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Introdução A Parasitologia

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Introdução a Parasitologia 
Profa. Danielle Marie Macedo Sousa 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
Março - 2012 
Cuité/PB 
PARASITOLOGIA - DEFINIÇÃO 
 
 
É a ciência que tem por finalidade o estudo da 
morfologia e biologia dos parasitos como 
fundamento para o conhecimento da patologia, do 
diagnóstico, da terapêutica, da epidemiologia e 
da profilaxia das doenças parasitárias. 
 
 
 Seres vivos - inter-relacionamento - fundamental para 
a manutenção da "vida". 
 Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se 
independentemente de outro. 
 Na natureza a característica maior é a 
interdependência dinâmica de seus componentes. 
 “Evolução” - adaptação de cada um, tendendo ao 
equilíbrio, cuja estabilidade jamais é alcançada. 
 
 Meio ambiente e seres vivos - "evoluindo" sempre. 
 O agente ou força (desequilíbrio ambiental) agiu de 
maneira constante, progressiva e lenta. 
 Desequilíbrio brusco, rápido ou muito abrangente 
 - não haverá evolução, 
 - destruição das espécies envolvidas. 
ORIGEM DO PARASITISMO E TIPOS 
DE ADAPTACOES 
 Grande inter-relacionamento - varia desde a 
colaboração mútua (simbiose) até o predatismo e 
canibalismo. 
 Parasitismo - um organismo menor se sentiu 
beneficiado, quer pela proteção, quer pela obtenção de 
alimento. 
ORIGEM DO PARASITISMO E 
TIPOS DE ADAPTACOES 
 Evolução para o melhor relacionamento com o 
hospedeiro. 
 Adaptação - o invasor (parasito) mais e mais 
dependente do outro ser vivo. 
 
“A adaptação é a marca do parasitismo" 
As principais modificações ou adaptações: 
 MORFOLÓGICAS 
 a) degenerações: perdas ou atrofia de órgãos locomotores, 
aparelho digestivo etc. 
 Ex: pulgas, os percevejos, algumas moscas parasitas de carneiro 
(Mellophogus ovinus) que perderam as asas; os Cestoda que não 
apresentam tudo digestivo etc. 
 
 
As principais modificações ou adaptações: 
 b) hipertrofia: nos órgãos de fixação, resistência ou proteção 
e reprodução. 
 Ex: helmintos possuem órgãos de fixação muito fortes. 
Aumento de estruturas alimentares de alguns insetos 
hematófagos para mais facilmente perfurarem a pele e 
armazenarem o sangue ingerido. 
As principais modificações ou adaptações: 
 BIOLÓGICAS 
 a) capacidade reprodutiva: suplantar as dificuldades de 
atingir novo hospedeiro e escaparem da predação externa, os 
parasitos são capazes de produzirem grandes quantidades de 
ovos, cistos ou outras formas infectantes; assim fazendo, 
algumas formas conseguirão vencer as barreiras e poderão 
perpetuar a espécie. 
 
 
As principais modificações ou adaptações: 
 b) tipos diversos de reprodução: o hermafroditismo, a 
partenogênese, a poliembrionia (reprodução de formas 
jovens), a esquizogonia etc. representam mecanismos de 
reprodução que permitem ou uma mais fácil fecundação 
(encontro de machos e fêmeas) ou mais segura reprodução da 
espécie. 
As principais modificações ou adaptações: 
 c) capacidade de resistência à agressão do hospedeiro: 
presença de antiquinase, que é uma enzima que neutraliza a 
ação dos sucos digestivos sobre numerosos helmintos; 
 Capacidade de resistir à ação de anticorpos ou de macrófagos, 
capacidade de induzir uma imunossupressão etc. 
 
As principais modificações ou adaptações: 
 d) tropismos: facilitar a propagação, reprodução ou 
sobrevivência de determinada espécie de parasito. 
 Os tropismos mais importante são: geotropismo 
(abrigar-se na terra - diz-se neste caso que é positivo, e 
abrigar-se acima da superfície da terra - diz-se neste caso 
que é geotropismo negativo), termotropismo, 
quimiotropismo, heliotropismo etc. 
 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS 
ANIMAIS 
 Os animais, individualmente, nascem, crescem, reproduzem- se, 
envelhecem e morrem - a espécie, normalmente, se 
adapta, evolui e permanece como uma população ou 
grupo. 
 Melhor forma de obtenção de alimento e abrigo. 
 Espécies passam a conviver num mesmo ambiente, gerando 
associações ou interações que podem não interferir entre si. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE OS 
ANIMAIS 
 Podem ser: 
 Harmônicas ou positivas - beneficio mútuo ou 
ausência de prejuízo mútuo; 
- Comensalismo, o mutualismo, a simbiose 
 Desarmônica ou negativa - quando há prejuízo para 
algum dos participantes. 
- Competição, o canibalismo, o predatismo e o parasitismo. 
 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 COMPETIÇÃO 
 Associação desarmônica na qual exemplares da mesma espécie 
(competição intra-especifica) ou de espécies diferentes (competição 
interespecífica) lutam pelo mesmo abrigo ou alimento, e, em geral, as 
menos preparadas perdem. 
 Importante fator de regulação do nível ou número populacional 
de certas espécies, como, por exemplo, moscas Calliphoridae e 
Sarcophagidae, cujas larvas se desenvolvem em cadáveres 
moscas Calliphoridae e Sarcophagidae 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 NEUTRALISMO 
 Ocorre quando duas espécies ou populações não interagem 
ou afetam uma a outra. 
 O neutralismo é inexistente, pois sabe-se hoje que todas as 
espécies são interdependentes. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 CANIBALISMO 
 É o ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou 
da mesma família. 
 Tipo desarmônico - ocorre devido à superpopulação e 
deficiência alimentar no criadouro, e as formas mais ativas ou 
mais fortes devoram as menores ou mais fracas. 
 Ex: larvas do mosquito Culex (Lutzia) bogoti se alimentam de 
larvas de outros Culicini e Anophelini; 
Larvas do mosquito Culex 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 PREDATISMO 
 É quando uma espécie animal se alimenta de outra espécie. 
 A sobrevivência de uma espécie depende da morte de outra 
espécie (cadeia alimentar). 
 Ex: hemípteros entomófagos alimentando- se de insetos etc. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 PARASITISMO 
 É a associação entre seres vivos, na qual existe unilateralidade 
de benefícios - o hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois 
fornece alimento e abrigo para este. 
 Essa associação tende para o equilíbrio, pois a morte do 
hospedeiro é prejudicial para o parasito. 
 Ex: o tatu, que é o hospedeiro natural do Trypanosoma cruzi, 
raramente morre devido a esse parasitismo. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 Equilíbrio entre parasito e hospedeiro, frequentemente tem havido casos 
graves ou epidemias de parasitoses. 
 Alteração do meio ambiente, concentração populacional e baixas condições 
higiênicas e alimentares - condições propícias 
 Ex: esquistossomose que dissemina-se e adquire seus aspectos mais graves 
quando o homem modifica o ambiente para plantar hortas, construir valas 
de irrigações de canaviais e arrozais ou fazer loteamentos sem construir 
redes de esgoto ou distribuição de água tratada previamente. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 Para existir doença parasitária, há necessidade de alguns 
fatores: 
 a) inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, 
localização, virulência, metabolismo etc. 
 b) inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de 
resposta imune, intercorrência de outras doenças, hábitos, uso 
de medicamentos etc. 
 Da combinação desses fatores poderemos ter "doente", 
portador assintomático", "não parasitado". 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 COMENSALISMO 
 É a associação harmônica entre duas espécies, na qual uma 
obtém vantagens (o hóspede) sem prejuízos para ooutro (o 
hospedeiro). 
 Exemplo: Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano. 
 Essas vantagens podem ser: proteção (habitação), 
transporte (meio de locomoção) e nutrição (o hóspede se 
aproveita dos restos alimentares). 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 MUTUALISMO 
 Duas espécies se associam para viver, e ambas são beneficiadas. 
 É uma associação obrigatória, sendo, por muitos autores, 
considerada como uma simbiose. 
 O exemplo clássico é a associação que ocorre no intestino de 
cupins com os protozoários do gênero Hypermastiginia. 
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
 Associação entre seres vivos - troca de vantagens a nível tal que 
esses seres são incapazes de viver isoladamente. 
 As espécies realizam funções complementares, indispensáveis a vida 
de cada uma. 
 Simbiontes - os indivíduos que vivem em simbiose. 
 Ex: algumas bactérias que vivem no interior de protozoários de vida 
livre. Os protozoários fornecem abrigo e fontes alimentares para as 
bactérias que, por sua vez, sintetizam substâncias (complexo B etc.) 
necessárias ao protozoário. 
ECOLOGIA PARASITÁRIA 
 Naturalista alemão Ernest Haeckel, em 1866, quem criou a palavra 
(do grego oikos = casa + logos = estudo), afirmando: 
 "Ecologia compreende a relação entre o animal e o seu meio 
orgânico e inorgânico, particularmente as relações amigáveis ou 
hostis com aqueles animais ou plantas com os quais está em 
contato." 
 O estudo das relações dos seres vivos entre si e o meio 
ambiente. 
ECOLOGIA PARASITÁRIA 
 ECOSSISTEMA 
 É a unidade funcional de base em ecologia, representando uma 
comunidade ecológica ou um ambiente natural, onde há um 
estreito relacionamento entre as várias espécies de animais, 
vegetais e minerais. 
 Longos processos de adaptação entre os seres vivos 
 Ex: grandes lagos, o mar, florestas, desertos e campos. 
COMPONENTES DOS 
ECOSSISTEMAS 
 Heterotróficos 
 São os seres que utilizam das substâncias orgânicas produzidas 
pelos seres autotróficos. 
 São os elementos consumidores. 
 Exemplo: herbívoros e carnívoros. 
 
ELEMENTOS 
COMPONENTES DOS ECOSSISTEMAS 
 Decompositores (ou Saprófitas) 
 Seres heterotróficos capazes de decompor os elementos 
autototróficos e heterotróficos que morreram, 
transformando-os em substâncias mais simples e reutilizáveis 
pelos autotróficos. 
 Ex: bactérias. 
 
ELEMENTOS 
COMPONENTES DOS ECOSSISTEMAS 
Abióticos 
 São os componentes físicos e químicos do meio. 
 
ELEMENTOS 
COMPONENTES DOS ECOSSISTEMAS 
 Autotróficos 
 São os seres capazes de fixar energia luminosa (solar) e 
sintetizar alimentos a partir de elementos inorgânicos. 
 São as plantas e algas verdes, que são os elementos 
produtores. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 HABITAT 
 É o ecossistema, local ou órgão, onde determinada espécie ou 
população vive. Ex: o Ascaris lumbricoides tem por hábitat o 
intestino delgado humano. 
 Nesses locais, esses animais têm abrigo e alimento. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 NICHO ECOLÓGICO 
 É a atividade dessa espécie ou população dentro do hábitat. 
 Ex: o A. lumbricoides dentro do seu hábitat realiza suas funções 
reprodutivas e alimentares (absorve fósforo, cálcio, 
carboidratos, açúcares, proteínas etc.), espoliando o 
hospedeiro 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 ECÓTOPO 
 É o abrigo físico do animal. 
 Ex: Dentro da cafúa, os triatomíneos ("barbeiros") vivem 
nas frestas do barro. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 BIÓTOPO 
 É o local onde as condições para a sobrevivência de uma ou 
várias espécies são uniformes e mantêm-se constantes em 
diferentes áreas ou regiões. 
 Ex: o biótopo do tatu é semelhante nas várias regiões onde ele 
habita. Quando quisermos criar em cativeiro alguma espécie 
animal silvestre, ou mesmo uma planta, esse biótopo 
doméstico deve ser semelhante ao seu biótopo silvestre. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 BIOCENOSE 
 É a associação de vários organismos habitando o mesmo 
biótopo. 
 Ex: a associação do Trypanosoma cruzi, triatomíneo, homem e o 
biótopo que é a cafúa. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 Com esse nesses conceitos apresentados, podemos explicar 
por que os parasitos não se distribuem ao acaso nas várias 
regiões do globo. 
 Porque existe a especificidade parasitária? 
 Porque, mesmo dentro do hospedeiro, o parasito possui o 
órgão de eleição? 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 Para que uma determinada parasitose se instale numa região e 
se propague, há a necessidade de existência de condições 
indispensáveis exigidas pela espécie parasita. 
 Essas condições - compõem o foco natural da doença, o qual é 
representado pelo biótopo (local) e pela biocenose 
(hospedeiros vertebrados, os vetores etc.). 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 No foco natural de uma parasitose há um inter-relacionamento de 
relevo, solo, clima, água, flora e fauna, de tal como que haja: 
 coincidência de hábitats dos hospedeiros e vetores; 
 número suficiente de hospedeiros e vetores para que o 
parasito possa circular entre eles; 
 o parasito em número suficiente para atingir o hospedeiro e o 
vetor; 
 condições propícias para a transmissão (clima úmido, 
temperatura e altitude adequadas etc.). 
 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 Nem sempre a presença de um parasito em um hospedeiro 
indica que está havendo ação patogênica do mesmo. 
 Entretanto, essa ausência de patogenicidade (seria comensal e 
não um parasito) é rara, de curta duração e, muitas vezes, 
depende da fase evolutiva do parasito. 
 "A doença parasitária é um acidente que ocorre em 
conseqüência de um desequilíbrio entre hospedeiro e 
o parasito." 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 O grau de intensidade da doença parasitária depende de 
vários fatores, dentre os quais salientam: 
 o número de formas infectantes presentes, 
 a virulência da cepa, 
 a idade e o estado nutricional do hospedeiro, 
 os órgãos atingidos, 
 a associação de um parasito com outras espécies e 
 o grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada." 
 Em verdade, a morte do hospedeiro representa também a morte 
do parasito, o que, para este, não é bom ... 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO ESPOLIATIVA 
 Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do 
hospedeiro. 
 É o caso dos Ancylostomatidae, que ingerem sangue da 
mucosa intestinal (utilizam esse sangue para obtenção de Fe e 
O2, e não para se nutrirem dele diretamente) e deixam pontos 
hemorrágicos na mucosa, quando abandonam o local da 
sucção. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO TÓXICA 
 Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que 
podem lesar o hospedeiro. 
 Ex: as reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do A. 
lumbricoides, as reações teciduais (intestino, figado, pulmões) 
produzidas pelas secreções no miracídio dentro do ovo do S. 
mansoni. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO MECÂNICA 
 Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou 
absorção alimentar. 
 Assim, o enovelamento de A. lumbricoides dentro de uma 
alça intestinal, obstruindo-a; a G. lamblia, "atapetando" o 
duodeno. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO TRAUMÁTICA 
 É provocada, principalmente, por formas larvárias de 
helmintos, embora vermes adultos e protozoários também 
sejam capazes de fazê-lo. 
 Ex: migração cutânea e pulmonar pelas larvas de 
Ancylostomatidae; as úlceras intestinais provocadas pelos 
Ancylostomatidaee T. trichiura; o rompimento das 
hemácias pelos Plasmodium etc. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO IRRITATIVA 
 Deve-se a presença constante do parasito que, sem 
produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. 
 Ex: temos a ação das ventosas dos Cestoda ou dos lábios 
dos A. lumbricoides na mucosa intestinal. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 AÇÃO ENZIMÁTICA 
 É o que ocorre na penetração da pele por cercárias de S. 
Mansoni; a ação da E. histolytica ou dos Ancylostomatidae 
para lesar o epitélio intestinal e, assim, obter alimentos 
assimiláveis. 
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 ANÓXIA 
 Qualquer parasito que consuma o O2, da hemoglobina, ou 
produza anemia, é capaz de provocar uma anóxia generalizada. 
 Ex: Plasmodium ou, em infecções maciças, pelos 
Ancylostomatidae. 
REVISÃO 
 Inter-relacionamento entre os seres vivos 
 Origem do parasitismo e tipos de adaptações 
- Morfológicas 
a. Degenerações 
b. Hipertrofia 
- Biológicas 
a. Capacidade reprodutiva 
b. Tipos diversos de reprodução 
c. Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro 
d. Tropismos 
 
REVISÃO 
 Tipos de associações entre os animais 
- Harmônicas: comensalismo, mutualismo e simbiose 
- Desarmônicas: competição, canibalismo, predatismo e 
parasitismo 
 Ecologia parasitária 
- ECOSSISTEMA 
- Heterotróficos 
- Decompositores 
- Abióticos 
- Autotróficos 
REVISÃO 
- HABITAT 
- Nicho ecológico 
- Ecótopo 
- Biótopo 
- Biocenose 
 Ação dos parasitos sobre o hospedeiro 
- Ação espoliativa 
- Ação tóxica 
- Ação mecânica 
- Ação traumática 
- Ação irritativa 
- Ação enzimática 
- Anóxia

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