico, ou ainda 
do farmacêutico assistente técnico da empresa ou estabelecimento, respeitado o 
preconizado pela consolidação das leis do trabalho (CLT) ou acordo trabalhista.13 
 
 
 
 
 
 
14 
 
6. NOÇÕES DE DIREITO 
 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR14 
 
O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é, no ordenamento 
jurídico brasileiro, um conjunto de normas que visam a proteção aos direitos do 
consumidor, bem como disciplinar as relações e as responsabilidades entre 
o fornecedor (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com 
o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Instituído 
pela Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA E PROCESSO ÉTICO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA 
 
Foi publicado no dia 25 de março de 2014 a Resolução nº 596/2014, que reformula os 
Códigos de Ética Farmacêutica e de Processo Ético, e estabelece as infraçõese regras de 
aplicação das sanções disciplinares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7. EXERCÍCIO E ÂMBITO DA PROFISSÃO 
 
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO 
Decreto 85878 de 7 de abril de 1981, estabelece normas para execução da Lei nº 3.820, 
de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá outras 
providências. 
ATIVIDADES FARMACÊUTICAS 
Acupuntura 
Administração de laboratório clínico 
Administração farmacêutica 
Administração hospitalar 
Análises clínicas 
Assistência domiciliar em equipes multidisciplinares 
Atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência 
Auditoria farmacêutica 
Bacteriologia clínica 
Banco de cordão umbilical 
Banco de leite humano 
Banco de sangue 
Banco de Sêmen 
Banco de órgãos 
Biofarmácia 
Biologia molecular 
Bioquímica clínica 
Bromatologia 
Citologia clínica 
Citopatologia 
Citoquímica 
Controle de qualidade e tratamento de água, potabilidade e controle ambiental 
Controle de vetores e pragas urbanas 
Cosmetologia 
Exames de DNA 
Farmacêutico na análise físico-química do solo 
Farmácia antroposófica 
Farmácia clínica 
Farmácia comunitária 
Farmácia de dispensação 
Fracionamento de medicamentos 
Farmácia dermatológica 
Farmácia homeopática 
Farmácia hospitalar 
Farmácia industrial 
Farmácia magistral 
Farmácia nuclear (radiofarmácia) 
Farmácia oncológica 
Farmácia pública 
Farmácia veterinária 
16 
 
Farmácia-escola 
Farmacocinética clínica 
Farmacoepidemiologia 
Fitoterapia 
Gases e misturas de uso terapêutico 
Genética humana 
Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde 
Hematologia clínica 
Hemoterapia 
Histopatologia 
Histoquímica 
Imunocitoquímica 
Imunogenética e histocompatibilidade 
Imunohistoquímica 
Imunologia clínica 
Imunopatologia 
Meio ambiente, segurança no trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social 
Micologia clínica 
Microbiologia clínica 
Nutrição parenteral 
Parasitologia clínica 
Saúde pública 
Toxicologia clínica 
Toxicologia ambiental 
Toxicologia de alimentos 
Toxicologia desportiva 
Toxicologia farmacêutica 
Toxicologia forense 
Toxicologia ocupacional 
Toxicologia veterinária 
Vigilância sanitária 
Virologia clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
8. FUNÇÕES DO CFF, CRFS, SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES 
 
FUNÇÃO DO CFF15 regulamenta e disciplina o exercício farmacêutico perante a 
lei no Brasil. Essa atividade lhe é atribuída com base na Lei 3.820 assinada pelo presidente 
Juscelino Kubitschek em 11/11/1960. 
Supervisionam os conselhos regionais; julgam e votam em propostas de 
resoluções que disciplinam as atividades farmacêuticas no país. 
Expede resoluções que considera necessárias para uma fiel interpretação e 
execução da lei vigente. 
Organiza todo o código de deontologia farmacêutica; todas as leis, que importam 
aos profissionais farmacêuticos para exercerem bem sua profissão. Prestando então 
consultoria e assessoria de informações técnicas e jurídicas na área farmacêutica. 
O CRF15 possui personalidade jurídica de direito público, autonomia 
administrativa e financeira e destina-se a zelar pela fiel observância dos princípios de 
ética e da disciplina dos farmacêuticos. Cada CRF em suas determinadas áreas de 
jurisdição, ou seja cada estado atualmente possui o seu. 
As atribuições dos CRFS são: 
- Defender o âmbito profissional e esclarecer dúvidas relativas à competência do 
profissional farmacêutico; 
- Garantir, em suas respectivas áreas de jurisdição, que a atividade farmacêutica 
seja exercida somente por profissionais legalmente habilitados. 
- Habilitar o farmacêutico, por meio de inscrição, para o exercício legal da profissão. 
- Manter registro sobre o local de atuação de cada farmacêutico, junto ao mercado de 
trabalho. 
 
Sendo assim os farmacêuticos se inscrevem no CRF local e pagam uma certa 
anuidade a entidade que está ai para defender o bom exercício da profissão de acordo com 
as regulamentações da lei, através de observação e fiscalização dos profissionais. 
Quem é responsável por fiscalizar e multar o estabelecimento é a ANVISA. 
O CRF pode somente advertir, multar, suspender e eliminar do registro do CRF, o 
18 
 
farmacêutico. A Resolução 461 regulamenta as más práticas e suas devidas penas ao 
farmacêutico. 
SINDICATOS,16a única função é a de representar os interesses dos trabalhadores 
sob determinada jurisdição, visando o seu bem estar. 
As restrições, ênfase adotada pela ação sindical, são determinadas pelo ambiente 
sócio-econômico, pelo sistema político, pela cultura (educação) e pela ideologia dos 
detentores do poder. 
ASSOCIAÇÕES,17 tem um viés cultural, esportivo, recreativo, artístico, dentre 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
9. CONCLUSÃO 
Aprendemos com a matéria de deontologia farmacêutica os princípios da moral e 
ética profissional que se deve ter como postura no exercício desta profissão. Compreende-
se que as normas são para conduzir ao bem estar da vida e preserva-lá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
10. REFERÊNCIAS 
 
1. Moore GE. Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural, 1975:4 
2. Significado de Ética e Moral - http://www.significados.com.br/etica-e-moral/ 
acesso dia 20/01/2016 
3. O Que é Direito, http://www.significados.com.br/direito/ acesso dia 20/01/2016 
4. H. L. A. Hart no capítulo inicial de sua obra O conceito de direito. 
5. Especialização em saúde da Família - Bioética: conceito, fundamentação e 
princípios; Prof.ª Cilene Rennó Junqueira – UNIFESP 
6. Princípios da Bioética, Loch, Jussara de Azambuja - 
http://www.pucrs.br/bioetica/cont/joao/principiosdebioetica.pdf, acesso dia 
23/01/2016 
7. Falsificação de Medicamentos no Brasil - 
http://www.anvisa.gov.br/medicamentoverdadeiro/conteudo/cont_falsificacao.ht
m, acesso dia 23/01/2016 
8. Mais informações sobre a venda ilegal de medicamentos pela internet, Luís 
Flávio Gomes, jurista - 
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI50234-9531,00-
MAIS+INFORMACOES+SOBRE+A+VENDA+ILEGAL+DE+MEDICAMEN
TOS+PELA+INTERNET.html 
9. Manual de orientações básicas para prescrição médica, Dr.ª Célia Maria Dias 
Madruga, Dr. Eurípedes Sebastião Mendonça de Souza - 
crmpr.org.br/publicacoes/cientificas/index.php/arquivos/article/, acesso dia 
23/01/2016 
10. Trocar receita na farmácia é muito perigoso e ilegal - 
http://docroger.blogspot.com.br/2012/08/trocar-receita-na-farmacia-e-
muito.html, acesso dia 23/01/2016 
11. Lei de Patentes - http://www.economiabr.net/economia/2_lei_de_patentes.html 
acesso dia 28/01/2016 
12. O desequilíbrio entre a função social das patentes de medicamentos e o interesse 
individual das empresas farmacêuticas - http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11189 
acesso dia 28/01/2016 
13. Conselho Regional de Farmácia Res. Nº 577 - 
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/577.pdf acesso dia 28/01/2016 
14. Código de Direito do Consumidor - 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Defesa_do_Consumidor, 
acesso dia 28/01/2016 
15. CFF e CRF Farmácia Diária - 
http://diariodefarmacia2010.blogspot.com.br/2012/04/cff-e-crf.html , acesso dia 
28/01/2016 
16. Qual a Função dos Sindicatos - http://www.arrivabenesindical.com.br/informe-
33.html, acesso dia 28/01/2016 
17. Qual a diferença entre Sindicato e Associação Profissional?- 
http://sindicalizi.com.br/blog/qual-a-diferenca-entre-sindicato-e-associacao-
profissional/ , acesso dia 28/01/2016

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