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Prof. (digite seu nome aqui) Geometria Analítica Seção 2 – Combinação Linear / Dependência Linear Objetivos: O aluno deverá reconhecer a definição geométrica de dependência linear de vetores, sua caracterização algébrica e aplicações. Introdução No estudo de Geometria em três dimensões encontra-se com frequência situações de paralelismo entre retas, planos, ou entre retas e planos. A dependência linear é uma das ferramentas utilizadas em tais situações. Um vetor não nulo é paralelo a uma reta (respectivamente, ao plano) se tem um representante (A,B) tal que o segmento AB seja paralelo à reta (respectivamente, ao plano). Observações Dois vetores paralelos a uma mesma reta são paralelos (mas cuidado: dois vetores paralelos a um mesmo plano podem não ser paralelos!) Se é paralelo à reta r (respectivamente ao plano ), então existe um representante (A,B) de tal que o segmento AB esteja contido em r (respectivamente ao plano ). Notação de paralelismo: Observações Sendo n um número natural não nulo, o símbolo indica a sequencia, ou n-upla ordenada, dos vetores (n-upla lê-se ênupla). Informalmente, trata-se do conjunto formado por , considerados na ordem em que estão escritos. Isso quer dizer que: Se n = 2, trata-se de um par ordenado; se n = 3, de uma tripla ordenada. O conceito de dependência linear de uma sequencia será definido caso a caso, conforme o valor de n. (continuação) Observações Definição Uma sequencia é linearmente dependente se e linearmente independente se . Um par ordenado é linearmente dependente se e são paralelos ou colineares. Caso contrário, é linearmente independente. Uma tripla ordenada é linearmente dependente se são paralelos ou colineares a um mesmo plano. Caso contrário, é linearmente independente. Se , qualquer sequencia de n vetores é linearmente dependente. (continuação) Observações Adotaremos as abreviaturas LD para Linearmente Dependente e LI para Linearmente Independente. Exemplo: Os vetores = (1, -1, 0), = (1, 3, -1) e = (5, 3, -2) são dependentes, pois 3 + 2 - = . (continuação) Definição LD/LI LD para Linearmente Dependente e LI para Linearmente Independente Se , dizemos que é combinação linear de ou que é gerado por . Os escalares são chamados coeficientes da combinação linear. Definição LD/LI Exemplo ²: (continuação) x y v1 v2 Definição LD/LI Exemplo 3: (continuação) z y x z y x Definição LD/LI Exemplo Se é LI, então é LD se, e somente se, é gerado por . é LD se, e somente se, um dos vetores é gerado pelos outros dois. Se é LI, então qualquer vetor é combinação linear de . Uma sequencia , em que , é LI se, e só se, a equação admite apenas a solução nula: Uma sequencia , em que , é LD se, e só se, a equação admite solução não nula: (continuação) Definição de norma (módulo) x a y b a b No triangulo retângulo acima temos que é a hipotenusa, então aplicando o teorema de Pitágoras (soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa). Definimos o comprimento (módulo ou norma) de um vetor , no plano pela expressão: Definição de norma (módulo) Em geral, , onde Uma das bases mais utilizadas em ³ (é conhecida como base canônica ou usual) e é formada por um conjunto com três vetores unitários. Base: Uma tripla ordenada LI chama-se base de ³. (continuação) Vetores A base canônica do 3 é: A base canônica do 3 Estes três vetores formam a base canônica para o espaço ³, o que significa que todo vetor no espaço ³ pode ser escrito como combinação linear dos vetores , e , isto é, se , então: Exemplo: O vetor pode ser escrito na forma (continuação)
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