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CÉREBRO Rita de Cássia Siqueira Pestana ENCÉFALO E NERVOS CRANIANOS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. ENCÉFALO - Porção superior do sistema nervoso central. - Formado pelo cérebro (telencéfalo e diencéfalo); cerebelo e tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo). ORIGEM EMBRIOLÓGICA DO CÉREBRO - Prosencéfalo: vesícula encefálica primária do tubo neural que forma as vesículas encefálicas secundárias – telencéfalo e diencéfalo. - Telencéfalo e diencéfalo: vesículas encefálicas secundárias que formam o cérebro do encéfalo, órgão do sistema nervoso central. CÉREBRO Pneumoencefalograma lateral de um homem de 28anos Snell, 2003. Porção mais desenvolvida do encéfalo, formado pelo telencéfalo e diencéfalo. DIENCÉFALO Localização: ímpar e mediano no cérebro. https://maestrovirtuale.com/diencephalon-caracteristicas-partes-e-funcoes/ DIENCÉFALO Visualização na superfície inferior do encéfalo e num corte no plano de secção sagital do encéfalo. Consenza, 2012. FUNÇÕES DO DIENCÉFALO Cada um dos componentes do diencéfalo possui várias funções que se integram, formando um centro funcionalmente heterogêneo no sistema nervoso humano. Algumas das conexões do diencéfalo incluem as vias para o sistema límbico (relacionado à memória e às emoções), para os núcleos da base (envolvidos na coordenação motora) e para as áreas sensitivas primárias (por exemplo, auditiva e visual). PARTES DO DIENCÉFALO Tálamo, epitálamo, hipotálamo e subtálamo. Subtálamo não está relacionado com o III ventrículo. CAVIDADE VENTRICULAR DO DIENCÉFALO - III ventrículo: estreita fenda ímpar e mediana. Snell, 2019. COMUNICAÇÕES DO III VENTRÍCULO Snell, 2019. Com o IV ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo. Com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares. PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrosagital1.html PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO Snell, 2019. http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrocoronalindice.html Sulco hipotalâmico: estende-se do aqueduto do mesencéfalo até o forame interventricular. Acima do sulco hipotalâmico: tálamo e epitálamo. Abaixo do sulco hipotalâmico: hipotálamo e subtálamo. PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO Snell, 2019. http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrocoronalindice.html Aderência intertalâmica: trave de substância cinzenta, que une os dois tálamos. PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO Snell, 2019. http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrocoronalindice.html Assoalho, estruturas hipotalâmicas: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares. Snell, 2019. SUPERFÍCIE INFERIOR DO ENCÉFALO Quiasma óptico: conexão com o par de nervos ópticos (II par de nervo craniano). Infundíbulo: conexão com a glândula hipófise. Túber cinéreo: substância cinzenta entre o quiasma óptico e corpos mamilares. Corpos mamilares: eminências arredondadas de substância cinzenta, evidentes na fossa interpeduncular; atuam como estações retransmissoras para reflexos relacionados com o sentido do olfato. PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO Snell, 2019. http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrocoronalindice.html Teto: estrias medulares do tálamo, plexo coroide. PAREDE LATERAL DO III VENTRÍCULO https://neuroanatomia.uff.br/atlas-diencefalo/ PLEXO COROIDE https://www.pequenosneuronios.com.br/post/neurocovid-a-covid-19-n%C3%A3o-%C3%A9-uma-doen%C3%A7a-que-prejudica-s%C3%B3-o- pulm%C3%A3o Produz líquido cerebrospinal, que protege mecânica e biologicamente o sistema nervoso, circulando no espaço subaracnóideo. PAREDE ANTERIOR DO III VENTRÍCULO http://anatpat.unicamp.br/bineucerebrocoronalindice.html Lâmina terminal e comissura anterior: fibras nervosas do telencéfalo que unem os hemisférios cerebrais. TÁLAMO Os tálamos são duas massas volumosas ovoides de substância cinzenta. Dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo. Laterais ao III ventrículo e medial à cápsula interna (fibras nervosas do telencéfalo). Snell, 2019. TÁLAMO https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4498889/mod_resource/content/1/Dienc%C3%A9falo%202018.pdf A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do ventrículo lateral do telencéfalo. A face medial do tálamo forma a maior parte das paredes laterais do III ventrículo do diencéfalo. A face lateral do tálamo tem a cápsula interna, feixes de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais. A face inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo. FUNÇÕES DO TÁLAMO Recebe informações sensoriais de todos os tipos (exceto olfatória); distribui para outras partes do sistema nervoso central. Participa da execução de movimentos voluntários. Faz parte da via relacionada aos estados de sentimento subjetivo e com a personalidade da pessoa. Controla o nível global de atividade do córtex cerebral, influencia os níveis de consciência e da atenção da pessoa. Snell, 2019. Principais conexões do tálamo. As fibras aferentes são mostradas à esquerda e as fibras eferentes à direita. CONEXÕES COM O TÁLAMO NÚCLEOS DO TÁLAMO Anterior – memória recente e emoções. Posterior – linguagem, atenção seletiva, visão e audição Mediano: funções viscerais. Medial: vaga percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionais para estímulos dolorosos, comportamento inteligente . GRUPO LATERAL DOS NÚCLEOS DO TÁLAMO Núcleo ventral anterior (VA): ligado ao planejamento e execução da motricidade somática. Núcleo ventral lateral (VL): recebe fibras do cerebelo e projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. Núcleo ventral posterolateral (VPL): recebe fibras das vias sensitivas, sobre o tato e a propriocepção. Núcleo ventral posteromedial (VPM): recebe fibras das vias sensitivas, sobre a sensibilidade somática geral da cabeça e pescoço e fibras gustativas. EPITÁLAMO Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico. Glândula pineal: elemento mais evidente; glândula endócrina sobre o teto do mesencéfalo. Comissura posterior: feixe de fibras do telencéfalo; limite entre o mesencéfalo e diencéfalo. EPITÁLAMO Habênula: relacionada com o prazer. Glândula pineal: glândula endócrina que secreta melatonina; que relaciona-se a sincronização do ritmo circadiano de vigília e sono, regulação de glicemia, regulação da morte celular por apoptose, ação antioxidante, regulação do sistema imunitário. Ritmo circadiano – oscilações dos nossos parâmetros fisiológicos, metabólicos ou comportamentais que se repetem no período de 24 horas, sincronizados com o claro e escuro. PINEAL HABÊNULAS – CENTRO DE INTEGRAÇÃO DAS VIAS AFERENTES OLFATÓRIA, VISCERAL E SOMÁTICA III VENTRÍCULO EPITÁLAMO HIPOTÁLAMO Localização: abaixo do sulco hipotalâmico. Snell, 2019. SUPERFÍCIE INFERIOR DO ENCÉFALO Quiasma óptico: conexão com o par de nervos ópticos (II par de nervo craniano). Infundíbulo: conexão com a glândula hipófise. Túber cinéreo: substância cinzenta entre o quiasma óptico e corpos mamilares. Corpos mamilares: eminências arredondadas de substância cinzenta, evidentes na fossa interpeduncular. FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO Controle do sistema nervoso autônomo Regulação : temperatura corpórea comportamento emocional ciclos de sono e vigília ingestão de alimentos ingestão hídrica diurese sistema endócrino Geração e regulação do ritmo circadiano Snell, 2019. Seção coronal dos hemisférios cerebrais mostrando a posição dos núcleos hipotalâmicos. HIPOTÁLAMO Constituição: substância cinzenta que se agrupa em núcleos. Snell, 2019. Seção sagital do encéfalo mostrando as principais vias aferentes que entram no hipotálamo. HIPOTÁLAMO RECEBE VIAS SENSORIAIS HIPOTÁLAMO CONECTADO AO SISTEMA LÍMBICO Sistema límbico: tem a função psíquica de avaliar afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração do sistemas nervoso,endócrino e imunológico e organizar uma reação adequada. Lobo límbico: anel cortical em torno de estruturas telencefálicas que unem os hemisférios cerebrais. Regulação do comportamento emocional e da memória. Snell, 2019. Seção sagital do encéfalo mostrando as principais vias eferentes que deixam o hipotálamo. HIPOTÁLAMO EMITE VIAS EFERENTES HIPOTÁLAMO E SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO O hipotálamo controla o sistema nervoso autônomo agindo sobre os neurônios pré-ganglionares dos sistema simpático e parassimpático. Células neurossecretoras do hipotálamo produzem hormônios inibidores e estimuladores para a hipófise anterior produzir e secretar hormônios, produzem hormônios que são armazenados e secretados pela hipófise posterior. HIPOTÁLAMO CONECTADO À HIPÓFISE A. Trato hipotálamo-hipofisário. B. Sistema portal hipofisário. Snell, 2019. HIPOTÁLAMO CONECTADO À HIPÓFISE A. Trato hipotálamo-hipofisário. B. Sistema portal hipofisário. Trato hipotálamo-hipofisário: transportam os hormônios vasopressina ou anti-diurético (ADH) e ocitocina para a hipófise posterior ou neuro-hipófise. SUBTÁLAMO Zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo Difícil visualização – não se relaciona com as paredes do III ventrículo Localizado abaixo do tálamo, limitado lateralmente pela cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo. Algumas estruturas mesencefálicas estendem-se até o subtálamo. O subtálamo é constituído por formações de substância cinzenta e branca. O núcleo subtalâmico apresenta conexões importantes para a regulação da motricidade somática. SUBTÁLAMO CÉREBRO TELENCÉFALO E DIENCÉFALO DURA-MÁTER ENCEFÁLICA Moore. Fundamentos de Anatomia Clínica, 2021. Tem duas lâminas: periosteal (externa)e meníngea (interna). A lâmina meníngea emite septos para compartimentalizar as fossas do crânio para alojar os órgãos do encéfalo e formar os seios venosos da dura-máter. SEIOS VENOSOS DA DURA-MÁTER Tortora. Princípios de anatomia humana. 14. ed., 2019. A dura-máter é a meninge mais espessa e mais externa que envolve os órgãos do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal). Os seios venosos da dura-máter são espaços entre as lâminas periosteal e meníngea da dura-máter encefálica, revestidos por endotélio, nos quais circulam sangue venoso das estruturas intracranianas. As veias de paredes finas e sem válvulas que drenam o encéfalo perfuram a aracnoide-máter e as lâminas meníngeas da dura-máter e terminam nos seios venosos da dura-máter mais próximos SEIOS VENOSOS DA DURA-MÁTER Moore. Fundamentos de Anatomia Clínica, 2021. A oclusão das veias cerebrais e dos seios venosos da dura-máter pode ser causada por trombos, tromboflebite (inflamação venosa) ou tumores (p. ex., meningiomas). Os seios venosos da dura-máter que sofrem trombose com maior frequência são os seios transverso, cavernoso e sagital superior (Frontera & Organek, 2022). Muitas vezes a trombose séptica do seio cavernoso resulta no desenvolvimento de meningite aguda. DRENAGEM VENOSA DA CABEÇA E DO PESCOÇO Moore. Fundamentos de Anatomia Clínica, 2021. Os seios venosos da dura-máter convergem para a base do crânio (forame jugular) e formam as veias jugulares internas que drenam o sangue venoso das estruturas intracranianas, da cabeça e do pescoço. TELENCÉFALO Dois hemisférios cerebrais separados parcialmente pela fissura longitudinal FOICE DO CÉREBRO Prega da dura-máter que ocupa a fissura longitudinal do cérebro CORPO CALOSO Principal comissura cerebral - Conecta os hemisférios cerebrais Assoalho da fissura longitudinal do cérebro FOICE DO CÉREBRO E TENDA DO CEREBELO FOICE DO CÉREBRO – ocupa a fissura longitudinal do cérebro entre os hemisférios cerebrais TENDA OU TENTÓRIO CEREBELAR – localiza-se entre o cérebro e o cerebelo VENTRÍCULOS LATERAIS III VENTRÍCULO AQUEDUTO CEREBRAL IV VENTRÍCULO CANAL CENTRAL DO BULBO CANAL CENTRAL DA MEDULA CAVIDADES VENTRICULARES São revestidas por células ependimárias da neuroglia. PLEXOS CORÓIDES – localizam-se no assoalho dos ventrículos laterais e produzem o líquido cerebrospinal PLEXOS COROIDES Circulação do líquido cerebrospinal: dos ventrículos laterais atravessa os forames interventriculares e chega no III ventrículo, atravessa o aqueduto do mesencéfalo e chega no IV ventrículo, atravessa os forames laterais e medianos e circulam no espaço subaracnóideo. Absorção do líquido cerebrospinal: granulações aracnoideas para o sangue venoso do seio venoso da dura-máter. ESTRUTURA INTERNA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Córtex cerebral externamente – substância cinzenta. Tratos - substância branca internamente. Núcleos basais internamente na substância branca – substância cinzenta. NÚCLEOS DA BASE Grupo de massa de substância cinzenta no interior de cada hemisfério cerebral: corpo estriado, núcleo amigdalóide e o claustro NÚCLEOS DA BASE Os núcleos da base modulam os movimentos, atuando no planejamento e controle do movimento, além de influenciar processos cognitivos, emocionais e motivacionais. SUBSTÂNCIA BRANCA DOS HEMISFÉRIOS É composta por fibras nervosas mielinizadas, com diferentes calibres, sustentadas por neuroglia. Classificação das fibras nervosas de acordo com suas conexões: •FIBRAS COMISSURAIS – conectam os dois hemisférios cerebrais. •FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO – associam áreas de um mesmo hemisfério. •FIBRAS DE PROJEÇÃO – projetam-se para o córtex cerebral. TRATOS DE PROJEÇÃO, DE ASSOCIAÇÃO E COMISSURAIS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. CORPO CALOSO COMISSURA ANTERIOR COMISSURA POSTERIOR COMISSURA DO FÓRNIX SEPTO PELÚCIDO LÂMINA TERMINAL ESTRUTURAS INTER-HEMISFÉRICAS TELENCEFÁLICAS – FIBRAS COMISSURAIS CÓRTEX CEREBRAL Do córtex cerebral saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários e estão relacionados com os fenômenos psíquicos. LOBOS DO HEMISFÉRIO CEREBRAL A ínsula é um lobo cerebral com muitas funções (linguagem, regulação visceral motora e sensitiva, comportamento alimentar, memória, dor, controle cardiovascular, emoção), e parece ser acometida em várias afecções neuropsiquiátricas, em particular na epilepsia e na esquizofrenia. LOBOS DO TELENCÉFALO Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. FUNÇÕES CORTICAIS • Giro pré-central – área motora • Giro pós-central – área sensitiva • Giro frontal inferior esquerdo – área motora da fala de Broca • Lóbulo parietal inferior esquerdo – área de percepção da linguagem (reconhecimento e interpretação da linguagem falada e escrita) • Giro temporal superior – área auditiva FACE MEDIAL - LOBO LÍMBICO GIRO DO CÍNGULO ÍSTIMO DO GIRO DO CÍNGULO GIRO PARA-HIPOCAMPAL HIPOCAMPO SISTEMA LÍMBICO Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. Lobo límbico : anel cortical contínuo Contorna as formações inter-hemisféricas Relaciona-se com o regulação dos processos emocionais e do sistema nervoso autônomo FUNÇÕES CORTICAIS • Giro parahipocampal e úncus – olfatória • Lobo occipital – visão • Lobo límbico – aprendizado, memória, comportamento defensivo e reprodutivo, reações a sentimentos subjetivos CONEXÃO COM O I PAR CRANIANO – N. OLFATÓRIO Origem aparente esquelética – lâmina crivosa do etmoide Origem aparente encefálica – bulbo olfatório no telencéfalo Nervo exclusivamente sensitivo CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DO CÓRTEX CEREBRAL Muitos pesquisadores tomando como base diversos parâmetros diferentes (espessura do córtex cerebral, espessura das lâminas do córtex cerebral, tipos celulares de cada lâmina, densidade celular em cada lâmina, laminação de células nervosas) dividiram o córtex cerebral em 20 a 200 áreas diferentes, dependendo do critério utilizado. A classificação mais utilizada é a de Korbinian Brodmann, publicada em 1909, que contém 52 áreas citoarquitetônicas numeradas pela ordem em que foram estudadas. Estas áreas são conhecidas como “áreasde Brodmann”. ÁREAS CORTICAIS CEREBRAIS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. FUNÇÕES CEREBRAIS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. FUNÇÕES CEREBRAIS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. FUNÇÕES CEREBRAIS Tortora. Princípios de Anatomia Humana,2019. BIBLIOGRAFIA SPLITTGERBER, R. Snell Neuroanatomia clínica. Tradução: Patrícia Lydie Voeux; revisão técnica Luiza da Silva Lopes. – 8 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica; traduzido por Márcio Mocayr de Vasconcelos. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. MACHADO, A. B. M. ; HAERTEL, L. M. Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2014. COSENZA, R. M. Fundamentos de Neuroanatomia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SNELL, R. S. Neuroanatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5ª ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.