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UNIDADE I-INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

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CURSO DE	 CIÊNCIAS	 CONTÁBEIS	 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE-­­ MÓDULO I
 PROFESSORA 	 DANIELLE PORTO 
Email: tutoradanielle@gmail.com 
 
CONCEITO 	 
 
 Na concepção de Iudícibus (2010), A Contabilidade integra um setor muito importante do conhecimento. Na atualidade, constitui parte do que se chamou “Ciência da Informação”. Ela não esgota em si todas as informações necessárias À tomada de decisões, mas dispõe de recursos que permitem o registro de dados, levantando posições e apresentando demonstrações do resultado de gestão das entidades. 
 
 De acordo com Marion (2009), a Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Este instrumento de longas datas existe para auxiliar pessoas a tomarem decisões. É utilizada também pelo Governo, no intuito de arrecadar impostos, sendo obrigatória para a maioria das empresas. 
 
 Todas 	 as 	 movimentações 	 possíveis 	 de 	 mensuração 	 monetária 	 são registradas	 pela Contabilidade, que resume os dados registrados em forma de relatórios e	 os	 entrega	 aos interessados	 em conhecer	 a	 situação da	 empresa.	 
 
CAMPO DE 	 ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 
 
 Na qualidade de ciência social aplicada, com metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de
 qualquer ente, seja este pessoa física, entidade de finalidades não lucrativas, empresa, seja mesmo pessoa de Direito Público. 
 
 O Desenvolvimento inicial do método contábil esteve intimamente associado ao surgimento do Capitalismo, como forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou decréscimos dos investimentos iniciais alocados a alguma exploração comercial ou industrial. 
 
GRUPOS DE PESSOAS E DE INTERESSES QUE NECESSITAM DE INFORMAÇÃO 
CONTÁBIL 
 
	-­­ 	Sócios, acionistas e	 proprietários	 de	 quotas	 societárias de	 maneira	 geral 
 
 
 
 
 	-­­ 
 	 
 	-­­ 	Administradores, diretores	 e	 executivos	 dos	 mais variados escalões	 
 	-­­ 	Bancos, capitalistas, emprestadores	 de	 dinheiro	 
 
 	-­­ 	Governo e	 economistas governamentais 
 	-­­ 	Pessoas físicas 
 
FINALIDADES PARA AS QUAIS SE USA A INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
 
 	-­­ 	Planejamento 
 
 	-­­ 	Controle (Meio	 de	 Comunicação, Motivação e	 Verificação)	 
 	-­­ 	Auxílio no	 Processo	 Decisório	 
 
ESPECIALIZAÇÕES CONTÁBEIS	 E FUNÇÕES	 CONTÁBEIS	 TíPICAS	 
 
-­­Planificação da Contabilidade 
-­­Escrituração Contábil 
-­­Elaboração e Interpretação de Relatórios 
 
 
MERCADO DE TRABALHO DO CONTADOR 
 
 No Brasil, o trabalho para o contador de alto nível é um dos melhores entre os profissionais liberais, no sentido financeiro, principalmente. 
 
 Este cenário foi reforçado em virtude das várias fontes de pressão que obrigam as empresas a aperfeiçoarem cada vez mais seu processo de controle e planejamento. Assim, o papel do contador de nível universitário está assumindo o vulto que naturalmente lhe deveria ser reservado em uma entidade. Para exercê-­­lo, é necessário, além das capacitações técnicas e profissionais inerentes, alta dose de ética, de prudência, de zelo, de severidade de costumes e de integridade. 
 
LIMITAÇÕES 	 DO MÉTODO CONTÁBIL	 
 
 A Contabilidade é um modelo, e modelos são por definição, simplificações da realidade. De acordo com Iudicibus, essa é, em essência, a maior limitação da Contabilidade. 
 
 O resultado dessas limitações é que os relatórios contábeis podem não 
expressar totalmente a realidade econômica da entidade, mesmo que estaticamente concebida pela exatidão dos cálculos e somas. Às vezes, a
 Contabilidade fornece um retrato desfocado ou defasado de uma paisagem 
 empresarial, principalmente por influência da inflação, por evitar subjetivismos a partir de um certo ponto. O importante é conhecer bem o grau de limitação inerente ao método para não se iludir com a aparente exatidão dos números, que, no fundo, são representações de uma realidade mais complexa. 
 
 
 
 
HORIZONTES PARA A CONTABILIDADE	 
 
 A qualidade média das disposições legais que envolve conceitos contábeis evoluiu bastante no Brasil a partir de 1976 com a Lei das Sociedades por Ações, e chegou, em certos aspectos, a liderar o mundo no que diz respeito a 
tratamento dos métodos inflacionários, com a metodologia de correção integral. Este conceito foi abandonado, infelizmente, em 1996. 
 
 A introdução da Lei 11.638/97, que provocou profundas alterações na Lei das Sociedades por Ações, e com a lei 11.941/09, que definitivamente desatrelou a automaticidade da ligação da Contabilidade com as normas tributárias (cada uma tem vida própria agora), com a criação do CPC-­­ Comitê de Pronunciamentos
 Contábeis, e uma série de outras ações, tem-­­se agora o início de uma nova era, sob a égide das normas internacionais de contabilidade, emanadas do 
IASB-­­ International Accounting Standards Board. 
 
 
OBJETIVO DA CONTABILIDADE 	 E A PREVALÊNCIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA 
 
 O grande objetivo da Contabilidade é o de prover seus usuários em geral com o máximo possível de informação sobre o patrimônio de uma entidade e suas mutações. 
 
 Por exemplo, se uma entidade precisa de um financiamento e o consegue, mas desde que transfira, temporariamente, a titularidade jurídica de um imóvel ao financiador, para reavê-­­lo quando da liquidação da dívida, normalmente produz um contrato de venda, com cláusula de recompra após certo período, e adiciona um contrato de aluguel durante este período. Os alugueis e o valor da recompra são nada mais nada menos do que o valor original da dívida e seus encargos financeiros. 
 
 Entretanto, o registro desses contratos não evidenciará o fato que está ocorrendo: não há aluguel efetivamente nenhum, o financiado não tem interesse em vender o imóvel e nem o financiador tem interesse em adquiri-­­lo. Trata-­­se de 
 uma encenação que dá maior garantia jurídica ao financiador. Neste caso, é necessário que o contador faça com que a essência econômica prevaleça sobre a forma. Será necessário registrar, na verdade, uma operação de financiamento tomado, com o devido reconhecimento dos juros, e não uma venda, um aluguel e uma recompra. Caso contrário, os usuários externos não entenderão o que de fato se passa na entidade. Se a Contabilidade não retratar dessa forma, fica escondida a dívida no balanço, surge uma aluguelque não é genuíno e não são evidenciadas as despesas financeiras. 
 
 	 
 
 
 
PILARES 	 DA CONTABILIDADE 
 
	 São as	 regras	 básicas que	 podemos	 chamar	 de	 princípios	 contábeis. 
 
	 A Contabilidade repousa,	 basicamente, em dois	 pilares	 da	 teoria	 contábil: 
 
-­­Entidade Contábil: necessidade da existência de uma entidade contábil, para quem é mantida a Contabilidade 
-­­Continuidade da Empresa: a empresa é algo em andamento, que funcionará por prazo indeterminado.
 
 
 
PRINCíPIOS DA CONTABILIDADE – 	 PRONUNCIAMENTO 	 CONCEITUAL BÁSICO	 
 
-­­REGIME DE COMPETÊNCIA: Este princípio está ligado ao fato de registrar no momento certo as vendas e as despesas que competem (pertencem) a um período de tempo para apurar se a empresa deu lucro ou prejuízo. 
 
-­­CONTINUIDADE: Pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-­­se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de interromper os negócios, entrar em liquidação ou reduzir materialmente a escala de suas operações. 
 
CARACTERíSTICAS QUALITATIVAS 
 
 	-­­ 	Compreensibilidade: as informações devem ser	 entendidas pelos	 usuários 
 
 	-­­ 	Relevância: as	 informações apresentadas	 devem ser	 relevantes	 
 	-­­ 	Confiabilidade: 	 a 	 informação deve ser confiável (primazia da essência 
 	sobre a	 forma,	 neutralidade, prudência,	 integridade)	 
 	-­­ 	Comparabilidade 
 
OUTRAS REGRAS	 
 
 	-­­ 	Tempestividade 
 
 	-­­ 	Equilíbrio entre custo e benefício 	 
 	-­­ 	Custo histórico (custo de aquisição ou	 custo de fabricação)	 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES 
 
IUDICIBUS, 	 Sérgio 	 et 	 al. 	 CONTABILIDADE 	 INTRODUTÓRIA. 	 São 	 Paulo: 	 Atlas, 
2010. 	 11. Ed.. Cap.1	 
MARION, José Carlos. CONTABILIDADE BÁSICA. São Paulo: Atlas, 2009. 10 ed. Cap. 1. 
 
Recomendamos a leitura completa das obras citadas! Ambas estão disponíveis na Biblioteca da Faculdade 
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