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Universidade Federal de Ouro Preto
Departamento de Direito
Disciplina: Teoria Geral do Processo – Prof. Thais Pimenta Moreira
Resumo e Atividades de Fixação
UNIDADE 2 – A AÇÃO
1. Ação – Conceito
A palavra “ação” é uma palavra equívoca, ou seja, possui mais de um significado. Em que pese haver divergências quanto ao seu conceito, e principalmente em relação às conseqüências da teoria da ação adotada pelo Código de Processo Civil, que analisaremos abaixo, pode-se definir ação, de acordo com as lições da doutrina, como sendo o direito público subjetivo abstrato, exercido contra o Estado-juiz, visando à prestação da tutela jurisdicional.
2. Evolução da natureza jurídica da ação
Várias teorias surgiram para explicar o significado de ação em sentido estrito, algumas ampliando seu alcance, outras restringindo-o; entretanto, cumpre observar que apenas três delas serão estudadas neste tópico, porque dotadas de maior importância, além de adaptáveis ao sistema processual pátrio.
Teoria imanentista de Savigny - A ação é imanente ao direito material (“A todo direito corresponde uma ação, que o assegura” – Não há ação sem direito material).
Direito autônomo e concreto - A ação só existe quando existir o reconhecimento do direito material, direito à sentença favorável. Por meio da teoria concretista da ação, considerar-se-á tal direito exercido somente quando o pedido formulado pela parte na inicial for julgado procedente pelo Juiz. De plano salientamos que essa teoria não foi acolhida no Brasil, uma vez que restringe demasiadamente seu campo de incidência
Direito autônomo e abstrato - A ação não tem relação alguma de dependência com o direito material controvertido. De acordo com essa teoria, o direito de ação será exercido sempre que houver resposta do judiciário, seja ela qual for. Logo, ainda que o poder judiciário reconheça não possuir o autor o direito de um julgamento de mérito (de pedido), este julgamento produziria coisa julgada.
Teoria eclética da ação (atribuída a Liebman) - De acordo com a teoria eclética da ação, haverá ação sempre que houver uma resposta de mérito proferida pelo Juiz, ou seja, sempre que o pedido for julgado, seja procedente ou improcedente, o direito da ação em sentido estrito será exercido. Entretanto, a ação depende, para existir, de alguns requisitos constitutivos chamados condições da ação, que são: o interesse de agir, a legitimidade ad causam e a possibilidade jurídica. São estes os requisitos de existência da ação, e, portanto, preliminares ao exame do mérito. Somente quando concorrem estas condições, considera-se existente a ação e surge para o juiz o dever de prover (decidir) sobre a demanda, para acolhê-la ou rejeitá-la. A ausência de uma dessas condições importa carência de ação e pode ser declarada de ofício pelo juiz em qualquer fase do processo.
A maior vantagem que se encontra na adoção desta teoria é justamente não haver restrição excessiva ao exercício do direito de ação, e nem ampliação injustificada a ponto de confundi-lo com o direito de acesso ao judiciário.
Para haver o exercício do direito de ação em sentido estrito há necessidade de que se preencham as condições da ação. Assim, quando a ação é julgada extinta por indeferimento da petição inicial, ou ainda pela falta de qualquer das condições da ação, não houve o exercício do direito de ação pelo autor, logo, ele precisa do direito de ação que lhe falta, diz-se, portanto, que o autor é carecedor de ação.
Não é possível haver ação sem processo. É perfeitamente possível, no entanto, haver processo sem ação, devidamente tipificado na hipótese de o Juiz não proferir uma sentença de mérito.
No tocante à origem desta teoria, cumpre informar ter sido criada por Enrico Túllio Liebman, processualista italiano, à frente de seu tempo, que residiu no Brasil por ocasião da Segunda Guerra Mundial, lecionou na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, e influenciou a Escola Paulista de Processo, deixando pupilos do jaez de Alfredo Buzaid, José Frederico Marques, entre outros.
Por fim, nos cabe informar que a teoria eclética da ação é a adotada pelo ordenamento processual civil brasileiro.
3. Condições da ação
A ação somente existirá se houver o preenchimento das três condições abaixo, uma vez que o direito de ação em seu sentido estrito, como vimos, é condicionado. Essas condições da ação são de ordem pública, portanto, são reconhecíveis de ofício pelo Juiz. De acordo com a doutrina pátria, apontam-se como condições da ação: a possibilidade jurídica do pedido; o interesse de agir; e, por fim legitimidade ad causam
3.1. Possibilidade Jurídica do Pedido
Segundo Liebman consiste na previsão em abstrato do pedido do autor no ordenamento jurídico. De acordo com a doutrina moderna, a possibilidade jurídica do pedido pode ser definida como “a ausência de vedação expressa em lei ao pedido formulado pelo autor em sua inicial”. Um exemplo de impossibilidade jurídica do pedido é a ação de usucapião de bens públicos. Quem ingressar com essa ação terá sua inicial indeferida pela impossibilidade jurídica do pedido, pois, com efeito, a súmula 340 do Supremo Tribunal Federal, a Constituição Federal, nos artigos 183, parágrafo terceiro, e 191, parágrafo único, ao tratar das modalidades de usucapião constitucional, e recentemente o Novo Código Civil, em seu artigo 102, retirando inclusive a eficácia da súmula anteriormente citada, vedam a aquisição de bens públicos por este instituto. Outro exemplo é a cobrança de dívida de jogo proibido, tendo em vista a causa de pedir ser juridicamente impossível. Portanto, conclui-se que, além de ser necessário que o pedido seja juridicamente possível, deve-se verificar ser possível juridicamente também a causa de pedir. Se qualquer deles for impossível, a inicial será indeferida.
Em uma inicial, dois pedidos são formulados: o imediato, traduzido como o pedido de provimento jurisdicional, instrumental, manifestação do Estado-juiz a respeito da razão dos contendores na lide; e o mediato, entendido como o “bem da vida”, aquele em que se funda todo o feito, o objeto de discussão (o direito material em litígio). A possibilidade jurídica do pedido deve ficar restrita ao pedido imediato, instrumental, reservando-se à análise do mérito, a discussão acerca da possibilidade jurídica (licitude) ou não do direito material em litígio.
Quando a lei for omissa sobre um assunto, pode-se praticar o ato que a lei não proíbe, todavia, na prática desse ato não defeso expressamente pela lei, deve-se observar a moral e os bons costumes. Como exemplo, citamos a prostituição, que, apesar de não proibida em lei, por ausência de contrariedade direta a esta, há ofensa à moral e aos bons costumes; logo, qualquer dívida oriunda da prática da prostituição não poderá ser objeto de cobrança judicial, por ser tal pedido juridicamente impossível.
3.2. Interesse de Agir
Há um binômio que integra o interesse de agir: necessidade e adequação, ou seja, só haverá o interesse de agir quando houver a necessidade de ingressar com uma ação para conseguir o que se deseja e quando houver adequação da ação (ação própria para o pedido). O provimento, evidentemente, deve ser apto a corrigir o mal de que o autor se queixa, sob pena de não ter razão de ser. O reconhecimento do interesse de agir não significa, ainda, que o autor tenha razão, mas somente que o seu pedido merece ser examinado. O reconhecimento do direito material do autor é matéria de mérito, se a demanda for fundada (procedente).
3.3. Legitimidade Ad Causam
É a relação de pertinência subjetiva entre a titularidade do direito material invocado e a titularidade do direito processual, ou seja, que o autor seja aquele a quem a lei assegura o direito de invocar a tutela jurisdicional e o réu, aquele contra o qual o autor pretender algo. Só poderá propor uma ação quem for parte legítima. Entende-se por parte legítima o titular de direito próprio, capaz de postular em nome próprio o seu direito, ainda que representado ou assistido, pois a capacidade deexercício é condicionada nos termos da lei civil, diferente da capacidade de direito. A condição da ação denominada legitimidade ad causam está prevista no artigo 6º do Código de Processo Civil, que dispõe que ninguém poderá ir a juízo para defender direito alheio, salvo quando autorizado por lei, hipótese em que se configura a legitimação extraordinária. Logo, por via de regra entende-se que somente quem alega ser titular de um direito poderá ir a juízo defendê-lo.
Espécies de legitimação:
Legitimação ordinária: é a legitimação normal, ou seja, quando a pessoa vai a juízo defender direito próprio, ainda que representada ou assistida, a depender de sua incapacidade absoluta ou incapacidade relativa, respectivamente.
Legitimação extraordinária ou substituição processual: é a legitimação de anormalidade, ou seja, quando a lei autoriza que a pessoa vá a juízo defender direito alheio. Aqueles que são titulares do direito material são chamados de substituídos, e os titulares que figuram na ação são chamados substitutos processuais. Essa legitimação pode ocorrer, a título de exemplo, no condomínio no qual cada um dos condôminos possui uma parte ideal e apenas um deles entra em juízo para propor ação reivindicatória
4. Elementos da ação
Os elementos da ação são três, todavia, não se confundem com as condições da ação, uma vez que as condições da ação são pré-requisitos de admissibilidade do exame de mérito, ao passo que os elementos da ação servem para, prima facie, identificar a natureza, o procedimento e a competência da ação proposta. São elementos da ação: as partes, a causa de pedir e o pedido.
4.1. Partes
Denominam-se partes, em sentido técnico, o autor (ou autores) e o réu (ou réus), que figuram na demanda. Define-se autor como sendo aquele que pede a prestação jurisdicional, e réu, aquele em face de quem se pede. O Ministério Público pode ser parte em uma ação, a depender da qualidade em que atua no feito, a exemplo da legitimação extraordinária, ocorrente nas ações civis públicas. O Ministério Público, quando a lei previr que este deva atuar ao menos como custos legis na causa, deve ser pessoalmente intimado dos atos a que deva estar presente, sob pena de nulidade do feito.
4.2. Pedido
Define-se como pedido àquilo que o autor quer obter do Poder Judiciário, ante a resistência do réu em conceder-lhe. Por óbvio, não podem os autores de demandas solicitar provimentos jurisdicionais sem nenhum pedido, uma vez que o Poder Judiciário não é órgão consultivo, pois visa a resolução de litígios, aplicando a lei aos casos concretos apresentados. Aqui, cabe ressaltar que, para fins de estudo do Direito Processual Civil, entende-se a palavra mérito como pedido, seja ele de acertamento, seja de satisfação, como ocorre nos processos de execução. A doutrina costuma distinguir pedido mediato e pedido imediato. Pedido mediato (conseqüente, secundário) é o bem da vida que se quer obter na relação jurídica levada ao Judiciário, a exemplo de uma ação de cobrança, em que o pedido mediato é o dinheiro que se quer receber. Pedido imediato, a contrario sensu, é o provimento jurisdicional que se espera. É aquele emanado do Estado-juiz capaz de levar a efeito a pretensão deduzida relativa ao bem da vida (sentença meramente declaratória, condenatória, constitutiva, mandamental, de execução ou cautelar). De acordo com o exemplo acima, na mesma ação de cobrança, o pedido imediato configura-se na condenação do requerido ao pagamento do numerário devido.
4.3. Causa de Pedir
A causa de pedir é constituída pelos fatos e pelos fundamentos jurídicos do pedido. Quem procura o judiciário, está sempre querendo formular um pedido. Assim, os fatos que geraram o pedido devem ser expostos ao juiz, bem como as conseqüências jurídicas que podem ser extraídas desses fatos, com o fim de gerar segurança nessas relações jurídicas em litígio. Assim, à luz do ordenamento jurídico brasileiro é o fundamento do pedido.
Vindo a juízo, o autor narra os fatos dos quais deduz ter o direito que alega. Segundo Amaral Santos, deve o autor expor na petição inicial, de forma clara, não só a causa próxima do pedido, ou seja, os fundamentos jurídicos, a natureza do direito controvertido, como também a causa remota, que é o fato gerador do direito.
5. Classificação das ações
De acordo com o provimento que constitui o pedido, a doutrina classifica a ação correspondente. A natureza jurisdicional do provimento, por sua vez, é que possui o condão de condicionar a nomenclatura dessa classificação.
Temos os processos de conhecimento, de execução e cautelar.
5.1. Ação de Conhecimento
A ação de conhecimento é denominada também declaratória em sentido amplo. Aqui, o órgão jurisdicional declara qual das partes tem direito à pretensão deduzida. A essa decisão, que promove o ajuste do direito ao caso concreto dá-se o nome de acertamento. As partes, portanto, formulam pedidos aos órgãos da jurisdição, obtendo ou não procedência. Em caso de procedência, será acolhida a pretensão do autor, em caso contrário (improcedência dos pedidos formulados), desacolhida.
5.2 Ação de Execução
Enquanto as ações de conhecimento aplicam ao caso concreto à regra jurídica correspondente, indo dos fatos ao direito, o processo de execução faz com que a pretensão pelo direito já garantida se torne concreta, indo, portanto, do direito ao fato.
O objeto da ação de execução, como já dissemos, é gerar eficácia dos títulos executivos. Aqui, o Juiz não vai dizer o direito, mas sim satisfazer a parte detentora do título, que já representa o direito.
5.3. Ação Cautelar
É um instrumento para garantir futura eficácia dos provimentos de conhecimento e execução. Isso porque a ação de conhecimento e a ação de execução são, muitas vezes, morosos, ante a necessidade de resguardo da ampla defesa e do contraditório. Toda vez que houver risco de ser ineficaz a decisão proferida nas ações de conhecimento e execução poderá a parte, portanto, desde que demonstre a existência dos requisitos do periculum in mora (perigo na demora da decisão) e fumus boni iuris (plausibilidade), requerer uma medida de natureza cautelar, a fim de evitar a frustração dos efeitos concretos das ações em andamento.
TGP – EXERCÍCIOS (3)
JULGUE OS ITENS VERDADEIROS OU FALSOS:
1. A ação refere-se ao direito ao exercício da função jurisdicional, sendo conferido à todas as pessoas físicas, mas não às pessoas jurídicas. ( )
2. O direito de ação não impõe, necessariamente, o reconhecimento do direito material pleiteado. ( )
3. A ação sujeita-se ao preenchimento de requisitos mínimos, denominados condições da ação: referindo-se à legitimidade das partes, ao interesse de agir e à possibilidade jurídica do pedido. ( )
4. A carência da ação pode ser compreendida como a ausência de uma das condições da ação. ( )
5. A legitimidade da parte refere-se à titularidade do direito discutido, com indisfarçável ligação do direito ao seu titular. ( )
6. A possibilidade jurídica do pedido consiste em encontrar-se, pelo menos um, fundamento legal para o que se deseja pleitear em juízo. ( )
7. Os elementos da ação são as partes, o pedido e o interesse de agir. ( )
8. Duas ações são idênticas se possuem dois de seus elementos iguais, podendo um deles ser diverso. ( )
9. A ação de execução visa garantir ou assegurar o exercício pleno de um direito a ser, ou que já está sendo, pleiteado em juízo. ( )
10. Legitimação ordinária significa a tutela em juízo de direito próprio em nome próprio. ( )
11. A teoria adotada pelo sistema processual brasileiro no que se refere ao direito de ação é a concretista. ( )
12. O direito de ação pode ser caracterizado como um direito de natureza pública e subjetiva. ( )
13. Pedido imediato é a postulação e especificação ao Judiciário do bem da vida juridicamente pretendido. ( )
14. O interesse de agir, como uma das condições da ação, significa a manifestação inequívoca e não viciada do autor da ação, em provocar o exercício da jurisdição. ( )
15. Legitimação extraordinária significa a autorizaçãoconcedida por lei a certas pessoas em postularem à Jurisdição, direito alheio em nome próprio. ( ) 
16. Listispendência representa o fenômeno processual que impossibilita o trâmite de duas ou mais ações conexas pelo mesmo objeto (pedido). ( ) 
17. A ação de execução visa garantir ou assegurar o exercício pleno de um direito a ser, ou que já está sendo, pleiteado em juízo. ( )
18. As ações judicias, conforme a natureza da tutela jurisdicional pretendida, podem ser classificadas em ações de conhecimento e ações de execução. ( ) 
19 São partes na relação jurídica processual, além de autor e réu, o juiz, o MP e os auxiliares da Justiça. ( ) 
20 Pode-se conceituar AUTOR como aquele(s) que pede, e REU como aquele(s) em desfavor de quem se pede a tutela jurisdicional. ( )
TGP – EXERCÍCIOS (4)
Faça a leitura da definição abaixo e diga a que instituto jurídico o texto se refere:
Surge na relação entre o homem e os bens, ora maior, ora menor, onde consiste em posição favorável à satisfação de uma necessidade. Seu sujeito é o homem, o bem é seu objeto. _______________________________________________
Formas pelas quais as regras jurídicas se exteriorizam, se apresentam. São, enfim, modos de expressão do Direito. _______________________________________________
Para que o processo seja justo e válido, é preciso que o juiz atue de forma não tendenciosa para qualquer das partes. O juiz coloca-se entre as partes e acima delas: esta é a primeira condição para que possa exercer a sua função dentro do processo. É um pressuposto para que a relação processual se instaure validamente. _______________________________________________
Normas que apenas de forma indireta contribuem para a resolução dos conflitos interindividuais, mediante a disciplina da criação e atuação das regras jurídicas gerais ou individuais destinadas a regulá-los diretamente. _______________________________________________
É o conflito de interesses qualificado pela pretensão de um dos interessados e pela resistência do outro a este interesse. _______________________________________________
As partes e seus advogados devem ter tratamento isonômico pelo juiz. Encontra seus traços fundamentais no art. 5.° da CF. As partes e os procuradores devem merecer esse tipo de tratamento, para que tenham as mesmas oportunidades._______________________________________________
Método de interpretação da norma que examina suas relações com as demais que compõem o ordenamento e à luz dos princípios gerais que o informam. _____________________________________
Esse princípio indica a possibilidade de revisão, por via de recurso, das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau (ou primeira instância), que corresponde à denominada jurisdição inferior. Garante, assim, um novo julgamento, por parte dos órgãos da “jurisdição superior”, ou de segundo grau (também denominada de segunda instância). Funda-se na possibilidade de a decisão de primeiro grau ser injusta ou errada, daí decorrendo a necessidade de permitir sua reforma em grau de recurso. _______________________________________________
Disciplinam imediatamente a cooperação entre pessoas e os conflitos de interesses ocorrentes na sociedade, escolhendo qual dos interesses conflitantes e em que medida, deve prevalecer e qual deve ser sacrificado. Regras que criam, extinguem ou modificam direitos e obrigações._______________________________________________
Interpretação que limita o âmbito de aplicação da lei a um círculo mais estrito de casos do que o indicado pelas suas palavras. _______________________________________________
A autoridade dos órgãos jurisdicionais advém do poder estatal soberano e impõe-se independentemente da vontade das partes. Pouco importa se as mesmas vão ou não aceitar o resultado do processo, pois estão num sistema de sujeição ao Estado-juiz, devendo obrigatoriamente cumprir o comando da decisão.
Ao Judiciário são atribuídas certas funções em que predomina o caráter administrativo e que são desempenhadas sem o pressuposto do litígio. O juiz apenas realiza gestão pública em torno de interesses privados. _______________________________________________
Meio vedado no ordenamento brasileiro de resolução dos conflitos, que resguarda, quase sempre, o interesse do mais forte, mais poderoso e mais astuto. Há hipóteses excepcionais em que a lei abre exceções à vedação. _______________________________________________
O complexo de normas e princípios que regem o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo demandante e da defesa pelo demandado. _____________________________________
É a exigência da subordinação de um interesse de outrem ao próprio. ____________________________
TGP - PARA ESTUDAR PARA PROVA: QUESTÕES ELABORADAS POR ALUNOS 
Dentre os princípios gerais do processo, que normas não positivadas que fundamentam a aplicação do Direito, qual se distingue por ser um “supra princípio”? Explique-o.
Como se caracteriza o interesse de agir como condição da ação?
Como ocorre o fenômeno da CARENCIA DA AÇÃO e quais são as conseqüências de sua declaração.
Cite meios alternativos de pacificação social, apontando sua importância, e fatores positivos e negativos.
A Emenda Constitucional n. 45 criou, na estrutura do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça. Comente, sucintamente, as competências desse órgão.
Como deve o juiz se posicionar durante o processo? O juiz deve ser neutro?
Na teoria civilista de Savigny a ação era um ramo do direito material. Explique porque esta teoria não é mais válida.
Quais são as condições da ação. Explique-as.
Explique o que significa carência da ação.
Diferencie Jurisdição contenciosa e voluntária.
A ação é o direito de movimentar a jurisdição para obter resposta. Dentre as teorias da ação, qual é a adotada pelo processo brasileiro? Em que consiste essa teoria?
Diferencie os conceitos de ação, processo e procedimento.
Quais são as espécies de processo? Explique-as.
Diferencie a teoria concretista da ação e a teoria abstrativista da ação.
Explique a evolução do conceito de lide.
Qual é a relação entre ação, jurisdição e processo? Explique.
Em que consiste o princípio da motivação das decisões judiciais?
O que significa dizer que ações são conexas? Explique.
Cite e explique três características ou princípios inerentes à jurisdição.
Quais são as fontes do Direito Processual?
Discorra sobre o trinômio da pacificação das lides.
Qual é a diferença entre ação de conhecimento e processo de conhecimento.
Não havendo previsão normativa expressa para o pedido que lhe é submetido poderá o juiz deixar de apreciar e julgar a lide? Explique.
TGP - EXERCÍCIO (5)
Os conceitos de sujeitos e de partes do processo:
são idênticos, pois partes são todos os sujeitos da relação processual;
são distintos, pois sujeitos são todos os integrantes da relação processual, ao passo que as partes são, em regra, autor e réu, e possíveis terceiros intervenientes;
são distintos, pois as partes são apelas aquele que pede e aquele em face de quem se pede, ao passo que sujeito é o Estado-juiz;
são quase idênticos, pois os auxiliares da Justiça também podem ser considerados partes na relação jurídica processual.
Tem capacidade processual para estar em juízo:
toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos;
os incapazes, representados ou assistidos por seus pais, tutores, curadores, na forma da lei civil;
o espólio, representado pelo inventariante;
todas as alternativas são verdadeiras.
Em processo civil, capacidade postulatória é:
a plena capacidade de uma pessoa de estar em juízo;
a capacidade conferida pela lei ao profissional do direito, advogado devidamente inscrito nos quadros da OAB;
de poder agir e falar em nome próprio, tutelando direito alheiro em juízo;
a capacidade que uma pessoa tem de pleitear em juízo seus próprios direitos e interesses.
A intervenção do Ministério Público como “custos legis” é obrigatória na hipótese:
na declaração de ausência;
no divórcio;
na interdição;em todas as acima especificadas.
Moderna e francamente dominante como teoria é aquela que entende ser a natureza jurídica do processo:
idêntica à da relação jurídica de direito material
análoga à uma situação contratual
enquadrada entre a categoria de direito privado, como quase-contrato
relação jurídica intersubjetiva, dinâmica, autônoma, instrumental e de direito público
JULGUE OS ITENS VERDADEIROS OU FALSOS:
A capacidade de ser parte é obtida pela personalidade civil dos litigantes; a capacidade processual, refere-se à atividade privativa da advocacia. ( )
Em processo civil, pode-se classificar as modalidades de processo conforme a tutela jurisdicional pretendida em: conhecimento e cautelar, já que o processo de execução foi totalmente extinto na reforma processual de 2005. ( )
A ação de execução visa garantir ou assegurar o exercício pleno de um direito a ser, ou que já está sendo, pleiteado em juízo. ( )
O procedimento importa na forma como os atos processuais são praticados, fracionando-se em procedimento comum (com as subespécies de procedimento comum ordinário e sumário) e em procedimentos especiais. ( )
Os pressupostos processuais retratam a existência de condições mínimas de constituição e processabilidade do feito processual. ( )
Uma vez exercitado o direito de ação, com a pretensão de que seja prestada a função jurisdicional, há a instauração de um processo judicial, que se desdobra em uma sucessiva prática de atos, que se configuram no que se chama rito processual. ( )
Jurisdição, existência de petição inicial e capacidade postulatória são exemplos de pressupostos processuais de existência. ( )
A relação jurídica processual pode ser caracterizada como uma relação regida por normas de direito público, onde a vontade das partes pouca ou nenhuma relevância tem para a dinâmica processual. ( )
A moderna teoria geral do direito processual entende que a relação jurídica de direito processual é vinculada à existência e reconhecimento de uma relação jurídica de direito material. ( )
Tanto o Juiz como o representante do Ministério Público atuam de forma preponderante na relação jurídica processual como partes. ( )
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