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PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA-UNIFOR-MG
BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
DAVI MESSIAS CORRÊA DE FIGUEIREDO
ITALO BERNARDO
RENATO COSTA
DIONES ARAÚJO
THIAGO FARIA
RAFAEL DUARTE BATISTA
OUTUBRO/2012
FORMIGA-MG.
DAVI MESSIAS CORRÊA DE FIGUEIREDO
ITALO BERNARDO
RENATO COSTA
DIONES ARAÚJO
THIAGO FARIA
RAFAEL DUARTE BATISTA
PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
Trabalho apresentado à disciplina de MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I, pelos alunos do 4° período de Engenharia Civil do UNIFOR-MG, para obtenção de notas e créditos. 
Professor: Mateus
OUTUBRO/2012
FORMIGA-MG.
SUMÁRIO
41.0	INTRODUÇÃO	�
52.0	DEFINIÇÃO DE PATOLOGIA E SEU CONCEITO NA CONSTRUÇÃO CIVIL	�
63.0	PRINCIPAIS ERROS NAS FAZES DE REALIZAÇÃO DE UMA EDIFICAÇÃO.	�
63.1 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS DE PROJETO ESTRUTURAL	�
63.2 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA EXECUÇÃO	�
73.3 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA FASE DE UTILIZAÇÃO	�
74.0	PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES	�
74.1 DANOS OCASIONADOS PELA UMIDADE	�
84.1.1 TIPOS DE DANOS PELA UMIDADE RELACIONADA À ORIGEM	�
104.2 FISSURAS	�
114.2.1 TIPOS DE FISSURAS QUANTO A ORIGEM DO PROBLEMA	�
114.3 DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS	�
124.3.1 DESTACAMENTOS OU DESCOLAMENTOS	�
134.3.2 GRETAMENTO	�
134.4 CARBONATAÇÃO	�
144.5	RECALQUES ESTRUTURAIS	�
144.5.1 TIPOS DE RECALQUES	�
165.0	CONCLUSÃO	�
176.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
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INTRODUÇÃO
A construção civil é uma área que vem crescendo a cada dia mais. Com o aumento populacional e o crescimento da economia, a competição entre as construtoras para se firmarem e conseguirem espaço no mercado é intenso.
Como nessa competição quem ganha é na maioria das vezes a empresa que cobrar o preço mais baixo, e entregar a obra em menor prazo, a qualidade das edificações muitas vezes é comprometida. Para acompanhar essa tendência de baixo preço e custo, as construções atualmente seguem a tendência de serem cada vez mais leves e com materiais de ultima geração que podem reduzir consideravelmente os custos e o tempo dessa construção.
O importante é que, é necessário certo critério e técnica para a utilização destes matérias, que por muitas vezes devido a cobrança e competição que o mercado impõe, é deixada de lado pelas construtoras e colaboradores. Com a má utilização dos materiais e técnica inadequada as edificações apresentam cada vez mais patologias, ou seja defeitos seja a longo ou curto prazo.
Essas patologias podem ser superficiais, quando não atingem a parte estrutural atingindo somente a parte de acabamento, ou em casos mais graves a parte estrutural e fundações.
Todavia, qualquer tipo de patologia deve ser tratada e resolvida rigorosamente, pois podem acarretar uma sequencia de eventos, culminando em um defeito estrutural grave.
No trabalho a seguir serão abordadas as principais patologia, suas fontes de origem e sintomas, presentes nas edificações.
DEFINIÇÃO DE PATOLOGIA E SEU CONCEITO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A palavra “PATOLOGIA” é a ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças.
PATHOS= DOENÇA
LOGOS= ESTUDO.
No caso da construção civil, o conceito de patologia é utilizado no sentido de anomalias e fatores que degradam as construções das mais diversas maneiras tanto como estrutural ou na parte de acabamentos.
Segundo o grupo de Patologia das Construções, da Escola Politécnica da USP, "patologia das edificações" pode ser entendida como o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que os edifícios ou suas partes construtivas apresentem um desempenho insatisfatório.
Uma edificação deve ser apropriada para as utilizações e exigências que foram projetadas, no entanto as reações exercidas pelas cargas impostas nas edificações devem ser sempre avaliadas, pois a edificação pode perder resistência devido a algum tipo de patologia, que, não sanada, pode acarretar o comprometimento de toda a estrutura.
Inspecionar, avaliar e diagnosticar as patologias da construção são tarefas que devem ser realizadas sistematicamente e periodicamente, de modo a que os resultados e as ações de manutenções devem cumprir efetivamente a reabilitação da construção, sempre que for necessária.
	Dentre dos diferentes parâmetros que contribuem para a degradação das construções são decorrentes de inúmeros fatores, como variações de temperatura, reações químicas, vibrações, erosão, e, um dos mais sérios, o fenômeno da corrosão das armaduras do concreto armado, que ocupa um importantíssimo fenômeno patológico, contribuindo de sobremaneira para a degradação da construção.
	Como as patologias são um problema que podem ocorrer em diversas fazes da construção, é necessário que se acompanhe as três fazes constituintes de sua realização: fase de projeto, fase de execução e fase de utilização.
PRINCIPAIS ERROS NAS FAZES DE REALIZAÇÃO DE UMA EDIFICAÇÃO.
Uma patologia é resultado de algum erro cometido em determinada faze de realização da mesma. Abaixo serão descritos os principais erros em cada fase de projeto, de acordo com OLIVARI,2003.
3.1 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS DE PROJETO ESTRUTURAL
	Os principais erros ocorridos em projetos estruturais podem ser resumidos a:
Falta de detalhes;
Erros de dimensionamento;
Não consideração do efeito térmico;
Divergência entre os projetos;
Sobrecargas não previstas;
Especificação do concreto deficiente;
Especificação de cobrimento incorreta;
3.2 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA EXECUÇÃO
	Na fase de exibição são comuns os seguintes erros:
Erros de interpretação dos projetos;
Falta de controle tecnológico;
Uso de concreto vencido;
Falta de limpeza ou estanqueidade das formas;
Falta de saturação das formas;
Armadura mal posicionada;
Falta de espaçadores e pastilhas para garantir o cobrimento;
Falta de cuidado com os ferros superiores das lajes, permitindo o seu rebaixamento;
Segregação do concreto por erro de lançamento;
Falta de cura ou cura mal executada;
Cibramentos mal executados e desformas antes do tempo;
Erros de vibração
Juntas de concretagem mal posicionadas ou mal executadas;
Adição de agua no concreto fora das especificações;
Falta de fiscalização;
Erro de dimensionamento ou posicionamento das formas.
3.3 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA FASE DE UTILIZAÇÃO
	As principais causas de patologias na fase de utilização são:
Falta de programa de manutenção adequado;
Sobrecargas não previstas no projeto;
Danificação de elementos estruturais por impactos;
Carbonatação e corrosão química ou eletroquímica;
Erosão por abrasão
Ataque de agentes químicos.
PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES
4.1 DANOS OCASIONADOS PELA UMIDADE
Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou devido à formação de manchas de umidade. Esses defeitos geram problemas bastante graves e de difíceis soluções, tais como:
Prejuízos de caráter funcional da edificação;
Desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem afetar a saúde dos moradores;
Danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificações;
E diversos prejuízos financeiros.
Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações – paredes, pisos, fachadas, elementos de concreto armado, etc. Geralmente eles não estão relacionados a uma única causa.
4.1.1 TIPOS DE DANOS PELA UMIDADE RELACIONADA À ORIGEM
INFILTRAÇÕES NO TELHADO: A umidade originada por infiltrações nos telhados das edificações tem como fonte geradora a água da chuva. Isto se deve ao fato das coberturas de telhas apresentarem muitos vazamentos no sistema de escoamento dessas águas pluviais (calhas e tubos de queda) ou no próprio telhado. Estes vazamentos, dentre os demais que serãocitados nas próximas páginas, são os mais fáceis de localizar e de efetuar a correção.
VAZAMENTOS NA REDE PLUVIAL: Conforme VERÇOZA (1991) são bastante comuns os vazamentos em calhas, condutores, algerozes e outros aparelhos que são utilizados com a finalidade de se coletar a água vinda de chuvas. Estes vazamentos são manifestados através de manchas nos forros ou paredões que lhe ficam abaixo, assim como por goteiras.
VAZAMENTOS EM LAJES DE COBERTURA – TERRAÇOS: O grande problema que contribui para vazamentos em lajes de cobertura e terraços é o defeito na impermeabilização. A impermeabilização neste caso é mal feita ou nem se quer foi realizada. Existindo a infiltração através de uma laje de cobertura, deve-se inicialmente ter a certeza se existe ou não sistema de impermeabilização. Caso a resposta seja negativa sobre a existência do sistema, a solução será realizá-la por completo e com perfeição para a não ocorrência de problemas futuros.
MANCHAS E BOLOR: O termo bolor ou mofo e entendido como a colonização por diversas populações de fungos filamentosos sobre vários tipos de substrato, citando-se, inclusive, as argamassas inorgânicas (SHIRAKAWA, 1995). 
O termo emboloramento, de acordo com Allucci (1988), constitui-se numa “alteração observável macroscopicamente na superfície de diferentes materiais, sendo uma consequência do desenvolvimento de micro-organismos pertencentes ao grupo dos fungos”. O desenvolvimento de fungos em revestimentos internos ou de fachadas causa alteração estética de tetos e paredes, formando manchas escuras indesejáveis em tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas ou amareladas. (SHIRAKAWA, 1995). 
VAZAMENTOS EM PISOS E PAREDES: Segundo KLEIN, 1999, a umidade em parede e pisos pode se originar conforme esses três meios:
Por vazamentos pela ruptura de canalizações de água fria, quente, esgoto pluvial;
Pela penetração de água da chuva;
Pela percolação de água oriunda do solo, por ascensão capilar.
Um tipo de infiltração em parede, de acordo com VERÇOZA (1991), é o que acontece em muros e platibandas na parte superior. As manchas aparecem nos forros, bem junto à parede, ou na própria.
Outro tipo de infiltração bastante encontrado em parede é a umidade que sobe do solo por capilaridade, quando não há impermeabilização da base da parede ou em casos que a mesma é mal feita.
Outra forma de vazamento em paredes é o tipo de umidade generalizada, quase permanente que acontece logo após chuvas vindas de determinadas direções. Uma causa poderia ser o reboco poroso, outra o reboco salpicado, que é capaz de reter água, que irá atravessar a parede. Em se tratando de paredes de tijolo à vista, a causa de infiltração é devido às juntas mal feitas. A infiltração mais particular existente é a por vazamentos em canos dispostos no interior da parede, o local do vazamento fica exposto a agua tendo o reboco e pintura exteriores afetados.
4.2 FISSURAS
 	Fissura são o segundo defeito mais comum em uma construção, ficando atrás somente dos problemas de umidade. Elas são causadas pela movimentação de materiais e componentes da construção e, em geral, tendem a se acomodar. Podem ainda ser consequência da ocorrência de vibrações na área. 
	Fissuras são classificadas de acordo com a profundidade e características da abertura, assumindo nomes diferentes:
FISSURAS: as fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfície de um material. Usualmente são de gravidade menor e superficiais, como, por exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, não implicando problemas estruturais. Porém, toda rachadura começa como uma fissura, por isso é importante ficar atento e observar se há evolução do problema ao longo do tempo, ou se a fissura permanece estável.
TRINCAS: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determinante para se configurar uma trinca é a “separação entre as partes”, ou seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida em duas partes. As trincas podem ser muito difíceis de visualizar e categorizar, exigindo equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura não é, na verdade, uma trinca. As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem afetar a segurança dos componentes da estrutura de sua casa ou prédio.
RACHADURAS: as rachaduras têm as mesmas características das trincas em relação à “separação entre partes”, mas são aberturas grandes, profundas e acentuadas. São bastante pronunciadas e facilmente observáveis. Para serem caracterizadas como rachaduras, essas aberturas são de tal magnitude que vento, água e até luz passam através dos ambientes. Por terem as mesmas características das trincas, mas em um estágio mais acentuado, as rachaduras requerem imediata atenção.
4.2.1 TIPOS DE FISSURAS QUANTO A ORIGEM DO PROBLEMA
FISSURAS POR RECALQUE DE FUNDAÇÃO: As fissuras provocadas por recalque diferencial são inclinadas indo em direção ao ponto de maior recalque e são provocadas pelas tensões de cisalhamento.
FISSURAS POR MOVIMENTAÇÃO TERMICA: provocadas pelos movimentos de dilatação e contração oriundos das variações de temperatura diária. Nas edificações residenciais ocorrem geralmente sobre as lajes provocando fissuras horizontais logo abaixo das lajes.
FISSURAS POR SOBRECARGAS OU ACUMULOS DE TENSÕES: As peças de uma estrutura de concreto armado são normalmente dimensionadas admitindo-se determinadas deformações e acaba acarretando a ocorrência de fissuras na região tracionada da peça. 
FISSURAS POR RETRAÇÃO DE CIMENTO: Com o uso excessivo de agua no cimento, ocorre uma retração provocando a diminuição do volume do concreto. Como as peças estruturais são impedidas de movimentarem entre si acaba ocorrendo às tensões de tração no concreto, se essas tensões forem maiores que a resistência à tração do concreto acaba surgindo fissuras.
4.3 DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS
	Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro.
	Os revestimentos de paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. Os revestimentos de paredes são classificados de acordo com o material utilizado em revestimentos argamassados e não-argamassados.
	Nos revestimentos argamassados é constituído por três etapas:
Chapisco: Chapisco é argamassa básica de cimento e areia grossa, na proporção de 1:3 ou 1:4, bastante fluída, que aplicada sobre as superfícies previamente umedecidas e tem a propriedade de produzir um véu impermeabilizante, e produzir substrato.
Emboço: O emboço é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que vier a ser executado como acabamento
Reboco: É a argamassa básica de cal e areia fina, onde a nata de cal (água e cal hidratada) adicionada em excesso no traço, constitui uma argamassa gorda, que tem a característica de pequena espessura (na ordem de 2 mm) e de preparar a superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura.
O processo de revestimento em edificações é crucial para a obra e deve atender as exigências das NBR’s para que não aconteça nenhuma patologia.
As principais patologias dos processos de revestimentos são:
4.3.1 DESTACAMENTOS OU DESCOLAMENTOS
Os destacamentos são caracterizados pela perda deaderência das placas cerâmicas do substrato, ou da argamassa colante, quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a capacidade de aderência das ligações entre a placa cerâmica e argamassa colante e/ou emboco.
Devido à probabilidade de acidentes envolvendo os usuários e os custos para seu reparo, esta patologia e considerada a mais seria.
As situações mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos apos a conclusão da obra. A ocorrência cíclica das solicitações, somadas as perdas naturais de aderência dos materiais de fixação, em situações de subdimensiona mento do sistema, caracterizam as falhas que costumam resultar em problemas de quedas.
4.3.2 GRETAMENTO
O gretamento constitui-se de uma serie de aberturas inferiores a 1 mm e que
ocorrem na superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha.
A expansão por umidade pode ser responsável pelo gretamento das placas
cerâmicas para revestimento, quando provoca aumento nas dimensões da sua base, forcando a dilatação do esmalte, material que e menos flexível. Sem absorver a variação de tamanho da placa cerâmica provocada pela expansão por umidade, a camada esmaltada sofre tensões progressivas de tração, originando as fissuras capilares características do gretamento.
4.4 CARBONATAÇÃO
O processo de carbonatação é uma importante fonte de degradação das estruturas de concreto armado. O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é bem conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. Um bom exemplo são os túneis e viadutos. Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2). Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).
Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em água e carbonato de cálcio (CaCO3). 
O composto que reage rapidamente com (H2CO3) é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH. 
O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação inicia-se na superfície da estrutura e forma a “frente de carbonatação”, composta por duas zonas com pH distintas (uma básica e outra neutra). Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável.
Após a despassivação, o processo de corrosão será iniciado se ao mesmo tempo houver umidade (eletrólito), diferença de potencial (exemplo: diferença de aeração ou tensões entre dois pontos da barra ou do concreto), agentes agressivos (exemplo: CO2 ou fuligem) e oxigênio ao redor da armadura.
Os danos causados são vários, como fissuração do concreto, destacamento do cobrimento do aço, redução da seção da armadura e perda de aderência desta com o concreto.
 RECALQUES ESTRUTURAIS
O recalque é definido como deslocamento vertical da estrutura em virtude das deformações oriundas de carregamentos impostos ao solo.
Devido à heterogeneidade dos solos, à real grandeza das cargas solicitantes, bem como à forma aproximada de obtenção de parâmetros de deformabilidade do solo, é de senso comum, que recalques podem ser apenas estimados.
4.5.1 TIPOS DE RECALQUES
O RECALQUE ABSOLUTO (RTOT): É definido pelo deslocamento vertical descendente de um elemento estrutural de fundação. A diferença entre os recalques absolutos de dois quaisquer pontos na estrutura denomina-se recalque diferencial.
O RECALQUE DE ADENSAMENTO, É típico das argilas saturadas sob carregamentos permanentes, resulta de deformações volumétricas, expressas pela redução do índice de vazios. O adensamento se processa com a dissipação do excesso de pressão neutra, gerado pelo carregamento, no decorrer do tempo. No caso de argilas com baixa permeabilidade, o recalque por adensamento pode se perdurar por anos.
O RECALQUE IMEDIATO: Como o próprio nome sugere, processasse em tempo muito curto, quase simultaneamente à aplicação do carregamento. É preponderante em solos granulares.
RECALQUES DIFERENCIAIS: São os principais tipos de recalques diferencias, com base na velocidade de ação de cada um deles:
Recalque de origem gradual, com a ocorrência de grandes recalques durante tempo relativamente elevado. Caso não ocorra estabilização, após um determinado instante poderá existir riscos eminentes de até mesmo uma eventual ruína da estrutura;
Recalque de origem colapsoidal, ocorrido de forma instantânea e inesperada, com danos (rompimentos) em elementos estruturais de sustentação. Danos provocados pela brusca alteração das características reológicas do solo de sustentação, podendo ser provocado por uma alteração imprevista do nível do lençol freático, uma infiltração de grande quantidade de água oriunda de vazamentos inesperados, ou até mesmo por situações de construções vizinhas provocando desconfinamento do solo que envolve a infraestrutura ou alterações bruscas de carregamento.
CONCLUSÃO
Como vimos no trabalho as patologias representam um grave problema da construção civil, acarretando gastos financeiros e principalmente perigos aos moradores.
O reparo desta patologia geralmente é realizado de forma corretiva e urgencial, o que gera altos custos e um transtorno maior, devendo geralmente realizar inspeções preventivas e reformas para que o problema não se agrave.
Portanto, as construtoras e empreendedores do ramo devem, realizar inspeções e acompanhar as suas obras para que não aconteça problemas futuros, que atualmente a lei ampara os clientes e obriga os construtores a arcarem com todos os prejuízos decorrentes de patologias. O lema principal é “ PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR”.
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVARI,G.Patologia em edificações.São Paulo, 2003. Internet, disp em:
 http://engenharia.anhembi.br/tcc-03/civil-01.pdf. Acesso em: 15/10/2012.
ANTONIAZZI,J.P;SOARES,J.M.Patologia da construção: abordagem e diagnóstico. Internet, disp. em:
http://www.ufsm.br/engcivil/TCC/PROJETO_TCC_JULIANA.pdf. Acesso em 15/10/2012.
LICHTENSTEIN,N.B.Patologia das construções.Boletim técnico 06/86. Companhia cimento Portland itaú.Internet, disp. em: http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/btpcc06.pdf. Acesso em 15/10/2012.

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