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PRISÕES	
  CAUTELARES	
  
	
  
As	
   medidas	
   cautelares	
   buscam	
   garantir	
   o	
   normal	
   desenvolvimento	
   do	
   processo	
   e,	
  
como	
  consequência	
  a	
  eficaz	
  aplicação	
  do	
  poder	
  de	
  penar.	
  
O	
  risco	
  no	
  processo	
  penal	
  decorre	
  da	
  situação	
  de	
  liberdade	
  do	
  sujeito	
  passivo.	
  Perigo	
  
ao	
   normal	
   desenvolvimento	
   do	
   processo	
   (fuga,	
   destruição	
   da	
   prova),	
   em	
   virtude	
   do	
  
estado	
  de	
  liberdade	
  do	
  sujeito.	
  
O	
  processo	
  penal	
   poder	
   ser	
  de	
   conhecimento	
  ou	
  execução,	
   inexistindo	
  um	
  processo	
  
penal	
  cautelar.	
  O	
  que	
  se	
  tem	
  são	
  medidas	
  cautelares	
  penais	
  a	
  serem	
  tomadas	
  no	
  curso	
  
da	
  investigação	
  preliminar,	
  do	
  processo	
  de	
  conhecimento	
  e	
  até	
  mesmo	
  no	
  processo	
  de	
  
execução.	
  
Como	
  todas	
  as	
  medidas	
  cautelares	
   implicam	
  severas	
  restrições	
  na	
  esfera	
  dos	
  direitos	
  
fundamentais	
  do	
  imputado,	
  exigem	
  estrita	
  observância	
  do	
  principio	
  da	
  legalidade	
  e	
  da	
  
tipicidade	
  do	
  ato	
  processual	
  por	
  consequência.	
  
Hoje	
  estão	
  autorizadas	
  as	
  previstas	
  no	
  art.	
  319	
  e	
  320,	
  um	
  rol	
  taxativa.	
  
PRINCIPIOS	
  
Jurisdicionalidade	
  e	
  motivação	
  
Toda	
   e	
   qualquer	
   prisão	
   cautelar	
   somente	
   pode	
   ser	
   decretada	
   por	
   ordem	
   judicial	
  
fundamentada.	
  	
  	
  
A	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  é	
  pré-­‐cautelar,	
  pode	
  ser	
   feita	
  por	
  qualquer	
  pessoa	
  do	
  povo	
  ou	
  
autoridade	
  judicial.	
  
Em	
  qualquer	
  caso,	
  fundamentando	
  sua	
  decisão,	
  art.	
  93,	
  IX,	
  CF	
  e	
  art.	
  315	
  CPP.	
  
Art.	
   5,	
   LIV,	
   CF,	
   ninguém	
   será	
   privado	
   de	
   liberdade	
   ou	
   de	
   seus	
   bens	
   sem	
   o	
   devido	
  
processo	
  legal.	
  
A	
  jurisdicionalidade	
  está	
  consagrada	
  no	
  art.	
  5,	
  LXI,	
  CF.	
  
Art.	
   283,	
   CPP:	
   Ninguém	
   poderá	
   ser	
   preso	
   por	
   qualquer	
   outra	
   autoridade	
   que	
   não	
   a	
  
judiciária.	
  
Eventual	
  ilegalidade	
  deverá	
  ser	
  remediada	
  pela	
  via	
  HC,	
  art.	
  648,	
  III,	
  CPP.	
  
Contraditório	
  
Art.	
  282,	
  $3	
  “a	
  parte	
  contraria...”.	
  
Refere-­‐se	
   a	
   intimação	
   do	
   imputado,	
   porem	
   o	
   dispositivo	
   não	
   diz	
   pra	
   que	
   fim	
   a	
  
intimação.	
  O	
   ideal	
   seria	
  para	
  uma	
  audiência.	
   Isso	
  não	
   se	
  aplicaria	
  em	
  caso	
  de	
  prisão	
  
preventiva	
  fundada	
  em	
  risco	
  de	
  fuga,	
  sob	
  pena	
  de	
  ineficácia	
  da	
  medida.	
  
Tal	
  contraditório	
  dependera	
  das	
  circunstancias	
  do	
  caso	
  concreto.	
  
O	
   descumprimento	
   das	
   medidas	
   do	
   art.	
   319,	
   exigira,	
   como	
   regra,	
   o	
   contraditório	
  
prévio	
  a	
  substituição,	
  cumulação	
  ou	
  mesmo	
  revogação	
  da	
  medida.	
  
Provisionalidade	
  
O	
   desaparecimento	
   de	
   qualquer	
   uma	
   das	
   fumaças	
   impõe	
   a	
   imediata	
   soltura	
   do	
  
imputado.	
  
O	
  desprezo	
  pela	
  provisionalidade	
  conduz	
  a	
  uma	
  prisão	
  cautelar	
  ilegal.	
  
Art.	
  282,	
  $	
  4	
  e	
  5.	
  
A	
  prisão	
  preventiva	
  ou	
  quaisquer	
  das	
  medidas	
  alternativas	
  poderão	
  ser	
  revogadas	
  ou	
  
substituídas,	
  a	
  qualquer	
  tempo,	
  no	
  curso	
  do	
  processo	
  ou	
  não,	
  desde	
  que	
  desapareçam	
  
os	
  motivos	
   que	
   as	
   legitimam,	
   bem	
   como	
  poderão	
   ser	
   novamente	
   decretadas,	
   desde	
  
que	
  surja	
  a	
  necessidade.	
  
• Toda	
   prisão	
   cautelar	
   deveria	
   ser	
   temporária,	
   até	
   porque	
   não	
   pode	
   assumir	
  
contornos	
   de	
   pena	
   antecipada.	
   Excetuando-­‐se	
   a	
   prisão	
   temporária,	
   nenhuma	
   possui	
  
duração	
  determinada	
  em	
  lei.	
  
Sumula	
  52	
  STJ:	
  cria	
  um	
  termo	
  final	
  anterior	
  a	
  prolação	
  da	
  sentença.	
  Incompatível	
  com	
  
a	
  direito	
  fundamental	
  de	
  ser	
  julgado	
  em	
  um	
  prazo	
  razoável.	
  
Excepcionalidade	
  
Art.	
  282,	
  $6.	
  
Art.	
  310,	
  II.	
  
Consagra	
  a	
  prisão	
  preventiva	
  como	
  ultimo	
  instrumento	
  a	
  ser	
  utilizado.	
  
O	
  art.	
  282	
  menciona	
  os	
  princípios	
  da	
  necessidade	
  e	
  adequação	
  (no	
  fundo	
  trata-­‐se	
  de	
  
proporcionalidade)	
  das	
  medidas	
  cautelares.	
  
Proporcionalidade	
  
Vai	
   nortear	
   a	
   conduta	
   do	
   juiz	
   frente	
   ao	
   caso	
   concreto,	
   pois	
   devera	
   ponderar	
   a	
  
gravidade	
   da	
   medida	
   imposta	
   com	
   a	
   finalidade	
   pretendida,	
   sem	
   perder	
   de	
   vista	
   a	
  
densidade	
  do	
  fomus	
  comissi	
  delicti	
  e	
  do	
  periculum	
  libertatis.	
  
A	
   adequação	
   da	
   medida	
   cautelar	
   deve	
   ser	
   apta	
   aos	
   seus	
   motivos	
   e	
   fins.	
   Logo,	
   se	
  
alguma	
  das	
  medidas	
  do	
  art.	
  319	
  se	
  mostrar	
  apta	
  e	
  menos	
  onerosa	
  para	
  o	
   imputado,	
  
ela	
  deve	
  ser	
  adotada.	
  
Prisão	
  -­‐>	
  ultima	
  ratio.	
  
Art.	
  283,	
  $	
  1.	
  Atentar	
  para	
  eventual	
  sanção	
  e	
  àquela	
   imposta	
  como	
  medida	
  cautelar,	
  
para	
  impedir	
  que	
  o	
  imputado	
  seja	
  submetido	
  a	
  uma	
  medida	
  cautelar	
  mais	
  gravosa	
  do	
  
que	
  a	
  sanção	
  porventura	
  aplicada	
  ao	
  final.	
  
Atenção	
  para	
  evitar	
  aplicar	
  uma	
  prisão	
  em	
  crimes	
  praticados	
   sem	
  violência	
  ou	
  grave	
  
ameaça	
   a	
   pessoa,	
   em	
   que	
   a	
   eventual	
   pena	
   aplicada	
   terá	
   de	
   ser,	
   necessariamente,	
  
substituída	
  por	
  pena	
  restritivas	
  de	
  direito.	
  
Proporcionalidade	
  entre	
  a	
  medida	
  cautelar	
  e	
  a	
  pena	
  a	
  ser	
  aplicada.	
  
PRISAO	
  EM	
  FLAGRANTE	
  
Arts.	
  301	
  ss.	
  
Pre-­‐cautelar.	
  
Flagrância	
  =	
  visibilidade	
  do	
  delito.	
  Ideias	
  de	
  coisas	
  percebidas	
  enquanto	
  ocorrem.	
  
O	
  fumus	
  commissi	
  delicti	
  é	
  inequívoco.	
  
Essa	
  detenção	
  devera	
  ser	
  submetida	
  ao	
  crivo	
  judicial	
  no	
  Max	
  em	
  24hrs.	
  
Art.	
   306.	
   Precisamente	
   pq	
   o	
   flagrante	
   é	
   uma	
   medida	
   precária,	
   não	
   esta	
   dirigida	
   a	
  
garantir	
   o	
   resultado	
   final	
   do	
   processo.	
   Apenas	
   destina-­‐se	
   a	
   colocar	
   o	
   detido	
   a	
  
disposição	
  do	
  juiz	
  para	
  que	
  adote	
  ou	
  não	
  uma	
  verdadeira	
  medida	
  cautelar.	
  
Está	
  justificada	
  nos	
  casos	
  excepcionais,	
  de	
  necessidade	
  e	
  urgência.	
  Art.	
  302.	
  
A	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   é	
   uma	
   medida	
   pré-­‐cautelar,	
   de	
   natureza	
   pessoal,	
   cuja	
  
precariedade	
   vem	
   marcadapela	
   possibilidade	
   de	
   ser	
   adotada	
   por	
   particulares	
   ou	
  
autoridade	
  policial,	
  e	
  que	
  somente	
  esta	
  justificada	
  pela	
  brevidade	
  de	
  sua	
  duração	
  e	
  o	
  
imperioso	
  dever	
  de	
  analise	
   judicial	
   em	
  ate	
  24hrs,	
  onde	
  cumprira	
  ao	
   juiz	
   analisar	
   sua	
  
legalidade	
  e	
  decidir	
  sobre	
  a	
  manutenção	
  da	
  prisão	
  ou	
  não.	
  
Caso	
  não	
  esteja	
  presente	
  o	
  periculum	
   libertatis	
  para	
   justificar	
  a	
  prisão	
  preventiva	
  ou	
  
não	
  sendo	
  ela	
  necessária	
  e	
  proporcional,	
  devera	
  o	
  juiz	
  conceder	
  a	
  liberdade	
  provisória,	
  
mediante	
   fiança	
   ou	
   não,	
   e	
   ainda,	
   se	
   necessário	
   cumular	
   com	
   uma	
   ou	
  mais	
  medidas	
  
cautelares	
  previstas	
  no	
  art.	
  319.	
  
Espécies	
  de	
  flagrante	
  
Art.	
  302.	
  
I) Sujeito	
   está	
   praticando	
   o	
   verbo	
   nuclear,	
   a	
   prisão	
   poderá	
   evitar	
   a	
   própria	
  
consumação.	
   Durante	
   o	
   inter	
   criminis	
   sem	
   te-­‐lo	
   percorrido	
   integralmente.	
   Ex:	
   preso	
  
enquanto	
  subtrai	
  art.	
  155.	
  
II) Já	
  cessou	
  a	
  pratica	
  do	
  verbo	
  nuclear	
  do	
  tipo	
  penal.	
  Dependendo	
  da	
  situação	
  o	
  
imediato	
  socorro	
  poderá	
  evitar	
  a	
  consumação.	
  
III	
  e	
  IV)	
  são	
  mais	
  frágeis.	
  Quase-­‐flagrante	
  ou	
  flagrante	
  impróprio.	
  
III) 3	
  fatores:	
  perseguição	
  –	
  exige	
  continuidade,	
  lapso	
  mínimo.	
  
Logo	
  após	
  –	
  pequeno	
  intervalo	
  entre	
  a	
  pratica	
  do	
  crime	
  e	
  o	
  inicio	
  da	
  perseguição.	
  
Situação	
  que	
  faça	
  presumir	
  a	
  autoria	
  –	
  extraída	
  de	
  elementos,	
  como	
  estar	
  na	
  posse	
  de	
  
objetos,	
  reconhecimento	
  de	
  vitimas...	
  
IV) Encontrar	
   –	
   deve	
   ser	
   causal	
   e	
   não	
   causal.	
   Encontrar	
   de	
   quem	
   procurou.	
   Ex:	
  
detido	
  em	
  barreira	
  ROTINEIRA	
  não	
  há	
  flagrância.	
  Requisito	
  de	
  tempo	
  mais	
  dilatado.	
  
Logo	
  depois.	
  
Presunção	
  de	
  autoria.	
  
Flagrante	
  em	
  crime	
  permanente:	
  art.	
  303.	
  
Crime	
  permanente:	
   o	
   crime	
  não	
   esta	
   concluído	
   com	
  a	
   realização	
  do	
   tipo,	
   a	
   situação	
  
típica	
  se	
  prolonga	
  no	
  tempo	
  conforme	
  a	
  vontade	
  do	
  autor.	
  Ex:	
  sequestro,	
  violação	
  de	
  
domicilio.	
  
Enquanto	
   durar	
   a	
   permanência,	
   pode	
   o	
   agente	
   ser	
   preso	
   em	
   flagrante	
   delito,	
   pois	
  
considera-­‐se	
  que	
  o	
  agente	
  “está	
  cometendo	
  a	
  infração	
  penal”.	
  
Art.	
  33,	
  Lei	
  11.343/2006,	
  deposito	
  ou	
  guardar	
  drogas.	
  
Art.	
   5,	
   XI,	
   CF:	
   Enquanto	
   o	
   delito	
   estiver	
   ocorrendo	
   poderá	
   a	
   autoridade	
   policial	
  
proceder	
  à	
  busca,	
  a	
  qualquer	
  hora	
  do	
  dia	
  ou	
  da	
  noite,	
  independente	
  da	
  existência	
  de	
  
mandado	
  judicial.	
  
Crimes	
   habituais:	
   exigem	
   a	
   pratica	
   reiterada	
   e	
   com	
   habitualidade	
   daquela	
   conduta	
  
descrita	
  no	
  tipo.	
  Ex:	
  exercício	
  ilegal	
  da	
  medicina	
  art.	
  282	
  CP.	
  
A	
   maioria	
   não	
   aceita	
   a	
   tentativa	
   nesses	
   crimes,	
   logo	
   é	
   inviável	
   definir-­‐se	
   quando	
   o	
  
agente	
   está	
   cometendo	
   a	
   infração	
   ou	
   quando	
   acabou	
   de	
   comete-­‐la,	
   pois	
   um	
   ato	
  
isolado	
  é	
  um	
  indiferente	
  penal.	
  	
  
Portanto,	
  se	
  a	
  policia	
  surpreende	
  alguém	
  cometendo	
  um	
  ato	
  de	
  curandeirismo,	
  isso	
  é	
  
atípico	
  e,	
  portanto,	
  não	
  há	
  flagrante	
  delito.	
  
Posição	
  majoritária,	
  no	
  sentido	
  de	
  que	
  não	
  existe	
  possibilidade	
  de	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  
por	
  crime	
  habitual.	
  
Legalidade	
  dos	
  flagrantes	
  
FORJADO:	
  ilegal.	
  	
  
Quando	
   é	
   criada	
   uma	
   situação	
   fática	
   de	
   flagrância	
   delitiva	
   para	
   tentar	
   legitimar	
   a	
  
prisão.	
  Situação	
  de	
  fato	
  que	
  é	
  falsa.	
  Ex:	
  enxerto	
  de	
  substancias	
  entorpecentes.	
  
PROVOCADO:	
  ilegal.	
  
Quando	
   existe	
   uma	
   indução,	
   um	
   estimulo	
   para	
   que	
   o	
   agente	
   cometa	
   um	
   delito	
  
exatamente	
   para	
   ser	
   preso.	
   Delito	
   putativo	
   por	
   obra	
   do	
   agente	
   provocador.	
   Uma	
  
cilada,	
   encenação	
   teatral.	
   Ex:	
   policial	
   fazendo	
   se	
   passar	
   por	
   usuário	
   induz	
   alguém	
   a	
  
vender-­‐lhe	
  a	
  substancia.	
  
Penalmente	
  aplica-­‐se	
  a	
  regra	
  do	
  crime	
  impossível,	
  art.	
  17	
  CP.	
  
PREPARADO:	
  ilegal.	
  
Pois	
  também	
  vinculado	
  a	
  existência	
  de	
  um	
  crime	
  impossível.	
  A	
  preparação	
  do	
  flagrante	
  
é	
   tão	
   meticulosa	
   e	
   perfeita	
   que	
   em	
   momento	
   algum	
   o	
   bem	
   jurídico	
   tutelado	
   é	
  
colocado	
  em	
  risco.	
  
Sumula	
   145,	
   STF:	
   não	
  há	
   crime	
  quando	
   a	
   preparação	
  do	
   flagrante	
  pela	
   policia	
   torna	
  
impossível	
  a	
  sua	
  consumação.	
  
ESPERADO:	
  tem	
  sua	
  legalidade	
  ou	
  ilegalidade	
  aferida	
  ao	
  caso	
  concreto.	
  
Pode-­‐se	
  estar	
  diante	
  de	
  um	
  crime	
  impossível,	
  sum.	
  145	
  STF.	
  
OU,	
  quando	
  a	
  policia	
  não	
   induz	
  ou	
   instiga	
  ninguém,	
  apenas	
  coloca-­‐se	
  em	
  campana	
  e	
  
logra	
  prender	
  o	
  agressor	
  ou	
  ladrão	
  a	
  prisão	
  é	
  valida.	
  
PROTELADO/DIFERIDO:	
  art.	
  2,	
  II,	
  Lei	
  9.034/95.	
  
Só	
   pode	
   ser	
   aplicado	
   aos	
   casos	
   de	
   organizações	
   criminosas	
   e	
   autoriza	
   a	
   policia	
   a	
  
retardar	
  sua	
  intervenção	
  para	
  realizar-­‐se	
  em	
  momento	
  posterior,	
  excepcionando-­‐se	
  os	
  
arts.	
  301	
  e	
  302	
  CPP.	
  
Retarda-­‐se	
  para	
  por	
  exemplo	
  ter	
  acesso	
  aos	
  demais	
  membros...	
  
	
  
Lei	
   9.099,	
   art.	
   69,	
   pu:	
   não	
   existe	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   em	
   crime	
   de	
  menos	
   potencial	
  
ofensivo.	
  
	
  
Ação	
   penal	
   publica	
   condicionada	
   a	
   representação:	
   existindo	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   e	
  
iniciante	
  o	
  inquérito	
  com	
  o	
  auto	
  de	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  é	
  nesse	
  momento	
  que	
  deve	
  ser	
  
feito	
  a	
  representação,	
  não	
  podendo	
  o	
  inquérito	
  iniciar	
  sem	
  ela.	
  
	
  
Procedimento	
  
Após	
   a	
   detenção	
   devera	
   o	
   preso	
   ser	
   apresentado	
   à	
   autoridade	
   policial.	
   A	
   demora	
  
injustificada	
  poderá	
  constituir	
  crime	
  de	
  abuso	
  de	
  autoriadade	
  (agentes	
  do	
  estado)	
  ou	
  
constrangimento	
  ilegal,	
  sequestro,	
  cárcere	
  privado	
  (particular).	
  
Art.	
  304.	
  Interrogatório	
  do	
  acusado:	
  Imprescindível	
  a	
  presença	
  do	
  defensore	
  o	
  direito	
  
de	
  silencio.	
  
Não	
  se	
  vê	
  qualquer	
  empecilho	
  ao	
  advogado	
  formular	
  perguntas	
  ao	
  detido.	
  
Ao	
  final	
  será	
  dado	
  ao	
  preso	
  a	
  nota	
  de	
  culpa,	
  com	
  o	
  motivo	
  da	
  prisão,	
  assinando	
  ele	
  o	
  
respectivo	
  recibo.	
  
Formalizado	
   e	
   finalizado	
   o	
   auto	
   de	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   devera	
   ser	
   remetido	
   ao	
   juiz	
  
competente.	
  
Art.	
  322	
  CPP.	
  Poderá	
  a	
  autoridade	
  policial	
  conceder	
  fiança	
  imediatamente	
  e	
  antes	
  de	
  
enviar	
   o	
   autor	
   de	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   para	
   o	
   juiz,	
   nos	
   casos	
   de	
   infração	
   cuja	
   pena	
  
privativa	
  de	
  liberdade	
  máxima	
  não	
  seja	
  superior	
  a	
  quatro	
  anos.	
  
	
  
Garantias	
  judiciais	
  e	
  legalidade	
  da	
  prisão	
  
Art.	
  306,	
  CPP.	
  
Art.	
  5,	
  LXI,	
  LXII,	
  LXIII,	
  LXIV,	
  LXV,	
  LXVI,	
  CF.	
  
	
  
LXI,	
  restringe	
  a	
  prisao	
  em	
  dois	
  casos:	
  
• Flagrante	
  delito;	
  
• Ordem	
  judicial	
  escrita	
  e	
  fundamentada;	
  
	
  
A	
   inobservância	
   do	
   art.	
   306	
   (comunicação),	
   conduz	
   a	
   ilegalidade	
   da	
   prisão	
   em	
  
flagrante,	
   devendo	
   deixar	
   de	
   homologar	
   o	
   auto	
   de	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   e	
   relaxar	
   a	
  
prisão	
  por	
  ilegalidade	
  formal.	
  
Igual	
  postura	
  devera	
  ser	
  adotada	
  quando	
  for	
  inobservado	
  o	
  o	
  art.	
  5,	
  LXIII,	
  LXIV.	
  
	
  
A	
  decisão	
  judicial	
  sobre	
  o	
  auto	
  de	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  
Art.	
  310.	
  
1º	
   momento:	
   analisar	
   o	
   aspecto	
   formal,	
   legalidade	
   e	
   ilegalidade,	
   requisitos	
   do	
   art.	
  
302...	
  
Se	
  legal	
  =	
  homologa.	
  
Se	
  ilegal	
  =	
  relaxa.	
  
2º	
  momento:	
  homologando	
  a	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  deve	
  enfrentar	
  a	
  necessidade	
  ou	
  não	
  
da	
   prisão	
   preventiva,	
   a	
   concessão	
   da	
   liberdade	
   provisório	
   com	
   ou	
   sem	
   fiança	
   e	
   a	
  
eventual	
  imposição	
  de	
  medida	
  cautelar	
  diversa.	
  
Logo,	
  para	
  que	
  o	
  agente	
  permaneça	
  preso	
  ou	
  submetido	
  a	
  qualquer	
  medida	
  cautelar,	
  é	
  
imprescindível	
  uma	
  decisão	
  judicial	
  fundamentada.	
  
Para	
   isso,	
   a	
   fundamentação	
   deve	
   apontar	
   –	
   alem	
   do	
   fumus	
   commissi	
   delicti	
   eo	
  
periculum	
   libertatis	
   –	
   os	
   motivos	
   pelos	
   quais	
   o	
   juiz	
   entendeu	
   inadequadas	
   e	
  
insuficientes	
  as	
  medidas	
  do	
  art.	
  319.	
  
O	
   principal	
   problema	
   é	
   a	
   existência	
   do	
   periculum	
   libertatis,	
   pois	
   existem	
   diversas	
  
formas	
   de	
   se	
   evitar	
   o	
   risco	
   de	
   fuga	
   como	
   determinar	
   cumulativamente	
   a	
   fiança	
   +	
  
comparecimento	
  periódico	
  +	
  proibição	
  de	
  ausentar-­‐se	
  da	
  comarca...	
  
Art.	
  310,	
  pu:	
  não	
  se	
  pode	
  exigir	
  para	
  tanto	
  prova	
  plena	
  da	
  excludente	
  de	
   ilicitude,	
   in	
  
dúbio	
  pro	
  réo.	
  
Art.	
   300:	
   os	
   presos	
   provisórios	
   deverão	
   ficar	
   separados	
   daqueles	
   que	
   já	
   estiverem	
  
definitivamente	
  condenados.	
  
Art.	
  300,	
  pu:	
  tanto	
  quando	
  cometer	
  crime	
  em	
  razão	
  de	
  sua	
  atividade	
  como	
  em	
  crimes	
  
comuns.	
  
Necessidade	
  de	
  processo	
  ainda	
  que	
  exista	
  prisão	
  em	
  flagrante:	
  a	
  evidencia	
  da	
  verdade	
  
não	
   basta	
   para	
   afirmação	
   da	
   verdade.	
   A	
   convicção,	
   como	
   o	
   saber	
   é	
   datada;	
   uma	
  
convicção	
  hoje,	
  pode	
  cair	
  perfeitamente	
  por	
  terra	
  amanha.	
  
A	
  apresentação	
  espontânea,	
  ainda	
  que	
  seja	
  formalizada	
  a	
  prisão	
  em	
  flagrante,	
  deve	
  ser	
  
sopesada	
  pois	
  afasta	
  o	
  periculum	
  libertatis.	
  *	
  Quanto	
  as	
  medidas	
  cautelares	
  diversas,	
  
art.	
   319,	
   não	
   pode-­‐se	
   esquecer	
   que	
   são	
  medidas	
   substitutivas,	
   alternativas	
   à	
   prisão	
  
preventiva.	
   E	
   se	
   não	
   cabe	
   prisão	
   preventiva,	
   não	
   há	
   sentido	
   em	
   decretar-­‐se	
   uma	
  
medida	
  cautelar	
  diversa.	
  
Art.	
   301,	
   Lei	
   9.503/97.	
   Condutor	
   que	
   presta	
   socorro	
   não	
   terá	
   prisão	
   em	
   flagrante.	
  
Inteligente	
  pois	
  é	
  crime	
  culposo	
  que	
  não	
  importa	
  em	
  prisão	
  preventiva,	
  art.	
  313	
  CPP.	
  
PRISAO	
  PREVENTIVA	
  
Pode	
  ser	
  decretada	
  no	
  curso	
  da	
  investigação	
  preliminar	
  ou	
  do	
  processo,	
  inclusive	
  após	
  
a	
  sentença	
  condenatória	
  recorrível.	
  
Somente	
   pode	
   ser	
   decretada	
   por	
   juiz	
   ou	
   tribunal	
   competente,	
   a	
   partir	
   de	
   prévio	
  
pedido	
  expresso	
  do	
  MP	
  ou	
  mediante	
  representação	
  da	
  autoridade	
  policial.	
  
E	
  pode	
  ser	
  de	
  oficio,	
  art.	
  311,	
  desde	
  que	
  no	
  curso	
  da	
  ação	
  penal.	
  
O	
  art.	
  311,	
  faz	
  referencia	
  que	
  pode	
  ser	
  a	
  prisão	
  preventiva	
  requerida	
  pelo	
  querelante,	
  
porem	
  tem-­‐se	
  que	
  analisar	
   junto	
  com	
  o	
  art.	
  313,	
   I,	
  onde	
  não	
  cabe	
  prisão	
  preventiva	
  
quando	
  a	
  pena	
  for	
  igual	
  ou	
  inferior	
  a	
  4	
  anos,	
  o	
  que	
  é	
  incompatível	
  com	
  as	
  ações	
  penal	
  
privada,	
  nas	
  quais	
  o	
  apenamento	
  é	
  inferior	
  ao	
  exigido	
  pelo	
  art.	
  313,	
  I.	
  
O	
  querelante	
  do	
  art.	
  311	
  é	
  o	
  da	
  ação	
  penal	
  privada	
  subsidiaria	
  da	
  publica,	
  art.	
  29,	
  CPP.	
  
Requisito	
  da	
  prisão	
  preventiva	
  
• Fumus	
   commissi	
   delicti	
   (fumaça	
   da	
   existência	
   de	
   um	
   crime	
   significa	
   a	
  
probabilidade	
  razoável).	
  
Art.	
  312:	
  “prova	
  da	
  existência	
  do	
  crime	
  e	
  indicio	
  suficiente	
  de	
  autoria”.	
  
Sem	
  duvida	
  que	
  a	
  analise	
  do	
  elemento	
  subjetivo	
  do	
  tipo	
  é	
  essencial,	
  pois	
  sem	
  a	
  
tipicidade,	
   ilicitude	
   e	
   culpabilidade,	
   não	
   haveria	
   prisão	
   preventiva.	
   Bastaria	
   a	
  
inexistência	
  de	
  dolo	
  (não	
  cabe	
  prisão	
  preventiva	
  em	
  crime	
  culposo).	
  
Alem	
   do	
   fumus	
   commissi	
   delicti,	
   a	
   prisão	
   preventiva	
   exige	
   uma	
   situação	
   de	
  
perigo	
  ao	
  normal	
  desenvolvimento	
  do	
  processo,	
  representada	
  pelo	
  *	
  periculum	
  
libertatis.	
  
	
  
Fundamento	
  da	
  prisão	
  preventiva	
  
• Periculum	
  libertatis	
  
Art.	
   312,	
   primeira	
   parte:	
   “poderá	
   ser	
   decretada	
   como	
   garantia	
   da	
   ordem	
  
publica,	
  da	
  ordem	
  econômica,	
  por	
  conveniência	
  da	
  instrução	
  criminal,	
  ou	
  para	
  
assegurar	
  a	
  aplicação	
  da	
  lei	
  penal,	
  quandohouver	
  prova	
  da	
  existência	
  do	
  crime	
  
e	
  indicio	
  suficiente	
  de	
  autoria”.	
  
	
  
Garantia	
  da	
  ordem	
  publica,	
  da	
  ordem	
  econômica:	
  conceitos	
  vagos,	
  geralmente	
  
usados	
  no	
  clamor	
  social,	
  abalo	
  social.	
  
Conveniência	
   da	
   instrução:	
   tutela	
   da	
   prova	
   ou	
   o	
   normal	
   prosseguimento	
   do	
  
processo.	
  
Assegurar	
   a	
   aplicação	
   da	
   lei	
   penal:	
   risco	
   de	
   fuga	
   (não	
   pode	
   ser	
   presumido),	
  
busca	
  resguardar	
  a	
  eficácia	
  da	
  sentença.	
  	
  
	
  
Art.	
   312,	
   pu:	
   mesmo	
   em	
   caso	
   de	
   descumprimento,	
   deve	
   atentar-­‐se	
   a	
  
proporcionalidade	
  para	
  modificação/revogação.	
  
	
  
• Nos	
   crimes	
   dolosos	
   cuja	
   pena	
   máxima	
   é	
   superior	
   a	
   4	
   anos	
   E	
   exista	
   fumus	
  
commissi	
   delicti	
   e	
   periculum	
   libertartis,	
   poderão	
   ser	
   utilizadas	
   as	
   medidas	
  
cautelares	
  diversas	
  ou,	
  se	
  inadequadas	
  e	
  insuficientes,	
  a	
  prisão	
  preventiva;	
  
• Nos	
   crimes	
   dolosos	
   cuja	
   pena	
   máxima	
   é	
   igual	
   ou	
   inferior	
   a	
   4	
   anos	
   E	
   exista	
  
fumus	
   commissi	
   delicti	
   e	
   periculum	
   libertartis,	
   somente	
   poderá	
   haver	
  
decretação	
  de	
  medida	
  cautelar	
  diversa;	
  
• Nos	
   crimes	
   dolosos	
   cuja	
   pena	
   máxima	
   é	
   igual	
   ou	
   inferior	
   a	
   4	
   anos,	
   em	
   que	
  
exista	
  fumus	
  commissi	
  delicti	
  e	
  periculum	
  libertartis,	
  e	
  exista	
  uma	
  das	
  situações	
  
dos	
  incisos	
  II	
  e	
  III	
  do	
  art.	
  313,	
  poderá	
  ser	
  decretada	
  medida	
  cautelar	
  diversa	
  ou,	
  
excepcionalmente	
  a	
  prisão	
  preventiva.	
  
	
  
O	
  art.	
  313,	
  I	
  procurou	
  estabelecer	
  coerência	
  com	
  o	
  art.	
  44	
  CP.	
  
Art.	
   313.	
  	
  Nos	
   termos	
  do	
   art.	
   312	
  deste	
   Código,	
   será	
   admitida	
   a	
   decretação	
  da	
  
prisão	
  preventiva:	
  	
  
	
  I	
   -­‐	
   nos	
   crimes	
   dolosos	
   punidos	
   com	
   pena	
   privativa	
   de	
   liberdade	
   máxima	
  
superior	
  a	
  4	
  (quatro)	
  anos;	
  
Art.	
  44.	
  As	
  penas	
   restritivas	
  de	
  direitos	
  são	
  autônomas	
  e	
  substituem	
  as	
  privativas	
  de	
  
liberdade,	
  quando:	
  	
  
I	
  -­‐	
  aplicada	
  pena	
  privativa	
  de	
  liberdade	
  não	
  superior	
  a	
  quatro	
  anos	
  e	
  o	
  crime	
  não	
  for	
  
cometido	
   com	
   violência	
   ou	
   grave	
   ameaça	
   à	
   pessoa	
   ou,	
   qualquer	
   que	
   seja	
   a	
   pena	
  
aplicada,	
  se	
  o	
  crime	
  for	
  culposo;	
  	
  
NESSE	
   CASO	
   SERA	
   SUBSTITUIDA	
   POR	
   RESTRITIVAS	
   DE	
   DIREITO.	
   NÃO	
   DEVE	
   HAVER	
  
PRISAO	
  POIS	
  NO	
  FIM	
  TBM	
  NÃO	
  HAVERA.	
  
II	
  -­‐	
  o	
  réu	
  não	
  for	
  reincidente	
  em	
  crime	
  doloso;	
  	
  
III	
   -­‐	
   a	
   culpabilidade,	
   os	
   antecedentes,	
   a	
   conduta	
   social	
   e	
   a	
   personalidade	
   do	
  
condenado,	
  bem	
  como	
  os	
  motivos	
  e	
  as	
  circunstâncias	
  indicarem	
  que	
  essa	
  substituição	
  
seja	
  suficiente.	
  §	
  1o	
  (VETADO)	
  	
  
§	
  2o	
  Na	
  condenação	
  igual	
  ou	
  inferior	
  a	
  um	
  ano,	
  a	
  substituição	
  pode	
  ser	
  feita	
  por	
  multa	
  
ou	
   por	
   uma	
   pena	
   restritiva	
   de	
   direitos;	
   se	
   superior	
   a	
   um	
   ano,	
   a	
   pena	
   privativa	
   de	
  
liberdade	
  pode	
  ser	
  substituída	
  por	
  uma	
  pena	
  restritiva	
  de	
  direitos	
  e	
  multa	
  ou	
  por	
  duas	
  
restritivas	
  de	
  direitos.	
  	
  
§	
  3o	
  Se	
  o	
  condenado	
  for	
   reincidente,	
  o	
   juiz	
  poderá	
  aplicar	
  a	
  substituição,	
  desde	
  que,	
  
em	
   face	
   de	
   condenação	
   anterior,	
   a	
   medida	
   seja	
   socialmente	
   recomendável	
   e	
   a	
  
reincidência	
  não	
  se	
  tenha	
  operado	
  em	
  virtude	
  da	
  prática	
  do	
  mesmo	
  crime.	
  	
  
§	
  4o	
  A	
  pena	
  restritiva	
  de	
  direitos	
  converte-­‐se	
  em	
  privativa	
  de	
  liberdade	
  quando	
  ocorrer	
  
o	
  descumprimento	
  injustificado	
  da	
  restrição	
  imposta.	
  No	
  cálculo	
  da	
  pena	
  privativa	
  de	
  
liberdade	
  a	
  executar	
  será	
  deduzido	
  o	
   tempo	
  cumprido	
  da	
  pena	
  restritiva	
  de	
  direitos,	
  
respeitado	
  o	
  saldo	
  mínimo	
  de	
  trinta	
  dias	
  de	
  detenção	
  ou	
  reclusão.	
  	
  	
  
§	
  5o	
  Sobrevindo	
  condenação	
  a	
  pena	
  privativa	
  de	
  liberdade,	
  por	
  outro	
  crime,	
  o	
  juiz	
  da	
  
execução	
  penal	
  decidirá	
  sobre	
  a	
  conversão,	
  podendo	
  deixar	
  de	
  aplicá-­‐la	
  se	
  for	
  possível	
  
ao	
  condenado	
  cumprir	
  a	
  pena	
  substitutiva	
  anterior.	
  	
  
Concurso	
  de	
  crimes	
  
Sum.	
  723	
  STF	
  
Sum.	
  243	
  STJ	
  
O	
  art.	
  313	
  deve	
  sempre	
  ser	
  conjugado	
  com	
  o	
  art.	
  312.	
  
Art.	
  313,	
   III:	
  sempre	
  no	
  contexto	
  de	
  coabitação	
  da	
  violência	
  domestica.	
  Mas	
  deve	
  ter	
  
adequação	
  ao	
  inciso	
  I.	
  
DAS	
  MEDIDAS	
  CAUTELARES	
  DIVERSAS	
  
	
  Quando	
  pode	
  ser	
  empregada	
  a	
  medida	
  cautelar	
  diversa:	
  
• A	
  qualquer	
   tempo,	
  no	
   curso	
  da	
   investigação	
  ou	
  do	
  processo,	
   quando	
   se	
   fizer	
  
necessária	
  a	
  medida	
  de	
  controle;	
  
• A	
   qualquer	
   tempo,	
   no	
   curso	
   da	
   investigação	
   ou	
   do	
   processo,	
   como	
   medida	
  
alternativa	
  à	
  prisão	
  preventiva	
  já	
  decretada	
  e	
  que	
  se	
  revele	
  desproporcional	
  ou	
  
desnecessária	
  à	
  luz	
  da	
  situação	
  fática	
  de	
  perigo;	
  
• Aplicada	
  juntamente	
  com	
  a	
  liberdade	
  provisória,	
  no	
  momento	
  da	
  homologação	
  
da	
  prisão	
  em	
  flagrante	
  pelo	
  juiz,	
  como	
  medida	
  de	
  contracautela;	
  
• A	
   qualquer	
   tempo	
   está	
   permitida	
   a	
   cumulação	
   das	
   medidas	
   alternativas	
  
quando	
  se	
  fizer	
  necessário.	
  
	
  
Espécies	
  de	
  medidas	
  cautelares	
  diversas	
  
Art.	
  319.	
  
PRISAO	
  DOMICILIAR	
  
Arts.	
  317	
  e	
  318.	
  
Por	
  motivos	
  pessoais	
  do	
  agente,	
  de	
  natureza	
  humanitária.	
  	
  
A	
  demonstração	
  poderá	
  ser	
  feita	
  pela	
  via	
  documental	
  ou	
  pericia	
  medica.	
  
É	
   substitutiva	
   da	
   prisão	
   preventiva,	
   estanto,	
   portanto,	
   submetida	
   aos	
   mesmos	
  
requisitos	
  e	
  princípios.	
  
DECRETACAO	
   OU	
   MANUTENCAO	
   DA	
   PRISAO	
   PREVENTIVA	
   QUANDA	
   DA	
  
SENTENCA	
  RECORRIVEL	
  
Art.	
  393	
  (não	
  pode	
  ser	
  lido	
  isolado);	
  
Art.	
  387,	
  pu.	
  
Deve	
  analisar	
  seguindo	
  a	
  lógica	
  do	
  art.	
  312.	
  
Desconectados	
  estão	
  o	
  poder	
  de	
  prender	
  e	
  o	
  direito	
  de	
  recorrer.Pode	
   o	
   imputado	
   ter	
   respondido	
   o	
   processo	
   em	
   liberdade	
   e	
   depois	
   da	
   sentença	
  
sofrer	
   prisão	
   preventiva.	
   Não	
   é	
   a	
   tendência	
   lógica	
   mas	
   pode.	
   E	
   também	
   pode	
  
aplicar	
  o	
  art.	
  319.	
  
O	
  contrario	
  também	
  pode	
  ocorrer.	
  Ele	
  pode	
  ter	
  sido	
  preso	
  preventivamente,	
  para	
  a	
  
tutela	
  da	
  prova	
  e	
  agora,	
  passado	
  o	
  fundamento	
  ser	
  colocado	
  em	
  liberdade.	
  
Sum.	
  9	
  STJ.	
  
Caso	
  a	
  sentença	
  absolva	
  o	
  réu,	
  deve	
  ser	
  ele	
  colocado	
  imediatamente	
  em	
  liberdade,	
  
ou	
  cessar	
  as	
  medidas	
  cautelares	
  diversas,	
  art.	
  386,	
  pu,	
  I	
  e	
  II.	
  
Igual	
  na	
  decisão	
  de	
  pronuncia.	
  Art.	
  413.	
  
PRISAO	
  PREVENTIVA	
  E	
  RECURSO	
  ESPECIAL	
  E	
  EXTRAORDINARIO	
  
Interposto	
  um	
  dos	
  recursos	
  pode	
  o	
  réu	
  continuar	
  em	
  liberdade,	
  mesmo	
  não	
  tendo	
  
efeito	
   suspensivo	
   o	
   recurso,	
   visto	
   que	
   não	
   pode	
   existir	
   prisão	
   obrigatória	
   pelo	
  
simples	
  fato	
  de	
  o	
  tribunal	
  de	
  segundo	
  grau	
  ter	
  proferido	
  decisão.	
  A	
  única	
  opção	
  de	
  
prisão	
  é	
  a	
  preventiva	
  do	
  art.	
  312,	
  da	
  mesma	
  forma	
  poderá	
  aplicar	
  o	
  art.	
  319.	
  
Com	
  isso,	
  a	
  presunção	
  de	
  inocência	
  e	
  o	
  direito	
  de	
  recorrer	
  em	
  liberdade	
  abrangem	
  
esses	
  recursos.	
  
Art.	
  637.	
  
	
  
PRISAO	
  TEMPORÁRIA	
  
Há	
  aplicação	
  do	
  art.	
  282,	
  I	
  e	
  II	
  –	
  necessidade	
  e	
  adequação.	
  
Lei	
  7.960/89.	
  
Prisão	
  para	
  averiguações.	
  
Trata-­‐se	
  de	
  uma	
  prisão	
  cautelar	
  para	
  satisfazer	
  o	
  interesse	
  da	
  policia,	
  sob	
  o	
  manto	
  
da	
  imprescindibilidade	
  para	
  as	
  investigações	
  do	
  inquérito.	
  
O	
  que	
  se	
  faz	
  é	
  permitir	
  que	
  a	
  policia	
  disponha,	
  ao	
  contrario	
  da	
  prisão	
  preventiva,	
  
em	
  que	
  o	
   sujeito	
   fica	
   em	
  estabelecimento	
  prisional.	
   A	
   prisão	
   temporária	
   lhes	
   da	
  
plena	
  autonomia,	
   inclusive	
  para	
  que	
  o	
  detido	
  fique	
  preso	
  na	
  própria	
  delegacia	
  de	
  
policia.	
  
É	
  a	
  única	
  prisão	
  cautelar	
  que	
  tem	
  prazo	
  de	
  duração	
  em	
  lei.	
  
Prazo	
  com	
  sanção.	
  Art.	
  2,	
  $	
  7,	
  sob	
  pena	
  de	
  abuso	
  de	
  autoridade.	
  
Será	
   decretada	
   pelo	
   juiz,	
   mediante	
   requerimento	
   do	
   MP	
   ou	
   representação	
   da	
  
autoridade	
  policial.	
  
Não	
  poderá	
  ser	
  decretada	
  de	
  oficio.	
  
Devera	
  ser	
  fundamentada.	
  
Prazos:	
  	
  
• 5	
  dias	
  prorrogáveis	
  por	
  mais	
  5	
  –	
  extrema	
  e	
  comprovada	
  necessidade;	
  
• Sendo	
  crime	
  hediondo,	
  30	
  dias,	
  prorrogáveis	
  por	
  mais	
  30.	
  Art.	
  2,	
  $3.	
  
A	
   própria	
   autoridade	
   policial	
   pode	
   coloca-­‐lo	
   em	
   liberdade	
   antes	
   de	
   findo	
   o	
  
prazo.	
  
Não	
   poderá	
   ser	
   decretada	
   a	
   prisão	
   temporária	
   quano	
   já	
   estiver	
   concluído	
   o	
  
inquérito	
  policial.	
  
A	
   prisão	
   temporária	
   tem	
   uma	
   cautelaridade	
   voltada	
   para	
   a	
   investigação	
  
preliminar	
  e	
  não	
  para	
  o	
  processo.	
  
Prisão	
  finalisticamente	
  dirigida	
  à	
  investigação.	
  
O	
   fumus	
  commissi	
  delicti	
  esta	
  previsto	
  no	
   inciso	
   III,	
   art.	
  1.	
  Alem	
  de	
   ser	
   crime	
  
previsto	
  no	
  art.	
  14	
  da	
  lei.	
  
O	
  periculum	
   libertatis	
  é	
  distorcido	
  para	
  atendre	
  a	
   imprescindibilidade	
  para	
  as	
  
investigações	
  do	
  inquérito.	
  
Os	
   incisos	
  do	
  art.	
  1	
  devem	
  ser	
   interpretados	
  em	
  conjunto.	
  O	
   inciso	
   I	
  e	
   III	
   são	
  
complementares.	
  
PRISAO	
  ESPECIAL	
  
É	
  uma	
  forma	
  de	
  prisão	
  cautelar	
  com	
  especial	
  forma	
  de	
  cumprimento.	
  Algumas	
  
pessoas	
  gozam	
  de	
  prerrogativa	
  de	
  serem	
  recolhidas	
  a	
  locais	
  distintos	
  da	
  prisão	
  
comum.	
  
Art.	
  295.	
  
Não	
   havendo	
   estabelecimento	
   especial	
   jurisprudência	
   entende	
   que	
   pode	
   ser	
  
domiciliar.	
  
Advogados,	
  jurados...	
  
PRISAO	
  CIVIL	
  E	
  ADM.=	
  não	
  existem	
  mais.	
  
LIBERDADE	
  PROVISORIA	
  
Art.	
  310,	
  pu.	
  
Art.	
  319.	
  
Relaxamento	
  da	
  prisão	
  preventiva	
  e	
  em	
  flagrante:	
  sinônimo	
  de	
  ilegalidade,	
  que	
  
não	
  atenda	
  os	
  requisitos	
  legais,	
  com	
  a	
  consequente	
  liberdade	
  plena	
  do	
  agente.	
  
Revogação	
  prisão	
  preventiva	
  ou	
  da	
  medida	
  cautelar	
  diversa:	
  quando	
  não	
  mais	
  
subsistem	
   os	
   motivos	
   que	
   legitimaram	
   a	
   segregação	
   ou	
   a	
   restrição	
   imposta.	
  
Vinculada	
  com	
  a	
  provisionalidade.	
  
Concessão	
   de	
   liberdade	
   provisória	
   com	
   ou	
   sem	
   fiança:	
   art.	
   310,	
   III.	
   Situa-­‐se	
  
antes	
  da	
  prisão	
  preventiva	
  e	
  após	
  a	
  prisão	
  em	
  flagrante.	
  
A	
  liberdade	
  provisória	
  vincula-­‐se	
  a	
  prisão	
  em	
  flagrante,	
  mas	
  há	
  possibilidade	
  do	
  
art.	
  334,	
  devido	
  ao	
  art.	
  319,	
  VIII.	
  
É	
  alternativa	
  a	
  prisão	
  preventiva.	
  
Pode	
  ela:	
  
• Liberdade	
  provisória	
  com	
  fiança;	
  
• Liberdade	
  provisória	
  com	
  fiança	
  e	
  outra	
  medida	
  art.	
  319;	
  
• Liberdade	
  provisória	
  sem	
  fiança,	
  mas	
  com	
  outra	
  medida	
  art.	
  319;	
  
• Liberdade	
  provisória	
  sem	
  fiança,	
  mas	
  com	
  obrigação	
  de	
  comparecer	
  a	
  todos	
  os	
  
atos	
  do	
  processo,	
  art.	
  310,	
  pu.	
  
Art.	
  321.	
  
• Liberdade	
  provisória	
  com	
  fiança,	
  fixada	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  art.	
  325;	
  
• Liberdade	
  provisória	
  com	
  fiança	
  e	
  outra	
  medida	
  art.	
  319;	
  
• Liberdade	
  provisória	
  sem	
  fiança,	
  porque	
  o	
   réu	
  não	
  tem	
  condições	
  de	
  paga-­‐la,	
  
art.	
  350,	
   impondo-­‐lhe	
  o	
  art.	
  327	
  e	
  328	
  e	
  ainda	
  se	
  necessário	
  medida	
  cautelar	
  
diversa,	
  art.	
  319.	
  
DA	
  FIANÇA	
  
É	
  uma	
  contracautela,	
  uma	
  garantia	
  patrimonial,	
   e	
  que	
   se	
  destina	
   inicialmente	
  ao	
  
pagamento	
   das	
   despesas	
   processuais,	
   multa	
   e	
   indenização,	
   em	
   caso	
   de	
  
condenação,	
  mas	
  também	
  como	
  fator	
  inibidor	
  da	
  fuga.	
  
Relação	
   de	
   proporcionalidade	
   da	
   gravidade	
   do	
   crime	
   e	
   às	
   possibilidades	
  
econômicas	
  do	
  imputado.	
  
Art.	
  336.	
  
Declarada	
   extinta	
   a	
   punibilidade	
   pela	
   prescrição,	
   a	
   fiança	
   prestada	
   continuara	
  
respondendo	
  pelas	
  custas	
  processuais	
  e	
  indenização	
  pelo	
  dano.Mas	
  respondera	
  apenas	
  pelo	
  dano	
  fixado	
  na	
  sentença	
  penal,	
  art.	
  387,	
  IV.	
  
Duas	
  atuações:	
  
• Aplicada	
   no	
   momento	
   da	
   concessao	
   da	
   liberdade	
   provisória,	
   art.	
   310,	
   e	
  
vinculada	
  a	
  ela.	
  
• Como	
  medida	
  cautelar	
  diversa,	
  art.	
  319.	
  
Art.	
   310,	
   III	
   =	
   depois	
   da	
   prisão	
   em	
   flagrante	
   terá	
   liberdade	
   provisória	
   com	
   ou	
   sem	
  
fiança.	
  
Crimes	
   inafiançáveis:	
   ainda	
   assim	
   poderá	
   ter	
   liberdade	
   provisória	
   mediante	
   a	
  
imposição	
  de	
  uma	
  ou	
  mais	
  medidas	
  cautelares	
  diversas.	
  
Art.	
  319,	
  VIII.	
  
Pode	
  ser	
  aplicada	
  em	
  qualquer	
  momento,	
  nos	
  termos	
  do	
  art.	
  334.	
  
Valor:	
  binômio	
  GRAVIDADE/POSSIBILIDADE	
  
Arts.	
  325	
  e	
  326,	
  330.	
  
Quem	
  pode	
  conceder?	
  
• Autoridade	
  judicial	
  e	
  policial	
  (art.	
  322).	
  
Art.	
  335.	
  
Dispensa	
  do	
  pagamento:	
  art.	
  350.	
  
Reforço:	
  art.	
  340.	
  Deve	
  observar	
  a	
  possibilidade,	
  art.	
  350.	
  
Destinação:	
  art.	
  336,	
  337.	
  Art.	
  387.	
  IV.	
  
Cassação:	
   arts.	
   338	
   e	
   339.	
   Devera	
   ser	
   devolvida	
   ao	
   imputado.	
   Não	
   se	
   impõe	
   prisão	
  
automática	
  pela	
  cassação.	
  
Quebramento:	
  art.	
  341.	
  Acarretara	
  perda	
  de	
  metade	
  do	
  valor	
  e	
  caberá	
  ao	
  juiz	
  decidir	
  
sobre	
  a	
  imposição	
  de	
  outras	
  medidas	
  cautelares,	
  ou	
  a	
  prisão	
  preventiva,	
  art.	
  343.	
  
Perda:	
  art.	
  344.	
  
Serve	
  para	
  vincular	
  o	
  imputado	
  ao	
  processo.	
  
	
  
CRIMES	
  INAFIANCAVEIS	
  
Art.	
  323,324.	
  
Art.	
  324:	
  IV:	
  incompatível	
  prisão	
  e	
  fiança,	
  são	
  excludentes.	
  
O	
  texto	
  constitucional	
  consagra	
  liberdade	
  provisória	
  sem	
  fiança	
  no	
  art.	
  5,	
  LXVI.	
  
A	
  inafiançabilidade	
  gera:	
  
• A	
  impossibilidade	
  de	
  concessão	
  de	
  liberdade	
  provisória	
  com	
  fiança	
  por	
  parte	
  da	
  
autoridade	
  policial;	
  
• A	
  liberdade	
  provisória	
  ficara	
  sujeita	
  a	
  imposição	
  de	
  outras	
  medidas	
  cautelares,	
  
art.	
  319.	
  
Fiança	
  e	
  liberdade	
  provisória	
  são	
  institutos	
  distintos,	
  de	
  modo	
  que,	
  quando	
  se	
  veda	
  
a	
  fiancao	
  não	
  se	
  proíbe,	
  necessariamente	
  a	
  concessão	
  de	
  liberdade	
  provisória.	
  
è Cabe	
  liberdade	
  provisória	
  nos	
  crimes	
  hediondos.

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