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Autor-Dr. Carlos Alexandre Vieira – “Caio” AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E DA COMPOSIÇÃO CORPORAL Alimentação Inatividade Física SOBREPESO: Aumento excessivo do peso corporal total, podendo ocorrer em apenas um de seus componentes ou em seu conjunto. (GUEDES e GUEDES 1998) OBESIDADE: Refere-se especialmente ao aumento na quantidade generalizada ou localizada de gordura em relação ao peso corporal. (GUEDES e GUEDES 1998) Composição Corporal Fracionamento do peso corporal em seus diferentes componentes. O desenvolvimento da obesidade é um processo multifatorial, envolvendo fatores genéticos, metabólicos e ambientais. (FRONTERA e col. 2001) Classificação Exógena Endógena Balanço energético positivo entre a ingestão e o gasto calórico. Causas de origem patológica. (FISBERG 1995; DAMIANI e col. 2000) Classificação Anatômica Hiperplásica Limites entre 25-30 bilhões células adiposas. Obesos hiperplásicos entre 42-106 bilhões Períodos críticos Do sexto ao nono mês de gestação; Primeiro ano de vida; Puberdade Hipertrófica Aumento no tamanho das células adiposas. Obesos hipertróficos as células alcançam dimensões 40% maiores. (ABBASSI 1993; DAMIANI e col. 2000) (GUEDES e GUEDES 1998) É ASSOCIADA A: Termogênese Facultativa Efeito Térmico dos Alimentos Metabolismo Voluntário Metabolismo Basal Metabolismo de Repouso < 10% 10% 15 – 30% 60 – 75% (GUEDES e GUEDES 1998) 13.1 -8 -4 0 4 M u d a n ça s (l b ) Alterações do peso corporal, gordura corporal e massa isenta de gordura, utilizando dieta, exercício e a combinação de ambos. Fonte: WILMORE e COSTILL (2001) 2 -2 -6 -10 -12 -14 -16 11.7 9.3 2.4 10.6 12.6 2.0 12.0 1.1 Dieta Exercício Combinação Peso corporal Gordura corporal Massa Magra Distribuição de Gordura Corporal Ginóide Caracteriza-se por acúmulo de gordura predominantemente na metade inferior do corpo : quadril, glúteo e coxa superior (obesidade periférica) Andróide (GUEDES e GUEDES 1998) Obesidade Ginóide, manifesta- se mais nas mulheres. (efeito hormonal dos estrógenos) Caracteriza-se por apresentar acúmulo mais acentuado de gordura nas regiões do abdômen, tronco, cintura escapular e pescoço (obesidade central) Obesidade Andróide, manifesta-se mais nos homens. (efeito hormonal da testosterona e dos corticóides) Estudos Epidemiológicos Associação Aspectos Genéticos Obesidade Predisposição Obesidade Quando ambos os pais são obesos a probabilidade do filho tornar-se obeso é de 80%. (STUNKARD e col. 1986; MARTINS e MICHELETTI 1995) Métodos Direto Indireto Duplamente Indireto Dissecação de Cadáveres: ocorre separação dos diversos componentes do corpo, afim de se estabelecer a relação com o peso corporal total. Nos métodos indiretos são obtidas informações a partir de princípios químicos e físicos. Dentre os métodos indiretos podemos destacar: Pesagem Hidrostática, Pletismografia, DEXA. São aqueles validados a partir de um método indireto (Costa 1999), sendo os mais utilizados a: Antropometria e a Impedância Bioelétrica. GUEDES e GUEDES 1998; COSTA 1999. PESAGEM HIDROSTÁTICA (COSTA 1999) O avaliado é submerso em um tanque com água, e o volume corporal é computado com base na diferença entre o peso corporal medido no ambiente e o peso submerso. (GUEDES e GUEDES 1998) A densidade de todo o corpo é estabelecida pelas densidades de vários componentes corporais e pela proporção com que cada um desses componentes contribui para estabelecimento da massa corporal total. PRESSUPOSTO TEÓRICO PESAGEM HIDROSTÁTICA A densidade da gordura é consideravelmente menor em relação as outras estruturas do corpo, quanto maior a quantidade de gordura em proporção ao peso corporal menor deverá ser a densidade corporal. SUPOSIÇÃO METODOLÓGICA PESAGEM HIDROSTÁTICA Densidade (g.cm3) • Gordura 0,9007 • Massa Livre de Gordura 1,1000 PESAGEM HIDROSTÁTICA Densidade corporal = ------------------------- P real P real P água D água -------------------- - (VR + 100 ml) - PESAGEM HIDROSTÁTICA Densidade da água em diferentes temperaturas (°C) Temperatura (°C) Densidade (g/ml) Temperatura (°C) Densidade (g/ml) 21 0,9980 31 0,9954 22 0,9978 32 0,9951 23 0,9975 33 0,9947 24 0,9973 34 0,9944 25 0,9971 35 0,9941 26 0,9968 36 0,9937 27 0,9965 337 0,9934 28 0,9963 38 0,9930 29 0,9960 39 0,9926 30 0,9957 40 0,9922 COSTA 2001. Volume Residual Fonte: Composição Corporal – Teoria e prática da avaliação. COSTA 2001. • Diluição de He; • Diluição de Nitrogênio; • Valores fixos em função do sexo e idade; • Equações preditivas. PESAGEM HIDROSTÁTICA PESAGEM HIDROSTÁTICA Valores médios para volume residual pulmonar (ml) IDADE MASCULINO FEMININO 06 – 10 900 600 11 – 15 1100 800 16 – 20 1300 1000 21 – 25 1500 1200 26 – 30 1700 1400 PESAGEM HIDROSTÁTICA Equações preditivas de volume residual pulmonar (ml) Boren, kory & Syner (1966) Homens: VR = 0,0115.(idade) + 0,019. (estatura cm) – 2,24 Mulheres: VR = 0,021.(idade) + 0,023. (estatura cm) – 2,978 Black, Offord & Hyatt (1974) VANTAGENS PESAGEM HIDROSTÁTICA Referência para validação de outras técnicas! LIMITAÇÕES - Custo dos equipamentos; - Tempo para a realização das medidas; - Adaptação ao meio aquático; - Elevada cooperação do indivíduo. PLETISMOGRAFIA Em recipiente isotérmico fechado, volume e pressão variam em proporção inversa; enquanto volume aumenta a pressão diminui e vice e versa. PRESSUPOSTO TEÓRICO Lei de Boyle VANTAGENS - Elimina o desconforto da submersão na água; - Menor cooperação do indivíduo. LIMITAÇÕES - Custo dos equipamentos; - Tempo para a realização das medidas; - Movimentação dentro cabine. PLETISMOGRAFIA PLETISMOGRAFIA P1 V1 = P2 V2 Densidade corporal = ------------------------------- Peso corporal Volume corporal DENSIDADE CORPORAL - % GORDURA % GORD = ( 4,95 – 4,50 ) 100 ----- Dens. SIRI (1961) % GORD = ( 4,57 – 4,142 ) 100 ----- Dens. BROZEK (1963) DENSIDADE CORPORAL - % GORDURA Idade % Gordura Dens. MLG 07 – 08 (5,38/Dens) – 4,97 1,081 09 – 10 (5,30/Dens) – 4,89 1,084 11 – 12 (5,23/Dens) – 4,81 1,087 13 – 14 (5,07/Dens) – 4,64 1,094 15 – 16 (5,03/Dens) – 4,59 1,096 17 – 19 (4,98/Dens) – 4,53 1,0985 20 – 50 (4,95/Dens) – 4,50 1,100 Equações para conversão de densidade corporal em % Gordura para Homens (Lohman 1986) Equações para conversão de densidade corporal em % Gordura para Mulheres (Lohman 1986) Idade % Gordura Dens. MLG 07 – 08 (5,43/Dens) – 5,03 1,079 09 – 10 (5,35/Dens) – 4,95 1,082 11 – 12 (5,25/Dens) – 4,84 1,086 13 – 14 (5,12/Dens) – 4,69 1,092 15 – 16 (5,07/Dens) – 4,64 1,094 17 – 19 (5,05/Dens) – 4,62 1,095 20 – 50 (5,03/Dens) – 4,59 1,096 DENSIDADE CORPORAL - % GORDURA Absortrometria radiológica de dupla energia - DEXA Diagnóstico Osteoporose A atenuação de radiações de cada tecido orgânico depende do comprimento da onda utilizadae do número atômico dos elementos interpostos. PRESSUPOSTO TEÓRICO DEXA Níveis de atenuação diferencial de fótons emitidos a duas diferentes energias em três compartimentos: gordura, mineral ósseo e tecidos magros não ósseos. SUPOSIÇÃO METODOLÓGICA VANTAGENS - Análise da composição corporal de todo o corpo e por segmentos; - Distribuição anatômica dos diferentes componentes; - Elevada precisão de medida; - Baixa cooperação do indivíduo. LIMITAÇÕES - Custo dos equipamentos; - Tempo para a realização das medidas; - Dimensões corporais do indivíduo. DEXA ANTROPOMETRIA Baixo custo Grande aplicabilidade Fácil transporte VANTAGENS IMPORTANTE Crescimento Desenvolvimento Envelhecimento Massa corporal Estatura corporal Perímetros Dobras cutâneas Diâmetros Equações % Gordura Postura: Professor x Aluno Roupa; Ambiente; Linguagem; Posicionamento. Roupa; Posicionamento. Massa corporal Vestimenta do Avaliado: Mínimo de roupa. Sunga e Biquíni Posição do Avaliado: Deve estar em pé de costas para a balança, tronco reto e braços soltos. Equipamento Necessário: Balança mecânica ou digital. Considerações: 1) Evite que o avaliado se movimente; 2) Calibração da balança; 3) Nivelamento do piso; 4) Horário da pesagem. Estatura corporal Equipamento Necessário: Estadiômetro ou Altímetro Posição do Avaliado: Deve estar em pé de costas para o estadiômetro, tronco reto, braços soltos, calcanhares unidos tocando a parede e o peso distribuído em ambos os pés. Vestimenta do Avaliado: Mesma do peso corporal ou como opção: bermuda e top. Considerações: 1) Verificar horário em que foi feita a medida; 2) Fazer uma inspiração profunda. São medidas importantes, que permitem verificar as dimensões do corpo. De forma isolada Combinado com as dobras cutâneas Alguns perímetros apresentam 2 até 3 padrões diferentes de medidas. (COSTA 1999) Podem ser utilizados: PERÍMETROS PLANILHA Perímetros Cervical Cintura Ombro Abdômen Tórax Inspirado Quadril Tórax Expirado Coxa D proximal Braço D relaxado Coxa D medial Braço D contraído Coxa E proximal Antebraço D Coxa E medial Braço E relaxado Perna D Braço E contraído Perna E Antebraço E CERVICAL Posição do Avaliado: O avaliado deve estar com a coluna ereta. Posição da Fita Métrica: Deve estar posicionada na menor circunferência do pescoço, logo acima da proeminência laríngea (pomo de Adão) (COSTA, 1998). OMBRO Posição do Avaliado: O avaliado deve estar com a coluna ereta. Posição da Fita Métrica: O avaliado permanece em pé, braços relaxados. A fita métrica é posicionada na maior saliência do Deltóide abaixo de cada acrômio. Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braços afastados. Posição da Fita Métrica: A fita métrica é posicionada na altura dos mamilos ao final de uma expiração normal (COSTA, 1998). Sendo que existem ainda mais 2 pontos de medidas: nível da sexta costela ou ainda na altura do apêndice xifóide do esterno. Na literatura é encontrado também perímetro com o tórax normal (inspiração normal), máximo expiratório (ao fim de uma expiração máx.) e máximo inspiratório (ao fim de uma inspiração máx.) (MARINS & GIANNICHI, 1998). TÓRAX BRAÇO Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: O perímetro de braço pode ser realizado de 3 formas: 1)braço relaxado ao longo do corpo; 2)braço relaxado com a articulação do cúbito a 90º; 3)braço contraído com a articulação do cúbito a 90º. Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: Ponto de maior circunferência do antebraço, posicionando o cúbito em extensão. ANTEBRAÇO CINTURA Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: Realizado na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca (COSTA, 1998). Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: Tem como base a cicatriz umbilical. ABDOMEM Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: Tem como base o ponto de maior circunferência do glúteo. QUADRIL COXA Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé, com o peso bem distribuído em ambos os pés. Posição da Fita Métrica: Coxa Proximal: logo abaixo da prega glútea. Coxa Medial: distância entre a linha inguinal e a borda superior da patela. Posição do Avaliado: O avaliado deve estar em pé. Posição da Fita Métrica: Tem como base o ponto de maior circunferência da perna. PERNA Índice de Massa Corporal IMC Peso Corporal (kg) Estatura (m2) ------------------------ = Estudos População Indivíduo Classificação do sobrepeso e da obesidade baseado no índice de massa corporal (IMC) - Existem vários pontos de corte para classificação do IMC; - Os mais utilizados são os propostos pela WHO; - Sua classificação apresenta é baseada na relação entre IMC e mortalidade. Classificação do sobrepeso e da obesidade baseado no índice de massa corporal (IMC) Índice de Massa Corporal Classificação IMC (kg/m2) Baixo peso < 18,5 Normal 18,5 – 24,9 Sobrepeso 25,0 – 29,9 Obesidade I 30,0 – 34,9 II 35,0 – 39,9 III > 40 Fonte: Adaptado de WHO (1997). VALORES DE CORTE PARA O IMC Valores de corte do IMC (kg/m2) recomendados para classificar sobrepeso. Idade (anos) Moças Rapazes Moças Rapazes 6 16 16 18 18 7 17 17 19 19 8 18 18 20 20 9 19 19 21 22 10 20 20 23 23 11 21 20 25 24 12 22 21 26 25 13 23 22 27 26 14 24 23 28 27 15 24 24 29 28 16 25 24 29 29 17 25 25 30 29 18 26 26 30 30 85º percentil 95º percentil (Adaptado de GUEDES e GUEDES, 2003) VALORES DE CORTE PARA O IMC Valores de corte do IMC (kg/m2) recomendados para idosos. - A classificação apresentada para estabelecer os limites do IMC é bastante discutida. A classificação é baseada na relação entre IMC e estudos sobre mortalidade por doenças crônicas. Fonte: ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD. Ginebra, OMS 1995 ( Série de informes técnicos 854) Fonte: BRAY, G.A. Pathophisiology of obesity. Am. J. Clin. Nutr. , v.55, p. 488-94, 1992. Estrutura corporal de homens e mulheres baseada nos valores da relação entre estatura e perímetro do punho. Compleição óssea (CO) Estatura (cm) Perímetro punho (cm) ------------------------ = Adequação do peso corporal para HOMENS segundo compleição óssea. Adequação do peso corporal para MULHERES segundo compleição óssea. ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL (IAC). % Gordura (IAC) Perímetro quadril (cm) - 18 Altura (m) X √altura (m) ------------------------ =- Pesquisadores propuseram uma nova forma para estimar a adiposidade em adultos; - Essa medida pode apresentar maior correlação com a gordura corporal. Valores de corte para o Índice de Adiposidade Corporal (IAC) Relação Cintura / Quadril Relação Cintura Quadril = Perímetro cintura (cm) Perímetro quadril (cm) ------------------------------ Indicativo do acúmulo de gordura, na região central. Doenças crônico-degenerativas Valores de Referência Homens superior 1.0 Mulheres superior 0.85 OMS, 1995 Relação Cintura / Quadril Normas para proporção entre circunferências da cintura e quadril (RCQ) para Homens e Mulheres Idade Baixo Moderado Alto Muito alto 20 - 29 < 0.83 0.83 - 0.88 0.89 - 0.94 > 0.94 30 - 39 < 0.84 0.84 - 0.91 0.92 - 0.96 > 0.96 40 - 49 < 0.88 0.88 - 0.95 0.96 - 1.00 > 1.00 50 - 59 < 0.90 0.90 - 0.96 0.97 - 1.02 > 1.02 60 - 69 < 0.91 0.91 - 0.98 0.99 - 1.03 > 1.03 Homem Mulher 20 - 29 < 0.71 0.71 - 0.77 0.78 - 0.82 > 0.82 30 - 39 < 0.72 0.72 - 0.78 0.79 - 0.84 > 0.84 40 - 49 < 0.73 0.73 - 0.79 0.80 - 0.87 > 0.87 50 - 59 < 0.74 0.74 - 0.81 0.82 - 0.88 > 0.88 60 - 69 < 0.76 0.76 - 0.83 0.84 - 0.90 > 0.90 Risco Fonte: Adaptado de Bray and Gray, 1988, apud Heyward 2000. Perímetro Cintura Valores de Referência OMS 1998). Perímetro Abdominal Valores de Referência Homens superior 102 cm Mulheres superior 88 cm COSTA (2001). Orientações: 1) Trabalho individual; 2) Coletar informações sobre: - Sexo; Faixa etária; Peso corporal; Estatura; Perímetro Abdominal; Perímetro cintura; Perímetro quadril - Classificar utilizando IMC; RCQ; Perímetro Abdominal; Perímetro cintura - Analisar os dados e fazer uma síntese do que representam esses valores. 3) Entregar dia: 03/07/2015 (SEXTA-FEIRA) Atividade avaliada: valor 5,0 (cinco) Metade do conteúdo de gordura corporal Localizado nos depósitos adiposos Relação com a gordura total (McARDLE, KATCH e KATCH 1985) A gordura subcutânea compreende de 50 – 70% da gordura corporal total. (LOHMAN 1992) Localização das medidas 93 pontos de medidas 1 – 8 pontos de medidas DOBRAS CUTÂNEAS DOBRAS CUTÂNEAS Análise Valores de espessura das dobras Individual Soma de dobras Equação de regressão Densidade corporal % gordura Equação Generalizada Equação Específica PRECISÃO DAS MEDIDAS Habilidade do Avaliador Variações intra-avaliadores Variações interavaliadores Deficiências do mesmo avaliador em obter resultados idênticos em repetidas medidas no mesmo indivíduo. Diferenças observadas em uma série de medidas realizadas no mesmo indivíduo por dois ou mais avaliadores. Índices aceitáveis - variação intra-avaliador Regiões anatômicas Homens Mulheres Bíceps 0.54 0.69 Tríceps 0.83 0.94 Subescapular 0.56 0.87 Axilar-média 0.68 0.59 Supra-ilíaca 1.26 1.45 Abdominal 1.07 1.04 Coxa 1.26 1.62 Perna medial 0.72 0.81 Guedes e Guedes (1998) Se os valores de uma Dobra Cutânea tiverem variação em mais de 10 % é interessante refazer as medidas. Sugere-se uma nova série de medidas, se a variação for maior que 5%. Costa (1999) Heyward e Stolarczyk (2000) Observa-se uma variação de aproximadamente 3 a 9% nas medidas de dobras cutâneas devido aos erros de medida entre avaliadores (Lohman, Pollock et al., 1984,apud Heyward e Stolarczyk, 2000). Ponto Anatômico Identificar o correto ponto anatômico que será medido. Equações de Dobras Cutâneas Ao estimar a gordura subcutânea através das equações de dobras cutâneas, erros de predição de < 3,5% são aceitáveis. (Heyward e Stolarczyk, 2000) Harpenden R$ 2429,00 Lange R$ 1349,00 Skyndex II digital R$ 1789,00 Prime Vision R$ 1110,00 Cescorf Científico R$ 1182,00 Cescorf clínico R$ 411,00 Sanny Científico Clássico R$ 1045,00 Sanny Científico R$ 891,00 Sanny Científico R$ 396,00 Slim Guide R$ 199,00 Innovare R$ 139,00 PROCEDIMENTOS 1) realizar as medidas hemicorpo direito do avaliado; (GUEDES e GUEDES 1998) 2) identificar e marcar o ponto anatômico; 3) utilizar o polegar e o indicador da mão esquerda para destacar a dobra cutânea; 4) manter separados aproximadamente 8 cm o polegar e o dedo indicador; 5) pinçar com os dedos por volta de 1cm acima do ponto exato de reparo; 6) soltar a pressão das hastes do compasso lentamente; 7) aguardar por volta de 4seg. para fazer a leitura; 8) realizar uma série de 3 medidas no mesmo local de forma alternada, considerando o resultado da medida intermediária como valor adotado. PROCEDIMENTOS Posição do Avaliado: Pode mudar conforme a dobra cutânea Vestimenta: Sunga e Biquíni Considerações: 1) evitar realizar as medidas após a realização de exercícios físicos; 2) o corpo deve estar seco, evitando creme ou óleo; 3) explicar o procedimento da medida; 4) “respeito pelo indivíduo”. PLANILHA Dobras cutâneas Tríceps / / Supra-ilíaca / / Bíceps / / Supra-espinhal / / Subescapular / / Abdômen / / Peitoral Homem / / Coxa Superior / / Peitoral Mulher / / Coxa Medial / / Axilar Medial / / Panturrilha / / TRÍCEPS Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braços relaxados. Localização Anatômica: É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do braço, na face posterior, tendo como ponto exato de reparo a distância média entre a borda súpero-lateral do acrômio e o olécrano. (GUEDES e GUEDES 1998, COSTA 1999). Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braços relaxados. Localização Anatômica: É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência do bíceps. (COSTA 1999). BÍCEPS SUBESCAPULAR Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braços relaxados. Localização Anatômica: É obtida obliquamente ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula. (GUEDES e GUEDES 1998, COSTA 1999). Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braço D ligeiramente voltado para trás. Localização Anatômica: É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens (GUEDES e GUEDES 1998, COSTA 1999. ) e a um terço da linha axilar anterior para mulheres.(COSTA 1999) PEITORAL AXILAR MEDIAL Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braço D ligeiramente voltado para trás. Localização Anatômica: É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal (COSTA 1999). Posição do Avaliado: O avaliado permaneceem pé, com braço D ligeiramente voltado para trás. Localização Anatômica: É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. (COSTA 1999) SUPRA-ILÍACA SUPRA-ESPINAL Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com braço D ligeiramente voltado para trás. Localização Anatômica: Destaca-se a dobra 5 à 7 cm acima da espinha ilíaca anterior, sobre uma linha que vai da borda axilar anterior para baixo e para região medial. (COSTA 1999; PETROSKI 2003) ABDOMINAL Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com os braços relaxados. Localização Anatômica: É medida aproximadamente a 2 cm à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal. COSTA 1999, GUEDES e GUEDES 1998) COXA Posição do Avaliado: O avaliado permanece em pé, com os braços relaxados, deverá deslocar o membro inferior D à frente, com uma semi-flexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior E. Localização Anatômica: É medida paralelamente ao eixo longitudinal sobre o músculo reto femural, no terço superior da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela. (COSTA 1999, GUEDES e GUEDES 1998) Segundo POLLOCK & WILMORE (1993) ponto de medida se localiza na metade destas distâncias. PANTURRILHA MEDIAL Posição do Avaliado: O avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. Localização Anatômica: A dobra é pinçada no ponto de maior circunferência da perna, com o polegar da mão E apoiado na borda medial da tíbia. DENSIDADE CORPORAL % GORDURA MASSA MAGRA EQUAÇÕES ESPECÍFICAS “ Foram desenvolvidas com base em informações apresentadas por grupos homogêneos de indivíduos quanto ao sexo, à idade e aos níveis de gordura corporal”. (GUEDES e GUEDES 1998) EQUAÇÕES GENERALIZADAS “Foram envolvidos indivíduos que apresentam diferentes quantidades de gordura corporal e dentro de uma faixa etária bastante ampla.” (GUEDES e GUEDES 1998) ERRO PADRÃO DE ESTIMATIVA EPE - % GORD EPE- D (g/ml) CRITÉRIO Masculino e Feminino Masculino e Feminino 2,0 0,0045 Ideal 2,5 0,0055 Excelente 3,0 0,0070 Muito bom 3,5 0,0080 Bom 4,0 0,0090 Razoável 4,5 0,0100 Fraco Adaptado de Heyward e Stolarczyk (2000) EQUAÇÕES GENERALIZADAS Participaram do estudo homens (n = 391) e mulheres (n = 281) de todas as classes sociais, heterogêneos em termos de idade, de composição corporal e em nível de atividade física. HOMENS (18 – 66 anos) DENS = 1,10726863 – 0,00081201(X4) + 0,00000212(X4)2 – 0,00041761(ID) DENS = 1,10404686 – 0,00111938(X3) + 0,00000391(X3)2 – 0,00032770(ID) DENS = 1,10098229 – 0,00145899(X2) + 0,00000701(X2)2 – 0,00032770(ID) X4 = Somatório de 4 DC (Subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial; X3 = Somatório de 3 DC (Subescapular, tríceps e peitoral); X2 = Somatório de 2 DC (Tríceps e axilar medial); ID = Idade em anos. (PETROSKI, 2003) MULHERES (18 – 51 anos) DENS = 1,02902361 – 0,00067159(X4) + 0,00000242(X4)2 – 0,00026073(ID) – 0,00056009 (MC) + 0,00054649 (ES) DENS = 1,19547130 – 0,07513507 Log10(Y4) – 0,00041072(ID) DENS = 1,03465850 – 0,00063129(Y4) + 0,00000187(Y4)2 – 0,00031165(ID) – 0,00048890(MC) + 0,00051345(ES) X4 = Somatório de 4 DC (Subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial; X3 = Somatório de 3 DC (Subescapular, tríceps e peitoral); X2 = Somatório de 2 DC (Tríceps e axilar medial); Y4 = Somatório de 4DC (Axilar medial, supra-ilíaca, coxa e panturrilha); ID = Idade em anos; MC = Massa corporal (kg); ES = Estatura corporal (cm). EQUAÇÕES GENERALIZADAS (PETROSKI, 2003) Autor: Petroski (1995) Sexo: Masculino Dobras Cutâneas: Subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial. (PETROSKI, 2003) Autor: Petroski (1995) Sexo: Feminino Dobras Cutâneas: Axilar medial, supra- ilíaca, coxa e panturrilha medial. (PETROSKI, 2003) EQUAÇÕES GENERALIZADAS Estudo com base em 308 indivíduos do sexo masculino, com idades de 18 a 61 anos, utilizando-se de soma de 7 dobras cutâneas e de 3 dobras cutâneas, além da idade para a estimativa da densidade corporal. DENS = 1,112 – 0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1)2 – 0,00028826 (ID) 7 dobras cutâneas X1 = somatório de 7 DC (peitoral, axilar medial, tríceps, subescapular, supra-ilíaca, abdominal e coxa); ID = idade em anos. 3 dobras cutâneas DENS = 1,10938 – 0,0008267 (X2) + 0,0000016 (X2)2 – 0,0002574 (ID) X2 = somatório de 3 DC (peitoral, abdominal e coxa); ID = idade em anos. (COSTA, 2001) EQUAÇÕES GENERALIZADAS Estudo com base em 249 indivíduos do sexo feminino, com idades de 18 a 55 anos, utilizando-se de soma de 7 dobras cutâneas e de 3 dobras cutâneas, além da idade para a estimativa da densidade corporal. (COSTA, 1999) DENS = 1,097 – 0,00046971 (X1) + 0,00000056 (X1)2 – 0,00012828 (ID) 7 dobras cutâneas X1 = somatório de 7 DC (peitoral, axilar medial, tríceps, subescapular, supra-ilíaca, abdominal e coxa); ID = idade em anos. 3 dobras cutâneas DENS = 1,0994921 – 0,0009929 (X1) + 0,0000023 (X1)2 – 0,0001392 (ID) X1= somatório de 3 DC (tríceps, suprailíaca e coxa); ID = idade em anos. (COSTA, 2001) Autor: Jackson e Pollock (1978) Sexo: Masculino Dobras Cutâneas: Peitoral, abdome e coxa. Autor: Jackson e col. (1980) Sexo: Feminino Dobras Cutâneas: Tríceps, supra-ilíaca e coxa. EQUAÇÕES ESPECÍFICAS As equações surgiram dos estudos com 110 homens ( 17 – 27 anos) e 96 mulheres (18 e 29 anos), da cidade de Santa Maria (RS). DENS = 1,1665 – 0,0706 Log10 (X1) MULHERES X1: Somatório das dobras cutâneas subescapular, suprailíaca e coxa. HOMENS DENS = 1,1714 – 0,0671 Log10 (X2) X2: Somatório das dobras cutâneas tríceps, suprailíaca e abdominal. (COSTA, 2001) Segundo PETROSKI (2003) a equação de FAULKNER (1968) seria uma equação específica para adultos jovens (18 – 25 anos) do sexo masculino. Entretanto esta equação já foi sugerida como sendo para nadadores (COSTA 2001). % G. = 5,783 + 0,153 (tríceps + subescapular + suprailíaca + abdominal) EQUAÇÕES ESPECÍFICAS % Gordura Mulheres 22 % - 25 % Homens 12 % - 15 % (Guedes e Guedes, 1998) (Guedes e Guedes, 1998) Padrões percentuais de Gordura Corporal para homens e mulheres Homens Mulheres Risco a < 5% < 8% Abaixo da média 6 - 14 % 9 - 22% Média 15% 23% Acima da média 16 - 24% 24 - 31% Risco b > 25% > 32% a - Risco de doenças e desordens associadas à desnutrição; b - Risco de doenças associadas à obesidade (Lohman, 1992) % Gordura EQUAÇÕES ESPECÍFICAS Estudo realizado com 310 indivíduos de 8 a 29 anos. Estas equações são utilizadas para a predição de gordura corporal em crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, levando-se em consideração o nível maturacional e o aspecto racial, utilizando-se 2 dobras cutâneas, tríceps e subescapular, e há alteração nas constantes quando a soma das dobras é superior a 35 mm. Meninos brancos com somatória das dobras menor ou igual a 35 mm Pré-púbere: %Gord = 1,12 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 1,7 Púbere: %Gord = 1,12 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 3,4 %Gord = 1,12 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 5,5 Pós-púbere:(COSTA, 2001) Meninos negros com somatória das dobras menor ou igual a 35 mm Pré-púbere: % Gord = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 3,4 Púbere: % Gord = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 5,2 % Gord = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular)2 – 6,8 Pós-púbere: (COSTA, 2001) Meninos brancos ou negros com somatória das dobras maior que 35 mm %Gord = 0,783 (tríceps + subescapular) +1,6 Meninos brancos e negros %Gord = 0,735 (tríceps + panturrilha medial) +1 (COSTA, 2001) %Gord = 1,33 (tríceps + subescapular) – 0,130 (tríceps + subescapular)2 – 2,5 %Gord = 0,546 (tríceps + subescapular) +9,7 Moças brancas ou negras Moças brancas ou negras com somatória das dobras maior que 35 mm Moças brancas ou negras com somatória das dobras menor que 35 mm %Gord = 0,61 (tríceps + panturrilha medial) +5,1 (COSTA, 2001) EQUAÇÕES ESPECÍFICAS Meninos brancos e negros de 8 a 17 anos. %Gord = 1,35 (tríceps + subescapular) – 0,012 (tríceps + subescapular)2 – 4,4 Meninas %Gord = 1,35 (tríceps + subescapular) – 0,012 (tríceps + subescapular)2 – 2,4 (COSTA, 2001) EQUAÇÕES ESPECÍFICAS Meninos brancos e negros Pré-púbere: % Gord = 26,56 log10 (bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 22,23 Púbere: % Gord = 18,7 log10(bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 11,91 % Gord = 18,88 log10(bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 15,58 Pós-púbere: (COSTA, 2001) Meninas Pré-púbere: % Gord = 29,85 log10 (bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 25,87 Púbere: % Gord = 23,94 log10(bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 18,89 % Gord = 39,02 log10(bíceps + tríceps + subescapular + supra-ilíaca) – 43,49 Pós-púbere: (COSTA, 2001) Somatório de dobras (tríceps + subescapular) para meninos Muito alto Alto Moderadamente alto Nível ótimo Baixo Muito baixo 5 10 15 20 25 30 40 35 45 50 2 6 8 13 18 23 26 29 32 35 38 %G DC (PETROSKI, 2003; HEYWARD, STOLARCZYK, 2000) SOMATÓRIO DE DOBRAS Somatório de dobras (tríceps + subescapular) para meninas Muito alto Alto Moderadamente alto Nível ótimo Baixo Muito baixo 5 10 15 20 25 30 40 35 45 50 4 10 15 20 24 28 30 33 35,5 38 40 %G DC 55 (PETROSKI, 2003; HEYWARD, STOLARCZYK, 2000) SOMATÓRIO DE DOBRAS Valores de corte do somatório das dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm) para classificar adiposidade. Idade (anos) Moças Rapazes Moças Rapazes 6 19 16 27 20 7 22 17 28 24 8 25 19 36 28 9 29 23 41 34 10 32 24 43 33 11 31 28 43 39 12 34 24 47 44 13 39 28 52 46 14 37 27 53 39 15 41 25 56 40 16 42 24 58 39 17 42 26 59 41 85º percentil 95º percentil (Adaptado de GUEDES e GUEDES, 2003) SOMATÓRIO DE DOBRAS Equações para indivíduos obesos As equações WELTMAN e col. (1987) surgiram dos estudos com indivíduos obesos de ambos os sexos, com idades entre 24 e 68 anos. Utilizou-se as medidas da: circunferência abdominal média (CAM) - 1ªmedida: ponto médio entre o último arco costa e a crista ilíaca; 2ªmedida: no alinhamento da cicatriz umbilical. Tirar a média entre os dois valores - massa corporal (MC) e a estatura (EST). Mulheres (20 – 60 anos): % Gord = 0,11077 (CAM) – 0,17666 (EST) + 0,14354 (MC) + 51,03301 Homens (24 – 68 anos): % Gord = 0,31457 (CAM) – 0,10969 (MC) + 10,8336 (HEYWARD, STOLARCZYK, 2000) Equações para atletas As equações recomendadas por HEYWARD e STOLARCZYK (2000) para atletas de diferentes modalidades são: Dens = 1,096095 – 0,00006952 (tríceps + supra-ilíaca anterior + abdominal + coxa) + 0,0000011 (tríceps + supra-ilíaca anterior + abdominal + coxa)2 – 0,0000714 (idade) Jackson e Pollock (1978) - Homens (18 – 29 anos): Jackson e col. (1980) - Mulheres (18 – 29 anos): Dens = 1,112 – 0,00043499 (peitoral + axilar medial + tríceps + subescapular + supra-ilíaca anterior + abdominal + coxa) + 0,00000055 (peitoral + axilar medial + tríceps + subescapular + supra-ilíaca anterior + abdominal + coxa)2 – 0,00028826 (idade) ABSOLUTO Relação entre perímetro de um segmento corporal corrigido pela respectiva dobra cutânea Perímetro braço DC Tríceps ABSOLUTO Perímetro Coxa DC Coxa ABSOLUTO Perímetro Perna DC Panturrilha ABSOLUTO EQUAÇÃO IM = Perímetro – (( Dobra cutânea / 10) x ) IM = 30 – (( 20/10) x 3,1416) IM = 30 – (2 x 3,1416) IM = 30 – 6,28 IM = 23,72 cm RELATIVO É o valor percentual do IM em relação ao perímetro. EQUAÇÃO IM% = ( IM x 100) / Perímetro IM% = (23,72 x 100) / 30 IM% = 2372 / 30 IM% = 79,06 IM% = 79 % do perímetro CUIDADO !!! Escolhida a técnica para determinar o % Gordura, calculamos a Gordura Absoluta, Massa Magra e Peso Ideal Teórico. Massa Magra = Peso Corporal – Gordura Absoluta Peso ideal teórico = Massa magra 1 – (% Gordura ideal / 100) Gordura absoluta = Peso Corporal (% Gordura)/100 Massa Magra = Peso Corporal – Gordura Absoluta Sexo: feminino Massa corporal: 62 kg Gord: 29% Gordura Absoluta = 62 ( 29)/ 100 Gordura Absoluta = 17,98 kg Massa Magra = 62 – 17,98 Massa Magra = 44,02 kg Peso ideal teórico = 44,0 1 – ( 22 / 100) Peso ideal teórico = 44,02 = 56,4 kg 0.78 Gordura absoluta = Peso Corporal (% Gordura)/100 Peso ideal teórico = Massa magra 1 – (% Gordura ideal / 100) Gordura Absoluta = Peso Corporal ( % gordura) 100 Massa Magra = Peso Corporal – Gordura Absoluta Peso ideal teórico = Massa magra 1 – ( % gordura ideal ) 100 Sexo: feminino Massa corporal: 56,4 kg Gord: 25% Gordura Absoluta = 56,4 ( 25)/ 100 Gordura Absoluta = 14,1 kg Massa Magra = 56,4 – 14,1 Massa Magra = 42,3 kg Peso ideal teórico = 42,3 1 – ( 22 )/ 100 Peso ideal teórico = 42,3 = 54,2 kg 0.78 Orientações do trabalho: 1) Trabalho individual; 2) Orientações: Coletar informações sobre: - Sexo; Massa corporal; Estatura; Perímetro braço; Perímetro coxa; Perímetro perna; DC tríceps; DC coxa medial; DC panturrilha. - Calcular: 1 % gordura, 2- massa adiposa (kg), 3-massa magra(kg). - Analisar os dados e fazer uma síntese do que representam esses valores. 3) Entregar dia: 03/07/2015 (sexta feira) Atividade avaliada: valor (5,0) IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA É uma técnica que produz informações quanto a impedância que o corpo humano oferece à condução de uma corrente elétrica. (GUEDES e GUEDES, 1998) IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA - Primeiros estudos aconteceram na década de 80 (NYBOER, 1991); - O método baseia-se na estimativa da composição corporal por meio da condutibilidade e da resistência promovida pelos diversos tecidos corporais a variação da frequência da corrente elétrica; - O termo impedância significa oposição (resistência) à passagem da corrente elétrica e esta inversamente relacionado à condutividade elétrica, sendo ainda inversamente proporcional ao estado de hidratação e dos eletrólitos presentes (MATTAR, 1997) Diferenças nos níveis de condutibilidade elétrica nos tecidos biológicos expostos a várias frequências de corrente. PRESSUPOSTO TEÓRICO SUPOSIÇÃO METODOLÓGICAIMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA Massa isenta de gordura contém grandes quantidades de água e eletrólitos, desta maneira é uma melhor condutora de corrente elétrica (baixa resistência a corrente elétrica) que a gordura (alta resistência a corrente elétrica).(HEYWARD e STOLARCZYK, 2000 ; GUEDES e GUEDES, 1998 ; COSTA, 1999) IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA Fatores Individuais: - Hidratação do aluno - variações de 3.1 - 3.9% na resistência; - Alimentação, bebidas, desidratação, exercícios (HEYWARD e STOLARCZYK, 2000); - Ciclo menstrual; Habilidade do Avaliador: - Não há diferenças significativa nas medidas entre avaliadores; - É importante seguir os procedimentos padronizados para a colocação dos eletrodos: A) são colocados 2 eletrodos receptores (proximalmente) na mão e no pé. O primeiro em um plano imaginário dos processos estilóides, e o segundo na região dorsal da articulação da tíbio-társica, na linha imaginária de união da parte mais saliente dos maléolos. (GUEDES e GUEDES, 1998) B) são colocados 2 eletrodos emissores (distalmente) na superfície dorsal da mão e do pé, no plano das cabeças do 3º metacarpo e do 3º metatarso. (GUEDES e GUEDES, 1998) IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA Posição do Avaliado: - Deitado em decúbito dorsal; - Eletrodos posicionados no lado D, porém Guedes e Guedes (1998) cita lado E; - Evitar contatos dos tornozelos e joelhos; - Mãos e braços não devem tocar no corpo; Recomendações para o teste: - Não comer ou beber a menos de 4 horas do teste; - Não fazer exercícios a menos de 12 horas do teste; - Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida; - Não consumir bebidas alcoólicas nas últimas 48 horas; - Não fazer uso de medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias; - Mulheres durante o ciclo menstrual que percebam que estão retendo água não devem realizar o teste; - Repouso de 5 - 10 minutos antes de realizar o teste. IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA Fatores Ambientais: - Temperatura ambiente é a ideal (22º C). Equação de Predição: - Deve ser selecionada de acordo com as características da população envolvida no estudo. IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA REFERÊNCIA FATOR EFEITO NA RESISTÊNCIA EFEITO NA MLG (KG) Deurenberg et al (1988) Comer ou beber nas últimas 4 horas 13 - 17 1,5 Lukaski (1986) Desidratação 40 5,0 Deurenberg et al (1988) Exercício aeróbio baixa intensidade Sem mudanças Sem mudanças Gleichauf; Rose (1989) Ciclo menstrual 7 Sem mudanças Lukaski (1986) Colocação do eletrodo 70 11 Graves et al (1989) Lado D vs lado E Sem mudanças Sem mudanças VANTAGENS - Facilidade e rapidez da medida; - Baixa cooperação do indivíduo. LIMITAÇÕES - Custo dos equipamentos; - Nível de hidratação do indivíduo; - Ciclo menstrual; - Procedimentos prévios para o teste. IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA Sanny (tetra) R$ 6800,00 Onrow R$ 549,00 Maltron BF 906 (tetra) R$ 4399,00 Tanita R$ 2199,00 Eletrodo BIA R$ 58,00 (100 unid) Eletrodo BIA R$ 99,00 (100 unid) Modelos: RJL Quantum X $ 2590,00 RJL Quantum II $ 2090,00 Modelos: - MCM = massa corporal magra; - MC = massa corporal; - E = Estatura; - I = idade; - R = resistência - EPE = erro padrão estimado; Equações de predição de Composição Corporal por meio de Impedância Bioelétrica IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA Equações de predição de Composição Corporal por meio de Impedância Bioelétrica MCM = 0,70837 (massa corporal) – 0,01159 (resistência) + 14,27037 MCM = 0,18048 (estatura2/resistência) – 0,52213 (índice de massa corporal) + 0,072394 (massa corporal) + 8,67736 MCM = 0,68682 (estatura2/resistência) + 10,93302 MCM = 0,1766 (estatura2/resistência) + 0,50517 (massa corporal) + 0,2997 (estatura) – 10,97801 YONAMINE (2000) – Estudo para validação de modelos matemáticos: meninos de 12 – 14 anos IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA - BIA IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA CARVALHO (1998) – Estudo envolvendo pesagem hidrostática e impedância bioelétrica: universitários 18 – 28 anos MCM = 17,95347 + 0,21414 (estatura2/resistência) – 0,06145 (reactância) + 0,4889 (massa corporal) MCM = 11,91759 + 0,2461 (estatura2/resistência) + 0,48744 (massa corporal) MCM = 14,33274 – 0,02696 (resistência) + 0,17736 (estatura) + 0,49396 (massa corporal) – 0,07675 (reactância) MCM = 10,97556 – 0,03187 (resistência) + 0,17576 (estatura) + 0,50702 (massa corporal) MCM = 46,58914 – 0,37804 (perímetro abdominal) – 0,02045 (resistência) + 0,8403 (massa corporal) – 0,16679 (idade em anos) FUTREX – 5000/XL INTERACTÂNCIA DE INFRAVERMELHO Origem - A espectroscopia de raio infravermelho (NIR) tem sido usada desde 1968, para medir proteínas, gordura e conteúdo de água de produtos agrícolas. (Norris, 1983 in HEYWARD e STOLARCZYK, 2000) - Conway, Norris e Bodwell (1984), utilizaram esta tecnologia para estudar a composição corporal (N=17). (HEYWARD e STOLARCZYK, 2000) - Aproximadamente em 1987 foi lançado um analisador NIR (FUTREX -5000), baseado em pesquisas anteriores. INTERACTÂNCIA DE INFRAVERMELHO INTERACTÂNCIA DE INFRAVERMELHO Procedimentos para o teste: - Antes de iniciar a medida, calibrar o equipamento; - Realizar as medidas do lado direito do avaliado; - A medida é realizada no bíceps, no ponto médio entre o acromio e a fossa cubital anterior do cúbito (Futrex, 1988); - O bastão é posicionado perpendicularmente ao local da medida. A pressão exercida eqüivale a um aperto de mão “firme”; - Pressionar a tecla “enter” duas vezes; INTERACTÂNCIA DE INFRAVERMELHO Dados e Valores - dados lançados: idade, sexo, peso corporal, estrutura óssea e estatura. - valores obtidos: % gordura, gordura absoluta, massa magra e água corporal.
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