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Teoria Exercícios Introdução Para as integrais simples, a região em que integramos é sempre um intervalo, certo? Seja da variável ou . Porém, quando temos duas variáveis, a história já é outra: nosso domínio pode ser diversos tipos de área. Bom você já viu como calcular integrais duplas sobre retângulos, mas e se quisermos integrar em uma região qualquer? Tem um teorema que nos permite fazer isso. Imagine uma região fechada, representada na figura abaixo em verde. Ela sempre estará contida dentro de um retângulo maior , certo? Vamos definir, então, uma função que seja assim: Sendo assim, podemos dizer que é verdade que: Pensa bem: nossa função tem valor nulo fora de , portanto, essa região "a mais" não acrescenta nada para a nossa Integral. Não é? Agora, para calcularmos a integral nessa região, 02. INTEGRAIS DUPLAS SOBRE REGIÕES GERAIS 4 5 � � " � 4 5 � � � " 4 5 ��TF� 4 5 �FTUJWFS�EFOUSP�EF�� � ���TF� 4 5 �FTUJWFS�GPSB�EF�� �NBT�EFOUSP�EF�� " 4 5 � � � � 4 5 � �� � � � � � � � HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais Teoria Exercícios 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies 13. Áreas de Superfícies 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes 17. Teorema de Gauss vamos separá-la em integrais simples: Acontece que, quando nossa região não é um retângulo, não podemos descrevê-la apenas por intervalos de números , , e , pois ela não será limitada por retas, mas sim por funções, curvas como , por exemplo. Ok, e agora? O que fazer? Sem problemas, digamos que varie entre dois números ( máximo e mínimo) e varie entre as funções e . Quando está fora desse intervalo temos , certo? Enquanto dentro, temos . Assim, podemos escrever a integral em como: Em resumo, é isso aqui o que você precisa saber! Também podemos escrever como integrais iteradas as integrais duplas em regiões que não são retângulos, a diferença é que teremos funções nos limites de integração para uma das variáveis. Mas porque apenas para uma das variáveis? Pensa bem, depois que nós resolvermos a integral de dentro, vai sobrar apenas uma integral simples, não é? E os limites de integração de uma integral simples são números! Como você já está cansado de ver. Vamos ver melhor como isso funciona daqui a pouco. Tipos de regiões Bom, você acabou de ver que, para integrarmos em regiões gerais, devemos ter uma variável limitada por constantes e a outra, por funções. Agora, é fundamental que você saiba como escrever a região de integração. Para entendermos isso melhor, vamos dividir as regiões em 2 tipos: Regiões do Tipo I: são as regiões contínuas em , o que significa que precisamos apenas dos valores inicial e final dessa variável ( e ). Neste caso, � 4 5 � � � � � 4 5 � 4� 5� � � � � � � � � � � � 54 � 4 4 4 5 4 # � 4 # � 5 4 � 4 #<# � � � 4 5 � � � 4 5 � " 4 5 � � � 4 5 � 4� 5 � � " 4 5 � 5� 4� � � � � � � � � 4 # � 4 # � 4 � � o intervalo de integração de será dado por duas funções de ( e ). Descrevemos essas regiões assim: Graficamente, uma região genérica desse tipo é assim: Você pode pensar dessa forma: em cima e embaixo a região é limitada por funções (a curvas em azul), já na esquerda e na direita, por números (as retas tracejadas). Visualizou? A integral sobre esse tipo de região é, então, escrita dessa forma (como já vimos): Exemplo: Calcule , onde é a região entre a parábola e a reta . Primeiramente, precisamos escrever matematicamente essa região. Olhando para figura abaixo, vemos que varia entre e (onde a reta e a parábola se encontram), enquanto varia entre as duas funções. Logo, podemos escrever a região como: 5 4 4 # � 4 # � � � \ 4 5 ]� Þ 4 Þ � � 4 Þ 5 Þ 4 ^# � # � � " 4 5 � 5� 4� � � � 4 # � 4 # � 4� 4� 5� � � � 5 � 4 � 5 � �4 4 � � 5 � � � 4 5 � Þ 4 Þ � � Þ 5 Þ �Y Î Î Y � Repara que é maior ou igual à função “de baixo” (em azul) e menor ou igual à “de cima” (em rosa). Nossa integral passa a ser, então: Nada demais, né? Beleza, vamos continuar. Regiões do Tipo II: são o oposto das regiões do tipo I, portanto, contínuas em . Ou seja, em , temos um intervalo definido (números), já em , a região é limitada por funções. Elas podem ser escritas assim: O gráfico de uma região genérica desse tipo seria assim: 5 � 4� 5� 4 �� � � � �4 4 � � � 4 �� � � 4�5] �4 �4 � � ��� à � 4 �� � � 4 � 4 � � � à � �� à � �4 � � 4 � � Î Î Î � � �� � �� � �� �� � � 5 5 4 � � \ 4 5 ]� Þ 5 Þ � 5 Þ 4 Þ 5 ^$ � $ � Se você reparar, na esquerda e na direita, a região é limitada por funções (as curvas em azul), já em cima e embaixo, por números (as retas tracejadas). Com o mesmo raciocínio que usamos nas regiões do tipo I, concluímos que, as integrais para as regiões do tipo II podem ser escritas assim: OBS: Algumas regiões podem ser escritas tanto como tipo I como tipo II. Nesse caso, você decide a forma que achar mais simples ou melhor para a questão! Mudança da ordem de integração Muitas vezes, uma integral parece muito complexa quando olhamos de primeira, mas quando trocamos sua ordem de integração percebemos que ela se torna muito mais fácil. Outras vezes, o próprio exercício vai dizer para você inverter essa ordem. Mas o que é trocar a ordem de integração? Não é simplesmente inverter e ! Não faça isso, nunca!! Sério.Você tem também que reescrever os intervalos de integração. Como assim? Olha só. Vamos tomar um exemplo: Essa região está escrita como tipo I (o intervalo de são números e o de , equações), inverter sua ordem de integração significa escrevê-la como tipo � " 4 5 � 4� 5� � � $ 5 5 $ � 4 5 � 4� 5� 4� � � � �Ã4 � �Ã�4 4 5 II. Teremos algo assim: Mas quais são os intervalos? Não tenta adivinhar! Faz um esboço para ver melhor. Passo 1: Desenhar a reta : encontre os pontos onde ela corta os eixos Ela vai cortar o eixo no ponto em que tiver , certo? Então faremos: E vai cortar o eixo no ponto em que Passo 2: Desenhar a parábola : como o número que multiplica o termo é negativo, você já sabe que a parábola está virada para baixo. Mas onde ela encontra a reta? Vamos igualar as duas equações para saber: � 4� 4� 5� � 5 � � à �4 4 5 � � � � � à �4 4 � � 5 4 � � 5 � � à � g � 5 � � 5 � � à 4 � 4 � �5 SFUB 5 QBSáCPMB � à �4 � � à 4 � à �4 � �4 � Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo Passo 3: São os pontos e , exatamente onde a reta corta os eixos. Agora vamos reescrever os intervalos. O valor de varia entre e como podemos ver pelo gráfico. O de deve variar entre as equações da reta e da parábola, porém, com em função de , ou seja, termos o isolado. (pois temos Assim, a integral passa a ser: Note que os novos intervalos não são os outros invertidos! São completamentediferentes. Beleza? Vamos ver uns exercícios agora! 4 4 à � � � PV� �������������������������4 � � 4 à � � �� ����4 � � � � � � 5 � � 4 4 5 4 5 � � à �4¥ 4 � � à 5 � 5 � � à ¥ 4 �4 � � à 5 à ÃÃà � 4 � � � 4� 4 5� � � � �Ã5� �Ã5 � Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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