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QUESTIONÁRIO PENAL I em PDF

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Centro Universitário Estácio do Ceará MONITORA: Crísley Estrela. 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com DISCIPLINA: Penal I 
 
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MONITORA: Crísley Estrela. DISCIPLINA: Penal I 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com 
 
QUESTIONÁRIO baseado no Curso de DIREITO PENAL Fernando Capez Vol.1 Parte Geral 
1) O que é fonte do Direito Penal? Resposta: é o lugar de onde o direito provém. 
2) Quais as espécies de fonte do Direito Penal? Resposta: existem duas espécies: a) fonte material, 
de produção ou substancial; e b) fonte formal, de cognição ou de conhecimento. 
3) O que se entende por fonte material, de produção ou substancial do direito? Resposta: é aquela 
que se refere ao órgão incumbido de sua elaboração. De acordo com a Constituição Federal, a União 
é a fonte de produção do Direito Penal no Brasil (art. 2, I). 
4) No Brasil, podem os Estados-Membros legislar em matéria penal? Resposta: conforme 
previsão do parágrafo único do art. 22 da CF, lei complementar federal poderá autorizar os Estados a 
legislar em matéria penal sobre questões específicas, ou seja, matérias relacionadas em lei 
complementar que tenham interesse meramente local. Trata-se de competência suplementar, que pode 
ou não ser delegada aos Estados-Membros, os quais não podem legislar sobre matéria fundamental 
de Direito Penal, tendo competência para fazê-lo somente nas lacunas da lei federal e, mesmo assim, 
em questões de interesse específico e local. 
5) O que significa fonte formal, de cognição ou de conhecimento? Resposta: é a que se refere ao 
modo pelo qual o Direito Penal se exterioriza. 
6) Quais as espécies de fonte formal? Resposta: existem duas espécies: a) imediata: é a lei; e b) 
mediata: são os costumes e os princípios gerais de direito. 
7) Qual a diferença entre norma e lei? Resposta: a norma é o mandamento de um comportamento 
normal, retirado do senso comum de justiça de uma coletividade, como, por exemplo, não matar. 
Desse modo, a norma é uma regra proibitiva não escrita, extraída do espírito dos membros da 
sociedade. A lei, por sua vez, é a regra escrita, expressa, que funciona como veículo da norma. O 
legislador, levando em conta que o normal é não praticar determinado ato, descreve-o como crime, 
associando-lhe uma pena. Assim, a lei é descritiva e não proibitiva, ao contrário da norma, que proíbe. 
Quem mata alguém age contra a norma e de acordo com a lei. 
Centro Universitário Estácio do Ceará MONITORA: Crísley Estrela. 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com DISCIPLINA: Penal I 
 
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MONITORA: Crísley Estrela. DISCIPLINA: Penal I 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com 
 
8) Quais as partes que compõem a lei? Resposta: a lei penal é composta de duas partes: a) preceito 
primário: descrição da conduta; e b) preceito secundário: sanção. 
9) Qual a característica da lei penal? Resposta: a lei penal não é proibitiva, mas descritiva. 
10) Como se classifica a lei penal? Resposta: a lei penal pode ser classificada em duas espécies: a) 
leis incriminadoras; e b) leis não incriminadoras. As leis não incriminadoras, por sua vez, subdividem-
se em: a) leis não incriminadoras permissivas; e b) leis não incriminadoras finais, complementares ou 
explicativas. 
11) O que são leis incriminadoras? Resposta: são as leis penais que descrevem crimes e cominam 
penas. 
12) O que são leis não incriminadoras permissivas? Resposta: são aquelas que tornam lícitas 
determinadas condutas tipificadas em leis incriminadoras. 
13) O que se entende por leis não incriminadoras finais, complementares ou explicativas? 
Resposta: são aquelas que esclarecem o conteúdo de outras leis e delimitam o âmbito de sua aplicação. 
14) Quais as características das normas penais? Resposta: são elas: a) exclusividade: somente as 
normas penais definem crimes e cominam penas; b) imperatividade: impõem-se coativamente a 
todos; c) generalidade: têm eficácia erga omnes, dirigindo-se inclusive aos inimputáveis; e d) 
impessoalidade: dirigem-se impessoal e indistintamente a todos. 
15) O que é norma penal em branco? Resposta: é aquela cujo preceito secundário está completo (a 
sanção), permanecendo indeterminado o seu conteúdo (a definição legal do crime está incompleta). 
16) Como se classificam as normas penais em branco? Resposta: elas se classificam em: a) normas 
penais em branco em sentido lato ou homogêneas: o complemento provém da mesma fonte formal, 
isto é, emana da mesma fonte legislativa; e b) normas penais em branco em sentido estrito ou 
heterogêneas: o complemento provém de fonte formal diversa, ou seja, há diversificação quanto ao 
órgão de elaboração da norma. 
Centro Universitário Estácio do Ceará MONITORA: Crísley Estrela. 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com DISCIPLINA: Penal I 
 
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MONITORA: Crísley Estrela. DISCIPLINA: Penal I 
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17) Quais as fontes formais mediatas? Resposta: são o costume e os princípios gerais do direito. 
18) Qual o conceito de costume? Resposta: é o conjunto de normas de comportamento a que as 
pessoas obedecem de maneira uniforme e constante, pela convicção de sua obrigatoriedade jurídica. 
19) Quais são os elementos do costume? Resposta: o costume tem dois elementos a) objetivo: 
constância e uniformidade dos atos; e b) subjetivo: convicção da obrigatoriedade jurídica. 
20) Quais as espécies de costume? Resposta a) contra legem: inaplicabilidade da norma jurídica em 
face do desuso, da inobservância constante e uniforme da lei; b) secundum legem: traça regras sobre 
a aplicação da lei penal; e c) praeter legem: preenche lacunas e especifica o conteúdo da norma. 
21) No Brasil, o costume “contra legem” revoga a lei? Resposta: não, em face do que dispõe o art. 
2º, § 1º, da Lei de Introdução ao Código Civil, segundo o qual uma lei só pode ser revogada por outra. 
2) Em nosso país, pode o costume “praeter legem” criar delitos? Resposta: tendo em vista o 
princípio da reserva legal, o costume não cria delitos, nem comina penas. 
23) Qual a diferença entre hábito e costume? Resposta: a diferença é que, ao contrário do costume, 
no hábito inexiste a convicção da obrigatoriedade jurídica do comportamento. 
24) O que significa princípios gerais do direito? Resposta: são princípios que se fundam em 
premissas éticas extraídas do material legislativo, isto é, do ordenamento jurídico. Dispõe o art. 4º da 
Lei de Introdução ao Código Civil que, “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo 
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. 
25) A analogia é fonte formal do Direito Penal? Resposta: não, a analogia é método pelo qual se 
aplica a fonte formal imediata, isto é, a lei do caso semelhante, ao fato não regulado expressamente 
pela norma jurídica. Na lacuna da legislação aplica-se em primeiro lugar outra lei (a do caso análogo), 
através da atividade conhecida como analogia, de modo que, não existindo lei de caso parecido 
aplicável por semelhança, recorrer-se-á então às fontes formais mediatas, que são os costumes e os 
princípios gerais do direito. 
Centro Universitário Estácio do Ceará MONITORA: Crísley Estrela. 
E-mail: estaciomonitoriapenal1@gmail.com DISCIPLINA:Penal I 
 
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MONITORA: Crísley Estrela. DISCIPLINA: Penal I 
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26) Em que consiste o princípio da insignificância? Resposta: através deste princípio, introduzido 
no sistema penal por CLAUS ROXIN, o Direito Penal não deve preocupar-se com bagatelas; por 
conseguinte, os danos de pouca monta devem ser considerados fatos atípicos. 
 
27) O que é o princípio da alteridade? Resposta: é um princípio desenvolvido por CLAUS ROXIN 
que proíbe a incriminação de atitude meramente subjetiva, que não ofenda nenhum bem jurídico. 
Somente o comportamento que lesione direitos de outras pessoas e que não seja simplesmente 
pecaminoso ou imoral pode ser castigado, faltando à conduta puramente interna ou individual a 
lesividade para legitimar a intervenção penal. 
28) Quais as formas de procedimento interpretativo? Resposta: são as seguintes: a) equidade: é a 
correspondência jurídica e ética da norma ao caso concreto; b) doutrina: consiste nos estudos, nas 
investigações e reflexões teóricas dos cultores do direito; e c) jurisprudência: é a repetição constante 
de decisões no mesmo sentido em casos semelhantes. 
 
 
 
Bons estudos!!

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