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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1025000)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 101759422
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
As Infecções Hospitalares têm se constituído em importante problema de saúde pública no Brasil e no 
mundo. Atualmente, representam um dos principais problemas da qualidade da assistência à saúde 
devido à importante incidência, letalidade significativa, aumento no tempo de internação e no 
consumo de medicamentos, além dos custos indiretos, como aqueles representados pela interrupção 
da produção do paciente e os custos intangíveis ou difíceis de avaliar economicamente, como o 
sofrimento experimentado pelo paciente.
Disserte sobre o que são infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
Fonte: OLIVEIRA, F. R. P. et al. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e atuação do 
farmacêutico hospitalar: contexto e importância. Boletim Informativo Geum, v. 6, n. 3, pág. 37, 2015.
Resposta esperada
As infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) referem-se à infecção localizada ou
sistêmica, adquirida após a entrada do paciente no hospital e que surge durante a hospitalização
ou após a alta, sendo relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
Minha resposta
Existem dois tipos de Infecções Relacionadas à Assistência à saúde, conhecidas como IRAS: a
localizada e a sistêmica. Elas podem ser contraídas após a admissão à unidade hospitalar, e a
submissão aos procedimentos de cuidados terapêuticos prestados. As IRAS estão intimamente
ligadas à falha na antissepsia durante procedimentos invasivos, ao uso inadequado de
dispositivos médicos, ou à falha das políticas de controle de infecções. Como o hospital é o local
onde se concentram pacientes com diferentes patologias e muitas vezes, com a imunidade
comprometida, essas condições favorecem a ocorrência de infecções, tornando o ambiente
hospitalar um espaço crítico para a prevenção e o controle de agravos infecciosos. A literatura
traz definições claras dos dois tipos de IRAS apresentados: Nas localizadas, o processo
infeccioso se restringe a um órgão ou região específica do corpo. Um exemplo clássico é a
infecção de sítio cirúrgico (ISC), que ocorre no local da incisão após um procedimento cirúrgico.
Nesses casos, microrganismos penetram na ferida e causam a infecção. Os sinais clínicos mais
comuns são dor, vermelhidão e secreção purulenta. Esse tipo de infecção está frequentemente
associada a falhas nos procedimentos de antissepsia ou no manejo inadequado dos curativos. Já
as sistêmicas ocorrem de maneira generalizada e podem evoluir para quadros mais graves, como
bacteremia e sepse. Um exemplo recorrente é a sepse associada ao cateter venoso central, que
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ocorre quando bactérias alcançam a corrente sanguínea por meio desse dispositivo invasivo,
desencadeando uma inflamação sistêmica nos tecidos e órgãos. Se não tratada adequadamente,
essa condição pode levar a falência múltipla dos órgãos. Para a redução das IRAS é de suma
importância o fortalecimento das ações da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares
(CCIH), bem como a atuação integrada do farmacêutico. Dentre as medidas de maior relevância
estão a padronização criteriosa de antimicrobianos, o controle rigoroso da limpeza e do
saneamento, além de boas práticas de dispensação de medicamentos. Quando o profissional de
farmácia atua junto à equipe multiprofissional, contribui não apenas para o uso racional dos
medicamentos, mas também para a segurança do paciente, promovendo intervenções que
reduzem esses riscos e colaboram com a assistência otimizada do paciente.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
Os medicamentos de Alta Vigilância, também conhecidos como Medicamentos Potencialmente 
Perigosos (MPPs) são classificados desta maneira devido seu risco inerente de lesão ao paciente 
quando existe falha no processo de utilização. Estes medicamentos apresentam uma maior 
suscetibilidade de causarem danos devido a sua menor margem de segurança, causando o 
desenvolvimento de reações adversas, leves a graves, provenientes de erros de medicação, que 
ocorrem nos processos de prescrição, dispensação e administração.
Disserte sobre quais são os medicamentos de Alta Vigilância, também conhecidos como 
Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPPs).
Resposta esperada
A relação dos Medicamentos Potencialmente Perigoso contempla anticoagulantes orais e
injetáveis, soluções eletrolíticas concentradas, hipoglicemiantes, anestésicos gerais, soluções
cardioplégicas e drogas vasoativas:
Agonistas adrenérgicos IV (epinefrina, fenilefrina e norepinefrina).
Analgésicos opioides (Morfina e derivados).
Anestésicos gerais, inalatórios e IV (propofol, cetamina).
Antiarrítmicos (amiodarona).
Antagonistas adrenérgico IV (propranolol, metoprolol).
Antitrombóticos (anticoagulantes).
Benzodiazepínicos (Diazepam, midazolam).
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Bloqueadores musculares rocurônio e vecurônio).
Contrastes radiológicos (Telebrix).
Hipoglicemiantes orais, SC e IV (metformina, insulinas).
Nutrição Parenteral Total (NPT).
na forma lipossomal (anfotericina B lipossomal).
Quimioterápicos parenterais e orais (hidroxiureia).
Minha resposta
Os Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPPs), também conhecidos como medicamentos
de Alta Vigilância, recebem essa classificação devido ao elevado risco de causarem lesões graves
ao paciente caso ocorra alguma falha durante seu uso. Tais erros podem gerar consequências
severas, inclusive o óbito do usuário. Por isso, a sinalização adequada nos locais de
armazenamento, bem como o rigor na administração desses medicamentos, são medidas
essenciais para garantir a segurança do paciente e prevenir danos evitáveis. Entre os
medicamentos classificados como MPPs, destacam-se os hipoglicemiantes, as soluções
eletrolíticas concentradas, as soluções cardioplégicas, as drogas vasoativas e os anticoagulantes,
tanto orais quanto injetáveis, Para exemplificar: Agonistas adrenérgicos intravenosos: utilizados
no tratamento de emergências cardiovasculares, como choque e hipotensão. Exemplos:
epinefrina, fenilefrina e norepinefrina. Analgésicos opioides: empregados no alivio de dores
intensas, possuem alto potencial de dependência e efeitos adversos graves. Exemplos: morfina e
seus derivados. Anestésicos gerais: induzem inconsciência reversível e insensibilidade à dor
durante procedimentos cirúrgicos. Exemplos: propofol e cetamina. Antiarrítmicos: usados para
controle de arritmias cardíacas. Exemplo: amiodarona. Antagonistas adrenérgicos intravenosos:
empregados em situações de emergência cardiológica. Exemplos: propranol e metoprolol.
Antitrombóticos (anticoagulantes): utilizados na prevenção e tratamento de eventos
tromboembólicos, como AVC e embolia pulmonar. Exemplos: heparina (IV) e varfarina (oral).
Benzodiazepínicos: indicados para ansiedade, insônia e convulções. Exemplos: diazepam e
midazolam. Bloqueadores neuromusculares: promovem relaxamento muscular temporário,
especialmente em ambientes cirúrgicos e em UTI. Exemplos: rocurônio e vecurônio. Contrastes
radiológicos: substâncias utilizadas para melhorar a definição de imagens em exames
diagnósticos. Exemplo: Telebrix. Hipoglicemiantes: empregados no controle do diabetes.
Exemplos: insulina (parenteral) e metformina (oral). Nutrição Parental Total (NPT), é a
administração de todos os nutrientes necessários por via intravenosa. . Exemplo: anfotericina B
lipossomal, que é um NPT de forma lipossomal. Quimioterápicos: medicamentos com ação
citotóxica usados no tratamento oncológico. Exemplo: hidroxíureia.
Retorno da correção
Parabéns,acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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