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44 Viroses

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Viroses 
Virus 
● O vírus da AIDS (= HIV = Human Immunodeficiency Vírus) é um retrovírus, ou 
seja, seu ácido nucléico é o RNA, que pela presença da enzima transcriptase reversa, é 
capaz de produzir DNA, isto é, uma "transcrição ao contrário", quando estiver 
parasitando células específicas. Tem forma esférica, constituída por cápsula de 
glicoproteínas e lipídios. Foiidentificado em 1983 – Instituto Pasteur – Paris – pelo 
grupo do Prof. Luc Montaigner, que depois o levou para os Estados Unidos. 
O DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado provírus. 
Na AIDS ou SIDA (Acquired Immunodeficiency Syndrome ou Síndrome de 
Imunodeficiência Adquirida), o vírus ataca o sistema imunológico do organismo, 
possibilitando a ação de outros vírus e bactérias oportunistas que acabarão 
provocando a morte da pessoa. 
Quando em contato com os linfócitos T (em especial o T4 = linfócito T auxiliar), ele 
"injeta" o seu ácido nucléico, que passa a produzir o material do vírus. Isto pode 
não ocorrer de imediato e o vírus fica dentro da célula por tempo indeterminado, 
não desenvolvendo os sintomas da doença - indivíduo portador. 
 
Etapa da reprodução de um retrovírus em uma célula. (1) Fixação do vírion 
a receptores da membrana da célula. (2)Penetração do capsídio. (3) Liberação do 
RNA viral. (4) Síntese de DNA a partir do RNA viral. (5) Penetração do DNA viral 
no núcleo celular. (6) Integração do DNA viral ao cromossomo da célula. (7) Síntese 
de RNA viral. (8) Síntese das proteínas virais. (9) Empacotamento do RNA viral 
com proteínas formando o capsídio. (10) Incorporação de proteínas virais na 
membrana celular. (11) 
Eliminação do vírion pela célula. 
Além dos linfócitos T auxiliares ou células CD4, que contêm a proteína CD4 na 
membrana plasmática, outras célulastambém apresentam essa proteína receptora, 
sendo, portanto, passíveis de serem infectadas: 
40% dos monócitos do sangue, 5% dos linfócitos B (produtores de anticorpos), 
alguns tipos celulares dos nódulos linfáticos, no timo, pele, encéfalo, medula óssea 
vermelha e intestinos. 
Os macrófagos atuam como reservatórios do HIV, não sendo destruídos por 
ele; migram pela corrente sangüínea para diferentes órgãos do corpo, como o 
cérebro e os pulmões, causando-lhes prejuízos. 
Os linfócitos T auxiliares são células de “memória imunológica”, que estimulam 
os linfócitos B a produzirem anticorpos específicos, entre os quais o interferon; 
estimulam também os linfócitos T citotóxicos (CD8) que fazem o combate “corpo a 
corpo”, liberando substâncias (perfurinas) para destruição de células estranhas ou 
doentes (aumentam a permeabilidade da membrana e a célula acaba "estourando"). 
Sendo assim, por atacar os linfócitos T, o HIV acaba com o sistema de defesa do 
organismo, permitindo a ação de outros parasitas como o protozoário Pneumocystis 
carinii que causa pneumonia (principal causa da morte por AIDS). Nas pessoas 
não contaminadas pelo HIV, este protozoário é inofensivo. 
Há também o desenvolvimento de uma forma de câncer (Sarcoma de Kaposi) que 
ataca os tecidos dos vasos sangüíneos, tecidos da pele, de órgãos internos e 
sistema nervoso (demência progressiva). Pessoas com AIDS podem 
desenvolvermeningite causada por Cryptococcus ou infecções cerebrais causadas 
por Toxoplasma e fungos. Podem apresentaminfecções bacterianas, virais e fúngicas 
raras, entre elas o citomegalovírus. 
SABER MAIS? 
Como diagnosticar a doença? 
No caso de indivíduos portadores (não mostrando os sintomas da doença), 
aplica-se o teste ELISA (Enzime LinkedImmunossorbent Assay) ou Ensaio 
de Imunoadsorção Ligado à Enzima, que precisa ser repetido duas vezes com o 
mesmo sangue, visto apresentar possibilidade de 30% de erro. 
O resultado positivo ao teste Elisa, deve ser conferido com outro teste como 
o Imunodot ou o Western-Blot (o mais preciso). Estes testes, porém, não servem para 
identificar o HIV-2 - variedade bastante rara do vírus da Aids. 
Importância do teste: evitar que os portadores do vírus doem sangue 
ou transmitam o vírus para outras pessoas. 
O diagnóstico para as pessoas que já apresentam os sintomas da doença poderá ser 
feito pelo médico que leva em consideração várias evidências, como: mal-estar 
geral, suores noturnos, febre, aumento dos gânglios linfáticos, manchas 
avermelhadas na pele, diarréia, etc... e, finalmente, o teste para constatar a 
presença do vírus no sangue. 
De modo geral, 30% das pessoas que entram em contato com o vírus 
apresentam o quadro de infecção aguda, após a 3a semana do contágio. 
● Tratamento: ainda não existe, de forma definitiva. 
AZT (zidovudina - 1987) e outras drogas (na forma de "coquetéis") podem reduzir 
os sintomas por vários mecanismos de ação - por exemplo, inibindo a enzima 
transcriptase reversa - dificultando a replicação do vírus. 
Algumas das outras drogas (fazem parte do coquetel): 
ddI (didioxiinosine); ddC (didioxicitidine); d4T (estavudina); 3TC(lamivudina) ... 
VACINA: a dificuldade para produção de uma vacina é que o HIV tem grande 
capacidade de sofrer mudanças (altamente mutagênico) e apresentar novas 
variedades. 
● Transmissão: o HIV pode ser encontrado no sangue, 
no sêmen, saliva, lágrimas, leite materno, líquido cefalorraquidiano, etc ... , de uma 
pessoa doente. Até agora parece que a transmissão se dá, principalmente, através 
dosangue, do sêmen, e possivelmente por secreções vaginais. 
O principal modo de transmissão se dá pelo ato sexual. Pode também ocorrer 
pela transfusão de sangue, seringas ou material cirúrgico contaminados, placenta de 
mães infectadas pelo HIV, leite materno de mães contaminadas pelo HIV, etc. 
Grupos de risco: 
a) homossexuais e bissexuais masculinos. 
b) consumidores de drogas injetáveis. 
c) hemofílicos que necessitam de transfusões e outros. 
d) heterossexuais que mantém relações com grupos de risco sem proteção, 
etc. 
● Medidas preventivas: - evitar a promiscuidade; nas relações sexuais, utilizar 
camisa-de-vênus (camisinha); não utilizar objetos que possam transportar 
sangue, como seringas e agulhas não esterilizadas. Tomar as precauções 
possíveis no caso de ter que fazer transfusões sangüíneas. 
● Muitas são as doenças causadas pelos vírus - as viroses - altamente 
contagiosas, sendo que as “únicas defesas” são afagocitose e produção 
de anticorpos, através de variados tipos de leucócitos. 
Poucas drogas se mostram eficazes em destruir os vírus sem causar sérios 
efeitos colaterais. 
A melhor maneira de combater as doenças virais é através de vacinas. 
Algumas doenças causadas por vírus: 
doença modo de transmissão modo de infecção controle (profilaxia) 
 
 
 
 
o vírus penetra pelas 
mucosas das vias 
respiratórias, 
 
vacinação com linhagem 
 
varíola 
gotículas de saliva, 
contato direto, objetos 
contaminados (copos, 
garfos etc). 
dissemina-se pela 
corrente circulatória 
e instala-se na pele e 
mucosas, causando 
as ulcerações da 
doença. 
devírus atenuada (uma 
linhagem que ataca o 
gado bovino, isto é, 
vacina de vírus vivos). 
 
 
febre amarela 
 
através da picada 
do mosquitoAedes 
aegypti, que se 
contamina ao picar 
um homem ou outro 
mamífero 
contaminado. 
o vírus é introduzido 
juntamente com a 
saliva do mosquito; 
dissemina-se pelo 
corpo através do 
sangue e instala-se 
no fígado, baço, 
rins, medula óssea e 
gânglios linfáticos. 
 
vacinação com 
linhagem de vírus 
atenuada (vírus vivos). 
Eliminação do 
mosquitoAedes, vetor da 
doença. 
 
 
sarampo 
 
 
gotículas de saliva. 
o vírus penetra pela 
mucosa das viasrespiratórias, cai na 
corrente sangüínea e 
se dissemina por 
diversas partes do 
corpo. 
 
vacinação com vírus 
vivo de linhagem 
atenuada. 
 
 
 
poliomielite 
 
 
 
"incerto ". 
acredita-se que 
o vírus penetre pela 
boca e se 
multiplique primeiro 
na garganta e nos 
intestinos. Daí 
dissemina-se pelo 
corpo, através do 
sangue. Se atingir 
células nervosas ele 
as destrói, o que 
causa paralisia e 
atrofia da 
musculatura 
esquelética, 
geralmente das 
pernas. 
 
 
vacinação com vírus 
virulento inativado 
(vacina Salk = injeção) 
ou com vírus vivo 
atenuado (vacina Sabin = 
gotas). 
 o vírus ataca 
normalmente as 
 
 
caxumba 
gotículas de saliva, 
contato direto, objetos 
contaminados (copos, 
garfos etc). 
glândulas salivares 
parótidas, podendo, 
entretanto, localizar-
se nos testículos, 
ovários, pâncreas e 
cérebro. 
 
vacinação. 
 
 
 
raiva 
 
 
pela mordedura de 
animal infectado, 
geralmente 
o cão oumorcego. 
o vírus penetra pelo 
ferimento da 
mordedura 
juntamente com a 
saliva do cão. 
Atinge o sistema 
nervoso central, 
onde se multiplica, 
causando danos 
irreparáveis ao 
sistema nervoso. 
 
vacinação dos cães, 
eliminação dos cães de 
rua,vacinação de pessoas 
mordidas por cães 
desconhecidos ou com 
suspeita de portar a 
doença. 
 
 
encefalites virais 
 
 
picada de mosquitos e 
de carrapatos. 
o vírus é introduzido 
na corrente 
sangüínea pela 
picada do artrópodo 
portador. Atinge as 
células do 
cérebro,onde se 
reproduz. 
 
combate aos artrópodos 
vetores. Não existem 
vacinas. 
 
 
 
 
 
rubéola 
 
 
 
 
contato direto e pela 
saliva. 
inicia-se com fracas 
dores de cabeça, 
febre baixa, aumento 
das glândulas do 
pescoço, ocorrendo, 
em seguida, 
oexantema 
com manchas 
vermelhas por todo o 
corpo. Em geral 
é doença benigna da 
infância. Pode ser 
muito grave em 
gestantesnos 
 
 
 
 
 
vacinação. 
primeiros meses. 
 
gripe 
 
gotículas de saliva. 
o vírus ataca os 
tecidos das porções 
superiores do 
aparelho respiratório; 
raramente atinge os 
pulmões.fffffffffffff 
 
nenhuma. 
 
 
hepatite 
infecciosa 
contaminação de água e 
objetos por fezes de 
indivíduoscontaminados. 
"Supõe-se" que moscas 
transportem o vírus de 
fezes contaminadas para 
alimentos, água e objetos. 
 
o vírus se multiplica 
no fígado, causando 
destruição de células 
hepáticas. 
medidas de saneamento; 
fiscalização dos 
manipuladores de 
alimentos. A injeção de 
gamaglobulina, extraída 
de soro sangüíneo 
humano, pode conferir 
proteção temporária. 
 
 
 
 
herpes 
 
 
 
contato direto com 
herpéticosna fase de 
manifestação da doença. 
o tipo I, mais 
freqüente, desenvolve 
lesões na pele e na 
boca; o tipo II ou 
herpes genital é DST. 
Nos dois 
surgem pequenas 
bolhas, que se 
ulceram, havendo a 
seguir a cicatrização 
da pele, sem dar sinal 
da manifestação do 
vírus. Estes podem 
ficar latentes por muito 
tempo, até voltarem a 
se manifestar. 
 
evitar contato direto 
com herpéticos em fase 
de manifestação da 
doença. Produtos 
capazes de abortar a 
manifestação 
herpética, quando 
ingeridos aos primeiros 
sinais de uma possível 
infecção. 
 
 
 
dengue 
 
 
 
picada do Aedes aegypti, 
durante o dia. 
forma benigna e forma 
hemorrágica, a 
qual pode levar à 
morte. Dores de 
cabeça e nas juntas, 
fraqueza, falta de 
apetite, febre e pele 
manchada. Nunca se 
deve tomar 
medicamentos que 
 
 
 
Não há, pois seria 
necessário evitar a 
picada dos mosquitos. 
contenham ácido 
acetilsalicílico. 
 
 
 
 
síndrome 
da imuno-
deficiência 
adquirida 
(AIDS) 
contaminação através de 
transfusão de sangue de 
pessoas infectadas pelo 
HIV, do uso de 
instrumentos cirúrgicos 
ou seringas 
contaminados e 
também através do ato 
sexual, quando o vírus 
penetra por microfissuras 
das mucosas dos órgãos 
genitais. Ainda não se 
sabe se há outras formas 
de contágio 
o vírus ataca 
os linfócitos T (T4), que 
são as células 
encarregadas da 
defesa imunitária do 
organismo,tornando-o 
incapaz de resistir às 
infecções oportunistas. 
O indivíduo afetado 
geralmente morre de 
infecção 
generalizada. 
 fiscalização 
rigorosa dos bancos 
de sangue, para 
evitar distribuição de 
sangue contaminado. 
 
 
Esterilização rigorosa 
dos instrumentos 
cirúrgicos e uso de 
agulhas e seringas 
descartáveis.Prevenção 
de possível contágio no 
ato sexual pelo uso de 
preservativos 
(camisinhas).

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