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TEORIAS CRÍTICAS DO DIREITO
Livro : Contrato Social de Russol
VT – TEORIA PURA DO DIREITO
Cada equipe fica com um capítulgqo desenvolver em forma de seminário com o roteiro com o nome e referência bibliográfica nas normas da ABNT. Vinte minutos para cada equipe
Equipe 08 – Cap. V – dia 24.10.12.
ITEM IV do Capítulo V
DIREITO COMO EXPERIÊNCIA NORMATIVA
O melhor modo para aproximar-se da experiência jurídica e aprender seus traços característicos é considerar o direito como um conjunto de normas, ou regras de conduta, portanto, ele afirma que a experiência jurídica é uma experiência normativa, ou seja, o direito se funda, essencialmente, na norma jurídica. 
DIREITO COMO INSTITUIÇÃO
Para Romano, o conceito de direito deve ter os seguintes elementos constitutivos, a sociedade: onde o direito cria existência, a ordem: que é a finalidade do direito, a organização: meio para realizar a ordem e alcançar o direito. Assim, dois três elementos constitutivos, o mais importante é a organização, pois, indica que o direito nasce no momento em que um grupo social passa de uma fase sem organização, para uma fase organizada, chamada de institucionalização. 
DIREITO COMO RELAÇÃO INTERSUBJETIVA
Essa teoria sustentar sua caracterização do direito no fato de que tem de existir uma relação entre, no mínimo, dois sujeitos de direito, dos quais um é titular de um direito e o outro é titular de obrigação, ou seja, para que o direito realmente exista é necessário a existência de uma relação jurídica.
TEORIA ESTATALISTA DO DIREITO
As únicas normas que regulam verdadeiramente o direito são as normas instituída pelo Estado. O elemento mais importante do direito que é a norma vem do Estado, ou seja, considerava apenas o direito estatal.
Todas essas quatro teorias vem legitimar que o mais importante do direito é a norma.
CAP. IX
RELAÇÃO JURÍDICA
INTRODUÇÃO
Conceito
Relação entre duas ou mais pessoas regulada pela norma. A partir de um fato que é regulado pela norma faz nascer entre duas pessoas direitos e obrigações. 
É o vínculo jurídico entre pessoas, em que uma delas pode exigir de outra determinada obrigação.
SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
Toda relação jurídica tem dois sujeitos: o ativo e o passivo. Se existe uma relação jurídica vão existir sujeito ativo e passivo. A relação jurídica é como uma moeda, tem dois lados, cara e coroa. Se existe um sujeito ativo existe o sujeito passivo. 
Ativo
É o titular do direito subjetivo.
Passivo
É o titular do dever ou da obrigação .
2.1. A Pessoa Física e direitos e obrigações. Passa-se a ser pessoa física a partir do nascimento com vida. A pessoa física que é o ser humano tem três características, a primeira é a personalidade natural. Pessoa física é sinônimo de pessoa natural. O indivíduo é uma pessoa natural e ele tem personalidade natural. A segunda característica é a personalidade jurídica e a terceira característica é a capacidade jurídica. 
Personalidade Natural
É o complexo físico e psíquico da pessoa natural ou pessoa física. Essa característica ela é única para cada indivíduo, não existe outra igual, porque eu estou falando da compleições físicas e psíquicas. Ela varia de pessoa para pessoa. 
Personalidade Jurídica
É a aptidão que todos tem de adquirir direitos de contrair obrigações. Essas aptidões são as mesmas, todos tem igual, ela não varia de pessoa para pessoa. O que vai mudar de indivíduo para indivíduo não é a personalidade jurídica é a capacidade jurídica.
Capacidade Jurídica
É a medida limitadora ou delineadora da aptidão de adquirir direitos e de contrair obrigações. A capacidade jurídica é a medida limitadora da personalidade jurídica, ela pode ser de duas espécies: de fato e de direito e só de direito. 
- de Direito e de Fato – ex. um herdeiro maior de 18 anos. Ele tem direito a vender, alugar, desfazer, etc.
- Apenas de Direito – ex. um herdeiro menor de 18 anos. Ele tem direito a herança, mas não pode se desfazer, vender, alugar, etc.
	2.2. A Pessoa Jurídica
	Quem tem CNPJ. Uma entidade ou uma instituição que, por força das normas jurídicas criadas, tem aptidão de adquirir direito e de contrair obrigações. Ela não tem a personalidade natural, embora tenha a personalidade jurídica e capacidade jurídica. Ela pode ser de direito público e de direito privado.
a. De Direito Público – a empresa é criada obrigatoriamente por lei, através do legislativo.
b. De Direito Privado – não é criada por lei, é criada por documentos formais. Ex. ONGs, entidade sem fins lucrativos, empresa particular, etc.
	2.3. Os Entes “Despersonalizados”
	Utiliza-se essa designação porque não é pessoa nem física nem jurídica. Ele tem personalidade jurídica. 
São aqueles que, embora possam ser capazes de adquirir direitos e de contrair obrigações, não preenchem as condições legais e formais para serem enquadrados como pessoas jurídicas, por falta de algum requisito ou pela situação jurídica Sui Generis(diferente, única, que não se enquadra). São três esses entes:
A Pessoa Jurídica “De Fato” – ex. camelô, comercio informal.
São, geralmente, pequenos comerciantes, que compram e vendem produtos sem terem uma sociedade comercial regularmente constituída.
A Massa Falida
E tudo aquilo que surge da declaração judicial de insolvência (falência) de alguma sociedade comercial, constituída do patrimônio arrecadado pelo juízo falimentar, tendo um administrador nomeado pelo juiz. A pessoa jurídica quando “morre” (falência), conjunto de bens de pessoa jurídica que quebrou.
O Espólio – conjunto de bens do falecido levantado pelo inventariante. 
 Conjunto de bens de pessoa física que morreu. É tudo aquilo composto do patrimônio oriundo da arrecadação dos bens, direitos e obrigações de pessoa falecida (De Cujos). Tal arrecadação é feita em um processo de inventário, pelo qual responde um inventariante nomeado pelo juiz.
OBJETOS DA RELAÇAO
São dois, o imediato e o mediato. Toda e qualquer relação jurídica tem um objeto
3.1. Objeto Imediato (prestação)
É aquele que toca imediatamente o sujeito da relação, consiste em certa ação (ato) que o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo. Todas as vezes que o objeto for uma ação = objeto imediato. Ação = chamada = prestação. (pode ser positiva (comissiva) ou negativa (omissiva).
a. Positiva
b. Negativa
3.2. Objeto Mediato (bens jurídicos)
É aquele que se refere aos bens jurídicos, sobre os quais recaem e para os quais se dirigem os direitos e obrigações, porque tocam o sujeito de maneira indireta. Pode ser coisa ou pessoa (direito fundamental). Pode ser coisa ou pessoa. 
Bens jurídico é tudo aquilo que é tutelado (protegido) pelo direito.
IMPORTANTE: objeto mediato pessoa sempre vai estar falando em direitos fundamentais: a honra (elemento intrínseco ao homem), direito a igualdade, liberdade.
a. Coisa
b. Pessoa nos seus direitos fundamentais
CLASSIFICAÇÃO FUNDADA NO OBJETO DA RELAÇÃO
4.1. Direitos Obrigacionais
São aqueles que existem quando o objeto da relação for o imediato.
4.2. Direitos Reais ou direito das coisas
São aqueles que existem quando o objeto da relação for mediato coisa.
4.3. Direitos da Personalidade
São aqueles que existem na relação jurídica quando o objeto da relação for mediato pessoa, pessoa não apenas física mais também jurídica.
O NASCIMENTO DA RELAÇÃO
O Fato Jurídico (é um fato regulado pela norma) é o que faz nascer uma relação jurídica. Os fatos jurídicos podem ser de três tipos: os fatos naturais, os atos jurídicos e negócios jurídicos.
São os acontecimentos, previstos em norma jurídica através dos quais as relações jurídicas nascem, modificam-se ou extinguem-se. Ex: o rapaz casou com a moça (fato jurídico) e no meio do casamento eles resolveram mudar o regime de bens (modificou) e no final se divorciaram (extinguiu).
5.1. Os Fatos Naturais
São aqueles alheios à vontade e à ação humana ou a elas apenas indiretamente relacionados.
Aqueleacontecimento que ocorre independentemente da ação ou da vontade do homem ou ligado a ele indiretamente. Ex. a morte, o nascimento
Ordinários
São aqueles que se apresentam sob a forma de prazo, dependendo apenas da passagem do tempo cronológico. O que identifica é só a passagem do tempo. Ex: nascimento e morte, maioridade, velhice, etc. ocorre apenas esperando que o tempo passe.Porém acontece também sem que seja natural, por exemplo: usocapião, prescrição.
Extraordinários
São todos aqueles que independem da passagem do tempo cronológico. Ex. chuva, inundação, tsunami, etc. eles tem duas características importante: a inevitabilidade do evento e a ausência de culpa do agente causador do dano.
- força maior
Fenômenos da natureza. Você sabe o que foi que causou o dano, a origem do dano.
- caso fortuito
Você não sabe o que causou o dano. Não sabe a origem do dano.
5.2. Os Atos Jurídico
Não é um mero acontecimento natural, mas, ao contrário algo que se prende à ação do homem, a qual a norma jurídica confere consequência de direito, tais como a de construir, modificar ou extinguir uma relação jurídica.
Se distingue do fato natural que lá o acontecimento se dá independente da ação humana, aqui ocorre através de uma ação humana. O homem precisa diretamente agir pra que o ato jurídico aconteça. Ele pode ser de três espécie:
Lícitos
Aquele que é praticado de acordo como a lei estabelece. São aqueles que preenchem os requisitos exigidos pelas normas jurídicas. Ex. casamento, assinatura de um contrato.
Ilícitos:
Aquele que é praticado contra a norma jurídica. São aqueles que infringem as normas jurídicas instituídas. Ex. estacionar em local proibido, sonegar imposto.
Todo ato ilícito gera uma responsabilidade pra quem praticou o ato. Quem pratica o ato assume o risco de ser pego o ser responsável pelo que fez. Aqui no brasil existe dois tipos de responsabilidade a subjetiva e a objetiva. O ato ilícito poder ser praticado com dolo ou com culpa.
- dolo
É um elemento psíquico, a intenção ou vontade consciente, que sustenta o ato capaz de causar dano a outrem, ou que ao ser praticado, o seu autor tenha feito de forma que assumisse o risco de causar dano. 
- culpa
É o ato capaz de causar dano a outrem, praticado sem intenção e sem assumir o risco de causar o dano. Todo ato culposo é praticado ou com imprudência, ou com negligência ou imperícia.
> imprudência – uma ação provocando um dano
É o ato culposo, praticado através de uma ação comissiva, capaz de causar dano a outro.
> negligência – uma omissão (deixei de fazer o certo) que gera um dano
É o ato culposo, praticado por uma ação omissiva, capaz de causar dano a outrem.
> imperícia – ação praticada por um profissional habilitado. Ex. um médico que vai operar e faz uma besteira. Está atrelado a um profissional no exercício da sua profissão. Não importa se foi por uma ação comissiva ou omissiva.
 É o ato culposo, praticado através de uma ação comissiva ou omissiva, por profissional que não age com o cuidado que dele se espera .
* Responsabilidade – todo ato ilícito gera responsabilidade para aquele que praticou o ato. O direito brasileiro estabelece duas responsabilidades:
Objetiva
 É aquela que ocorre, independentemente da apuração do dolo ou da culpa.
	
Subjetiva
É aquela que ocorre, necessitando da apuração do dolo ou da culpa do agente causador do dano.
Abuso do Direito
Abuso do direito é o resultado do exagero do exercício de um direito que se tem, capaz de causar dano a outrem.
Atos Viciados (atos defeituosos)
- ato nulo – são aqueles que possuem vícios insanáveis, comprometendo irremediavelmente o que a lei declara essencial (nulidade absoluta)
- ato anulável – são aqueles que não atingem a substância do ato podendo ser sanado ou retificados.
- ato inexistentes – são aqueles que não possuem significado jurídico.
	
5.3. O Negócio Jurídico
Podemos encontrar em alguns livros como subdivisão do ato jurídico. Ato jurídico stricto senso (restrito a ação humana) características: a. declaração expressa da vontade, b. objeto com natureza patrimonial. Ex. contrato.
É a espécie de fato jurídico pela qual uma ou mais pessoas em virtude de declaração expressa da vontade destina-se a produzir efeitos jurídicos de natureza patrimonial.
	a. Unilateral
É aquele que ocorre quando for necessária a declaração expressa da vontade de apenas um dos integrantes da relação.
A doação e o testamento. Para ter validade não é preciso que os dois assine, apenas o doador. Basta que um indivíduo da relação expresse a sua vontade, embora a relação jurídica seja bilateral, mas o negócio é unilateral, porque basta um expressar a sua vontade.
Bilateral
É aquele que ocorre quando for necessária a declaração expressa da vontade de todos os integrantes da relação. O negócio jurídico bilateral é chamado de sinalagmático (negócio jurídico bilateral)
DEVER JURÍDICO X OBRIGAÇÃO
DEVER JURÍDICO – consiste na exigência que o direito objetivo faz a determinado sujeito (passivo) para que assuma uma conduta em favor de outro sujeito (ativo).
OBRIGAÇÃO – É o vínculo que duas ou mais pessoas, no qual uma delas (devedor – sujeito passivo) está obrigada a uma prestação de natureza patrimonial à outra (credor – sujeito ativo) 
A relação jurídica é uma moeda porque tem dois lados, um lado está o sujeito ativo (titular do direito) e no outro lado o sujeito passivo (titular da obrigação).
Toda obrigação, ou a maioria, é um dever, mas nem todo o dever é uma obrigação. Ex. contrato sandro para consertar o meu computador, há uma relação jurídica nesse contrato, eu sou sujeito ativo e tenho direito de exigir dele o conserto do computador e ele tem a OBRIGAÇÃO. Lucas mata Fernando, o estado tem o direito de exigir dele a reparação e essa reparação não tem natureza patrimonial (o serviço ser transformado em pecúlio, dinheiro).
TEORIA DA LEI
LEI NO SENTIDO FORMAL E LEI NO SENTIDO MATERIAL
Lei – é toda norma escrita, criada, por órgão competente e obedecendo todos os requisitos estabelecidos na própria lei, se todas as formalidades forem respeitadas essa lei é no sentido formal, mas se ela ainda contiver três características da materialidade ela também é lei no sentido material, mas se faltar uma dessas três características ela vai ser lei no sentido formal, vai ser lei na forma e não no conteúdo.
Lei no Sentido Formal – é a expressão que designa o modo de produção da lei, sendo caracterizada pela existência de duas característica: a competência do legislador e a regularidade no processo de elaboração. A lei vai ter o sentido formal todas as vezes que ela conter todas as fazes que a lei exige para que ela seja criada.
Lei no Sentido Material – é a expressão que designa o conteúdo da lei, sendo caracterizada através de 03 elementos: generalidade (aquela que atinge a todos que está na mesma situação jurídica), obrigatoriedade (que obriga a todos a cumpri-la) e persistência (aquela que não estabelece o seu tempo de vida). Para uma lei ter o sentido material tem que ter essas três característica, por isso a materialidade é uma questão de conteúdo.
HIERARQUIA DAS LEIS:
	Constituição federal
CF
	
	Leis complementares
Leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções
	
	
Decretos regulamentares
	
	
Leis inferiores
O FENÔMENO DA INCONSTITUCIONALIDADE
É o fato de as leis infra constitucionais desrespeitarem o que é estabelecido na constituição. 
Ilegalidade é quando uma lei fere uma acima de sua hierarquia, mas não fere a constituição. Como a constituição estabelece a hierarquia, entende-se então que estamos diante também de uma inconstitucionalidade.
A CRIAÇÃO DA LEI (ordinária e complementares)
Requer um processo ou fases a serem alcançadas para se atingir um objetivo, esse processo cheio de procedimento ou de fase é chamado de processo legislativo.Consiste num conjunto de fases constitucionalmente estabelecida, pelas quais há de passar projeto de lei, até sua transformação em lei vigente. 
Iniciativa
Fase que começa o processo. É o poder atribuído a uma pessoa ou a um órgão para iniciar o processo. A constituição é quem define quem tem o poder de iniciar esse processo, poder legislativo, executivo.
Discussão
Depois de protocolado na assembleia ele é encaminhado para as comissões de constituição e justiça, além dela tem também as comissões temáticas que são várias criadas pela casa legislativa, ex. comissão de meio ambiente e comissão de finanças. Essa fase é o primeiro momento de discussão. Saindo das comissões já aprovados, é encaminhado para o plenário e alí mais uma vez se discute de novo sem participação popular, passou essa fase o projeto é colocado em votação.
Deliberação e votação
Colocar em votação o projeto que já foi discutido anteriormente, abre-se a votação, se atingir o coro exigido por aquele projeto e for aprovado, aquele projeto é encaminhado para o poder executivo.
Sanção ou veto
O governador recebe o projeto e vai ou sancionar ou vetar, sanção é concordar. Caso o projeto seja sancionado.
Promulgação
É um despacho, significa transformar projeto em lei, ele concorda com o projeto que vem do legislativo e promulga, logo depois manda publicar.
Publicação
É publicado no diário oficial para que todos tenham conhecimento. A partir daí a lei já está apta a adquirir vigência e adquire-se vigência a partir da observância das três observâncias da vigência da lei (na data de sua publicação – isso é que já veem escrito na lei), (em data certa – precisa ir escrito também na lei, se não vier escrito nada a então entra na outra vigência que é no prazo certo, ou seja, 45 dias após publicação).
A VIGÊNCIA DA LEI
Na data da publicação 
Em data certa (vacácio leis)
Em prazo certo
CESSAÇÃO DA VIGÊNCIA DA LEI
Perda da vigência da lei. 
Revogação
Ela acontece apenas e exclusivamente com o nascimento de uma segunda lei. Podemos nos deparar com uma lei que ela se auto suicide. Uma lei pode vir se auto cessando sua vigência geralmente quando vem na própria lei o prazo de vigência dela, nesse caso não é uma revogação.
Revogação só existe se houver o nascimento da nova lei, é ela que vai revogar a lei anterior.
Interrupção
CAP VIII – Item 
DA EFICÁCIA DA LEI NO TEMPO
VIGÊNCIA E CESSAÇÃO DA VIGÊNCIA DA LEI
Espécies de cessação
Revogação
Significa tirar de vigor uma norma jurídica, mediante a colocação em vigor de outra mais nova. A revogação está colocada em uma lei chamada de lei de condução das normas do direito brasileiro (cuida da relação entre a lei e o tempo, e no art. Segundo dela diz não se destinando a vigência temporária ela só vai deixar de vigorar quando uma outra a revogar. É uma lei que cuida de lei. A revogação pode ser expressa (quando vem escrito expressamente) ou tácita (silenciosa, não diz expressamente, mas silenciosamente. Isso poder gerar discursão dependendo da interpretação) por isso o ideal é que a revogação venha com a revogação expressa. e pode ser também total (uma nova lei nasce e revoga a anterior) ou parcial (uma lei nasce e revoga parcialmente a anterior). 
REVISÃO
V2
CAPÍTULO VIII
Perda pelo decurso do tempo
Quando a lei a ser ciada já estabelece o seu tempo de vigência, ou pode se enquadrar a esse contexto um fato: essa lei ocorrera até o fim do campeonato.
É aquela que ocorre quando a própria lei ou outra de maior hierarquia preestabelece tempo de vigência da lei que está sendo criada.
Perda pelo desuso
Existem duas vertentes: uma é que diz que mesmo estando em desuso a lei é válida e a outra é o inverso: pelo fato da lei está em desuso ela não é válida.
Tese da revogação da lei em desuso
Se eu entendo que a lei em desuso não deve ser utilizada. Como se ela, a lei, já fosse oficialmente revogada. Considera como se a lei tivesse sido revogado em função do desuso.
Tese da validade da lei em desuso
Se eu entendo que a lei em desuso deve ser utilizada, a lei oficialmente ainda não foi revogada. Considera como se a lei é válida mesmo estando em desuso.
Para aqueles que entende que o desuso é uma espécie de perda da vigência ele vai pela tese da revogação.
O costume contrário a lei faz a lei ficar em desuso.
Efeitos importantes nesse assunto de relação entre lei e tempo:
RECEPÇÃO – é o fato de a nova constituição trazer para dentro do novo ordenamento jurídico as leis infraconstitucionais, anteriores e compatíveis com ela, sendo que e as que não forem compatíveis elas são revogadas.
REPRISTINAÇÃO (votar a vida ou condição anterior) em regra a repristinação é proibida no Brasil com apenas uma exceção: se for colocada especificamente na lei que a anterior volta a valer - significa fazer retornar à vigência uma norma já revogada, pelo fato de a norma revogadora ter perdido sua vigência.
O CONFLITO DE LEI NO TEMPO:
Você tem que estar diante de duas ou mais leis que verse sobre o mesmo assunto. Lei de Introdução ao Código Brasileiro, são normas que regulam o comportamento das próprias normas. São chamadas de normas de super-direito (LINDB – Lei de Introdução Direito Brasileiro). Essas normas de Super-Direito estão divididas em:
Direito Intertemporal
Norma que vai resolver os conflitos de lei no tempo.
2.1. O princípio da irretroatividade
É aquele que assegura que uma lei, ao ser criada, não voltará no tempo para atingir situações que ocorreram antes do seu “nascimento” (Ex nunc).
Ex tunc (irretroatividade) – voltar ao início
Ex nunc (retroatividade) – dali para frente
Casos de exceções da irretroatividade:
No caso do direito penal quando a lei mais nova for benéfica ao réu ou porque descriminaliza a conduta ou porque minorou (diminuiu) a pena atribuída.
No caso das leis interpretativas
No caso das leis abolitivas – aquela de desfaz qualquer instituição 
2.2. Garantias Constitucionais no caso de retroatividade:
a. direito adquirido
É aquele que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e/ou à personalidade do sujeito de direito.
Ato jurídico Perfeito
É o ato jurídico em certo momento, em consonância (de acordo com) as normas jurídicas vigentes naquela ocasião. É uma das causas de direito adquirido. 
Um ato praticado pelo indivíduo no tempo em que a lei vigorava. Ex. eu já tenho trinta e cinco anos de serviço e entra uma lei que só se aposenta com 40 anos, como eu já tinha os trinca e cinco anos de serviço eu não sou atingido pela nova lei.
Coisa julgada
Também chamado de caso julgado, é a qualidade atribuída aos efeitos da decisão judicial definitiva, considerada esta a decisão de que já não cabe mais recurso. É uma das causas de direito adquirido. Sentença transitada em julgada (a coisa em processo já se definiu, não cabe mais recurso). 
DA EFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇO
INTRODUÇÃO – preocupação aonde a lei brasileira é aplicada, território jurídico (todo aquele espaço em que a lei brasileira incide). Onde incidir a lei brasileira. Três princípio regulam a eficácia da lei no espaço:
Princípio da Territorialidade
É aquele que estabelece que uma lei pertencente a um determinado Estado é aplicada somente no território desse próprio Estado.
Princípio da Extraterritorialidade
É aquele que estabelece que as leis de um determinado Estado são aplicadas no território de um outro Estado. Não existe estado hoje que se baseio no princípio da extraterritorialidade.
Princípio da Territorialidade Moderada
É a junção dos dois princípios anteriores.
LIMITES À EXTRATERRITORIALIDADE
Soberania Nacional
O poder que o estado tem de se impor sobre o cidadão e impedir que outro estado interfira nesse poder.
É o conjunto de poder que constituem a nação politicamente organizada, abrangendo a autoridade de legislar, governar e julgar com autonomia e independência, de sorte quedentro do território nacional nenhum outro Estado possa praticar atos da competência exclusiva do poder público Estatal.
Ordem Pública
É o reflexo da ordem jurídica vigente em certo momento, numa determinada sociedade. É o conjunto de normas essenciais à convivência nacional.
Bons Costumes
É tudo aquilo que estabelece normas de proceder nas relações domésticas e sociais em harmonia com os elevados fins da vida humana, cuja ofensa mais direta e profunda fere os sentimentos de honestidade e estima recíproca.
CONFLITO DE LEI NO ESPAÇO
Direito Interespacial
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE (em algumas circunstancia o estrangeiro que mora no Brasil era regulado pela lei da sua nacionalidade)
 X
PRINCÍPIO DO DOMICÍLIO - 1942 (o estrangeiro que mora no Brasil é regulado pela lei norma do local onde ele reside, no Brasil)
COMPETÊNCIA JURISDICIONAL (art. 12) E COMPETÊNCIA CONSULAR (art. 18 e 19)
Competência Jurisdicional – 
Competência consular – competência do agente consular, o que compete a ele que trabalha em outro Estado. Esses agentes consulares exercem as suas atribuições em território estrangeiros mas regulados pela lei brasileira.
Agente consular – nada mais são do que funcionários administrativos que os estado enviam às cidades e portos dos demais membros da comunidade internacional com o objetivo de proteger seus interesses comerciais, assistir (dar assistências) os seus nacionais, legalizar todo e qualquer documento que lhes pertença ou que se destine a produzir efeito no seu país e exercer a policia de navegação com os portos de seus Estados.
ANÁLISE DA LINDB (Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro)
O nome antigo dessa lei era lei de introdução ao código civil, isso confundia por achar que era só o direito civil, por isso modificou.
NATUREZA JURÍDICA 
Cuidar das normas do direito brasileiro como um todo. A natureza é lei autônoma e independente.
Conceito
É o conjunto de normas sobre normas, constituindo um direito sobre direito, um direito coordenador de direito, não regendo as relações de vida, mas sim as próprias normas, uma vez que indica como interpreta-las ou aplica-las, determinando-lhes a vigência ou eficácia, suas dimensões espaço temporais, etc. ela é toda um super direito (normas que regula comportamento de normas). Aborda sobre: vigência, aplicabilidade, eficácia, direito intertemporal, hermenêutica, . vale para prova do art. 7º ao 17º (direito internacional privado) e o 18º e 19º (direito internacional público).
CONTEÚDO
Envolve todo ele ao super direito.
LINDB E A APLICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
Todos nós somos aplicadores do direito, pessoas, legislativo, executivos, judiciários, advogados, mas o maior aplicadores do direito são os magistrados, essa é a função dele, eles aplicam a norma ao fato (subsunção – é o ato de se aplicar a norma ao fato), só que nunca esse ato é perfeito porque é quase impossível o juiz perfeitamente encaixar o fato à norma, por dois motivos: fato dele não estar no local na hora que o fato ocorre já impede essa perfeição e o problema semântico, palavras ambíguas que carece de um processo interpretativo superficial ou profundo é outra fator que impede a perfeição.
As duas dificuldades para praticar a subsunção: 
Falta de informação sobre os fatos do caso
A indeterminação semântica dos conceitos normativos
O DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO NA LINDB
É aquele que visa apontar diretrizes para reger as atividades jurídicas no comercio extra nacional e as relações jurídicas entre pessoas físicas ou jurídicas particulares de vários Estados, proporcionando a estabilidade dessas relações. 
Conceito dado por Haroldo Valladão: É o complexo de normas que resolve por via indireta conflitos de leis no espaço, apontando o meio para solucionar fatos em conexão om leis divergentes e autônomas.
Vai estabelecer como solucionar conflitos de leis no espaço. Se dois indivíduos, um estrangeiro e um brasileiro se relacionarem numa relação particular o que vai regular ´o direito internacional privado.
CAP VI
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
INTRODUÇÃO
Livro para se aprofundar: Teoria do Ordenamento Jurídico – Norberto Bobbio
Vamos estudar o conjunto de norma, não mais a norma individualmente. A perspectiva de análise da norma no relacionamento com as outras normas, a floresta. Vamos analisar o conjunto de normas, mas sabendo que o nosso ordenamento se compõe não só de normas, mas também de outros elementos que nós vamos conhecer agora, sendo que o mais importante é a norma jurídica, sem ela não existe ordenamento jurídico.
CONCEITO E COMPOSIÇÃO
É o conjunto de normas jurídicas. As normas são chamadas, dentro do ordenamento jurídico, de elementos normativos. Outros elementos também compõe o ordenamento jurídicos que são chamados de elementos não normativos, que é tudo aquilo que não é norma (tudo que compõe o ordenamento e não é norma é chamado de elemento não normativo). No nosso ordenamento jurídico nos temos: o conceito de norma, definições, as classificações, as característica das normas, o preambulo na Constituição Federal, antinomia, lacunas (falta de norma específica para regular uma determinada conduta).
E composto por três elementos: o normativo e o não normativo, o terceiro é a estrutura (é tudo aquilo que faz com que os elementos normativos e não normativos se relacionem).
Kelsen diz que todo ordenamento jurídico é composto de norma (regra) de conduta e norma (regra) de competência.
PRESSUPOSTOS: (algo que é indispensável para que algo existe) no ordenamento jurídico o pressuposto no ordenamento jurídico é a existência de pelo menos duas norma de conduta, porque se é um conjunto de norma. Bobbio sustenta que esse pressuposto de forma teórica que realmente é impossível existir uma norma pura.
Regras de Conduta
São aquelas que regulam, diretamente, o comportamento dos indivíduos na sociedade.
Toda regra de conduta obrigatoriamente vai ser construída em cima de modais (modelos) deontio (tudo que esta atrelado ao dever ser) que são três: obrigando, permitindo ou proibindo, que pode estar expresso no texto ou implícito.
Tudo é permitido
Tudo é proibido
Tudo é obrigatório
“X é obrigado”, implica “não X é proibido” (é obrigado vir de camisa branca para a faculdade, isso implica que não é proibido vir de camisa branca para a faculdade)
Regras de Competência
É toda aquela que estabelece quem ou o que criará uma regra de conduta. Ex. compete a Rosana estabelecer o que é certo ou errado em nossa sala. Só é possível existir uma regra de competência plena em Estado autoritários, porque num Estado democrático é regido por três poderes independentes que tem competência para criar normas.
CARACTERÍSTICAS:
São quatro as características pois a unidade está atrelado a hierarquia.
Unidade Hierarquia 
É essa norma suprema que Kelsen deu o nome de norma fundamental, e que é responsável por toda a unidade do ordenamento, criando um sistema hierarquizado de normas em que as inferiores são criadas pelas as superiores de onde fundamentam a sua validade e existência, sendo a “norma fundamental” o fundamento de validade de todas as normas que pertençam a esse ordenamento (KELSEN, 1998, p. 228). 
Kelsen afirma que: Como a norma fundamental é fundamento de validade de todas as normas pertencentes a uma mesma ordem jurídica, ela constitui a unidade na pluralidade destas normas. Esta unidade também se exprime na circunstância de uma ordem jurídica poder ser descrita em proposições jurídicas que se não contradizem. (KELSEN, 1998, p. 228) 
Para que se entenda um conjunto de normas como sendo um ordenamento jurídico, é preciso que seja unitário e essa unidade se dará por meio da construção escalonada, onde há uma estrutura hierárquica para dispor as normas (BOBBIO, 1999, p. 48). Será por meio da construção escalonada do ordenamento que será possível buscar a sua unidade,na medida em que se tem a norma fundamental, defendida por Hans Kelsen, termo unificador de todo o ordenamento.
Coerência
No tocante à coerência do ordenamento jurídico, será coerente o ordenamento que possibilitar a correção do direito quando diante de uma antinomia jurídica.
Tudo dentro do ordenamento jurídico é lógico ou coerente e é exatamente por isso que nós podemos chamar o ordenamento jurídico de sistema jurídico, estão ligadas entre se de uma forma lógica, por isso a partir de agora o ordenamento jurídico, para nós, será SISTEMA JURÍDICO.
Kelsen – o sistema jurídico é um sistema dinâmico que é fundado na autoridade (construção normativa – hierarquia e o direito se impõe pela autoridade), e o sistema moral é um sistema estático que é fundado no conteúdo.
A antinomia – quando duas normas se contrapõe poderia levar o sistema jurídico a não ser coerente, mas ordenamento jurídico resolve os problemas criados por ele mesmo. São critérios estabelecidos pela doutrina
4.3.	Completude
Como não existem normas jurídicas para resolver todos os problemas que surgem na sociedade, lacunas do ordenamento jurídico (falta de norma específica para regular um comportamento ou fato), o ordenamento é lacunoso, temos excessos de normas em algumas situações e faltam normas em outros. O ordenamento para preencher as lacunas ele próprio traz as soluções através da analogia, costumes, princípios do direito e equidade, etc.
Diante da completude, da unidade, e principalmente da coerência do direito, é claro constatar que um ordenamento com essas características não admite a existência de termos conflitantes, e admitir dois significados para um mesmo instituto, como ocorre com o instituto da reincidência, é admitir a incoerência do ordenamento por existir uma antinomia e uma incompletude, por haver lacunas a serem preenchidas visando compatibilizar as duas normas e, também, a falta de unidade por quebrar a teoria do escalonamento, fundamento base da unicidade do direito.
SISTEMA JURÍDICO
INTRODUÇÃO
SIGNIFICADOS:
Syn + Isteme(o composto ou o construído)
Uma totalidade ordenada. 
OBJETO
Um repertórios que são os elementos normativos e não normativos e a estrutura.
SISTEMA ABERTO: REGRAS E PRINCÍPIOS
Aberto no sentido para as mudanças, a inclusão e a exclusão de normas jurídicas.
Princípios e regras são espécies normativas ou espécies de norma. A norma jurídica é o gênero (cachorro) princípio e regras são duas espécies de norma (pudo, rotvile)
Existem 04 características básicas de princípios e 04 características básicas da regra.
1ª característica do princípio:
Alto grau de generalidade e de indeterminação
1ª característica da regra
Menor generalidade e maior determinação (regula uma conduta específica)
2ª característica do princípio
São as normas fundamentais ou as normas de base do sistema 
2ª característica das regras
Compõe o sistema mas não são sua base
3ª característica do princípio
São normas diretivas do sistema
3ª característica das regras
São subordinadas aos princípios
4ª característica do principio
São considerados pelo peso ou valor
4ª característica das regras
São consideradas pelo tudo ou nada
TEORIA DA ANTINOMIA:
Conceito
É o conflito entre duas ou mais normas jurídicas.
Para existir uma verdadeira antinomia precisa ser identificado três elementos: incompatibilidade (as normas não podem conviver juntas porque uma nega a outra), indecidibilidade (quando o juiz não consegue decidir por causa da incompatibilidade) e necessidade de decisão.
Elementos
CLASSIFICAÇÃO DAS ANTINOMIAS:
A. Quanto ao Critério de Solução.
 O foco é como a antinomia vai ser resolvida
Antinomia Aparente
É aquela solucionada através de uma terceira norma, ou seja, através de um elemento normativo. Na verdade não existe a etinomia.
Antinomia Real
É aquela solucionada através dos critérios para a solução de etinomias, ou seja, através de um elemento não normativo. O que vai distinguir a aparente da real é como cada uma vai ser solucionado.
B. Quanto ao Conteúdo
Antinomia Própria, ao se aplicar uma das normas, estar-se-á, automaticamente, desrespeitando a outra.
Antinomia Imprópria, ao se aplicar uma das normas, não se estará, automaticamente, desobedecendo a outra. Enquadram-se nessa sistemática, quatro antinomia, o que elas teem em comum é não serem próprias.
b.1. Antinomia de Princípios
Conflito entre dois ou mais princípios.
b.2. Antinomia Valorativa
É aquela que ocorre entre o valor que os indivíduos imputam à norma e o que efetivamente ela estabelece. O conflito aí não é nem entre normas, o conflito é o valor que eu imputa àquela norma e o que ela prega.
b.3. Antinomia Teleológica (busca os fins)
É aquela que ocorre entre os fins de uma norma e os meios estabelecidos por outra norma para atingir a finalidade da primeira. O choque aí é com a finalidade estabelecida por uma norma e o meio estabelecida para que a finalidade seja alcançada sem que isso ocorra.
C. Quanto ao Âmbito
Antinomia de Direito Interno
É aquela que ocorre entre uma norma de um Estado e outra norma desse mesmo Estado. Ex. BR X BR.
Antinomia de Direito Internacional
É aquela que ocorre entre normas de Direito Internacional, normas de tratados, convenções, acordo, normas criados por organismos internacionais. Ex. uma norma da ONU conflita com uma norma do MERCOSUL. Ex. ONU X MERCOSUL.
Antinomia de Direito Interno-Internacional
É aquela que ocorre entre uma norma de direito interno de um Estado e uma norma de direito internacional ou entre uma norma de direito interno de um Estado e uma norma de direito interno de outro Estado. Ex. BR X ONU ou BR X ARG.
D. Quanto à Extensão da Contradição:
a. Antinomia Total – Total
É aquela que se dá quando o conteúdo total de uma norma entra em conflito com o conteúdo total de outra norma. Ex. 
Antinomia Total – Parcial
É aquela que se dá quando o conteúdo total de uma norma entra em conflito com parte do conteúdo de outra norma.
Antinomia Parcial – Parcial
É aquela que se dá quando parte do conteúdo de uma norma entra em conflito com parte do conteúdo de outra norma.
5.2. Critérios para Solução das Antinomias:
a. Hierárquico
lex superior derogat legi inferior (lei superior se sobrepõe a lei inferior). Ex. CF prevalece no conflito com o CODIGO PENAL.
Cronológico
Lex posterior derogat legi priori (lei posterior, mais nova, se sobrepõe a lei anterior, mais antiga). Ex. CODIGO CIVIL prevalece no conflito.
Da Especialidade
Lex especialis derogat legi general (lei específica prevalece diante de lei genérica ou geral).
5.3. Antinomia de 2º Grau
É o conflito entre os critérios para solução de etinomia são solucionados através das metas critérios.
5.4. Metacritérios ou Metaregras
Para solucionar a etinomia entre o critério hierárquico e cronológico o metacritério ou metaregras é lex posterior inferiori non derogat priori superiori (lei mais nova inferior não prevalece diante da mais velha superior). Prevalece o critério hierárquico.
Para solucionar a etinomia entre o critério cronológico e o especialidade o metacritério ou metaregras é lex posteriori generalis non derogat priori especial (lei mais nova geral não prevalece diante de lei mais velha especial. Prevalece o critério vai prevalecer a lei específica mesmo sendo mais velha.
Para solucionar a ; etinomia entre o critério hierárquico e o especialidade não há metacriterio, fica a critério do magistrado, o que atinge melhor objetivo ele vai e aplica.
LACUNAS
É o oposto de etinomia. O ordenamento jurídico é lacunoso porque a sociedade muda fatos novos acontece
Lacunas autênticas, não é possível se chegar a uma decisão. .
Lacunas não-autênticas, a solução que se chega é considerada indesejável. Eu tenho a norma, mas se eu usar vai ser indesejável para as partes.
Lacunas intencionais, o legislador, pornão se julgar em condições, atribui a outra pessoa a tarefa de encontrar a solução do problema. 
Lacunas não-intencionais, o legislador não chegou a perceber o problema de modo, definitivo ou conclusivo, seja porque não foi cuidadoso ou porque as condições históricas não permitiam.
Lacunas patentes, resulta da falta de uma norma que regule uma situação. 
Lacunas latentes, é aquela que resulta do caráter muito amplo de uma norma. Nesse caso existe uma norma, mas que deixa de fazer uma restrição considerada necessária.
Lacunas originárias, já existem desde o nascimento da lei.
Lacunas posteriores 
São aquelas que aparecem posteriormente, ou em virtude de uma modificação nas situações de fato, ou no sistema de valores pertinentes à ordem jurídica.
6.1. Meios Supletivos de Lacunas
a. Analogia
Consiste em aplicar a um caso não contemplado de modo direto ou específico por uma norma jurídica, uma norma prevista para a hipótese distinta, mas semelhante ao caso não contemplado. Para se utilizar você tem que ter certeza de que tem lacuna, a norma achada tem que ter semelhança não pode ser achismo e tem que ser verdadeira e real. 
Se não tiver norma análoga nós partimos para o costumes.
Costumes
Estou me referindo a três fontes: a jurisprudência (prática reiterada de decisões tomada pelo supremo), a doutrina (prática reiterada dos estudiosos do direito) e o costume jurídico propriamente dito, aquele que advém da prática social.
É o meio supletivo que decorre da prática dos tribunais, da prática dos estudiosos do direito e da prática da própria sociedade.
Se não tiver costume nós partimos para os princípios gerais de direito.
Princípios Gerais de Direito
São normas jurídicas gerais, com uma amplitude extremada, e regedora do ordenamento.
Os princípios podem aparecer tanto de forma explícita como de forma implícita. Já foi definido em aulas anteriores.
Se não tiver princípios nós partimos para a equidade.
Equidade
A utilização da consciência do juiz que tem relação com o princípio da justiça.
DÚVIDAS
LINDB é uma lei, essa lei tem vários artigos, 19, trazem inúmeras normas de direito, todas essas normas regulam as próprias normas por isso elas são normas de superdireito. Todas as normas da LINDB são normas do superdireito (regulam comportamento de outras normas).
O superdireito é aquele que regula o comportamento de outras normas.

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