Representação Política

Prévia do material em texto

Representação Política
	Ponto 13
	DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. PP 162-169.
	Arquivos de Estudo de Marcos Capella
“Os partidos políticos, no sentido moderno, só aparecem a partir de 1850” (p. 163). A maior dificuldade da aceitação dos partidos políticos na vida pública era o fato de se acreditar que a oposição não poderia ser aceita como algo normal. As primeiras tentativas de sistematização doutrinária acontecem já no século XVIII, destacando David Hume que critica e classifica as facções em suas obras.
Classificação dos sistemas partidários:
Organização Interna
Partidos de quadros
Partidos de massas [BR][0: BR = Características que dizem às características do sistema partidário brasileiro]
Organização Externa
Partido único
Bipartidários
Pluripartidários [BR]
Âmbito de Atuação
Partidos de vocação universal
Partidos nacionais [BR]
Partidos regionais
Partidos locais
Críticas aos sistemas partidários (no Brasil):
Exagerado Pluripartidarismo diminuem as chances de vitória nas eleições
Coligações Partidárias confudem ideologias e também confundem o eleitor
Tendência Oligárquica “Os partidos são - ou tornam-se - (...) meros intrumentos para a conquista do poder” (p. 168). “Os eleitores são obrigados a escolher entre os candidatos apontados pelos partidos” (p. 168).
Organização Interna
Partidos de quadros
	“Mais preocupados com a qualidade de seus membros do que com a quantidade deles” (p. 165) Com membros mais abastados consequem maior contribuição econômico-financeira para a agremiação.
Partidos de massas
	Ao contrário dos partidos de quadros, esses buscam o maior número possível de adeptos. Eles “procuram servir de instrumento para que indivíduos de condição econômico inferior possam aspirar às posições de governo” (p. 165) Essa relação cria uma relação de identificação entre os candidatos e o povo.
Organização Externa
Partido único
	Os debates políticos são travados dentro do partido. Ele se prende a princípios rígidos e imutáveis, havendo debates apenas de aspectos secundários.
	Os antecedentes desse tipo de sistema representativo normalmente é a opressão de um pluripartidarismo anterior. Esse sistema dificilmente se mantêm, levando em conta condições normais, assegurado a liberdade de expressão.
	“Um sistema aparentemente pluripartidário, mas onde na realidade um só partido tem condições para prevalecer, (...) não passa de um sistema unipartidário disfarçado” (p. 166). Exemplo: República Popular da China, onde o Partido Comunista da China é o único que prevalece, enquanto os outros partidos são apenas afirmações do principal.
Bipartidários
	Dois grandes partidos se alternam no governo do Estado. Não se excluem outros partidos, os quais, porém, sem qualquer interferência do Estado, permanecem pouco expressivos.
	Exemplo: O Partido Republicano e o Democrata nos EUA.
Pluripartidários
	“Caracterizando-se pela existência de vários partidos igualmente dotados da possibilidade de predominar sobre os demais.” (p. 166)
Âmbito de Atuação
Partidos de vocação universal
	São partidos que apesar de se limitarem às exigências legais de um Estado, pretendem atuar além das fronteiras do mesmo. Para isso eles entram em relação com cogêneres de outros Estados.
Partidos nacionais
(Nesse caso “nação” equivale a “Estado”, o que é errôneo, mas se mantém por conveniência)
Partidos que têm adeptos em número considerável espalhado pelo território do Estado, não necessariamente uniforme em toda região, podendo acontecer desse partido ser pouco expressivos em certas regiões.
Partidos regionais
	Seu âmbito de atuação se delimita em apenas uma região do país, satisfazendo-se os seus líderes e adeptos com a conquista do poder político nessa região.
Partidos locais
	Seu âmbito de atuação se delimita a um município. Orientam as suas atuações baseados nos interesses locais.