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Fases da Escola Positivista.docx

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Fases da Escola Positivista[0: Tarefa proposta pelo componente curricular de Direito Penal I. 1º Semestre de 2015.]
Alois Guilherme Pletsch Saldanha[1: Acadêmico do curso de Direito da Unijuí.]
Resumo: Este texto tem por objetivo a apresentação da escola positiva, mediante as suas três fases e seus principais representantes.
Palavras-chave: Direito Penal; Escolas; Positivismo.
PRIMEIRA FASE: Foi a Antropológica, representada por César Lombroso, médico legista, considerado criador da escola positiva.
 Lombroso formulou a teoria do criminoso nato ao considerar certas características físicas e psíquicas – insensibilidade física e psíquica, baixo senso de moral, pronunciada assimetria craniana, fronte baixa, dentre outras características – peculiares aos criminosos que observara em seus estudos realizados na época. Acreditava que a propensão inerente ao crime, para certos indivíduos, tinha origem em fatores biológicos, assim como nascem pessoas loucas ou doentias da mesma forma o criminoso já era constituído ao nascer, não significando com isso que qualquer pessoa que tivesse algum desses sinais seria potencialmente um criminoso, mas sim, que estas características seriam mais acentuadas e peculiares a este tipo de indivíduo.
 Portanto, para a escola positiva o crime é um fato humano originado de fatores individuais, físicos e morais. Completamente oposto ao que considerava a escola clássica, o crime como sendo um ente jurídico.
 SEGUNDA FASE: Representada por Enrico Ferri, fase Sociológica.
 Ferri, considerado o criador da sociologia criminal, foi responsável pela expansão do trimônio causal do delito, embasado em fatores antropológicos, sociais e físicos. Nos seus ensinamentos, substituiu a responsabilidade moral pela social, afirmando que o homem só pode ser responsabilizado por algo porque vive em sociedade, estando ele isolado não lhe caberia nenhuma responsabilidade. Buscou dar mais importância à prevenção em lugar da repressão, pontuando fatores econômicos e sociais como causas de origem da criminalidade.
Estabeleceu uma classificação para os criminosos dividindo-os em cinco grupos: natos, loucos, habituais, ocasionais e passionais. Os natos e os loucos foram relacionados na primeira fase, a antropológica, e nesta foram mantidos. O criminoso habitual é fruto do meio em que está inserido, geralmente começa bem cedo praticando pequenos delitos dos quais lhe é imputado penas reduzidas e cumpridas de modo inadequado e em conjunto com demais presos de diferentes graus de periculosidade, contribuindo cada vez mais para sua corrupção a práticas delituosas. Ao contrário do criminoso ocasional, que por ser facilmente influenciado por situações – miséria, más companhias, impunidade – é impulsionado na vida do crime. Por último temos os criminosos passionais, que como o próprio nome indica, são impelidos a práticas criminosas no calor de suas emoções, geralmente se arrependendo logo após o fato o confessa.
TERCEIRA FASE: Foi a fase Jurídica, representada por Rafael Garófalo.
Tendo como principal obra “criminologia”, em que sistematiza a aplicação da antropologia e da sociologia ao direito penal, dividindo seus estudos em três partes: o delito, o delinqüente e a repressão penal. Buscou idealizar um conceito de crime que pairasse acima das legislações e tinha na moral um bem indispensável a todos os indivíduos que vivessem socialmente. A avaliação da conduta criminosa tinha que ser levada em consideração para determinar a dosimetria da pena, como também a constância e o grau de perversidade utilizada pelo infrator.

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