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Aula de marcha normal

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MARCHA HUMANA NORMAL - Prof. Sinésio - UEG/ESEFFEGO
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Referências Bibliográficas
PERRY, Jacquelin - ANÁLISE DE MARCHA - Vol. 1 Marcha Normal
SAAD, Dr. Marcelo - ANÁLISE DE MARCHA (Base: “The Human Gait” – Braune, W.; Fischer, O. e “Human Walking” – Rose, J. & Gamble J. G.)
LIPPERT, Lynn S. - CINESIOLOGIA CLÍNICA PARA FISIOTERAPEUTAS, Cap. 20
NEUMANN, Donald A. - Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, Cap. 15 “Cinesiologia da Caminhada” – Guy G. Simoneau
LEHMKUHL, L. Don & SMITH, Laura K. - Cinesiologia Clínica de BRUNNSTROM
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“Kicking” intra-uterino
 “Stepping” do neonato
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Conquista do equilíbrio estático e dinâmico
 Os padrões primitivos responsáveis pelos movimentos in-útero parecem ser os precussores dos padrões neuromotores, quer da "marcha automática” ( stepping neonatal ) , quer da Marcha Autônoma. (Forssberg, 1985)
 A emergência da marcha autônoma é a expressão ou o resultado de um refinamento do controle do equilíbrio ainda mais eficiente, a partir da “rede neuro-muscular” anterior que era responsável pela primeira “marcha assistida” (Forssberg, 1985). 
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Marcha Autônoma
A eficiência da marcha melhora progressiva e lentamente entre os 12 e os 24 meses de idade mas só atinge os padrões cinemáticos e dinâmicos da marcha do adulto por volta dos 6/7 anos Fatores que distinguem a marcha como um padrão maturo ou imaturo Sutherland e colaboradores (1980) 
1) A DURAÇÃO do APOIO UNIPODAL AUMENTA (melhoria do equilíbrio e controle postural dinâmico)
2) A VELOCIDADE da MARCHA AUMENTA com a idade desde 1 ano até aos 7 anos;
3) A CADÊNCIA da MARCHA DIMINUI gradualmente com a idade. A redução mais rápida na cadência surge entre o 1º e o 2º ano. 
4) O COMPRIMENTO do PASSO AUMENTA. Este parâmetro está diretamente relacionado com as mudanças da altura e do comprimento dos membros inferiores.
5) A PROPORÇÃO entre a LARGURA do CORPO ao NÍVEL da PÉLVIS (“pelvic span”) e a LARGURA dos PASSOS no MOMENTO do DUPLO APOIO. Importância da dissociação das cinturas pélvica e escapular e da mobilidade do tronco associada a este fator.
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Evolução da Maturidade da Marcha Autônoma
 a) A DISSOCIAÇÃO das CINTURAS (“Reciprocal arm swing”) escapular e pélvica 
 1º ano de idade – não há dissociação de cinturas (tronco em bloco). 65% das crianças de 18 meses apresentam dissociação e entre os 2 e 3,5 anos a % sobe para 92 e 98%. Aos 4 anos, todas as crianças apresentam DISSOCIAÇÃO o que OTIMIZA A EFICIÊNCIA DA MARCHA.
 b) O CONTROLE DINÂMICO do JOELHO desde os primeiros instantes da fase de apoio até à fase média de apoio (“Knee flexion wave”) – Quando se dá o contacto com o calcanhar, cria-se um momento de flexão que necessita de ser controlado dinamicamente pelos extensores do joelho, contribui para o amortecimento e a transmissão de forças. 
 Logo em seguida há a recepção de carga com controle dinâmico excêntrico do Quadríceps.
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Cinemática Linear
Valores médios
PASSO = 70 cm.
PASSADA = 140 cm.
LARGURA DO PASSO = 10 cm.
CADÊNCIA = 100 Passos / min.
VELOCIDADE = 1,38 m/s + 5 Km/h.
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Cinemática Angular
Deslocamento vertical total do CM: 5 cm
Deslocamento latero-lateral do CM: 4 cm
Báscula pélvica antero-posterior: 10º
Báscula pélvica latero-lateral: 10º
Rotação pélvica (Plano transverso): 10º
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 ANÁLISE OBSERVACIONAL DA MARCHA
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Análise Instrumentalizada
Baropodometria e Plataforma de Força
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Condições fundamentais:
o desenvolvimento da força muscular;
a coordenação neuromotora;
o desenvolvimento do controle postural e equilíbrio;
a maturação neurológica;
a biomecânica da postura bípede.
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MARCHA
CORRIDA
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VETORES DE REAÇÃO DO SOLO
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 VARIAÇÃO DA ENERGIA CINÉTICA E POTENCIAL
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OCILAÇÕES DO CENTRO DE MASSA
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Porcentagens do Ciclo da Marcha
FASE DE APOIO (Estação ou Suporte)
 60 % do ciclo da marcha.
FASE DE OSCILAÇÃO (Balanço)
	40 % do ciclo da marcha.
	** SIMPLES SUPORTE (Apoio Monopodal)
	90 % do ciclo da marcha.
	** DUPLO SUPORTE (Apoio Bipodal)
 10 % do ciclo da marcha.
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FASES CLÁSSICAS
1 - Choque do calcanhar (Desaceleração)
2 - Apoio ou Suporte
3 - Impulso (Aceleração)
4 - Oscilação ou Balanço
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SUBFASES DA MARCHA
 Choque do calcanhar (bipodal) = Contato inicial
 Recepção de Carga (bipodal) 
 Apoio Inicial (bipodal)
 Apoio Médio (monopodal)
 Apoio Terminal (monopodal) = Elevação do calcâneo
 Pré-balanço ou Impulso (bipodal) =Calcanhar fora + dedos fora
 Balanço Inicial (monopodal)
 Balanço Médio (monopodal)
 Balanço Terminal (monopodal) = Preparação para recepção
 Choque do calcanhar (bipodal) = Ciclo reiniciado
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Recepção de Carga
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Apoio Médio
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Apoio Médio
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Apoio Terminal / Impulso
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“Dedos fora”
Choque do calcanhar
membro contralateral
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Preparação para recepção
Pêndulo dos MMSS
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Ciclo completo da Marcha
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MUITO OBRIGADO !!!
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