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Teoria Exercícios NESSE CAPÍTULO VOCÊ TAMBÉM PODE: Ver em Vídeo Definição Antes de aprendermos a integrar em superfícies, precisamos saber como descrevê- las. Basicamente, as superfícies podem ser escritas em três formas principais: Forma implícita: quando temos Por exemplo, a equação de um plano . Forma explícita: quando isolamos uma das 12. PARAMETRIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES � 4 5 6 � � 4 � 5 � 6 � � HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies Teoria Exercícios 13. Áreas de Superfícies variáveis e temos , ou . No exemplo anterior, teríamos: Forma paramétrica: escrevemos as coordenadas , e dos pontos da superfície em função de dois parâmetros. Como assim? Vamos explicar! Lembra que, para parametrizarmos uma curva (linha), tínhamos que escrever cada uma de suas coordenadas em função de um único parâmetro? Por exemplo, a reta poderia ser parametrizada como , uma função vetorial de parâmetro . 6 � " 4 5 5 � " 4 6 4 � " 5 6 6 � Ã4 à 5 5 � Ã4 à 6 4 � Ã5 à 6 4 5 6 5 � 4 � � 4 �4 � � 4 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes 17. Teorema de Gauss A diferença agora é que, para descrever uma superfície, nós teremos dois parâmetros (pois temos uma “área”). Assim como as curvas, as superfícies podem ter mais de uma parametrização, então, cabe a nós, escolher a que for melhor para a questão. Dizemos, então, que uma superfície do é parametrizada por uma função vetorial , tal que: Dentro de um domínio do plano . Utilizamos e como parâmetros, mas você pode escolher a variável que quiser. Essa forma, a paramétrica, é a que utilizaremos para o cálculo de integrais de superfícies, vamos dar ênfase a ela. Exemplo: Vamos � � � X X 1 �2 � 4 1 �2 �5 � 12 1 2 analisar a esfera de equação . Sua forma implícita é Sua forma explícita (em função de e ) é Agora vamos parametrizar a superfície em termos de e . Uma forma bem direta seria fazer e e escrever em função dessa definição, ou seja, . No plano , teríamos como domínio, então, no plano , temos Essa seria uma parametrização para a parte superior da � � � �4 � 5 � 6 � � � à � � �4 � 5 � 6 � 4 5 6 � e � à Ã4 � 5 � à ÃÃÃÃÃÃÃà � 1 2 4 � 1 5 � 2 6 6 � � à à 1 � 2 � à ÃÃÃÃÃÃÃÃ Ê X 1 �2 � �1 �2 � � à ÃÃà � 45 � Þ �4 � 5 � 12 � � \ 1 2 �]� � Þ1 � 2 � esfera. Porém, raízes podem não ser muito agradáveis de ser trabalhar, né? Ainda mais quando envolvemos integrais na história. Então, assim como para as circunferências, que parametrizamos com coordenadas polares, para as esferas usaremos coordenadas esféricas. Você se lembra dessas coordenadas? Definimos as coordenadas esféricas assim: Como nossa esfera tem raio , podemos, então, parametrizá-la assim: 4 � S DPT J TFOD 5 � S TFO J TFOD 6 � S DPTD S � � X J �D � DPT J TFOD TFO O domínio será Esse ângulo é o que costumávamos chamar de .Veja que não varia em nossa parametrização pois estamos nos referindo à superfície,da esfera, ou seja, à sua casca. Exemplo: Vamos ver, agora, um exemplo ao contrário. Que superfície é essa abaixo? O que essa parametrização nos diz é que , , Agora, para reconhecer essa superfície, vamos encontrar uma relação entre essas equações, ou seja, juntá-las novamente. Perceba que , pois: � � \ J �D �]�� Þ J Þ � D X S X 1 �2 � DPT1 �2 TFO 4 � DPT1 5 � 2 6 � TFO1 � � �4 � 6 � � � � DPT1 � TFO1 � Isso nos dá uma circunferência no plano . Temos, também, um termo independente, , o que significa que essa circunferência se repete ao longo desse eixo, ou seja, para todo . Essa não é a descrição de um cilindro? Veja: Superfícies de revolução Primeiramente, o que é uma superfície de revolução? É a superfície gerada quando rotacionamos uma curva em torno de um eixo, formando, 46 5 � 2 5 portanto, uma simetria em relação a ele. As superfícies de revolução mais conhecidas são o cilindro (que acabamos de ver) e o cone. Mas temos muitas outras, como, por exemplo, o paraboloide elíptico de seção circular, que é a rotação de um arco de parábola em torno de seu eixo de simetria, veja: Temos também superfícies de revolução sem nomes específicos, pois podemos rotacionar qualquer curva em torno que qualquer eixo arbitrário. Por isso, vamos definir uma forma de parametrização bem geral que serve para qualquer superfície de revolução. Vamos tomar uma função qualquer , do plano , e rotacioná-la em torno do eixo , gerando a seguinte superfície: Agora, vamos descrever essa superfície. Suponha que a função seja parametrizada por , com parâmetro . Vamos deduzir a parametrização da superfície a partir disso. Veja que o valor 5 � " 4 45 5 5 � " 4 4 0 �5 0 0 da variável não se altera, pois é medido no eixo de rotação. Já as variáveis e , dependem do ângulo de rotação , como você pode ver na figura abaixo. Podemos interpretar como sendo o “raio” de rotação, ou seja, a distância até o eixo . Assim, você pode ver que a superfície terá , o cateto adjacente ao ângulo e , o cateto oposto. Portanto, a superfície pode ser parametrizada por: 5 4 6 J 4 0 5 4 � 4 0 DPT J 6 � 4 0 TFO J X J 0 � 4 0 DPT J �5 Em resumo: temos uma curva no plano e vamos girá-la em torno de . A variável , paralela ao eixo de rotação não se altera, . As outras duas variáveis serão escritas em função de , a coordenada da parametrização da curva que nos restou. Como é pertencente ao plano a curva, apresentará e , não pertencente, apresentará . Esse raciocínio pode ser seguido para rotação em torno dos eixos e também! 45 5 5 5 � 5 0 4 0 4 DPT J 6 TFO J 4 6 Caso especial Essa forma de parametrização serve, também, quando giramos a curva em torno de eixos paralelos aos eixos coordenados, por exemplo: Se formos girar a curva em torno do eixo , podemos raciocinar da mesma forma que acabamos de fazer, basta pensar que o novo “raio” de rotação é , então teremos para a rotação em torno de : Exemplo: Seja o 4 � � <4 0 à �> 5 X J 0 � <4 0 à �> DPT � � segmento de reta do que liga os pontos e , parametrize a superfície obtida na rotação de em torno do eixo . Passo 1: Esse segmento pertence ao plano , pois tanto o ponto inicial como o final apresentam . Vamos fazer um gráfico para compreender melhor. A rotação desse segmento em torno de gera um tronco de cone. Passo 2: Vamos, agora, parametrizar esse segmento, pelo seguinte método � � � � � � � � � � 6 46 5 � � 6 åà Onde é um ponto da reta e é um vetor paralelo a ela. Calculamos esse vetor fazendo a diferença entre os pontos dados pelo problema: Onde , pois quando temos o ponto e quando temos .Passo 3: Agora vamos rotacionar esse segmento. Como o eixo de simetria é o , temos . Já que a curva pertence ao plano , a coordenada virá acompanhada do cosseno, a coordenada terá, então, o seno. Vamos montar a parametrização da � � � 0U 0 à ¥Ã 2 � � 2 � � � � à � � � � 2 � � � � � 0�� Ã��U 0 à ¥Ã � �0 � � �� à �0�U 0 à ¥Ã � Þ 0 Þ � 0 � � � � 0 � � � � 6 6 � 6 0 46 4 5 Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo seguinte forma: Substituindo os valores da parametrização de : Onde e (pois temos uma volta completa). Beleza? Vamos ver uns exercícios agora! X J 0 � 4 0 DPT J 4 � X J 0 � 0 � � DPT J � Þ 0 Þ � � Þ J Þ �R Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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