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resumo 3ª prova

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AÇÃO PENAL 
 
TRANCAMENTO DA AÇAO? Não, pois ação é um poder político constitucional de 
invocação, é o poder jurídico de acudir aos tribunais para ver satisfeita uma pretensão. 
Logo, não há que se falar d trancamento do poder que já foi exercido. Correto seria 
trancamento do PROCESSO. 
 
ACAO PROCESSUAL PENAL 
• Caráter publico 
Ela serve para a realização de um direito publico, o de provocar a atuacao do poder 
punitivo do Estado. 
Toda ação penal é publica, seu conteúdo é sempre de interesse geral. 
O que classificaria seria a iniciativa: publica ou privada. 
No Brasil a classificação dá-se pela legitimidade de agir: 
- publica: quando promovida pelo MP. 
- privada: quando couber a vitima exerce-la através de queixa. 
 
CONDICOES DA ACAO PENAL 
É no plano processual que se pode efetivar ou não a tutela postulada, obter ou não a 
resposta jurisdicional almejada, movimentar ou não a maquina estatal. 
As condições da ação subordinam o nascimento do processo. 
Analise das causas de rejeição da acusação: 
Revogado art. 43: 
 Art. 43. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: 
 I - o fato narrado evidentemente não constituir crime; 
 II - já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição ou outra causa; 
 III - for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para o 
exercício da ação penal. 
 Parágrafo único. Nos casos do no III, a rejeição da denúncia ou queixa não obstará 
ao exercício da ação penal, desde que promovida por parte legítima ou satisfeita a 
condição. 
 
Deste art. Pode-se extrair as condições da ação penal: 
1) Pratica de fato aparentemente criminoso – fumus commissi delicti; 
Autoria e materialidade. 
Agindo ao abrigo de uma causa de exclusão da ilicitude igualmente para 
culpabilidade, deve ser rejeitada liminarmente, art. 395, II. O convencimento 
dando-se após a resposta do acusado, deve-se absolver sumariamente, art. 397. 
 
2) Punibilidade concreta; 
Art. 43, II: extinção da punibilidade: art. 107CP. 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
I - pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
Igualmente pode ocorrer a absolvição sumaria quando não ficar evidente 
inicialmente. 
 
3) Legitimidade de parte; 
Gera coisa julgada formal. 
Deve ser rejeitada com base no art. 395, II. 
Nos processos de iniciativa publica, através de denuncia, o polo ativo devera ser 
ocupado pelo MP, art. 129, I, CF. 
Nas ações penais de iniciativa privada caberá a vitima ou seu representante 
legal, arts. 30 e 31 CPP, assumir o polo ativo. 
 
Ø Não existe qualquer presunção de veracidade no afirmado pelo acusador, 
ate porque iria de encontro a presunção de inocência do réu. Assim, é 
imprescindível que a peca acusatória venha instruída com elementos 
suficientes para demonstrar o fumus commissi delicti em grau de 
probabilidade, daí a importância da investigação preliminar. 
 
4) Justa causa. 
O seu conceito consiste numa condição de garantia contra o uso abusivo do 
direito de acusar. 
A justa causa identifica-se com a existência de uma causa jurídica e fática que 
legitime e justifique a acusação. 
Relacionada a dois fatores: 
- Existência de indícios razoáveis de autoria e materialidade de um lado. 
Falta de suporte probatório. 
Acusação devera ser rejeitada. Enquanto não extinta a punibilidade, poderá ser 
proposta nova ação penal, desde que surjam novas e relevantes provas. 
(não confundir com o fumus commissi delicti em que se exige a fumaça da 
pratica do crime, no sentido de demonstração de que a conduta praticada é 
aparentemente típica, ilícita e culpável). 
Deve a acusacao ser portadora de elementos probatórios que justifiquem a 
admissao da acusação e o custo que representa o processo em termos de 
estigmatizacao e penas processuais. 
- E, de outro, com o controle processual do caráter fragmentário da intervenção 
penal. 
Essa falta de justa causa conduzira a um julgamento antecipado de mérito, com a 
absolvicao sumaria do réu, art. 397, III, havendo plenos efeitos da coisa julgada. 
O direito penal não deve sancionar todas as condutas lesivas a bens jurídicos, 
mas tão somente aquelas condutas mais graves e mais perigosas, praticadas 
contra bens mais relevantes. Principio da intervenção mínima e da reserva legal. 
A insignificância tbm pode ser analisada na primeira condição, fumaça do crime, 
na medida em que incide diretamente na tipicidade. 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: CAUSAS DE REJEICAO, 
LIMINAR COMO DIZ O ART. 396. 
 I - for manifestamente inepta; 
 II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; 
Pratica de fato aparentemente criminoso; 
Punibilidade concreta; 
Legitimidade; 
Gera coisa julgada material e formal. ? 
Demonstrada causa de exclusão da ilicitude ou culpabilidade no oferecimento da 
queixa/denuncia, deve ser rejeitada liminarmente. 
O convencimento do juiz sendo após a resposta da acusação, será o caso de absolvição 
sumaria. 
Ilegitimidade. E ainda HC, permitindo o trancamento do processo, eis que se trata de 
processo nulo! A REJEICAO POR ILEGITIMIDADE GERA APENAS COISA 
JULGADA FORMAL. 
 III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 
 Parágrafo único. (Revogado). 
Lacuna no art. 397 da absolvicao sumaria, pois não existe a hipótese de 
absolvicao por falta de justa causa. Devera o juiz: 
- Anular a decisão de recebimento e, decidir pela rejeição da denuncia, art. 395, 
III (regra). Isso porque não existe preclusão pro iudicato. 
- Adotado entendimento que não cabe rejeição apois o recebimento da acusação, 
devera absolver sumariamente pelo art. 397, III, por analogia; 
- Proferir decisão de extinção do feito sem julgamento do mérito. 
Ainda restaria o HC, para trancamento do processo por falta de justa causa, art. 
648, I. 
 
OUTRAS CONDICOES DA ACAO PROCESSUAL PENAL 
 
Condições de procedibilidade: 
1) Representacao; 
2) Requisição do ministro da justiça; 
 
Ainda: 
1) Poderes especiais e menção ao fato criminoso na procuração que outorga 
poderes para ajuizar queixa-crime, art. 44 CPP; 
2) A entrada do agente em território nacional, nos casos de extraterritorialidade 
da lei penal, para atender a exigência do art. 7 do CP; 
3) O transito em julgado da sentença anulatória do casamento no crime do art. 
236, pu, CP. 
4) Previa autorização da camara dos deputados nos crimes praticados pelo 
presidente ou vice da republica, bem como pelos ministros de estado, art. 51, 
I, CF. 
 
Em qualquer caso a denuncia ou queixa será rejeitada com base no art. 395, 
II. 
Caso tenha seguimento, devera ser trancado pelo HC ou extinto pelo juiz. 
 
ACAO PENAL DE INICIATIVA PUBLICA 
 
Para saber de quem será a legitimidade ativa, deve-se analisar qual é o 
delito. 
Perigo: estupro, art. 213, o tipo penal não faz referencia à ação penal, 
conduzindo a publica incondicionada, porem a disciplina dessa matéria esta prevista no 
art. 225 CP. 
Contudo, se verificada nenhuma referencia, significa que ela será de 
iniciativa publica e incondicionada, cabendo ao MP exerce-la. 
Será de iniciativa privada quando o código penal disser expressamente que 
“somente se procede mediante queixa”. 
 
REGRAS: 
 
ü OFICIALIDADE ou INVESTIDURA: 
A acao penal é atribuição exclusiva do MP, art. 129, I, CF. somente os 
membros do MP estadual ou federal podem exerce-la através da denuncia.ü OBRIGATORIEDADE: 
O MP tem o dever de oferecer a denuncia sempre que presentes as 
condições da ação. 
Não estando presentes as condições o promotor devera postular o 
arquivamento do IP ao juiz, ou diligencias complementares, art. 16. 
Art. 24. 
Quanto a rigides, a uma relativização do principio: a lei 9.099/95, nesses 
delitos poderá o MP deixar de propor a ação penal e, em seu lugar ofertar a transação 
penal. 
 
ü INDISPONIBILIDADE: 
Uma vez iniciado o processo, não pode ele desistir, dispor da ação 
penal. 
Art. 42. 
Não se confundo com a indisponibilidade o fato de o MP pedir a 
absolvicao do réu em plenário. 
A lei 9.099/95 amenizou tbm: art, 89, suspensão condicional do 
processo. 
 
ü INDIVISIBILIDADE: 
Evita-se aqui uma escolha abusiva por parte de quem acusa, para 
impedir-se a eleição de réus. 
Se o MP não denunciar todos não há sanção. (na ação privada, a 
sanção, art. 49 é a extinção da punibilidade para todos). 
- Cabera ao ofendido oferecer a queixa-crime subsidiaria (ação penal 
privada subsidiaria da publica); 
- Aplicacao por parte do juiz do art. 28, por analogia, pois estamos 
diante de arquivamente implícito. 
Operado o arquivamento tacito ou implícito, não caberá aditamento 
ou nova denuncia em relação àquele fato ou autor, salvo novas 
provas, sumula 524 STF. 
Na lei 9.099/95, a transação penal poderá atenuar o principio. Assim, 
se em determinada infração penal de menor potencial ofensivo forem 
apontados 3 autores e 2 deles aceitarem a transação penal, a denuncia 
será oferecida apenas em relação ao que não aceitou. 
 
ü INSTRANSCENDENCIA 
Não pode a acusação passar da pessoa do imputado. 
 
 ESPECIES: 
Ø INCONDICIONADA: 
Será exercida através da denuncia, igualmente em contravenção penal. 
A denuncia devera conter os requisitos do art. 41. A ausência desses 
elementos conduz a inépcia da inicial acusatória, devendo o juiz rejeita-
la, art. 395, I, produzindo apenas coisa julgada formal. 
Quanto à prova, o momento para arrolar é o da denuncia, sob pena de 
preclusão. 
Numero de testemunhas: 
Rito ordinário: 8 
Rito sumario: 5. 
A vitima não engloba esse numero, não é considerada testemunha. 
A denuncia devera ser oferecida no prazo de 5 dias – réu preso – ou em 
15 dias – réu solto, contando-se da data em que o MP recebe os autos do 
IP. 
O MP pode ajuizar a denuncia até a prescrição da pretensão punitiva pela 
pena em abstrato, calculada pela maior, art. 109 CP. 
 
Ø CONDICIONADA A REPRESENTACAO: 
O diferencial esta na exigência legal de que o ofendido (ou representante 
legal) faca a representação (ou requisição do ministro da justica, quando 
a lei exigir) para que o MP possa oferecer a denuncia. 
Para AURY a representação é uma condição da ação. Para outros é uma 
condição de procedibilidade. 
Nem mesmo o IP pode ser instaurado sem a representação. 
- Sujeito: 
Quem faz a representação é a vitima ou seu representante legal, art. 24, 
$1. Poderá ainda ser prestada por procurador com poderes especiais, art. 
39. 
A representação não precisa indicar o imputado. 
Se a intenção é fazer a representação no MP, sem prévio inquérito, a 
questão muda, devendo ela conter todos elementos necessários. 
- Objeto: 
Um fato. 
- Forma dos atos: 
> lugar: feita ao juiz, devera ele encaminha-la ao MP. 
> tempo: prazo decadencial de 6 meses da data em que o ofendido vier a 
saber quem é o autor do delito. Realizada no prazo legal, será irrelevante 
que a denuncia seja oferecida após os 6 meses, pois o prazo decadencial 
esta atrelado exclusivamente a representação. 
Prazo decadencial não se prorroga, caindo no domingo deve o ofendido 
procurar a delegacia. 
A requisição do ministro da justiça não tem prazo para ser oferecida, 
assim a requisição (e a posterior denuncia) poderá ser feita ate a 
prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato. 
< Forma: facultativa. Deve ser de livre manifestação de vontade, o vicio 
anula. Poderá ser oral ou escrita, na primeira será reduzida a termo pela 
autoridade; no segundo deve ter a firma reconhecida por autenticidade. A 
jurisprudência amenizou mto a forma prescrita no art. 39. 
 
A representação não é obrigatória e poderá haver retratação do ofendido. Art. 25, a 
representação será irretratável depois de oferecida a denuncia, logo, perfeitamente 
retratável até o oferecimento da denuncia. 
Retratar-se é retirar a autorização dada, voltar atrás na representação. 
O oferecimento da denuncia comprova-se pelo registro feito no livro carga. Saindo das 
mãos do MP com a denuncia ofertada, já não caberá retratação. 
A retratação não pode ser parcial, deve ser geral, atingindo todos os fatos e todos os 
envolvidos, em decorrência da indivisibilidade da ação penal. 
Em caso de concurso de pessoas, havendo a retratação em relação a um dos agentes, 
opera-se a renuncia, que a todos se estende, art. 49, por analogia. 
É possível a retratação da retratação. Ela se da através de nova representação. Há 
corrente diversa, dizendo que a retratação geraria a extinção da punibilidade. 
Cabe também a retratação para os crimes contra a honra de servidor publico. Sum. 714 
STF. 
Aury entende que também cabe a retratação da requisição do ministro da justiça, pois é 
submetida aos mesmo critérios de oportunidade e conveniência da vitima. 
Os crimes de transito passaram a ser ação publica incondicionada. 
Uma vez feita a representação, desaparece a condição impeditiva da atuação por parte 
do MP. 
Num crime de acao privada, composto de elementos ou circusntancias típicas que, 
considerados de forma isolada, constituem crimes de acao penal de iniciativa publica, 
passa a ser publica. 
O mesmo raciocínio se aplica quando o crime for de acao penal de iniciativa publica 
condicionada a representação. Todo ele passara a ser de acao penal de iniciativa publica 
incondicionada. 
Opera-se uma verdadeira extensão da iniciativa publica para abranger o delito 
inicialmente considerado de acao penal de iniciativa privada ou publica condicionada, 
diante do fato de o crime complexo ser composto por elementos ou circunstancias que, 
isoladamente consideradas, são de acao penal de iniciativa publica incondicionada. 
Aplicação do acima exposto: 
- Aplica-se o regime legal antigo para os crimes praticados ate 7/8/2009. 
- Os crimes praticados após agosto de 2009 seguem o sistema estabelecido pela lei 
12.015/2009 e o art. 225CP. 
Para os crimes praticados antes da lei, em que o processo iniciou-se através de denuncia, 
sem representação e que agora passaram a ser considerados condicionados à ela, como 
estamos diante de lei penal mais benigna devera retroagir, salvo transito em julgado, 
devendo o juiz notificar a vitima ou representante para que ofereça a representação. 
Prazo: * 6 meses, art. 38 CPP. OU * analogia ao art. 91 L 9.099/995, intimação no 
prazo de 30 dias, não mais sendo condição de procedibilidade e sim prosseguibilidade. 
Mesmo havendo aqueles que dizem que por não ter forma rígida a representação, o 
simples depoimento... basta. 
 
ACAO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA 
Será de iniciativa privada quando o código penal disser que “somente se procede 
mediante queixa”. 
O particular é titular de uma pretensão acusatória e exerce o seu direito de acao, sem 
que exista delegação de poder ou substituição processual. 
É regida pelo principio da oportunidade/conveniência e disponibilidade, se o querelante 
deixar de exercer sua pretensão acusatória, devera o juiz extinguir o feito sem 
julgamento do mérito ou, pela sistemática do CPP, declarar a extinção da punibilidade 
pela perempção, art. 60. 
Será exercida pelo ofendido ou seu representante legal através da queixa crime. 
A queixa devera conter os mesmos requisitos da denuncia, art. 41 CPP. 
Não estando presentes as condições do art. 395, devera rejeitar a queixa. 
Há maisrequisitos alem do art. 41 e 395. 
- Dar um valor a causa; 
- Conter procuração com poderes especiais, art. 44; 
- Ainda que não seja um requisito imprescindível, devera o querelante pedir a 
condenação do querelado ao pagamento das custas e honorários, pois incide nesse tipo 
de acao. 
REGRAS: 
ü OPORTUNIDADE/CONVENIENCIA: 
A vitima não esta obrigada a exercer a acao penal, há plena 
faculdade. 
Caberá ao ofendido analisar o momento em que fará a acusação, bem 
como a conveniência de submeter seu caso penal ao processo, 
ponderando vantagens e desvantagens. 
 
ü DISPONIBILIDADE: 
É plenamente disponível. Ao contrario da publica, no sentido de que 
poderá o ofendido renunciar ao direito de acao, desistir do processo, 
bem como perdoar o réu. 
 
ü INDIVISIBILIDADE: 
No sentido de que não poderá o querelante escolher – em caso de 
concurso de agentes – contra quem ira oferecer a queixa. Evitando 
um claro caráter vingativo, art. 48. 
Como se Dara o controle da indivisibilidade por parte do MP? 
Poderá o MP aditar a queixa para incluir o coautor ou participe excluído. 
Aury discorda. Não teria o MP legitimidade, devendo ele zelar pela aplicação do art. 49, 
extinção da punibilidade para todos, pois houve renuncia tacita. Podendo o MP invocar 
o querelante para que faca o aditamento, não o fazendo opera-se a renuncia tacita para 
todos. 
- Surgindo novas provas indicando novos autores: não caberia aditamento pelo MP, 
logo não houve renuncia pois não havia conhecimento o querelante. Terá 6 meses o 
querelante para ajuizar a queixa crime. 
Para Aury o único aditamento possível é o impróprio, que não inclui fato ou sujeitos no 
processo, mas apenas faz a correção material de dados da situação fática descrita. 
ü INTRANSCENDENCIA: 
A acusação não poderá passar da pessoa do autor do fato. 
 
• Titularidade e prazo decadencial 
Titular = querelante = ofendido, art. 30. 
Réu = querelado 
Menor de 18 ou enfermo não poderá fazer a queixa, caberá ao seu representante legal, 
art. 33. 
Sumula 594, STF. 
Prazo decadencial de 6 meses contados a partir da data em que o ofendido vier a saber 
quem é o autor do delito, art. 38, não pode ser prorrogado, interrompido ou suspenso. 
O querelante somente pode postular em juízo através de advogado, cuja procuração 
devera conter poderes especiais e fazer a menção ao fato criminoso (indicação . 
No art. 44 deve-se ler querelado. 
 
ESPECIES: 
Ø ORIGINARIA, COMUM: 
Tradicional. 
 
Ø PERSONALISSIMA: 
Restrita à iniciativa pessoal da vitima. Persiste apenas um delito: 
induziento a erro essencial e ocultação de impedimento, art. 236 CP. Não 
se opera a sucessão prevista no art. 31, e por consequência, com a morte 
do ofendido, extinguem-se a punibilidade e a acao penal. Ademais, se o 
cônjuge enganado for menor de 18 anos, a queixa somente poderá ser 
prestada após cessada a menoridade, isso porque a emancipação dada 
pelo casamento não gera nenhum efeito no processo penal. 
 
Ø SUBSIDIARIA DA PUBLICA: 
Também chamada de queixa substitutiva. Trata-se de uma legitimação 
extraordinária para o ofendido exercer acao penal em um crime que é de 
iniciativa publica. art. 5, LIX, CF, arts. 29 CPP e 100, $3 CP. 
Assim, se o MP ficar inerte, poderá o ofendido, superado o prazo 
concedido para o MP denunciar oferecer uma queixa subsidiaria. 
Caso tenha pedido diligencias ou o arquivamento, não há que se falar em 
inércia, e, portanto, inviável a acao penal de iniciativa penal privada 
subsidiaria da publica. 
O prazo inicia com o termino do prazo concedido ao MP, findando seis 
meses após. 
Não transforma a acao em privada. 
Pode o ofendido renunciar ao seu direito de oferecer a queixa subsidiaria, 
mas isso em nada afetara o direito de o MP oferecer a denuncia a 
qualquer tempo. 
O ofendido poderá permanecer no processo, mas como assistente da 
acusação, art. 268ss. 
Não há possibilidade de perempção de acao publica. 
 
ACAO PENAL NOS CRIMES PRATICADOS CONTRA A HONRA 
DE SERVIDOR PUBLICO 
 
A legitimidade ativa é, atualmente, considerada concorrente entre o 
ofendido (servidor) e o MP. 
Sumula 741 STF. 
Então nesses delitos a acao poderá ser privada ou publica condicionada a 
representação do ofendido. Eleita uma via, fecha a porta da outra. 
Fazendo a representação o ofendido pode retratar-se, art. 25. Se optou 
pela queixa, pode renunciar ou ainda ofertar o perdao ou mesmo desistir, 
dando lugar a perempção. 
 
RENUNCIA, PERDAO E PEREMPCAO 
Causas de extinção da punibilidade, art. 107 CP. 
Faz coisa julgada formal e material. 
§ RENUNCIA: 
Renuncia ao direito da queixa. 
Ato unilateral, não necessita da aceitação do imputado para produção de efeitos. 
Somente pode se falar antes do exercício do direito da queixa. 
Poderá ser expressa, art. 50 ou tacita, art. 104, pu, CP. 
Art 104, pu: não implica renuncia o fato de receber o ofendido a indenização do 
dano causado pelo crime. Tal regra foi excepcionada pela L 9.099/95. Na 
competência do jecrim o acordo acarreta a renuncia, nos demais casos que 
excedem a competência do juizado, segue valendo o art. 104. 
Pedido de arquivamento do IP é considerado renuncia, art. 19. 
A renuncia a qualquer um dos autores, a todos se estendera, mesmo que assim 
não deseje o ofendido, por imposição da regra da indivisibilidade. 
 
§ PERDAO: 
Ato bilateral. O ofendido deve oferecer (no curso do processo) e o réu aceitar. É 
possível a partir do recebimento da queixa (antes é renuncia) até que ocorra o 
transito em julgado da sentença. 
Em caso de concurso de agentes, o perdão oferecido a um dos réus a todos 
aproveita, OFERECIMENTO APROVEITA. Contudo somente aos que 
aceitarem se produzem os efeitos. 
 
§ PEREMPCAO: 
Sanção de natureza processual imposta ao querelante negligente e que conduz à 
extinção do processo e da punibilidade. 
Art. 60, CPP. 
Expressamente não esta consagrada a desistência do querelante, mas ela poderá 
ser considerada uma causa supralegal de perempção. 
Operando-se a perempção, o querelante arcara com as custas e honorários. 
A desistência ocorre no processo e a renuncia somente é possível antes de recebida a 
queixa. 
 
ADITAMENTO DA ACAO PENAL DE INICIATIVA PUBLICA 
Aditamento proprio: 
o Pessoal: acrescenta pessoas 
o Real: acrescenta fatos 
Cuja existência era desconhecida quando do oferecimento da denuncia. 
 
Aditamento impróprio: corrige-se uma falha na denuncia, retificando dados 
relativos ao fato. Art. 108, $1, CPP. 
 
Em qualquer caso devera ser feito antes da sentença, garantindo o contraditório. 
Pq aditar: por forca da conexão ou continência, para evitar decisões conflitantes, 
economia processual... 
Não sendo feito o aditamento, devera o MP oferecer nova denuncia para apurar, 
em novo processo. 
Art. 384, CPP. 
A iniciativa do aditamento deve ser inteiramente do MP. Quando muito em caso 
de inércia, poderá o juiz valer-se do art. 28, caso insista-se no não aditamento 
estará o juiz obrigado a aceitar. 
Interrupção da prescrição: no impróprio nada muda. No próprio pessoal, para 
RANGEL o que prescreve é o fato, logo, não altera o marco interruptivo. AURY 
discorda, em novo fato o prazo prescricional é interrompido na data do 
aditamento para esse novo crime e em relação ao agente interrompe-se na data 
do aditamento. 
Não cabe recurso de decisão que recebe aditamento. É possível HC que não é 
recurso. 
Se rejeitado o aditamento, cabe recurso em sentido estrito. 
 
ADITAMENTO NA ACAO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA 
 
O aditamento próprio real, fato novo, não pode ocorrer por absoluta ausência de 
previsão legal. Na publica existe para assegurar o principio da obrigatoriedade. 
Aditamento próprio pessoal: cuidado! Havendo elementos indicando a presença 
de coautores ou participes e eles não forem incluídos na queixa, não há que se 
falar em aditamento,mas sim em extinção da punibilidade para todos, diante da 
renuncia tacita, art. 49. MAS, se somente no curso da instrução o querelante 
tomar conhecimento dos demais autores ou participes, o caminho a ser tomado 
não é o aditamento, ele devera formular nova queixa, que poderá ser reunida 
com o processo que já esta tramitando. 
O único cabível seria o aditamento impróprio. 
 
REJEICAO DA QUEIXA/DENUNCIA 
 
Da decisão que recebe a denuncia/queixa não cabe recurso. 
Pode haver o HC que não é recurso para o trancamento do processo. 
Nos ritos comuns pode haver a rejeição liminar: 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando 
 I - for manifestamente inepta; 
Deve ser lido juntamente como art. 41, CPP. Porem nem todos elementos do art. Levam 
a rejeição, somente quando não tiver a classificação do crime ou, ainda, quando o 
contexto fático destoar completamente da tipificação feita pelo acusador. 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas 
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa 
identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 
Nos casos penais complexos, diante da dificuldade em circunscrever adequadamente 
qual ou quais condutas cada um dos agentes praticou, recorrem alguns acusadores à 
chamada denuncia genérica. Para Aury é inadmissível, oscilando muito a 
jurisprudência. 
Quando a queixa, tem de ser sempre certa e determinada, não se admitindo acusação 
privada de cunho genérico ou alternativo. 
Caso rechaçada a denuncia/queixa genérica ou alternativa, deve a acusação ser 
considerada inepta, proferindo uma decisão de rejeição, coisa julgada apenas formal. 
Cabendo recurso em sentido estrito. 
 II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou 
Pratica de fato aparentemente criminoso; punibilidade concreta, legitimidade e justa 
causa. Alem das já analisadas, procuração... 
Rejeitada a denuncia ou queixa, poderá a acusação ser novamente exercida. 
Sum. 707 e 709 STF. 
 III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 
Apenas coisa julgada formal. Havendo novos elementos poderá ser reproposta. 
 
REJEICAO PARCIAL DA DENUNCIA ABUSIVA – ART, 383 NO 
RECEBIMENTO DA ACUSACAO 
EX: ocorre na acusação por trafico quando trata-se de posse para consumo. Em 
situações assim o juiz poderia rejeitar a denuncia, conforme o caso. Se ele pode 
o mais, que é rejeitar integralmente, por que não poderia o menos?! 
Em alguns casos pode não haver exatamente uma tipificação equivocada, mas 
apenas a carencia de justa causa para algumas circunstancias ou elementares ou 
qualificadoras, que, uma vez afastadas, poderiam reduzir a acusacao a um tipo 
subsidiário ou a forma simples de um tipo qualificado. 
Inclusive, se na instrução for produzida a prova necessária para o tipo 
qualificado, nada impede que se faca o aditamente nos termos do art. 384. 
 
 
ABSOLVICAO SUMARIA – art. 397 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o 
juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
 I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
 II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; 
 III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou 
 IV - extinta a punibilidade do agente. 
O inc. I e II, são desdobramentos previstos no inc. III. 
Já o inc. IV é previsto no art. 43, II, CPP. 
São questões intimamente vinculadas ao mérito. 
Dificilmente o juiz tem elementos para analisar a existência de uma causa de 
exclusão da ilicitude ou culpabilidade quando do oferecimento da 
denuncia/queixa. Por outro lado, após a resposta da defesa, novos elementos 
podem ser trazidos ao feito, permitindo essa decisão. 
Gera coisa julgada formal e material. 
Da decisão cabe recurso de apelação, exceto para o art. 397, IV, cabe recurso em 
sentido estrito, pois a sentença que reconhece a extinção da punibilidade é uma 
decisão declaratória, não é uma sentença definitiva e muito menos absolutória. 
Se estiver presentes na hora de denuncia queixa, deve ser rejeitada liminarmente 
pelo art. 395, II. 
Se depois da resposta do acusado= absolvicao sumaria. 
Se o juiz se convence após a resposta que inexiste justa causa, ou ilegitimidade – 
NÃO PREVISTAS NESSE ROL – deve anular a decisão de recebimento e, 
decidir pela rejeição da denuncia, art. 395, III (regra). Isso porque não existe 
preclusão pro iudicato. 
 
ACAO CIVIL EX DELICTI 
Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a 
execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu 
representante legal ou seus herdeiros. 
 Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução 
poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 deste 
Código sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
 Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: 
V - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando 
os prejuízos sofridos pelo ofendido; 
O legislador permite cumular, frente ao juiz criminal, uma pretensão acusatória e outra 
indenizatória. 
Condenando o réu, devera o juiz fixar uma valor mínimo para fins de reparação dos 
danos causados pela infracao, sendo que essa reparação feita na esfera penal não impede 
que a vitima busque, na esfera cível, um montante maior, posto que o fixado na 
sentença penal é considerado o valor mínimo de indenização. 
Para que haja essa fixação de valor mínimo é necessário: 
a) Pedido expresso na inicial acusatória; 
b) Contraditório e ampla defesa; 
c) Não pode haver condenação sem pedido expresso; 
d) Somente é possível tal condenação para fatos ocorridos após a lei 11.719/2008. 
Podem ocorrer tais situações: 
1) Sentença penal condenatória com transito em julgado: a sentença constitui um 
titulo executivo judicial na esfera cível. 
- Havera uma execução por quantia certo sobre o valor já fixado na sentença; 
- Se o valor fixado (é o valor mínimo) for insuficiente, devera a vitima postular a 
liquidação da sentenca para que se discuta o quantum. 
2) Acao ordinária de indenização: poderá se ajuizar antes, durante ou ate depois 
do processo penal, uma acao de indenização na esfera cível, art. 64 CPP. 
Art. 265, IV, $5 CPC, a suspensão do processo cível não poderá exceder o prazo 
de um ano. 
 
 Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil: 
 I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação; 
 II - a decisão que julgar extinta a punibilidade; 
Ainda com uma sentença penal absolutória, será possível a acao de indenização? 
Depende do fundamente da absolvicao. 
 Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que 
reconheça: 
 I - estar provada a inexistência do fato; 
NÃO PODE, incide o art. 66, CPP. Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no 
juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, 
reconhecida a inexistência material do fato. 
 II - não haver prova da existência do fato; 
PODE, já que a exigência de provas no cível e penal são diferentes. 
 III - não constituir o fato infração penal; 
PODE. Uma conduta penalmente atípica pode constituir um ato ilícito para o direito 
civil, art. 67, III, CPP. Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil: 
III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
 IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal; 
NÃO PODE, não permite-se maisa discussão sobre o caso. 
 V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
PODE, já que a exigência de provas no cível e penal são diferentes. 
 VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 
20, 21, 22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver 
fundada dúvida sobre sua existência; 
NÃO PODE. Art. 65, CPP. Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que 
reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em 
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
DUAS EXCESSOES: estado de necessidade agressivo e legitima defesa real. 
 VII – não existir prova suficiente para a condenação. 
PODE, já que a exigência de provas no cível e penal são diferentes. 
 Art. 41- III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui 
crime. 
E se for absolvicao sumaria? Depende igualmente do fundamento. 
 Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, 
o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
 I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
REGRA GERAL, NÃO PODE. 
DUAS EXCESSOES: estado de necessidade agressivo e legitima defesa real. 
 II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; 
PODE. 
 III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou 
PODE, similar ao art. 386, III. 
 IV - extinta a punibilidade do agente. 
PODE, conforme art. 67, II. 
COMPOSICAO DOS DANOS NO JECRIM 
Art. 74: o acordo civil gera titulo executivo, alem de extinguir a punibilidade na esfera 
penal.

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