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Aula_3_Epidemio_medidas

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Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
ATUAÇÃO DO 
FARMACÊUTICO NA 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA 
Aula 3 
Prof. MSc. Lucieny Miguel 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
2 
PREVALENCIA 
É O NÚMERO DE CASOS DE DOENCA NA POPULAÇÃO EM UM 
DETERMINADO MOMENTO É SEMPRE EXPRESSA COMO 
FREQUENCIA (%, ‰,...) 
 
O DENOMINADOR É A POPULACAO DE RISCO 
 
Ex: - São Luiz da Porteirinha possui 50 portadores do HIV 
- O rebanho de SLP possui 1000 bovinos com TB 
POR EXEMPLO: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
3 
 
 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
MEDIDAS EM 
EPIDEMIOLOGIA 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
5 
•Prevalência : mede o número 
total de casos, episódios ou 
eventos existentes em um 
terminado ponto no tempo. 
 
•Incidência : mede o número de 
casos novos de uma doença, 
episódios ou eventos na 
população dentro de um período 
definido de tempo (dia, semana, 
mês, ano). 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
6 
• Incidência 
Medida “dinâmica”; refere-se a uma mudança de estado de saúde: 
casos novos detectados. 
Expressa o risco de adoecimento: probabilidade de um indivíduo 
desenvolver uma doença durante um determinado período de 
tempo, condicionada à ausência de outros riscos relacionados a 
outras doença 
Pode ser expressa como: 
• Incidência cumulativa (risco médio): Proporção de uma 
população fixa que adoece durante um determinado período de 
tempo. 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
7 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
•Exemplo: entre 400 crianças acompanhadas durante um ano, 
foram diagnosticados dois casos de sarampo: 
•Incidência = 2/400 = 0,005 = 0,5% em um ano ou 5 casos 
em 1000 crianças em um ano. 
 
•No denominador são incluídos apenas os casos 
considerados no início do período de observação. É fixo. 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
8 
CALCULEM: 
(Adaptado de “O Globo”, 11/02/97) Um surto de 
intoxicação alimentar foi detectado durante um fim de 
semana, entre jovens de uma comunidade religiosa que 
participavam de um retiro espiritual em uma cidade da 
grande São Paulo. Dos 132 participantes, 90 
apresentaram um quadro clínico de gastroenterite aguda 
(GEA) no domingo. 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
9 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
IC= 90 casos novos ÷ 132 participantes = 0,68 ou 68% 
por dia. 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
10 
• Prevalência 
Medida “estática”; mede o número total de casos, episódios ou 
eventos existentes na população em um ponto no tempo específico. 
Depende do número de pessoas que desenvolveram a doença no 
passado e continuam doentes no presente. 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
11 
CALCULEM: 
Em uma população estudada de 1.053 adultos da zona 
urbana de Pelotas, em 1991, detectados 135 casos de 
bronquite crônica; portanto, a prevalência de bronquite 
crônica foi? 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
P = 135/1.053 = 0,128 X 100 = 12,8% 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
12 
Prevalência pontual ou instantânea (simplesmente prevalência): é a 
prevalência em um momento específico. 
 
Ex: prevalência de escabiose em crianças no 1º dia de aula 
 prevalência de anomalias congênitas no nascimento 
 
Prevalência no período: prevalência durante um período: Soma-se 
os casos pré-existentes no início do período com os casos novos 
durante o período (prevalência instantânea + incidência). 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
13 
 RESUMINDO: 
-incidência: número de casos novos durante um período 
-Prevalência instantânea: número total de infectados em 
determinado ponto no tempo. 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
14 
Relação entre Incidência e Prevalência 
A prevalência de uma doença depende da incidência da 
mesma (quanto maior for a ocorrência de casos novos, maior 
será o número de casos existentes), como também da 
duração da doença. A mudança da prevalência pode ser 
afetada tanto pela velocidade da incidência como pela 
modificação da duração da doença. Esta, por sua vez, 
depende do tempo de cura da doença ou da sobrevivência . 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
15 
 
PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO MÉDIA DA DOENÇA 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS: 
Relação entre Incidência e Prevalência 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
16 
DOENÇAS E AGRAVOS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS 
(DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
17 
Doenças: 
-Infecciosas (Transmissíveis) clinicamente manifesta no 
homem ou de animais resultantes de uma infecção. 
 
-Não Infecciosas (Não Transmissíveis) Ex. coronarianas, 
diabetes, ... 
Quanto à duração : Aguda 
Crônica 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
18 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
Profa. Lucieny de Faria Souza , MSc. Disciplina: Atuação do Farmacêutico na 
Atenção Secundária 
Farmácia 
Doenças Transmissíveis 
Doenças transmissíveis - transmissão do agente causador 
vivo entre dois hospedeiros 
 
•Estímulo – doença – 3 formas para que ocorra 
Infecção Infestação Absorção de produtos 
tóxicos do agente 
Entrada e 
Desenvolvimento/ 
Multiplicação do 
agente no 
hospedeiro 
Alojamento, com ou 
sem desenvolvimento e 
reprodução de 
artrópodes na 
superfície do corpo ou 
nas vestes 
Refere-se aos casos onde 
não ocorre infecção, ou 
seja, são toxinas produzidas 
fora do hospedeiro 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
20 
EPIDEMIOLOGIA DA DCNT/ DC DEGENERATIVAS 
Brasil Doenças da Modernidade: DCD + violência 
 Doenças do Subdesenvolvimento: Doenças Transmissíveis 
 
DCNT Características 
 
 Agentes 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
21 
“Qualquer doença, independentemente do grupo 
de classificação, é epidemiologicamente descrita de 
modo similar quanto às variáveis biológicas, 
ambientais, espaciais ou temporais...” 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
22 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
23 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
24 
BASES EPIDEMIOLÓGICAS 
DAS DOENÇAS E 
AGRAVOS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS 
(DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
25 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DEMOGRÁFICO BRASILEIRO 
Nas últimas décadas o Brasil passou por importantes 
transformações no seu padrão de mortalidade principalmente nas 
seguintes condições: 
•Redução da mortalidade precoce (doenças infecciosas e 
parasitárias); 
•Aumento da expectativa de vida ao nascer; 
•Aumento de acidentes e violência, mudança do perfil 
epidemiológico de algumas doenças transmissíveis (decorrência da 
urbanização). 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
26 
MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS 
•1980: pirâmide populacional com base larga e ápice estreito; 
•2000: redução da fecundidade e aumento da expectativa de vida ; 
 
– pirâmide populacional - estreitamento da base e ampliação do 
ápice; 
– nesse período a fecundidade reduziu de 4,4 para 2,3 filhos por 
mulher e a proporção de pessoas maiores de 60 anos cresceu de 6,1% 
para 8,6% (IBGE,2002). 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
27 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
As Doenças não transmissíveis são todas as doenças que não são 
adquiridas por contato com pessoas infectadas com o agente 
causador da doença e ou vetores. 
Esse grande grupoincorpora um conjunto de doenças que, devido 
a sua prevalência, são importantes na área da saúde pública. 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
28 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
29 
• DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT); 
• ACIDENTES; 
• VIOLÊNCIAS. 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
30 
Características: 
•Longo período de latência; 
•Longo curso assintomático; 
•Curso clínico em geral lento, prolongado e permanente; 
•Manifestações clínicas com períodos de remissão e exacerbação; 
•Lesões celulares irreversíveis, evolução para graus variados de 
incapacidade ou morte. 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
31 
A magnitude das DANTs na civilização humana é crescente e os custos 
econômicos e sociais delas decorrentes se avolumam e tornam-se um 
problema de saúde pública! 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
32 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
33 
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DANT) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
34 
•Pressão sanguínea elevada – 7,1 milhões de mortes – 13% do total 
de mortes; 
 
•Nível elevado de colesterol – 18% das doenças cerebrovasculares, 
56% das doenças isquêmicas do coração; 
 
•Índice de massa corporal superior a 21kg/m2 – 58% dos casos de 
diabete mellitus, 21% das doenças isquêmicas do coração, 8% a 42% 
de certos tipos de câncer. 
IMPORTÂNCIA DOS FATORES DE RISCO RELACIONADOS COM AS DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
35 
•Baixo consumo de frutas e vegetais – 19% das neoplasias 
gastrointestinais, 31% das doenças isquêmicas do coração, 11% dos 
AVC 
 
•Inatividade física – 1,9milhão de mortes, 10% a 16% dos casos de 
câncer de mama, colon e reto, 22% das doenças isquêmicas do 
coração 
 
•Tabagismo – 8,8% das mortes, 4,1% dos anos de vida perdidos 
ajustados por incapacidade, 12% das doenças vasculares, 66% das 
neoplasias de traquéia, brônquios 
IMPORTÂNCIA DOS FATORES DE RISCO RELACIONADOS COM AS DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
36 
•Ingestão de álcool – 3,2% das mortes, 4% dos anos de vida 
perdidos ajustados por incapacidade, entre 20% e 30% dos casos de 
neoplasia do esôfago, fígado, cirrose hepática, de homicídios, 
epilepsia, acidentes com veículos 
 
•Lesões por acidentes de trânsito – 2,3% das mortes (90% dessas 
mortes ocorreram em países de médio e baixo índice de 
desenvolvimento econômico) 
 
IMPORTÂNCIA DOS FATORES DE RISCO RELACIONADOS COM AS DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
37 
•DANT + Causas externas representam 54,2% e 17,7% dos anos 
vividos com incapacitação 
 
•Apesar dessa constatação há relativamente pouca informação sobre 
o perfil epidemiológico das DANT, o comportamento de risco e o 
impacto sobre os sistemas de saúde, capazes de subsidiar a adoção 
de políticas de promoção, prevenção e recuperação da saúde nesse 
campo. 
Incapacidades decorrentes das DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
38 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DANT 
•FRAMINGHAN – EUA 1950 – estudos constituíram-se nas 
primeiras referências para implantação de ações de vigilância de 
fatores de risco (DCV) 
 
•demonstrando ser possível fazer predição sobre incidência 
futura de eventos fatais e não-fatais 
 
•a partir do mapeamento populacional dos principais fatores de 
risco: tabagismo, HA, aumento do colesterol no sangue, 
obesidade, diabetes (SYTKOWSLY,1990) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
39 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DANT 
•Para a VE das DANT não há interesse que sejam conhecidos casos 
individualizados pois a ação não está centralizada em único agente 
que produza a doença; 
•As etiologia das DANT é geralmente multicausal; 
•O foco central é estabelecer os níveis de exposição aos fatores de 
risco, algumas vezes a diversas doenças ao mesmo tempo; 
•As relações estabelecidas nas DANT são de associações estatísticas 
significantes (fator e agravo). Essa relação não pressupõe, 
necessariamente, seu surgimento. 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
40 
•A abordagem para as ações de vigilância das DANT muda do 
modelo ecológico, aplicado nas Doenças Transmissíveis (tríade – 
hospedeiro, agente, meio ambiente) com a proposta de Laframboise, 
1973. 
•O novo modelo aborda o binômio saúde – doença denominado 
“campo da saúde” 
•Sua característica central está no reconhecimento da 
multicausalidademulticausalidade para determinação da saúde ou 
doença 
Modelos epidemiológicos e Vigilância das DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
41 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
42 
OBJETIVOS DA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DANT 
•Reduzir a incidência e a prevalência 
•Retardar as complicações e incapacidades 
•Aliviar a gravidade 
•Prolongar a vida com qualidade 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
43 
Um importante objetivo estratégico para a prevenção das DANT é 
buscar a mudança na percepção social sobre esses agravos á saúde 
e suas complicações, removendo o sentimento de inevitabilidade, 
modificando o perfil epidemiológico por intervenções no setor 
saúde com políticas de promoção da saúde de caráter multissetorial 
(campo regulatório, intervenções com políticas públicas, educação, 
mobilização comunitária). 
OBJETIVOS DA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
44 
METODOLOGIAS E INSTRUMENTOS PARA VIGILÂNCIA DE DANT 
Para realizar a abordagem metodológica e estruturar as ações de 
vigilância epidemiológicas das DANT são necessários disponibilidade 
de dados confiáveis e capacidade técnica para transformar os dados 
em informações. 
 
•Uma abordagem passo a passo para implantar a vigilância das 
DANT deve prevê o 
monitoramento da mortalidade (em que se olha o passado), 
as doenças (em que se acompanha o presente da ocorrência) e a 
vigilância dos fatores de risco ( em que a capacidade de intervenção 
aumenta na medida em que se olha para o futuro em que ocorrerá o 
dano à saúde) (OMS, 2001) 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
45 
•O foco principal da prevenção e controle das DANT está centrado 
na redução da exposição das pessoas aos fatores de risco. Eles são 
agrupados em quatro categorias: 
 
•Constitucionais sexo, idade, raça, hereditariedade 
 
•Comportamentais tabagismo, dieta, sedentarismo, consumo de 
bebidas alcoólicas, anticoncepcionais 
 
•Distúrbios Metabólicos HÁ, obesidade, hiperglicemias 
 
•Características socioeconômico-culturais 
METODOLOGIAS E INSTRUMENTOS PARA VIGILÂNCIA DE DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
46 
As DANT constituem-se em um dos mais importantes problemas de 
saúde pública da atualidade, responsável por 59% do total de mortes 
ocorridas no mundo e por 43% da carga global de doenças (OMS, 
2001). 
•Prevenção Primária dirigida as pessoas suscetíveis, antes que elas 
desenvolvam a doença – recomendação para mudanças; 
•Nível Secundário de prevenção dirigido ao controle de doenças, ás 
pessoas assintomáticas pertencentes aos grupos de comportamento 
de risco, evitando que se tornem doentes; 
•Nível terciário ações dirigidas as pessoas que já se apresentam 
doentes com 
INTERVENÇÃO PARA PREVENÇÃO DE DANT 
Escola de Ciências da Saúde 
ECS 
47 
ESTUDO ORIENTADO 
 PESQUISAR A REALIDADE REGIONAL ATUAL 
DA DANT NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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