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Direito Administrativo 3.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Centralização ......................................................................................................................................................................... 2 
II. Descentralização .................................................................................................................................................................... 2 
III. Desconcentração ................................................................................................................................................................... 3 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 
I. Agentes Públicos.................................................................................................................................................................... 4 
• Introdução .......................................................................................................................................................................... 4 
• Espécies ............................................................................................................................................................................ 4 
• Classificação ...................................................................................................................................................................... 4 
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 
I. Lei 8112/90 ............................................................................................................................................................................ 7 
• Introdução .......................................................................................................................................................................... 7 
• Conceitos Básicos ............................................................................................................................................................. 7 
II. Provimento ............................................................................................................................................................................. 8 
• Nomeação ......................................................................................................................................................................... 8 
• Readaptação...................................................................................................................................................................... 8 
• Reversão ........................................................................................................................................................................... 9 
• Aproveitamento .................................................................................................................................................................. 9 
• Reintegração...................................................................................................................................................................... 9 
• Promoção .......................................................................................................................................................................... 9 
• Recondução ....................................................................................................................................................................... 9 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11 
I. Vacância .............................................................................................................................................................................. 11 
• Exoneração ...................................................................................................................................................................... 11 
II. Deslocamento ...................................................................................................................................................................... 11 
• Redistribuição .................................................................................................................................................................. 11 
III. Substituição .......................................................................................................................................................................... 11 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12 
I. Exercícios ............................................................................................................................................................................. 12 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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I. CENTRALIZAÇÃO 
 Centralização: Ocorre quando o Estado desempenha suas funções diretamente através dos seus órgãos e 
agentes, portanto a competência encontra-se na própria Administração Direta, ou seja, na União, Estados, 
Municípios e Distrito Federal dos Três Poderes. 
ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA 
 
II. DESCENTRALIZAÇÃO 
 Descentralização: Ocorre quando o Estado desempenha suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
Pressupõe duas pessoas jurídicas distintas. Pode ocorrer por Outorga ou Delegação. 
 Outorga: Ocorre quando o Estado transfere, por lei, determinado serviço público. O serviço continua sendo 
executado em nome, conta e risco do Estado. Normalmente é conferida por prazo indeterminado. 
 Delegação: Ocorre quando Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço. 
Este serviço passa a ser prestado, pelo ente delegado, em seu próprio nome e por sua conta e risco, cabendo ao 
Estado a fiscalização. Normalmente é conferida por prazo determinado. Contudo, por contrato é sempre por 
prazo determinado. Concessão somente pode ser dada a Pessoa Jurídica. Permissão e autorização tanto a 
pessoa Jurídica quanto a pessoa física. 
 
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III. DESCONCENTRAÇÃO 
 Desconcentração: Ocorre quando a administração distribui sua(s) competência(s) no âmbito de sua própria 
estrutura, tendo por objetivo agilizar e tornar mais eficiente seus serviços. A desconcentração pressupõe, 
obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica. Por ser uma simples técnica administrativa, ocorre 
tanto na administração direta quanto na indireta. Pode ocorrer
em razão da matéria, da hierarquia ou do território. 
 
 
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I. AGENTES PÚBLICOS 
• INTRODUÇÃO 
A lei 8.429/92 no seu art. 2º define os agentes públicos como toda pessoa natural que esteja ligada de alguma 
forma com a Administração Pública (por meio de vínculo direto), podendo ser este vínculo permanente ou 
transitório. 
Terceirizados não são Agentes Públicos! Somente podem exercer atividades meio (por exemplo, de limpeza, 
vigilância, informática etc.). 
O Código Penal considera que os terceirizados são “funcionários públicos” para fins de penalização em crimes 
específicos na área da administração pública. Também se inclui nesta categoria as concessionárias. 
• ESPÉCIES 
 AGENTES POLÍTICOS 
 Detentores de mandato político (são eleitos); 
 Membros de poder; 
 Normalmente possuem cargo de natureza política; 
 Ex.: Presidente da República, Governador, Senador, Chefes do Poder Executivo e seus assessores etc.; 
 Recebem subsídio (art. 39 §4 CF). 
Segundo Hely Lopes os Magistrados e membros do Ministério Público também são considerados Agentes 
Políticos. Outros autores classificam os juízes como servidores estatutários em regime especial. 
AGENTES HONORÍFICOS 
 Múnus Publico – encargo civil, função dentro do Estado; 
 Não são remunerados; 
Ex.: mesário, escrutinador, jurado, juiz de paz. 
Os agentes honoríficos são chamados por alguns autores de agentes particulares em colaboração com o poder 
público. 
AGENTE ADMINISTRATIVO (OU SERVIDOR PÚBLICO EM SENTIDO AMPLO) 
• CLASSIFICAÇÃO 
Dividem-se em: 
 Servidor Público propriamente dito: (ou servidor estatutário ou servidor público stricto sensu ou antigamente 
chamado de funcionário público): ocupa cargo público (definido no art. 2º e 3º da Lei 8112/90 como servidor 
estatutário). Cargo de comissão inclui-se também nesta categoria. A relação de trabalho é feita por estatuto. 
 Empregado Público: (ou servidor celetista ou servidor trabalhista): ocupa emprego público, regido pelo art. 7º da 
CF + CLT. A relação de trabalho é contratual com a entidade da Administração Pública a qual ele trabalha 
(Contrato de Trabalho). Possui regras típicas do servidor público tal como a obrigatoriedade de concurso público 
para contratação. É empregado da administração direta (o empregador é a União), Autárquica, Fundacional ou 
de Empresas Governamentais (empregadores – exemplo: Banco do Brasil, CEF, EBCT, Casa da Moeda etc.). A 
lei 9962/2000 é conhecida como Lei do Emprego Público. 
 Servidor Temporário: ocupa função pública temporária de acordo com o art. 37 IX CF (autorização para 
contratar temporários). 
A lei 8745/93 trata os casos de servidores temporários da União. Nesta lei há previsão de “seleção simplificada de 
candidatos”, podendo ou não fazer concurso público para seleção de candidatos. Nesta seleção simplificada não 
deve ser usada entrevista, e sim a análise de currículo, para não ferir o princípio da impessoalidade. O art. 3º desta 
mesma lei refere-se ao recrutamento e o art. 4º aos prazos que podem ser prorrogados. 
Exemplos de temporário (nunca podem se tornar estável, pois existem requisitos específicos para isso): professor 
substituto, servidor para recenseamento, para combate a dengue, professos visitante (estrangeiro) etc. 
 
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OBSERVAÇÕES 
 Os art. 37 a 43 da Constituição Federal, geralmente são aplicados a todos os servidores públicos federais, 
estaduais e municipais. Leis específicas vão definir as regras e o detalhamento para a União, Estados e 
Municípios. 
 Antes de 1988 os agentes administrativos poderiam ser tanto estatutários quanto celetistas, num mesmo 
órgão/entidade poderia ter duplicidade de regimes. Em 1988 foi alterado o art. 39 da Constituição Federal o qual 
instituiu o Regime Jurídico Único para os servidores. Em 1999 a União estabeleceu o Regime estatutário para 
todos os servidores federais, por meio da Lei 8112/90. 
 Em 1998, a Emenda Constitucional 19 alterou novamente o art. 39 excluindo a obrigatoriedade de Regime 
Jurídico Único. O intuito era preservar o regime estatutário para as carreiras típicas do Estado (ex. fiscais, 
policiais, da área da justiça) e utilizar o regime celetista para as demais carreiras – atípicas (ex. professores, 
motoristas, ascensoristas etc.). 
ATUALMENTE ESTÁ VALENDO O REGIME JURÍDICO ÚNICO POR FORÃ DE DECISÃO DO STF 
ESQUEMA DIDÁTICO 
 
EM RESUMO 
“SEGUNDO OS ENSINAMENTOS DO PROFESSOR HELY LOPES MEIRELLES” 
 Agentes públicos: “São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente. Do exercício de 
alguma função estatal”. (p.69) Agentes políticos: “São os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, 
investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o 
exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando 
suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis 
especiais. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de 
responsabilidade, que lhes são privativos” (P. 71). 
 
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 Agentes Administrativos: “São todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e 
fundacionais correlações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional a ao regime jurídico determinado pela 
entidade estatal a que servem. São investidos a título de emprego e com retribuição pecuniária, em regra por 
nomeação, e excepcionalmente por contrato de trabalho ou credenciamento. Nessa categoria incluem-se, 
também, os dirigentes de empresas estatais (não os seus empregados), como representantes da Administração 
indireta do Estado, os quais, nomeados ou eleitos, passam a ter vinculação funcional com órgãos públicos da 
Administração direta, controladores da entidade. (...) A categoria dos agentes administrativos – espécie do 
gênero agente público – constitui a imensa massa dos prestadores de serviços à Administração direta e indireta 
do Estado nas seguintes modalidades admitidas pela Constituição da República de 1988: a) servidores públicos 
concursados (art. 37, II); b) servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão titulares de 
cargo ou emprego público (art. 37, V); c) servidores temporários, contratados ‘por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público’(art. 37, IX).” (p. 74). “Os servidores públicos 
em sentido estrito ou estatutários são os titulares de cargo público efetivo e em comissão, com regime jurídico 
estatutário geral ou peculiar e integrante da Administração direta, das autarquias e das fundações públicas com 
personalidade de Direito Público. Tratando-se de cargo efetivo, seus titulares podem adquirir estabilidade e 
estarão sujeitos a regime peculiar de previdência social. Os empregados públicos são todos os titulares de 
emprego público (não de cargo público) da Administração direta e indireta, sujeitos ao regime jurídico da CLT, daí 
serem chamados também de ‘celetistas’. Não ocupando
cargo público e sendo celetistas, não têm condição de 
adquirir a estabilidade constitucional (CF, art.41), nem podem ser submetidos ao regime de previdência peculiar, 
como os titulares de cargo efetivo e os agentes políticos, sendo obrigatoriamente enquadrados no regime geral 
de previdência social, a exemplo dos titulares de cargo em comissão ou temporário. Salvo para as funções de 
confiança e direção (...) os empregados públicos devem ser admitidos mediante concurso ou processo seletivo 
público, de modo a assegurar a todos a possibilidade de participação” (p. 383/384). 
 Agentes Honoríficos: “São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, 
determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória 
capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem 
remuneração.”. 
 Agentes Delegados: “São particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra 
ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob 
permanente fiscalização do delegante”. 
 Agentes Credenciados: “São os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em 
determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante”. 
 
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I. LEI 8112/90 
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO (LEI 8.112/90) 
A Lei 8.112/90 foi editada com o objetivo de regulamentar o caput do artigo 39 da CF (antes deste ser 
completamente alterado pela EC 19/98), que em sua redação original determinava que a União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios deveriam instituir regime jurídico único (não necessariamente estatutário) para os servidores 
integrantes de sua Administração Direta, autárquica e fundacional. Após a edição da EC 19/98 tornou-se possível a 
coexistência dos vínculos funcionais: estatutário e celetista. 
• INTRODUÇÃO 
A lei 8112/90 nasceu para integrar os preceitos contidos no art. 37 da CF/88; 
A EC 19/98 extinguiu o regime jurídico único para os servidores públicos civis da união, Estados, DF e municípios. 
Cada uma das esferas de governo pode adotar qualquer dos regimes jurídicos existentes: estatutário ou celetista. 
Pode ainda haver adoção concomitante de regimes distintos; Conduto o STF em decisão de 2008 instituiu a 
obrigatoriedade do REGIME JURÍDICO ÚNICO. Essa decisão deu inconstitucionalidade do art. 39 caput da CF/88. 
Dessa forma, voltou a vigorar o texto do art. Primitivo, que obriga a instituição do Regime Jurídico Único. 
PARA FINS DE PROVA: VALE O REGIME JURÍDICO ÚNICO. 
Para os empregados públicos foi editada a lei 9962/00; que com a decisão do STF perdeu a eficácia, assim sendo 
não é mais possível à inserção de celetistas na administração direta, autarquias e fundações públicas instituídas pelo 
poder público federal. 
A lei 8112/90 institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da união, autarquias, inclusive as especiais, 
e as fundações públicas federais; 
• CONCEITOS BÁSICOS 
 Cargo: é a menor parcela de poder do Estado previsto em numero certo e ocupado por servidor público. Para 
Hely Lopes Meirelles – cargo é o espaço preenchido por um servidor público. 
 Emprego: é a unidade ocupada por quem possui vinculo contratual regido pela CLT. 
 Função: é o rol de atribuições desempenhadas pelos agentes públicos. É a atribuição ou conjunto de atribuições 
que a administração confere a cada categoria profissional, ou comete individualmente a determinados servidores 
para a execução de serviços eventuais ou temporários. 
Função de confiança é exercida exclusivamente por servidor de cargo efetivo, destina-se apenas ás atribuições de 
direção, chefia ou assessoramento para brasileiros ou estrangeiros na forma da lei. Todo cargo ou emprego possui 
função. Todavia, poderá haver função independentemente de emprego ou cargo. 
CLASSIFICAÇÃO: PROFESSOR HELLY LOPES MEIRELLES 
 Agente Público: toda ou qualquer pessoa, com ou sem vinculo, com ou sem remuneração, transitoriamente ou 
não, que exerça uma função do Estado. 
 Agente Político: todos aqueles componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, 
empregos, funções, mandatos ou comissões para o exercício de atribuições constitucionais. Exemplos: 
presidente da republica, prefeito, vereadores, senadores e ministros do STF e TCU. 
 Agente Administrativo: são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades ou órgãos por 
relações profissionais, sujeitos a hierarquia funcional, e ao regime próprio da entidade a que servem. Podem ser: 
servidores públicos, empregados públicos ou servidores temporários. 
 Agente Honorifico: são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, mesmo que 
transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica. Exemplos: jurados e 
mesários. 
 Agente Delegado: são aqueles que recebem incumbência de execução de determinada atividade, obra, ou 
serviço que o realizarão em nome próprio. Exemplos: os notários e registradores, os interpretes, os leiloeiros, os 
tradutores, concessionários e os permissionários. 
 Agente Credenciado: são os credenciados pelo Estado para representá-lo em situação especifica que 
demandam conhecimentos especializados. 
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II. PROVIMENTO 
É o ato administrativo que designa alguém para ser titular de determinado cargo público (preenchimento do 
cargo). Os cargos podem ser de provimento efetivo ou em comissão. São formas de provimento: 
São formas de provimento de cargo público: 
 Nomeação; 
 Promoção; 
 Readaptação; 
 Reversão; 
 Aproveitamento; 
 Reintegração; 
 Recondução. 
• NOMEAÇÃO 
É a única forma de provimento originário, ou seja, não havia nenhum vínculo anterior com o cargo público. Pode 
ser de caráter efetivo (depende de aprovação em concurso público) ou em comissão. 
Uma vez nomeado surge para o servidor o direito à posse, que pode ser definida como o ato de aceitação do 
cargo e um compromisso solene, reduzido a termo (termo de posse). Com a posse que se da à investidura, a qual 
exige requisitos elencados da lei (nacionalidade brasileira; gozo dos direitos políticos; quitação com as obrigações 
militares e eleitorais; nível de escolaridade exigido pelo cargo; idade mínima de 18 anos e aptidão física e mental), e 
deverá ser precedida de inspeção médica oficial. A posse poderá ser realizada mediante procuração específica. O 
prazo para a posse é de 30 dias (improrrogáveis) contados da publicação da nomeação ou do fim do impedimento 
legal (licenças e afastamentos). Do contrário torna-se “sem efeito” o ato de nomeação. Com a posse, o nomeado 
passa a ser considerado servidor. Após a posse, inicia-se o prazo de 15 dias (improrrogáveis) para a entrada em 
exercício, em não se apresentando, o servidor será exonerado. É a partir da entrada em exercício que se inicia a 
contagem dos prazos, para aquisição de direitos, relacionados ao tempo de serviço (remuneração, férias, 
estabilidade etc.). Para os cargos de Função de Confiança, o início do exercício deve, em regra, coincidir com a data 
de publicação do ato. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições dos cargos, 
respeitada a duração máxima
de 40 horas semanais e observados os limites mínimo (6 horas) e máximo (8 horas) 
diárias, ressalvadas as disposições de leis especiais. O ocupante de cargo de livre nomeação e exoneração 
submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da 
Administração. Nos casos em que o servidor deva ter exercício em outro município (removido, redistribuído, 
requisitado, cedido ou exercício provisório), terá prazo mínimo de 10 dias e máximo de 30 dias (contados da 
publicação) para a retomada do efetivo desempenho, incluído o prazo de deslocamento para a nova sede. 
No caso de investidura em cargo efetivo, o servidor, ao entrar em exercício, se sujeita ao estágio probatório por 
um período de 24 meses (ATENÇÃO: Depois de algumas idas e vindas legislativas, a Terceira Seção do Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) definiu: com a Emenda Constitucional (EC) n. 19/1998, o prazo do estágio probatório dos 
servidores públicos é de três anos). A mudança no texto do artigo 41 da Constituição Federal instituiu o prazo de três 
anos para o alcance da estabilidade, o que, no entender dos ministros, não pode ser dissociado do período de 
estágio probatório. O novo posicionamento, unânime, baseou-se em voto do ministro Felix Fischer, relator do 
mandado de segurança que rediscutiu a questão no STJ. O ministro Fischer verificou que a alteração do prazo para 
a aquisição da estabilidade repercutiu sim no prazo do estágio probatório. Isso porque esse período seria a sede 
apropriada para avaliar a viabilidade ou não da estabilização do servidor público mediante critérios de aptidão, 
eficiência e capacidade, verificáveis no efetivo exercício do cargo ao qual são avaliados: assiduidade, disciplina, 
capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. Inabilitado no estágio probatório, se estável, será 
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. 
• READAPTAÇÃO 
É a investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis (respeitadas à habilitação, escolaridade 
e equivalência de vencimentos) com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em 
inspeção médica. No caso de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a 
ocorrência de vaga. 
 
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• REVERSÃO 
É o retorno à atividade do servidor aposentado. São duas modalidades. Uma é o retorno do aposentado por 
invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, neste caso a reversão é 
obrigatória (ato vinculado) e não estando vago o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente. A outra 
se dá no interesse da administração (ato discricionário), desde que atendidos os seguintes requisitos: 
 O aposentado tenha solicitado a reversão; 
 A aposentadoria tenha sido voluntária; 
 Havia estabilidade; 
 A aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores; haja cargo vago. 
• APROVEITAMENTO 
É o retorno do servidor estável, que estava em disponibilidade. Será tornado sem efeito o aproveitamento e 
cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta 
médica oficial. 
• REINTEGRAÇÃO 
É o retorno do servidor estável, ilegalmente demitido, ao cargo anteriormente ocupado, ou ao seu equivalente. 
Devendo ter integral reparação dos prejuízos ocorridos durante todo o período de afastamento. A decisão poderá ser 
reconhecida por decisão administrativa ou sentença judicial. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará 
em disponibilidade. 
• PROMOÇÃO 
É a elevação para cargo de nível mais alto, dentro da própria carreira. Nunca importará em passagem de uma 
carreira para outra. 
• RECONDUÇÃO 
É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, seja em decorrência de inabilitação em estágio 
probatório relativo a outro cargo, seja em função da reintegração do antigo ocupante. 
ESQUEMA 
 
 
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Observações: 
Existem duas decisões jurisprudenciais acerca da nomeação do candidato aprovado no concurso público. 
a) Após aprovado no concurso público o candidato tem MERA EXPECTATIVA DE DIREITO A NOMEAÇÃO; 
b) Após a aprovação no concurso o candidato classificado DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS tem DIREITO 
ADQUIRIDO (SUBJETIVO) A NOMEAÇÃO. 
A cerca do tema o assunto às posições das bancas não são um unânimes, mas é CERTO que a banca 
CESPE/UNB adota a segunda teoria (candidato aprovado e classificado dentro do número de vagas tem DIREITO 
SUBJETIVO A NOMEAÇÃO, que se diga de passagem é a teoria mais recente, isso se verifica em provas recentes). 
REGRAS GERAIS 
Concurso público 
 É imprescindível para nomeação de cargo efetivo; 
 Será de provas ou provas e títulos; 
 Pode ser realizado em 2 etapas; 
 Validade de até 2 anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período; 
 Serão reservados até 20% de vagas do concurso para portadores de deficiência, desde que as atribuições sejam 
compatíveis (no DF são 20%). Obs. Qualquer deficiência, desde que compatível com o cargo; 
 Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com o prazo de validade 
não expirado. Porém, a constituição permite. 
 O concurso público é regido pelas regras contidas em seu edital. Este deverá se publicado no D.O.U. e em jornal 
de grande circulação. 
Requisitos: 
São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
 A nacionalidade brasileira; 
 O gozo dos direitos políticos; 
 A quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 O nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 A idade mínima de dezoito anos; 
 Aptidão física e mental. 
 
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I. VACÂNCIA 
É a situação do cargo público que se encontra desprovido de seu titular. São as seguintes: 
• EXONERAÇÃO 
Nunca será uma punição e pode ocorrer a pedido do servidor ou de ofício da administração. No segundo caso 
será em decorrência de: inabilitação em estágio probatório; não entrada em exercício, no prazo legal; insuficiência de 
desempenho (art.41,§ 1º, IIICF) ou excesso de despesa com pessoal (art.169,§4ºCF). 
 Demissão 
 Promoção 
 Readaptação 
 Aposentadoria 
 Posse em outro cargo inacumulável 
 Falecimento 
II. DESLOCAMENTO 
Remoção: É o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem 
mudança de sede. Não é forma de provimento ou de vacância. 
Formas de Remoção: 
 De ofício, no interesse da Administração; 
 A pedido, a critério da Administração; 
 A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
a) Para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 
b) Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do 
seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
c) Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao 
número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam 
lotados. 
• REDISTRIBUIÇÃO 
É o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no âmbito do quadro geral de pessoal, para 
outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Promove uma modificação da lotação de um determinado quadro. Não é 
forma de provimento ou de vacância. 
III. SUBSTITUIÇÃO 
Os servidores de cargo em comissão ou função de direção ou chefia e os de natureza especial, terão substitutos 
(indicados por regulamento ou designados). O substituto fará jus à retribuição (proporcional) por esse exercício, 
quando esta substituição ultrapassar 30 dias consecutivos e optará pela remuneração quando for por motivo de 
vacância. 
Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial 
terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente 
máximo do órgão ou entidade. O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que 
ocupa o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, 
impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela 
remuneração de um deles durante o respectivo período. 
O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza 
Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores há trinta dias consecutivos, 
paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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I. EXERCÍCIOS 
1. A ascensão e o acesso são institutos que foram declarados inconstitucionais pelo STF. Diante disso, essa forma 
foi declarada extinta do RJU. 
2. Da data da posse, o servidor deverá entrar em exercício no prazo de 15 dias, improrrogáveis. 
3. A lei 8.112 de 1990 prevê que o servidor em estágio probatório não pode assumir função de confiança, 
tampouco cargo em comissão. 
4. O servidor empossado em cargo público tem trinta dias de prazo para entrar em exercício, contados da data da 
posse. 
5. Acerca da aplicação da legislação que rege os servidores públicos da União, julgue os itens subsequentes. 
Amanda deve ser brasileira nata, pois a legislação administrativa veda a investidura de brasileiros naturalizados em 
cargos públicos federais. 
6. Considere que um agente da PRF tenha autuado um motorista por praticar uma infração às leis de trânsito. Com 
base nessa situação e acerca dos temas a ela relacionados, julgue os itens a seguir. 
O referido agente deve ter nascido no Brasil, pois a Constituição da República restringe o exercício da atividade 
policial a brasileiros natos. 
7. É vedada a nomeação de um cidadão brasileiro de 16 anos de idade para cargo público federal, mesmo que ele 
goze de capacidade civil plena. 
Considere a seguinte situação hipotética: Orlando é servidor de nível médio do quadro funcional do Ministério da 
Justiça, onde trabalha exatamente há um ano, dois meses e vinte dias, não tendo gozado de feiras, nem solicitado 
qualquer licença ou faltado ao trabalho um dia sequer. Insatisfeito com sua remuneração, Orlando decidiu submeter-
se a concurso para provimento de cargos de agente de polícia federal. Ele foi aprovado na primeira etapa do 
certame, constituída de prova escrita, exame médico, prova de capacidade física e avaliação psicológica, o que lhe 
garantiu o direito de passar à segunda etapa do concurso, consistente em curso de formação profissional. Acerca do 
direito administrativo e da situação proposta, julgue os itens abaixo: 
8. Como Orlando ainda encontrava-se em estágio probatório, a administração pública não poderia conceder-lhe 
afastamento para participar em curso de formação profissional. 
9. Se viesse tomar posse no cargo de agente de polícia federal, quando já fosse estável no cargo que ocupava o 
quadro funcional do Ministério da Justiça, então Orlando poderia pedir a vacância deste cargo em decorrência 
de posse em cargo inacumulável. Nesse caso, se fosse inabilitado em estágio probatório no cargo de agente da 
polícia federal, Orlando poderia ser reconduzido ao antigo cargo. 
10. Caso Orlando viesse a ser aprovado no referido concurso, sua posse seria condicionada à apresentação de 
declaração de bens e valores que compusessem tanto seu patrimônio privado quanto o patrimônio de seu 
cônjuge ou da sua companheira e das demais pessoas que vivessem em sua dependência econômica. 
11. Se o referido concurso tivesse sido realizado para o preenchimento de vinte vagas e Orlando fosse aprovado na 
décima colocação, então seria obrigatória a sua nomeação para o cargo de agente da polícia federal antes do 
final do prazo de validade do certame. 
12. Se invalidada por sentença judicial a demissão de policial, decorrente de condenação administrativa por abuso 
de autoridade, terá ele direito à reintegração na vaga que antes ocupava. 
O funcionário público Aristóteles, que ocupava determinado cargo público, dele pediu exoneração, por haver sido 
aprovado em concurso público promovido pelo DPF. A funcionária pública Ceres, no exercício da função, contraiu 
moléstia grave veio a falecer. O funcionário público Juscelino, por sua vez, foi promovido para o cargo mais elevado 
na carreira de que fazia parte. 
13. Em cada uma das situações houve vacância do cargo antes ocupado pelo funcionário. Nos dois primeiros casos, 
ela deu-se com extinção do vínculo, ao contrário do último em que houve manutenção do vínculo. No caso do 
funcionário Aristóteles, a vacância ocorreu por vontade do agente público. 
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GABARITO 
1 - CORRETO 
2 - CORRETO 
3 - ERRADO 
4 - ERRADO 
5 - ERRADO 
6 - ERRADO 
7 - CORRETO 
8 - ERRADO 
9 - CORRETO 
10 - CORRETO 
11 - CORRETO 
12 - ERRADO 
13 - CORRETO 
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS ANTERIORES 
Julgue o seguinte item, acerca dos agentes públicos. 
1. A vacância do cargo público decorre de: exoneração, demissão, promoção, ascensão, transferência, 
readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento. 
Acerca da administração pública e dos servidores públicos, julgue o item a seguir. 
2. O edital do concurso público é o instrumento idôneo para o estabelecimento do limite mínimo de idade para a 
inscrição no concurso. 
Acerca da vacância e do regime disciplinar dos servidores públicos, previsto na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item 
seguinte. 
3. É cabível a exoneração de ofício quando não satisfeitas às condições do estágio probatório. 
Considerando que o direito administrativo regule a função administrativa do Estado, o serviço público e os sujeitos 
neles envolvidos, julgue o item a seguir. 
4. As nomeações para provimento de cargo público comissionado são atos exclusivos do Poder Executivo. 
GABARITO 
1 - ERRADO 
2 - ERRADO 
3 - CORRETO 
4 - ERRADO 
 
	1º BLOCO
	I. Centralização
	II. Descentralização
	III. Desconcentração
	2º BLOCO
	I. Agentes Públicos
	 Introdução
	 Espécies
	 Classificação
	3º BLOCO
	I. Lei 8112/90
	 Introdução
	 Conceitos Básicos
	II. Provimento
	 Nomeação
	 Readaptação
 Reversão
	 Aproveitamento
	 Reintegração
	 Promoção
	 Recondução
	4º BLOCO
	I. Vacância
	 Exoneração
	II. Deslocamento
	 Redistribuição
	III. Substituição
	5º BLOCO
	I. Exercícios

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