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1 A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 ANÁLISE COMPARATIVA DA EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA GLOBAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO ............................................. 3 MARCOS REFERENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ........ 6 OS PROBLEMAS AMBIENTAIS.................................................................... 10 OS MOTIVOS QUE ESTÃO LEVANDO AS EMPRESAS A SE PREOCUPAREM COM O VERDE ........................................................................... 17 SURGIMENTO DOS MERCADOS VERDES ................................................ 21 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 23 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 ANÁLISE COMPARATIVA DA EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA GLOBAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Atualmente é incontestável que a problemática ambiental assumiu uma posição de destaque nas mais diversas dimensões da sociedade, como na esfera política, nos movimentos da sociedade civil, no meio empresarial, nas expectativas dos consumidores, entre outras. A consciência que se retrata atualmente sobre o meio ambiente e desenvolvimento sustentável é resultado de uma construção que passou pela contribuição dos movimentos ambientalistas mundiais e pela elaboração de um pensamento oficial sobre o problema, influenciado pelas principais conferências e estudos realizados pelos centros técnico-científicos e políticos do mundo, a partir de 1970. Segundo SOUZA (2000), a preocupação com a preservação ambiental, até aproximadamente os anos 50 do século passado, não passava de um luxo elitista e uma excentricidade científica, não tendo muito espaço para progredir, restringindo-se praticamente aos movimentos conservacionistas e ecologistas. A ciência econômica, boa representante das ciências sociais voltadas ao desenvolvimento econômico, preocupava-se muito mais em fornecer aparato teórico para as disputas entre comunismo e capitalismo, e em desenvolver modelos de gestão de políticas públicas que proporcionassem contornar os ciclos econômicos, do que em estudar os efeitos ambientais do crescimento, considerado um "problema burguês" pelos marxistas (que desviava a atenção das lutas de classes) e um "falso problema" pelos liberais (que poderia ser resolvido pelo avanço tecnológico e pelo próprio mercado) (SOUZA, 2000, p. 51-52) Os problemas ambientais, nessa época, não representavam nenhuma prioridade na percepção tanto da comunidade, dos cientistas e dos governos, não havendo a vinculação direta entre a degradação ambiental, a saúde humana e o bem-estar social, sendo os principais problemas ambientais identificados, segundo SOUZA (2000), referentes à extinção de espécies, ao desmatamento e à deteriorização de ambientes naturais. 4 Em resultado a essa percepção, verifica-se que as primeiras regulamentações ambientais, no Brasil, visavam disciplinar o uso dos recursos naturais e garantir a preservação de espécies, como é o caso do Código Florestal e do Código das Águas de 1934, do Código da Pesca de 1938, do Código de Mineração de 1940 e do Estatuto da Terra de 1964. O período de 1950 a 1970, segundo SOUZA, pode ser considerado a fase de massificação, em que a degradação ambiental começa a afetar o bem-estar das pessoas, sendo que a concentração industrial, a urbanização, o crescimento econômico e populacional e o aumento significativo na renda e no consumo, fizeram com que os problemas ambientais associados às atividades produtivas (sobretudo às industriais) se fizeram sentir de forma generalizada sobre o bem-estar das pessoas. (2000, p. 54) A preocupação ambiental nessa fase, refere-se com maior profundidade à poluição do ar, da água, do solo e do espaço urbano, causada por resíduos industriais agrícolas, lixo e esgoto doméstico, sendo de curto prazo e delimitada localmente, não tendo-se ainda uma consciência ampliada dos efeitos da degradação do meio ambiente sobre o futuro do planeta. Nos anos de 1970 a 1980, verificam-se grandes avanços, os problemas ambientais ganham dimensões internacionais e implicações sobre o futuro do modelo de desenvolvimento econômico, baseado na produção e no consumo intensivos, além de esse período ser marcado por importantes eventos que representam os primeiros passos da construção mundial de uma percepção oficial e hegemônica sobre a natureza dos problemas ambientais, e sobre as suas implicações na vida do planeta (SOUZA, 2000). Os principais eventos, que marcaram o pensamento e a percepção da questão ambiental no período de 1970 a 1980, têm como marco inicial a primeira Conferência das Nações Unidas realizada em 1972, também conhecida por Conferência de Estocolmo, que teve como um dos subsídios de discussão o Relatório Meadows - Limites do Crescimento - que alertou o mundo sobre a sustentabilidade do crescimento econômico acelerado. Nesse período merecem também ser destacados, além da Conferência de Estocolmo, os estudos e relatórios realizados pelo Clube de Roma entre 1971 e 1976 e o relatório elaborado pelo conselho ambiental americano Quality environment Concil para o governo de Jimmy Carter em 1980, intitulado Global Report 2000. A criação da Secretaria Especial para o Meio Ambiente - SEMA, por meio do Decreto n. 73.030/73, segundo SOUZA "foi uma primeira resposta 5 brasileira à nova fase de relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, inaugurada pela Conferência de Estocolmo" (2000, p. 284). Em 1975, surgem as primeiras regulamentações sobre poluição industrial no Brasil, especificamente o Decreto n. 1.413 que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais e o Decreto n. 76.389, complementar ao anterior, que dispõe sobre medidas de prevenção e controle da poluição industrial. A evolução da regulamentação ambiental brasileira acompanhou as tendências globais, sendo em 1981 instituída uma lei abrangente, que definiu todo o expectro de dimensões que envolvem a ação do Governo sobre o meio ambiente: a Lei n. 6.938 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente com a criação do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. O período de 1980 a 1990 é marcado por uma série de iniciativas internacionais de tratados e convenções que visaram debater e apresentar soluções aos problemas ambientais mais urgentes, bem como criar condições internacionais para a implementação dos princípios do desenvolvimento sustentável de mercado, em que se destaca o relatório da Comissão Mundial Sobre MeioAmbiente e Desenvolvimento, intitulado "O Nosso Futuro Comum", também chamado relatório Brundtland. Entre os principais acordos e convenções internacionais sobre o meio ambiente, que se realizaram no século passado, distinguem-se: (a) o acordo para a proteção da camada de ozônio; (b) o global environment facility - GEF; (c) a convenção da mudança climática; (d) a convenção sobre a biodiversidade; (e) a Conferência do Rio: Eco-92; e (f) o acordo de Madrid. Em termos de construção teórica acerca do desenvolvimento sustentável e da mundialização da consciência sobre a necessidade de administração dos recursos ambientais, tem-se o ápice na Conferência do Rio de 1992, mais conhecida como Eco-92. Após a Eco-92, muitos países desenvolveram agendas nacionais, 6 estabelecendo as prioridades ambientais e as principais linhas de ação para a solução dos seus problemas. O Brasil também já possui uma agenda nacional, estando atualmente alguns estados brasileiros, como é o caso do Rio Grande do Sul, implementando as suas. A Agenda 21, mais do que um documento, é um processo de planejamento participativo que analisa a situação atual de um país, estado, município e/ou região, e planeja o futuro de forma sustentável. É um processo de planejamento que envolve todos os atores sociais na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a curto, médio e longo prazos. Dando continuidade à evolução na consciência pública, científica e oficial sobre os problemas ambientais, no início deste milênio, foi realizada recentemente a terceira Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável em Johnnesburg, conhecida por Rio + 10. MARCOS REFERENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O desenvolvimento sustentável teve destaque nas principais conferências sobre o meio ambiente, respectivamente a Conferência das Nações Unidas (ESTOCOLMO, 1972); a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO DE JANEIRO, 1992) e a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (JOHNNESBURG, 2002); e em diversos documentos, onde a literatura não apresenta grandes desacordos em listar o Relatório do Clube de Roma: Limites do Crescimento; a Declaração de Estocolmo; o Relatório de Bruntland - O Nosso Futuro Comum; a Declaração do Rio e a Agenda 21. Em 1968, por sugestão do industrial italiano Aurelio Peccei, foi criado o Clube de Roma, que elaborou vários estudos, entre os quais destaca-se o Limites do Crescimento, A Humanidade na Encruzilhada e Reformando a Ordem Internacional: 7 um Relatório para o Clube de Roma. O trabalho mais conhecido foi o relatório The limits of Growth - Limites do Crescimento - denominado Relatório Meadows. O referido documento, segundo Grinevald, chocou a opinião pública, tendo os propagadores do crescimento econômico conseguido minimizar o seu teor, acusando os seus autores de alarmistas e catastróficos (apud MOTA, 2000). O referido relatório do Clube de Roma alertou o mundo sobre a sustentabilidade do crescimento econômico acelerado. Comida, recursos e um ambiente saudável são necessários, mas não condições suficientes para o crescimento. O Relatório, entre outros pontos, aponta que as restrições quantitativas do meio ambiente mundial conduzirão a uma revisão do comportamento humano e de toda a sociedade; as taxas de crescimento demográficas ameaçam o estado de equilíbrio no planeta; o equilíbrio, em termos de desenvolvimento absoluto e relativo entre nações, somente pode ser alcançado por meio de uma estratégia global; na estratégia global de desenvolvimento deve ser incluída, principalmente, a relação do homem com o seu meio ambiente e o desafio da mudança é atribuído à geração presente. O Relatório causou muita polêmica, alertando as autoridades para a necessidade de diferenciação entre crescimento e desenvolvimento econômico, servindo de subsídio para os debates da Conferência de Estocolmo. No ano 1972, foi realizada a Primeira Conferência das Nações Unidas que colocou a questão ambiental nas agendas oficiais e nas organizações internacionais, enfocando a necessidade de tomar-se medidas efetivas de controle dos fatores que causam a degradação ambiental, sendo considerada um marco do ambientalismo global. A Conferência de Estocolmo propôs um plano de ação para combater os diversos tipos de poluição e proteger a natureza. Pretendia, conforme cita MOTA (2000), desenvolver ações contra o subdesenvolvimento, por meio da transferência de recursos técnicos e financeiros para os países do Terceiro Mundo, tendo sido recomendado uma nova estratégia, o eco desenvolvimento, baseada na utilização de recursos humanos e naturais em escala local e regional, instituindo as seguintes palavras de ordem: "Uma única terra", "Um único povo". Vários outros estudos sucederam os realizados pelo Clube de Roma, destacando-se o Global Report 2000, encomendado pelo presidente James 8 Carter dos EUA, publicado em 1980. O estudo denunciava como se estava desperdiçando e acabando com os recursos naturais mundiais a passo acelerado e de forma insustentável. Também trazia como mensagem, segundo SOUZA (2000), a afirmação de que não é possível estender para todo o mundo o estilo de vida das sociedades desenvolvidas, uma vez que isso implicaria a amplificação em escala mundial da utilização de recursos naturais e da geração de contaminantes ambientais, colocando em risco a sobrevivência da vida humana na terra. O estudo foi considerado demasiadamente pessimista pelos críticos da época, por não levar em conta as possibilidades do gênio humano ou do poder da ciência e da tecnologia para resolver os problemas apontados. Marco importante relativo à questão ambiental foi o manifesto O Nosso Futuro Comum, lançado em 1987 pelo Conselho Mundial de Desenvolvimento e Meio Ambiente da ONU, que contribuiu expressivamente na integração dos conceitos meio ambiente e desenvolvimento. O relatório, entre outras, priorizou a necessidade de diminuir o consumo dos recursos naturais, sendo a sustentabilidade do desenvolvimento vista como um processo de mudança contínua social das nações, em que as variáveis tecnologia, organização social e capacidade de suporte da biosfera podem ser gerenciadas e aprimoradas, a fim de proporcionar uma nova ordem no crescimento econômico. Neste documento - O Nosso Futuro Comum -, também chamado de relatório Brundtland, elaborou-se o conceito de "desenvolvimento sustentável", como sendo aquele que "satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades". Esse conceito, para a Comissão que elaborou o documento, segundo SOUZA, "carrega duas ideias- chave: a ideia de necessidade, principalmente as necessidades dos pobres do mundo que deveriam receber a máxima prioridade; e a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às necessidades presentes e futuras" ( 2000, p. 72). Em termos ambientais e desenvolvimento sustentável, merece destaque a Conferência do Rio de Janeiro ECO-92 - The Earth Summit, que reuniu mais de 100 Chefes de Estado, e de onde resultaram três importantes documentos: a Carta da 9 Terra (também conhecida como Declaração do Rio), a Agenda 21 e a Declaração Autorizada de Princípios. 9 A Eco-92 abordou e debateu os principais desafios do final do século XX, destacando-se a interação homem-ambiente, deveres perante a geração futura e as demais espécies, clima e biodiversidade. O problema da sustentabilidade dos recursos naturais foi enfatizado na Declaração Autorizada de Princípios, afirmando que os "Estados devem legislar nacionalmente sobre a responsabilidade e a compensação para as vítimas da poluiçãoou outros danos ambientais" (MOTA, 2000, p. 26-27). No entanto, o principal produto da Eco-92 foi aprovar um plano de ação, a Agenda 21, composta de 4 seções e 40 capítulos que definem objetivos e metas a serem alcançados, constituindo-se num documento político com compromissos assumidos e ações concretas sobre o meio ambiente e desenvolvimento. Destaca-se também, em termos internacionais, os princípios CERES, apresentados em 1989 como os Princípios Valdez, concebidos para estimular o desenvolvimento de programas positivos, projetados para prevenir a degradação ambiental, auxiliar as empresas a estabelecer sua política e possibilitar aos investidores conhecer informações relacionadas às questões ambientais. Os Princípios CERES, elaborados pela Coalition for Environmentally Responsible Economies dispõem sobre: a) Proteção da Biosfera; b) Uso Sustentável de Recursos Naturais; c) Redução e Descarga de Resíduos; d) Conservação de Energia; e) Redução de Riscos; f) Produtos e Serviços Seguros; g) Restauração Ambiental; h) Informações ao Público; i) Compromisso da Gerência; e j) Auditorias e Relatórios. 10 Outro referencial internacional para o desenvolvimento sustentável é a Carta do Meio Empresarial pelo Desenvolvimento Sustentável, introduzida formalmente pela International Chamber of Commerce, em abril de 1991, por ocasião da Segunda Conferência Industrial Mundial sobre Gerenciamento Ambiental. Por meio da Carta do Meio Empresarial pelo Desenvolvimento Sustentável, a International Chamber of Commerce convidou empresas e associações empresariais a unirem esforços para que o desempenho ambiental continue a ser melhorado. Dentre os princípios da Carta, destaca-se o da "Prioridade da empresa", que deve reconhecer o gerenciamento ambiental como uma das mais altas prioridades e como determinante fundamental do desenvolvimento sustentável. OS PROBLEMAS AMBIENTAIS Fonte: google 11 Em termos simples, a poluição ambiental pode ser definida como toda ação ou omissão do homem que, pela descarga de material, energia, atuando sobre as águas, o solo e o ar, cause desequilíbrio nocivo, seja ele de curto ou de longo prazo, sobre o meio ambiente. Seus efeitos mais sensíveis são a degradação da qualidade ambiental e os prejuízos à saúde, segurança e qualidade de vida do homem, afetando a biota e as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. O poluidor pode ser uma pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente pela atividade causadora da degradação ambiental (VALLE, 2002:26). Com a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII na Inglaterra, a capacidade da humanidade de intervir na natureza dá um salto colossal aumentando progressivamente (ROMEIRO, 2003:04). A degradação de Londres nesta época foi apontada por vários autores.Com o fenômeno da globalização, iniciado no final do século XX, houve uma expansão da exploração mineral, da produção econômica e das fronteiras agrícolas, combinada com o crescimento da população humana, provocou o agravamento dos problemas ambientais de caráter local, regional e global. Alguns dos principais problemas serão discutidos abaixo: a) Mudanças Climáticas: desde o início da agricultura, o clima da terra tem se mantido extraordinariamente estável. Hoje, a temperatura está em elevação devido aparentemente ao efeito estufa – o aquecimento resultante do aumento da concentração de gases retentores de calor, principalmente o dióxido de carbono(CO2)na atmosfera. Esse aumento de concentração do CO2 tem duas origens: a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Anualmente, mais de 6 bilhões de toneladas de carbono são liberadas na atmosfera com a queima de combustíveis fósseis. As estimativas de liberação de carbono pelo desmatamento variam muito, mas se concentram em 1,5 bilhão de toneladas/ano(BROWN,2002:40). Um estudo da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência(AAAS) estimou em 1988,que o dobro de concentração de CO2 elevará a temperatura entre 2º a 5ºC. Um aumento médio na temperatura global de 5º tornaria a terra mais quente do que ela tem sido nos últimos 100 anos, pelo menos. Para Pereira e May(2003:222) dentre as possíveis conseqüências do efeito estufa podem-se destacar: 12 • A elevação dos níveis dos oceanos; • O derretimento de geleiras, glaciares e calotas polares; • Mudanças nos regimes de chuvas e ventos, com intensificação de fenômenos extremos como furacões, tufões, ciclones, tempestades tropicais e inundações; • Intensificação do processo de desertificação e de acesso à água potável; • Perda da biodiversidade; • Perda de áreas agricultáveis; • Aumento da incidência de algumas doenças transmissíveis por alguns vetores; • Aumento de risco de incêndio, dentre outros. As conseqüências das mudanças climáticas,portanto, são imprevisíveis mas, certamente, serão catastróficas, podendo comprometer a sobrevivência da própria espécie humana. Fonte: google 13 b) A Água: o total de água globalmente retirado de rios, aqüíferos e outras fontes aumentou nove vezes, enquanto que o uso por pessoa dobrou e a população cresceu três vezes.Em 1950, as reservas mundiais representavam 16,8 mil m3/pessoa, atualmente está reserva reduziu-se para 7,3 mil m3/pessoa e espera-se que venha a se reduzir para 4,8mil m3/pessoa nos próximos 25 anos devido ao aumento da população, industrialização e agricultura (UNESCO,1999). Quando comparados os usos e a disponibilidade média, erroneamente pode- se concluir que existe água suficiente, mas a variação temporal e espacial é grande, existindo diversas regiões vulneráveis.Cerca de 460 milhões de pessoas (8% da população mundial) sofrem freqüentes falta de água e aproximadamente 25% estão indo para o mesmo caminho. É possível que 2/3 da população mundial sofra desde a moderada à severa falta de água, resultante da escassez quantitativa (TUCCI, 2003:267). Hoje, cerca de 2 bilhões de pessoas em 80 países vivem em áreas que sofrem com a escassez crônica de água,Nordeste do Brasil, a maior parte da África e do Oriente Médio, grande parte dos EUA, Noroeste do México, parte da China e da Argentina(VICTORINO, 2000:49). Já existem vários conflitos por causa da água, alguns deles envolvendo a política internacional. A Síria chegou a colocar tropas na fronteira com a Turquia para impedir que o vizinho utilize as suas reservas de água.O conflito envolve também o vizinho Iraque (Rio Tigre-Eufrates). No sudeste asiático, o Laos está em conflitos com a Tailândia por causa da intenção deste país em represas (o Mekong drenaria o Laos). A perspectiva é de que esses conflitos cresçam em todo o mundo(DIAS, 2002:156). O Brasil é considerado uma superpotência hídrica, com 15% de toda a água potável do planeta. Entretanto,existem cerca de 40 milhões de pessoas no país que vivem sem ter abastecimento de água e 80% do esgoto coletado não é tratado.(SANTOS,2003:293). c) A Intensificação do Consumo: a competição industrial, tendo como elementos catalisadores à obsolescência programada e a propaganda que cria necessidades artificiais gerou um de seus filhos mais feios – a sociedade do desperdício. 14 O advento da era do descartável contribuiu muitíssimo para esse fenômeno. Saudado como um símbolo da modernidade, indicador do inequívoco progresso, o descartável é uma das principais causas do consumo crescente de matéria-prima e, conseqüentemente, do aumento da quantidade de lixo gerado.(PENNA,2002:34). Para inúmeros bens de consumo, mudanças anuais de desenho se tornaram a chave para estimular vendas. Nos automóveis, os modelos mudavam a cada ano. O lançamento de novos modelos, um evento de destaque nos calendários econômicos dos principais países industrializados, automaticamente desvalorizavao modelo do ano anterior. As mudanças destinavam-se não tanto para melhoria de desempenho e sim para vender mais veículos. (BROWN,2002:187) O binômio produção-consumo termina gerando uma maior pressão sobre os recursos naturais(consumo de matéria- prima, água, energia elétrica,combustíveis fósseis, desflorestamentos, etc) causando ainda mais degradação ambiental. Fonte: google (DIAS,2002:116) Para Feldmann(2003:148)um dos grandes problemas diz respeito ao fato de o consumo mundial ter se desenvolvido num ritmo e perfil de 15 desigualdade tão grande que há necessidade emergencial de uma total mudança nos padrões de comportamento da sociedade, à medida que 20% da população mundial nos países de mais alto rendimento totalizam 86% das despesas de consumo privado, e os 20% mais pobres, um minúsculo 1,3%. Mais especificamente, o quinto mais rico da população consome 45% de toda a carne e peixe(o quinto mais pobre, 5%), 58% da energia total(o quinto mais pobre, menos de 4%), tem 74% de todas as linhas telefônicas(o quinto mais pobre, 1,5%), consome 84% de todo o papel (o quinto mais pobre,1,1%), possui 87% da frota de veículos a nível mundial(o quinto mais pobre, menos de 1%) d) A Explosão Demográfica: um dos assuntos mais polêmicos é a taxa de fecundidade, pois, mexe com religiões e com as emoções das pessoas. Segundo Penna( 1999) cerca de 95% do aumento da população projetado para 2025 ocorrerá no terceiro mundo. Dos 5,5 bilhões de humanos que existiam no início de 1994, os países em desenvolvimento abrigavam 4,3 bilhões, ou seja, 78%. Em 2025, eles possuirão cerca de 84% da população global. Entre os países ricos, os EUA serão responsáveis pela maior parte do aumento populacional. Para Penna (1999), os maiores problemas trazidos pelo alto crescimento demográfico, vão além da questão da alimentação, os problemas se estendem à falta de água potável, ao uso de maior energia, moradia, educação, assistência médica e empregos. O surgimento de um pensamento ecológico: A preocupação com o meio ambiente teve início no auge da Revolução Industrial, autores como Dicckens, já apresentavam a degradação ambiental de Londres (Bernardes e Ferreira, 2003:25). Em 1861, o Imperador D. Pedro II sancionou, no Rio de Janeiro, uma Lei para proteger a Floresta de Tijuca, uma floresta urbana, que estava então totalmente degradada. Em 1863, o Parlamento Inglês aprovou o Alkali Act, primeira lei ambiental, para regular a emissão de poluentes do ar pela indústria do vidro da época. Em 1872, criou-se nos EUA, o primeiro parque nacional-o Parque de Yellowstone. Essas ações foram pioneiras que serviram de exemplo para outras ações, alguns anos depois.(Valle, 2002:19) Entretanto, a maior preocupação com a questão ambiental teve início após a segunda guerra mundial. 16 A década de 60 começou a exibir ao mundo as conseqüências dos modelos de desenvolvimento econômico adotados nos países industrializados. Registraram- se níveis alarmantes de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos –Los Angeles, Nova York, Chicago, Berlim, Tóquio e Londres, principalmente (Dias, 2002:21). O conceito de “desenvolvimento sustentável” surge na década de 70, em um contexto de controvérsias sobre as relações entre crescimento econômico e meio ambiente, exacerbada principalmente pelo relatório do Clube de Roma que pregava crescimento zero como forma de evitar catástrofe ambiental (Romeiro, 2003:06) As acirradas polêmicas geradas pelo Clube de Roma, levaram a Organização das Nações Unidas a promover na Suécia, de 5 a 16 de junho de 1972, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente Humano, ou Conferência de Estocolmo. Essa Conferência reuniu representantes de 113 países, com o objetivo de estabelecer uma visão global e princípios comuns que servissem de inspiração e orientação à humanidade, para a preservação e melhoria do ambiente humano. A Conferência gerou a Declaração Sobre o Ambiente Humano e estabeleceu um Plano de Ação, documentos que serviram de base para o surgimento de instrumentos de políticas de gestão ambiental (Dias, 2002:23) Entretanto, para a população, a preocupação com o crescimento econômico e a questão ambiental inicia-se com os graves acidentes ambientais, como o ocorrido em 1973 em Knaspsack na Alemanha, que foi a primeira cidade a ser declarada inabitável por causa da poluição do ar,outro famoso acidente que chamou a atenção da opinião pública ocorreu em 1984, na industria de pesticida da Union Carbide, em Bhopal na Índia, matando cerca de 2800 pessoas, entretanto o mais grave acidente ecológico ocorreu em 1986, na Usina Nuclear de Chernobyl na Ucrânia, países como Áustria, Bulgária, Finlândia, Alemanha, Suíça, Romênia, Suécia e a ex-Iuguslávia sofreram as mais altas contaminações. Tais acidentes provocaram uma maior consciência ecológica da sociedade civil, principalmente das sociedades de países mais ricos.(Penna, 1999:113). 17 OS MOTIVOS QUE ESTÃO LEVANDO AS EMPRESAS A SE PREOCUPAREM COM O VERDE Fonte: google As exigências dos consumidores diante de acidentes ambientais e fatores como a globalização dos negócios, a internacionalização dos padrões de qualidade ambiental descritos na série ISO 14000 e o fortalecimento dos Partidos Verdes em países europeus, estão fazendo com que hajam mudanças nas empresas A responsabilidade ambiental passou a ser vista como uma questão de sobrevivência. Hoje, a ética ambiental faz parte da missão corporativa de diversas companhias. Uma pesquisa recente da Confederação Nacional do Comércio e IBOPE revelou que 68% dos consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais por um produto que não agredisse o meio ambiente. De acordo com uma pesquisa realizada em 1998, denominada Gestão Ambiental na Indústria Brasileira, cerca de 85% das empresas no Brasil adotavam algum tipo de procedimento associado às questões ambientais. De 1500 empresas com receita líquida total de R$ 37 bilhões, observouse que 90% delas investiu em meio ambiente nos anos de 1996 e 1997, embora só 35% das microempresas tinham feito o mesmo. Segundo o estudo, 75% das companhias 18 pretendem realizar investimentos ambientais nos próximos anos, com destaque para proteção de recursos hídricos e deposição de resíduos sólidos(VINHA, 2000:70). Segundo Tachizawa(1998,p.24) as empresas que tomarem decisões estratégicas integradas à questão ambiental conseguirão significativas vantagens competitivas, quando não, redução de custos e aumento nos lucros a médio e longo prazo. Para Barbieri(2000:68) A empresa não deve se preocupar com o meio ambiente apenas para atender aos requisitos legais a que está sujeita, mas também, para alcançar objetivos econômicos compatíveis com padrões sustentáveis de desenvolvimento. Em matéria de tecnologia, significa adotar uma postura que, no mínimo, objetive alcançar ganhos de produtividade através da prevenção da poluição. Na visão de Maimon (2000), existem três tipos de comportamentos adotados pelas empresas: e) as empresas “responsáveis” onde o discurso corresponde à ação efetiva; f) as empresas “seguidoras” que não possuem um discurso ambiental; e g) as empresas “mentirosas” cujo discurso contradiz a ação efetiva A organização responsável possui uma gestão de longo prazo e compõe seus interesses com os da sociedade em que vive. Possui uma atitude proativa, que transforma uma restrição ambiental em nova oportunidade de negócio. A organização seguidora é antes de mais nada, é uma empresa que não possui uma consciência ambiental. É o caso da maioria das pequenas e médias empresas, onde a questão de sobrevivência é mais importante do que a responsabilidade ambiental. A organização seguidora obedece quando pode, aos órgãos do movimento ambientalista por questão de sobrevivência. A organização mentirosa possui uma estratégiade curto prazo. Para este tipo de organização, os bens e serviços não passam de mercadorias. Estas organizações caracterizam-se por: exportar a poluição e os resíduos tóxicos; utilizar os direitos da poluição em efetuar os investimentos necessários para respondera à regulamentação; usar seu poder político e jurídico para neutralizar a regulamentação dos governos,normalmente recorrem à maquiagem verde para mudar a imagem da organização. Georg Winter criou um programa de gerenciamento 19 ecológico, conhecido simplesmente por “modelo Winter”, esse programa é considerado o mais bem-sucedido da Europa.(CALLENBACK,1999,35) Conforme Winter (apud CALLENBACK,1999,p.35) existem seis motivos pelos quais todo administrador responsável deve implementar os princípios da administração com consciência ecológica em sua empresa: Fonte: google 1. Sobrevivência Humana: sem empresas com consciência ecológica, não poderemos ter uma economia com consciência ecológica; sem uma economia com consciência ecológica, a sobrevivência humana estará ameaçada. 2. Consenso Público: sem empresas com consciência ecológica, não haverá consenso entre o povo e a comunidade de negócios; sem esse consenso, a economia de mercado estará politicamente ameaçada. 20 3. Oportunidade de Mercado : sem administração com consciência ecológica, haverá perda de oportunidades em mercados em rápido crescimento. 4. Redução de riscos: sem administração com consciência ecológica, as empresas correm o risco de responsabilização por danos ambientais, que potencialmente envolvem imensas somas de dinheiro, e de responsabilização pessoal de diretores, executivos e outros integrantes de seus quadros. 5. Redução de custos: sem administração com consciência ecológica, serão perdidas numerosas oportunidades de reduzir custos. 6. Integridade Pessoal: sem administração com consciência ecológica, tanto administradores como empregados terão a sensação de falta de integridade pessoal sendo, assim, incapazes de identificar-se totalmente com seu trabalho. No modelo Winter, há seis princípios considerados essenciais para o sucesso a longo prazo de uma empresa administrada de forma responsável: • Qualidade: um produto é de qualidade apenas se for fabricado de forma ambientalmente benigna, e se puder ser usado e descartado sem causar danos ambientais. • Criatividade: a criatividade da força de trabalho de uma empresa é intensificada quando as condições de trabalho respeitam as necessidades biológicas humanas (baixo nível de ruído, alimentação saudável, arquitetura de cunho ecológico, etc). • Humanidade: o clima geral de trabalho será mais humano se os objetivos e estratégias da empresa forem voltados não apenas para o sucesso econômico, mas também para o senso de responsabilidade para com todas as formas de vida. • Lucratividade:a lucratividade da empresa pode aumentar pela adoção de inovações ecológicas redutoras de custo e pela exploração de oportunidades de mercado de produtos de apelo ecológico. • Continuidade: no interesse da continuidade da empresa, torna-se cada vez mais importante evitar riscos de responsabilidade decorrentes da legislação ambiental cada vez mais rigorosa, e riscos de mercado resultantes da demanda decrescente de produtos danosos ao ambiente. 21 • Lealdade:em última análise, os funcionários de uma empresa são leais a seu país e a seus concidadãos devido a uma ligação emocional, que só existe enquanto o país não se descaracteriza como resultado da destruição do ambiente. O modelo Winter inclui o uso estratégico de instrumentos tradicionais de administração para fins ecológicos. Portanto, a gestão ambiental e a responsabilidade social tornaram-se importantes instrumentos gerenciais na busca de uma maior competitividade. A “empresa verde” é hoje e será no futuro sinônimo de bons negócios. SURGIMENTO DOS MERCADOS VERDES O processo de globalização iniciado no final do século XX, aliado aos graves problemas ambientais no planeta, impulsionaram o surgimento de um novo tipo de mercado: o mercado verde ou ecomercado, ou seja, oportunidades de negócios onde existe uma consciência ecológica. Esta preocupação com o verde já se traduziu em maiores vendas na indústria. Uma pesquisa nos EUA, em 1993, indicou que cerca de 50% dos consumidores norte-americanos dão preferência a produtos menos agressivos ao meio ambiente. No primeiro semestre de 1999, 9,2% dos produtos introduzidos no mercado eram anunciados como “verdes”, enquanto, em 1985, estes constituíam apenas 0,5%. Na Europa, estudos recentes estimam que o consumidor europeu está disposto a pagar de 5 a 15% a mais em mercadorias que ostentem a mais em mercadorias de madeira que ostentem rótulos ecológicos.(Maimon,2000;35) No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Instituto da Religião(ISER) em 2001, revelou que 81% dos entrevistados declararam se sentir mais motivados a comprar quando lêem que o produto foi produzido de maneira correta, do ponto de vista ambiental, e 73% se o produto é “orgânico”(cultivado sem insumos químicos). Mais da metade da população não sabe o que são transgênicos (organismos geneticamente modificados). Ainda assim, mais de 70% consideram que eles trazem riscos para a saúde e que seria melhor não consumi-los. Para Samira Crespo(2003:65), coordenadora dessa pesquisa, a variável “nível de escolaridade” é realmente a mais importante, funcionando como “preditor”, isto é, como determinante no padrão de respostas, ou seja, quanto mais alto o nível de escolaridade, mais 22 consistente é o interesse, o conhecimento e a preocupação com as questões ambientais. Fonte: google 23 BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio de., CARVALHO, Ana Barreiros de., TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental – Enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. BECKER, Dinizar Fermiano (Org.). Desenvolvimento Sustentável: necessidade e/ou possibilidade? 3 ed. , Santa Cruz do Sul : EDUNISC, 2001. BECKER, Dinizar Fermiano. A economia Política da Regionalização do Desenvolvimento contemporâneo. Revista Redes - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Santa Cruz do Sul, n.3, p. 7- 46, set./dez. 2001. BRASIL. IBAMA, Lei de Crimes Ambientais: Lei n. 9.605, de 12 de fev. 1998. 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