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ANOTAÇÃO DE AULA - Guilherme Madeira - ECA - 2015

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ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
PROF. GUILHERME MADEIRA
AULA 01
Sistema de proteção internacional da infancia e juventude
	Sistema Geral é composto por 3 pactos internacionais: Declaração universal dos direitos do homem de 1948, artigos 25 e 26, Pacto Internacional sobre os direitos economicos sociais e culturais de 1966, artigos 10, 12 e 13, e há o pacto internacional sobre direitos civis e políticos de 1966, artigo 23.
	Sistema especifico é composto pela Convenção sobre a idade mínima para industria de 1919, sendo que a idade minima não pode ser inferior a idade de conclusão da escolaridade compulsória ou em qualquer hipótese, não pode ser inferior a 15 anos. Há tambem a convenção sobre o trabalho forçado de 1930, convenção suplementar das nações unidas sobre a abolição da escravidão, do trafico de escravos e de intituições e praticas similares a escravidão de 1956. Há a declaração de genebra ou chamada de carta d aliga da criança de 1924, esse documento é o primeiro documento de carater genérico e amplo com relação a criança. Declaração dos direitos das crianças de 1959 (Resolução 1386 ONU), e por fim tem a Convenção sobre os direitos da criança de 1989 – ela é o tratado de proteção de direitos humanos com maior numero de ratificações da história da ONU.
Fases do tratamento jurídico da infancia e juventude no Brasil
	O professor Paulo Afonso Garido de Paula é quem traz essas fases. Aprimeira fase é da absoluta indiferença, na qual não há diploma legislativo; a segunda fase é da mera imputação criminal – essa fase é das ordenaçõe afonsinas e filipinas, do código criminal do imperio de 1830 e ainda a fse do codgo penal de 1890; a terceira fase é a tutelar, na qual a criança e o adolescente é objeto de tutela do Estado, é o codigo de Mello Matos de 1927 e o Código de menores de 1979; por fim a fase da proteção integral que surge com a CF 88, sendo positiva com o ECA de 1990.
Conceitos – artigo 2 ECA.
	Criança é a pessoa com ate 12 anos incompletos. Adolescente é a pessoa entre 12 e 18 anos.
	A aplicação do ECA ao maior de 18 e menor de 21 é possível, desde que observado 2 requisitos: carater excepcional e expressa previsão legal.
	A Constituição não define quem é o jovem, apesar de mecionar no artigo 227, o estatuto da juventude diz que é a pessoa entre 15 e 29 anos. A fonte primaria que vai se aplicar para a pessoa entre 15 e 21 anos é o ECA, sendo aplicado o estatuto da juventude naquilo que não for incompatível. A convenção de direitos da criança e adolescente diz que é toda pessoa menor de 18 anos.
Princípios
	Proteção integral esta no artigo 1, 3, 100, paragrafo único, II, todos do ECA. A proteção a infancia e juventude é feita de maneira integral, o que significa que ela atua sobre as mais diferentes dimensões (psicologica, economica, social, educacional e etc.). Também significa dizer que essa proteção é feita de maneira inclusiva com os demais membros da sociedade de modo a formar verdade rede de proteção. O STJ entendeu que é possível ao promotor de justiça em vez de fazer o exame social diretamente no seu gabinete, nos termos do artigo 201, VI e VII, ECA, promover ação para que o juiz faça este exame. A proteção integral exige atuação inclusiva e não excludente, Resp 1308666/MG.
	Proteção integral está no artigo 4, caput e paragrafo único 100, III e IV. A proteção integral compreende a primzia de proteção e socorro em quaisquer circunstancias, precedencia de atendimento nos serviços públicos ou e relevância pública, preferencia na formulação e execução de políticas públicas e por fim destinação privilegiada de recursos nas areas relacionadas a proteção e juventude. Para o STF é possível que o pdoer judiciário determine a construção de escolas pelo município em bairro que não possua.
Interpretação do ECA – artigo 6.
	Essa interpretação leva em conta os fins sociais, exigencias do bem comum direitos e deveres individuais e coletivos e CONDIÇÃO PECULIAR DA CRIANÇA E ADOLESCENTE COMO PESSOA EM DESENVOLVIMENTO.
Direito a vida e a saude.
	Previsto no artigo 7 a 14. Não é incompatível com o aborto do anencéfalo (ADPF 54), e também não é incompativel com uso de celulas tronco embrionárias (ADI 3510). 
	Sobre a gestante e o aleitamento materno temos que a gestante tem direito ao atendimento pré e perinatal. A parturiente é atendida preferencialmente no parto pelo médico que a acompanhou no pré-natal. Ela tem direito a tratamento psicologico como forma de atenuar as consequencias do estado puerperal, ainda que deseje entregar para adoção, artigo 8, ECA, que praticamente é igual o artigo 24 da Convenção sobre os direitos da criança.
	O aleitamento materno esta previsto no artigo 9, ECA; 5, L, CF; 83, p.2 LEP e Soft Law – Declaração de inocneti de 1990 ONU. 
	Os hospitais e estabelecimentos de saude possuem alguns deveres (artigo 10 ECA) e suas violações geram punições, artigo 118 e 119, ECA (manter os registros do parto por 18 anos, devem manter alojamento conjunto possibilitando ao neonato que fique junta a mãe, é dever também a identificação plantar e digital do bebê e digital da mãe – identificação mínima).
	O acompanhamento da criança e do adolescente conforme artigo 12 do ECA, devem os hospitais propiciar condição integral para a permanencia de um dos pais ou responsavel em caso de internação.
	É obrigatória a vacinação de crianças nos casos recomendados pelas autoridade sanitárias, artigo 14, paragrafo único, ECA.
Direito a liberdade, respeito e a dignidade
	Está previsto nos artigos 15 a 18, ECA.
	O conteúdo do direito a liberdade é preenchido no artigo 16, ECA. Tem direito de opinião e expressão, crença e culto religioso, brincar, praticar esportes e divertir-se, participar da vida familiar e comunitária sem descriminação, participar da vida política na forma da lei, buscar refúgio auxilio e orientação. 
	Atenção merece o artigo 16, I, ECA e toque de recolher/acolher. O inciso I diz que é direito ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, resalvadas as restrições legais. Toque de recolher/acolher consiste na restrição a liverdade de locomoção de criança e adolescente no periodo noturno desacompanhados dos pais ou responsável. Esta restrição é feita com fundamento no artigo 149, ECA.
	O STJ apesar da boa vontade dos juízes reconheceu que estas portarias ultrapassam os poderes do artigo 149, ECA, sendo ilegais. 
Direito a participaçao na vida política
	O adolescente internado provisoriamente tem direito a voto, resolução do TSE. 
Bullying
	bullying são todas as formas agressivas, realizadas de forma voluntária e repetitiva, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por uma ou mais crianças ou adolescentes contra outra, causando dor e angustia e realizadas dentro de uma relação desigual de poder.
	A regulamentação não é feita na lei, nem o CNJ nem o CNMP.
Restrições ECA – artigos 77a 82 e 250.
A primeira se refere a fogos de artificio, artigo 81, IV. Não podem ser vendidos, salvo se pelo reduzido potencial lesivo sejam incapazes de causar danos em caso de uso inadequado.
Bilhetes de loteria e assemelhados não pode ser vendido. No artigo 250 – criança e adolescente não podem ir para hotel, motel, pensão ou congênere, salvo se estiver acompanhado dos pais ou responsável, autorização por escrito dos pais ou tesponsavel ou ainda se houver autorização judicial, tudo isso sob pena de infração administrativa.
Locais que explorem comercialmente jogos de bilhar ou assemelhados não podem frequentar, nem com a autorização dos pais.
Autorização para viajar – artigos 83 a 85 e Resolução 131 CNJ.
O ECA faz uma diferenciação. 
Viajem nacional, artigo 83. Adolescente não precisa de autorização para viajar dentro do território nacional, a criança precisa de autoriação, que pode ser válida por 2 anos. A autorização pode ser dispensada nas hipoteses em que for comarga contígua à da residencia da criança, se na mesma unidade da federação ou região metropolitana; caso esteja acompanhada de ascendenteou colateral maior até o terceito grau comprovada documentalmente o parentesco; se estiver acompanhado de pessoa maior com autorização por escrito dos pais ou responsaveis, não precisa de firma reconhecida e pode ser apenas um dos pais ou esponsavel para autorizar.
Viajem internacional
Criança e adolecente precisam de autorização para viajar, salvo se estiverem acompanhadas de ambos os pais ou responsável ou acompanhada de um dos pais com autorização por escrito com firma reconhecida do outro.
Resolução CNJ 131 – artigo 1
É dispensável a autorização judicial nas seguintes hipoteses: em companhia de ambos genitores, em companhia de um dos genitores por escrito com firma reconhecida do outro; se estiver desacompanhado ou na companhia de terceiros maiores e capazes designados pelos genitores desde que haja autorização de ambos os pas ou responsavel com firma reconhecida, a autorização pode se dar por escritura pública, a autorização tem que ser apresentada em 2 vias, sendo uma autorização retida na polícia federal, o reconhecimento pode ser feito por autenticidade ou semelhança
Conselho Tutelar – artigos 131 até 140 e Resolução 113 Conanda.
Conceito
É um órgão permanente autonomo e não jurisdicional e encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, essa definição é similar a que a Resolução 113 do Conanda, artigo 10, na qual diz que é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e do adolescente PARTICULARMENTE ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIREITOS AMEAÇADOS OU VIOLADOS E ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS AOS PAIS OU RESPONSAVEL.
Obrigatoriedade
Deve haver no minimo 1 Conselho Tutelar por Município, artigo 132, sendo que a lei municipal pode ampliar a quantidade de Conselhos. Se não tiver conselho tutelar no Municipio quem exercerá as funções de Conselheiro Tutelar será o Juiz.
Composição
Cada Conselho Tutelar é ocmposto por 5 conselheiros tutelares e a lei municipal não pode alterar a quantidade. 
Acesso ao cargo de conselheiro Tutelar
Esta nos artigos 132, 133 e 139. É um aeleição municipal, de responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente, e fiscalizada pelo Ministerio Público. Os eleitores é a população, ocorrendo a cada 4 nos no primeiro domingo de outubro do ano seguinte das eleições presidenciais. Mandato de 4 anos, permitida 1 recondução. As condições de elegibilidade (quem pode ser candidato) : deve ser maior de 21 anos (atentar que para adotar deve ter mais que 18 anos), idoneidade moral, residir no município, requisitos que são cumulativas.
Direitos do Conselheiro Tutelar – artigo 134 e 135.
Remuneração mensal, cobertura previdenciária, férias anuais remuneradas mais 1/3, licença paternidade e maternidade, gratificação natalina. 
Os efeitos: serviços úblicos relevantes e estabelece presunção de idoneidade moral
Impedimentos do Conselheiro Tutelar – artigo 140
Não podem servir no mesmo conselho marido e mulher, ascedente e descendente, sogro e genro ou nora, irmãos, tio e sobrinho, cunhados durante o cunhadio
Atribuições do Conselho Tutelar – artigo 136, I a XII.
A lei municipal não pode alterar as atribuições, nem para aumentar nem para diminuir.
As mais importantes: 
	pode aplicar medida de proteção prevista no artigo 101, I a VII. Não pode aplicar: acolhimento institucional, familiar e colocação em família substituta.
	Pode aplicar medidas aos pais ou responsável prevista no artigo 129, I a VII. Não pode aplicar: perda da guarda destituição da tutela e não pode aplicar suspensão ou destituição do poder familiar.
	Pode promover a execução de suas decisões
	Expedir notificações
	Requisitar certidão de nascimento ou de obito da criança ou adolescente
	Assessorar o Poder executivo local na elaboração de proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e adolescente.
Família – artigos 19 a 28.
Modalidades de Família
Família Natural – artigo 25: Comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes
Familia extensa ou apliada – artigo 25, § único: comunidade formada por parentes próximos, com os quais as crianças e adolescente tenham convivencia afinidade e afetividade. Essa família tem preferencia na adoção dos entes familiares.
Família substituta – artigo 28: são 3 as modelidades: 
	guarda: revogável
	tutela: revogável
	adoção: é irrevogável, o estrangeiro só pode utilizar da adoção.
Obs.: Curatela não é modalidade de colocação em família substituta
Regras gerais da Familia substituta – artigo 28
Concordância da Criança e do Adolescente
Se for maior de 12 anos é imprescindível o seu consentimento colhido em audiência, se for menor de 12 anos será ouvido sempre que possível
Critérios para a colocação em família substituta
Leva-se em conta o grau de parentesco a relação de afinidade ou afetividade, tudo isso para fins de minorar/atenuar as consequencias da medida.
Grupos de irmãos
Preferencialemte juntos. Salvo se houver cituação plenamente comprovada que justifique a excepcionalidade da mediada. 
Criança e Adolescente indígena e quilombola
Preferencialmente ficarao no seio de sua comunidade. Deve haver um parecer de antropólogo e ainda a intervenção do órgão responsavel pela política indigenista, nos casos envolvendo índio, intervenção da FUNAI.
Não se defere a colocação em família substituta para aquele que revele incompatibilidade com a medida ou que não ofereça ambiente familiar adequado, cuidado pois a falta ou carencia de recursos não autoriza a perda ou suspensão do poder familiar.
A colocação em família substituta não autoriza a transferência de crianças ou adolescentes para entidades governamentais ou não ou terceiros sem autorização judicial.
Guarda – artigo 33 a 35, ECA.
Trata-se de uma modalidade de colocação em família suvstituta destinada a regularizar a posse de fato – artigo 33, §1.
É uma medida revogável e não se confunde com a guarda do Codigo civil dos artigos 1583 a 1584 (guarda decorrente do poder familiar), embora não se confunda com a do codigo civil, a jurisprudêcia utiliza ambas de maneira conjunta, Sumula 383 – STJ – competencia para processar e jugar as ações conexas de interesse de menor é em princípio do foro do dominílio do detentor de sua guarda, porém a jurisprudencia relativiza esta regra criada pela súmula, exemplo no CC 128698/MT/STJ, outro caso seria que não se expulsa estrangeiro quando for pai de criança ou adolescente brasileiro que se encontre sob sua guarda e dependência – HC 293634/DF
Modalidades de guarda – artigo 33
	provisória: artigo 33, §1 – se da como preparação para proceddo de adoção (liminar) ou incidental quando for dentro do processo de guarda
	permanente: artigo 33, §2 – nos casos em que não for hipotese de tutela e adoção
	peculiar: artigo 33, §2 – se da na hipotese de falta eventual dos pais. 
Obs.: Não impede contato com os pais biologicos.
Obs.: Não é possível a guarda para pessoa jurídica, conforme Walter Kenji, já Donizete Liberati diz que é possível, isso ocorre no recolhimento por uma instituição, posição mais acertada.
O efeitos da Guarda – 
Obriga a prestação de assistência material, moral e educacional e seu detentor pode se opor a terceiros, inclusive os pais.
Artigo 33, §3 – Guarda confere a condição de dependente para todos os fins inclusive previdenciários. 
Inicialmente não havia dúvidas de que a guarda geraria o benefício previdenciário. No entanto a medida provisória 1523 de 23/10/97 (convertida na lei o.528/97) excluiu o inciso IV do artigo 16 da Lei 8.213/91. O STJ em 2012 fixou que só haveria o direito ao benefício previdenciario se o obto do guardiao tivesse ocorrido até a data da edição da medida provisória (Emb. Diverg. Em Resp 859277/PE, julgado em 12.12.12). Em 2014 o STJ passou a ter 3 posições: 1 posição é da 2 turma que diz prevalecer o ECA na qualhá direito ao benefício previdenciario, Ag. Reg. No Resp 147567/MG. A 2 posição da 6 Turma que diz que não é devido o benefício (é a posição de 2012), Ag. Rg no Ag. 1038727/MG. A 3 posição da 3 Turma que diz que não é devido o beneficio previdenciario caso se trate de burla, Resp 1297881/MG. 
Programas de inclusão 
Acolhimento institucional: tem prazo máximo de 2 anos com reavaliação máxima a cada 6 meses e prorrogável em carater excepcional.
Acolhimento familiar: não há prazo máximo, artigo 34, §2.
Tutela – artigo 36 a 38.
É deferida a pessoa de até 18 anos incompletos e pressupoe a prévia decretação da perda ou da suspensão do poder familiar e implica necessariamente no dever de guarda.
Adoção – artigo 39 a 51. 
Regimes de adoção – artigo 40.
	adotado menor de 18 anos segue o ECA
	adotado maior de 18 anos e menor de 21 anos e esta na guarda do adotante segue o ECA
	adotado maior de 21 ou fora da hipotese da letra b segue o codigo Civil, artigo 1619
Características da adoção
- Personalíssima: não há adoção por procuração 
- Excepcional: a regra é família natural 
- Plena: não há diferença entre filhos naturais e os adotivos
- sentença: adoção só produz efeitos após o transito em julgado da sentença constitutiva de adoção, salvo na adoção postuma
- Irrevogavel: após o transito em julgado
No codigo civil anterior havia a adoção plena e a simples, a simples era adoção contratual feita em cartorio, só criava vinculos entre o adotante e o adotado, os avos do adotante e o adotado não tinham vinculos, essa adoção simples não foi recepcionada pela CF de 88 e não há no codigo civil atual
Idade do adotante
Tem que ser no mínimo maior de 18 anos. Obs.:Para ser candidato ao conselho tutelar deve ser maior de 21 anos. Deve haver 16 anos de diferença entre o adotante e o adotado
Vedações da adoção
Não pode ser por procuração. Ascendente não pode adotar descendente, essa vedação é atenuada pela jurisprudencia, o STJ diz que é possível quando faticamente o avô e o neto vivam como pai e filho. Irmãos não podem se adotar. Tutos e curador só podem adotar após prestarem contas da tutela e saldarem seu alcance.
Consentimento dos pais biologicos – 13, § único, artigo 45 e 166.
Como regra é necessário o consentimento colido em audiência, o consentimento pode ser retirado até a publicação da sentença. No caso da gestante o consentimento só é valido após o nascimento do filho.
Exceção: quando os paos foram destituídos do poder familiar ou quando os pais forem desconhecidos, nesses casos prescinde de consentimento dos pais.
Ainda que haja vício formal os superior interesse da criança autoriza a adoção.
Modalidade de adoção
	monoparental: adoção feita por 1 pessoa
	conjunta: prevista no artigo 42, §2. feita por 2 pessoas. O ECA diz que 2 pessoas só pdoem adotar conjuntamente se forem casadas ou se viverem em união estável.
	Unilateral: artigo 41, §1. feita pelo padrasto ou madrasta. O pai ou mae biologica tem que concordar ou destituir do poder familiar, se não ocorrer isso não tem adoção.
	Casais separados ou divorciados: é possível desde que haja acordo quanto a guarda e visita e o estagio de convivencia tenha se iniciado na constancia da união.
	Póstuma: artigo 42, §3. adoção que ocorre quando o adotante falece no curso da doção, é possível se ficou claro o desejo de adotar. Os efeitos da adoção retroagem a data do óbito. O pressusposto da adoção postuma é que a morte tenha ocorrido após o inicio do processo de adoção, mas o STJ atenuou, para ele é possível iniciar a adoção postuma após a morte do adotante se ficaou claro o desejo de adotar em vida.
	Internacional: prevista no artigo 51, ocorre quando o adotante é domiciliado ou residente fora do Brasil. A regra ou preferencia é pela adoção nacional. O brasileiro tem preferência na adoção internacional.
	Intuito persone: artigo 50, §13, é a adoção feita fora do cadastro. Ocorre quando é adoção unilateral, família extensa ou ampliada, ou ainda quando o pedido for feito por quem detem a guarda legal de criança maior de 3 anos ou adolescente, desde que haja laços sócio afetivos, a jurisprudencia entende que esse rol é não taxativo.
	Por casais que vivam em uniao homoafetiva: eca não preve, e a jurisprudencia autoriza. 
Estágio de Concivência – artigo 46
É um perido em que adotante e adotando passao juntos para verificar a formação dos laços soioafetivos. Se for adoção internacional o prazo minimo é de 30 dias cumprido em territorio nacional, se for adoção nacional não há prazo mínimo e pode ser até dispensado, artigo 46, §1, se já estiver sob tutela ou guarda do adotante, a simples guarda de fato não autoriza por si só a dispensa do estagio de convivencia.
Sentença – artigo 47
O registro original é cancelado e é lavrado um novo registro, o novo pode ser lavrado no domicilio do adotante. Modificação do prenome pode ocorrer, e se for maior de 12 anos é imprescindível (precisa) o consentimento do adotado, artigo 47.
Origem biologica – artigo 48
O adotado tem dirieto de conhecer a sua origem biológica, tem direito de acesso irrestrito ao processo de adoção se for maior de 18 anos, se for menor também tem esse direito assegurada a assistencia jurídica e psicológica.
Reconhecimento de Paternidade – artigos 26 e 27, ECA – Lei 8.560/92 – Provimento 32 do CNJ
O reconhecimento é irrevogável. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento se deixar descendentes. 
As formas de reconhecimento podem se dar por registro de nascimento, excritura pública, escrito particular, testamento, manifestação perando o juiz. O testamento posterior revoga o anterior salvo na parte relativa ao reconhecimento de filhos.
Procedimento administrativo de investigação de paternidade. A mae vai até o cartorio de registro civil de pessoas naturais, lá pergunta quem é o pai e o cartorio manda para o forum que marca uma audiencia, o susposto pai pode reconhecer a paternidade ou pode ser feito exame de DNA, se faltar no exame não gera nenhuma consequencia para o suposto pai, pois isso é procedimento administrativo, não havendo presunção pela falta do suposto pai no exame de DNA.
Provimento 32 do CNJ e a Lei de Registros públicos. Se o pai comparece em cartorio para reconhecer o filho, o oficial monta o procedimento e manda para o juiz, o juiz pode determinar a averbação da paternidade ou pode marcar audiencia ou pode mandar fazer o exame de DNA. Pela lei de registros públicos só se averba a paternidade com autorização judicial. No procimento o pai comparece para recionhecer o oficial deve averbar a paternidade e em caso de dúvida deve mandar para o juiz corregedor com as razões para não registrar.
Ação de investigação judicial de paternidade
Sumula 311 STJ que fala da presunção de paternidade em caso de não comparecimento no exame, inclusive essa presunção é relativa. 
Ação negatatória de paternidade
É possível quando o reconhecimento é baseado em vício de conscentimento e não houve a formação dos laços socioafetivos. A ausência do réu no exame de DNA na ação negatória de paternidade não gera a presunção de inexistencia de paternidade.
Conselho Tutelar – artigos 131 até 140, ECA.
É órgão permanente, autonomo e não jurisdicional e encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Em cada município haverá no mínimo 1 conselho tutelar, se não houver conselho tutelar o juiz exerce as funções do conselho.
Composição. É composto por 5 conselheiros tutelares, são eleitos juntos com os conselheiros 5 suplentes, conforme resolução 75 do CONANDA. A lei municipal não pode alterar a quantidade de menbros do conselho tutelar.
Acesso ao cargo. Esta nos artigos 133, 139 e 140, ECA. É uma eleição municipal, feita sob responsabilidade do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e fiscalizado pelo MP. A eleição aocntece em ambito nacional no primeiro domingo de outubro do ano seguinte das eleições presidenciais, a posse ocorreem 10 de janeiro do próximo ano. O candidato ao Cosnelho tutelar não pode doar, oferecer, promoter, ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor, tera mandato de 4 anos permitida uma reconduçao.
Condições de elegibilidade. Tem que ter idoneidade moral, deve ser maior de 21 anos, deve residir no municipio, são requisitos para se candidatar!!
Impedimentos. Não podem servir no mesmo conselho tutelar marido e mulher ascendente e descendente, sogro e genro e nora, irmaos, tio e sobrinho, cunhados durante o cunhadio.
Direitos do conselheiro tutelar. Está rpevisto no artigo 134, ECA. Tem direito a remuneração mensal, cobertura previdenciaria, férias anuais remunerada mais 1/3, licença maternidade, gratificação natalina. Oexercicio efetivo da função de conselheiro tutelar é serviço público relevante e estabelece presunção de idoneidade moral.
Atribuições do conselho tutelar. Previsto no artigo 136, o rol é taxativo e a lei municipal não pode ampliar. As mais importantes: aplicar medidas de proteção do artigo 101, I a VII, sendo que não pode aplicar nos casos de inclusão em programa de acolhimento familiar e não pode aplicar a colocação em família substituta; pode aplicar as medidas aos pais ou reponsável previstas no artigo 129, I a VII, sendo que não pode aplicar perda da guarda, destituição da tutela e suspenção ou destituição do poder familiar.
Atribuições. Pode promover a execução de suas medidas, pode aplicar para o adolescente que pratica ato infracional as medidas de proteção do artigo 101 de I a VI. Quando o adolescente praticar ato infracional o conselho não pode aplicar o acolhimento institucional pelo conselho tutelar. Requisitar certidoes de nascimento e obito da criança e do adolescente. Assessorar poder executivo local na elaboração da proposta orçamentaria para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
Sistemas de Respocibilização do ECA
Prevê medidas de proteção para crianças e adolescentes previstas noartigo 101 do ECA, num rol não taxativo. Também preve medidas aos pais ou responsável que esta no artigo 129, ECA. Preve aplicação de medida socioeducativa para o adolescente que pratica ato infracional, artigo 112, ECA, num rol taxativo. Além disso preve crimes contra criança e adolescente, previstos no artigo 225 e seguintes. Preve ainda infrações administrativas nos artigos 245 e seguintes.
Medidas de proteção
Previstas nos artigos 98 e seguintes do ECA.
O cabimento das medidas de proteção acontecerao em: ação ou omissao da sociedade ou Estado; falta ou omissao ou abuso dos pais ou responsaveis; em razão de sua conduta.
A criança que pratica ato infracional recebe medida de proteção e o adolescente que pratica ato infracional recebe medida socioeducativa e pode receber também medida de proteção, artigo 112, VII. O adolescente que pratica ato infracional não pode receber o acolhimento institucional, acolhimento familiar, e a colocação em família substituta.
Rol das medidas de proteção é não taxativo, artigo 101.
Princípios artigo 100.
Inciso II fala de proteção integral e solidária; III responsabilidade primaria e solidaria do poder público; V proteção da privacidade da criança e do adolescente;VII proporcionalidade e atualidade e a avaliação da proporcionalidade é feita no momento em que a decisão é tomada.
Medidas socioeducativas
O rol é taxativo e esta previsto no artigo 112
Advertência, esta no artigo 114, §único e artigo 115. É admoestação verbal, para sua aplicação exige-se prova da materialidade e indicios suficientes de autoria, não precisa comprovar autoria.
Obrigação de reparar o dano, esta no artigo 115, caso se trate de ato infracional com reflexos patrimoniais pode o juiz determinar a reparação do dano, reparação essa feita de maneira ampla, inclusive com a restituição da coisa. 
PSC esta no artigo 117, os trablhos forçados são vedados, a pestaçção de seriços a comunidade tem como ideia a realização de tarefas gratuitas junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas, e outros estabelecimentos congeneres e programas comunitarios ou governamentais, o prazo maximo será de 6 meses e de 8 hroas semanais, preferenciamente aos sabados domingos e feriados par anao prejudicar os estudos
Liberdade assistida, esta no artigo 118 e 119. Nela recebe um orientador, com funções previstas no artigo 119, bem como no SINASE. Tem prazo minimo de 6 meses, artigo 118, §2.
Medidas de privação de liberdade
há duas medidas. A semiliberdade prevista no artigo 120 e a internação prevista no artigo 121 e seguintes.
As regras da internação aplicam-se subsidiariamente as da semiliberdade. Sao as únicas duas mediadas aplicaveis ao maior de 18 e menor de 21.
Semiliberdade, pode ser fixada de duas formas, inicialmente ou como forma de progressão para o regime aberto. A escolarização e a profissionalização são obrigatórias. 
Internação. Os princípios que regem a internação são: excepcionalidade, se couber outra medida socioeducativa não se aplica a internação; brevidade possui um duplo conteúdo, pelo menor tempo possível e aplica-se o mais rapidamente possível. Cabe em tres hipoteses, previstas no artigos 122, seriam: ato infracional com violencia ou grave ameaça; reiteração no cometimento de outras infrações graves, a reiteração pode se dar na segunda conduta, conforma STF e STJ. Sumala 492, STJ, ato infracional analogo a trafico de drogas não gera necessariamente a internação; internação sanção ou regressao que é descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta. Sumula 265 STJ, é necessária a oitiva do menor infrator antes decretar-se a regressao da medida socioedicativa.
A internação não tem prazo determinado. Aos 21 anos a desinternação é compulsoria, e qualquer hipotese de desinternação o MP será ouvido, mesmo a compulsória. O prazo maximo do artigo 122, I e II será de 3 anos com reavaliação maxima a cada 6 meses. Se for a internação regressao o prazo maximo e de 3 meses.
No procedimento para puraçao de ato infracional aplica-se subsidiariamente na fase de conhecimento o codigo de processo penal, artigo 152, caput, CPP. Na fase recursal aplica-se subsidiariamente o CPC, artigo 198, ECA. 
O procedimento tem 3 fases. Tem a fase policial do artigo 171 a 178, a fase ministerial que vai do artigo 179 a 183, a fase judicial que vai do artigo 183 a 190.
Competencia: É a justiça estadual sempre, não se aplica o artigo 109 da CF. Territorialmente falando é o lugar da ação ou omissao, artigo 147, §1. A execução da medida pdoerá ser delegada para o domicilio ou residencia dos pais ou responsável.
Fase Policial
Possibilidades de apreensão: pode ser apreendido em flagrante, sendo conduzido para a autoridade policial. Pode ser apreendido por ordem judicial será conduzido a autoridade judicial, artigo 171, ECA. A ordem judicial pode ser definitiva, artigo 122, ou internação provisória, artigo 108, ECA, na internação provisória o juiz previsa demonstrar a necessidade da medida, o prazo maximo de duração da provisória é de 45 dias. A preensao do adolescente sem flagrante ou ordem judicial é crime do artigo 230, ECA.
Dirietos do Adolescente apreendido: estao basicamente nos artigos 106 e 107 do ECA. Tem direito a identificação dos responsaveis por sua apreensao, deve ser informado dos seus direitos, direito de comunicação ao juiz competente e a família do apreendido sobre o local da apreensão ou pessoa por ele indicada.
Identificação criminal: é a identificação datiloscópica, prevista no artigo 109 do ECA. É possível se houver dúvida fundada para fins de confrontação.
Procedimento do Flagrante: artigos 173 a 176, ECA. Se for ato infracional com violencia ou grave ameaça sera lavrado auto de apreensão em que são ouvidas testemunhas e adolescente, haverá a apreensão do produto e dos instrumentos da infração, e autoridade policial deverá requisitar exames ou perícias que se faça necessário. Para os atos infracionais sem violencia ou grave ameaça a lavratura doflagrante pode ser substituida por boletim de ocorrencia circunstanciada.
Liberação e apreensão do Adolescente
Como regra o adolescente deve ser liberado, artigo 174, ECA, desde que haja o comparecimento de qualquer dos pais ou responsavel, sendo liberado sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao MP no mesmo dia ou primeiro dia util imediato, nesse caso a autoridade policial encaminha ao MP o B.O ou auto de apreensão.
Não liberação do adolescente
Se os pais ou responsável não comparecer, artigo 174, 1 parte a contrario sensu. A outra hipotese de não liberação é pela gravidade do ato e sua repercussão ele deva permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública, artigo 174, parte final.
Se não for liberado ele deve ser encaminhado imediatamente ao MP, caso não seja possível, ele deve ser encaminhado para entidade de atendimento que fará a apresentação em 24hrs, se não tiver entidade de atendimento ele pode ficar na repartição policial desde que em dependencia separada aquela destinada aos maiores, artigo 175, ECA, o prazo para ficar na repartição policial por prazo máximo de 24hrs.
Ausência de Flagrante
Artigo 177, ECA, a autoridade policial encaminará ao MP o relatório das investigações e demais documentos.
Transporte do adolescente
em tese não pode ser levado em compartimento fechado de veiculo policial, artigo 178, ECA.
Fase Ministerial
Vai dos artigos 179 a 182, ECA. O B.O ou auto de infração é encaminhado para o forum, dai haverá a autuação pelo cartório judicial com informações sobre o adolescente e ai vai para o promotor fazer a oitiva informal do adolescente e se possível dos pais ou responsavel, vítima e testemunhas. A ausencia de defesa tecnica na oitiva informal não gera nulidade, mas mera irregularidade, a propria ausencia de oitiva informal não gera nulidade. O MP já ouviu todos, assim surge algumas possibildiades ao MP. Pode promover o arquivamento dos autos, conceder a remissao, apresentar a representação. Caso o MP proponha o arquivamento vai para o juiz e se o juiz concordar é arquivado, caso descorde aplica o disposto no artigo 181, §2, e manda os autos ao procurador geral, e o procurador geral pode insisti no arquivamento, pode ele próprio oferecer a representaçao ou ainda designar outro promotor.
Fase judicial 
Vai dos artigos 182 a 198.
Representação → recebimento/rejeição → cientificação dos pais / representante e adolescente → audiencia de apresentação → defesa preliminar → audiência em continuação.
Competencia: sempre na justiça estadual na vara da infancia e juventude, não havendo incidencia do artigo 109, CF.
Legitimação ativa: é só do MP, por força dos artigos 180, caput e III cc artigo 201, II, sempre de forma incondicionado.
Representação – artigo 182.
É a peça que inicia a fase judicial. 
Requisitos: é oferecida por petição, tem breve resumo dos fatos, tem a classificação do ato infracional, quando necessário ela tera rol de testemunhas.
Ela pode ser deduzida oralmente em sessão diária a ser instaurada pela autoridade judiciária, artigo 181, p. 1.
Independe de prova pré constituida da autoria e da materialidade, artigo 182, p.2.
O ECA não prevÊ o numero de testemunhas, logo se aplica subsidiariamente o codigo de processo penal, 8 no ordinario e 5 no sumario.
Rejeição da Representação 
As hipoteses para rejeição:
	se não cumprir os requistos do artigo 182, p.1;
	ato infracional praticado por criança, artigo 105.
	autor do ato infracional já tem 21 anos;
	conduta não é ato infracional 
	já era penalmente imputavel no momento de sua conduta, artigo 104.
Da decisão que rejeita a reprsentação o recurso cabível é a apelação, prevista no artigo 198 ECA.
Recebimento da Representação – artigo 184
Primeiro decide sobre a decretação ou a manutenção da internação.
Determina a cientificação dos pais do adolescente e notificação para a audiência de apresentação, artigo 185, §1.
Caso os pais não sejam localizados o juiz nomeia um curador especial, artigo 182, §2. Caso o adolescente não seja localizado decreta-se a busca e apreensao dele e suspensão do processo ate sua localização, artigo 184, §3
Audiencia de apresentação – artigo 186
Há necessidade de defesa técnica, independentemente do adolescente estar internado ou não, STJ HC 147069/MG, Relator Jorge Mussi, julgado 16.09.10.
Os sujeitos da audiência (aqui partes seria muito forte), juiz, MP, defesa técnica, adolescente e seus pais ou responsavel.
Caso o adolescente não compareça o juiz determina a condução coercitiva em outra data, artigo 187.
Atos da audiência: oitiva do adolescente e dos pais ou responsável, artigo 186. O juiz pode determinar a opinião de profissional qualificado, artigo 186, §2. A determinação de realização de psicosocial ela não é obrigatória, esta deterinação é facultativa, não sendo causa de nulidade a sua falta, Ag Rg no Resp 1319704/RS. Neste momento o juiz pode determinar a remissão.
Obs.: Sumula 342 STJ – no procedimento para a aplicação de medida socioedicativa é nula a desistencia de outras provas em face da confissão do adolescente.
Defesa Prévia
Tem prazo de 3 dias a contar da audiência.
A jurisprudência diz que não é obrigatória, HC 156544/RJ STJ.
Audiência em Continuação – artigo 186, §4
É ouvida as testemunhas, depois os debates orais e por fim a sentença.
Sobre o principio da identidade fisica do juiz perguntaram se incide, assim no processo penal existe e passou a existir a partir de 2008 no artigo 399, §2, no entanto o STJ diz que não se aplica ao ECA pois o ECA possui peculiaridades – 164352/DF.
A intimação da sentença: artigo 190, se for aplicada medida socioeducativa de internação ou semi-liberdade devem ser intimados o adolescente e seu defensor e também se não for encontrado o adolescente serão intimados seus pais ou responsavel sem prejuizo do defensor. Se forem aplicadas as demais medidas só o defensor é intimado. Assim somente nas medidas em que haja restrição da liberdade como é o caso da internação e da semiliberdade é que haverá a necessidade de intimação também do adolescente, para as demais medidas será intimada apenas o defensor técnico.
Sistema Recursal
Sistema Recursal – artigo 198
Segue o CPC com algumas alterações.
Não há preparo.
O prazo é de 10 dias, salvo nos embargos de declaração que segue o CPC.
Os recursos tem preferencia de julgamento e não tem revisor.
A apelação tem juízo de retratação, artigo 198, VII.
Efeito suspensivo no caso de medida socioeducativa: Para o STJ não há efeito suspensivo para apelação automatico por força do artigo 215, ECA – HC 301135/SP.
Outras apelações:
	decisão que concede ou nega alvará: cabe apelação
	decição que concede adoção produz efeitos desde logo e será a apelação recebida no efeito devolutivo salvo em adoção internacional ou ainda quando houver perigo de dano irreparável ou de dificil reparação
	nas hipoteses em que haja destituição do poder familiar: artigo 199-B, só efeito devolutivo
	artigo 199-d: quando o relator recebe os autos com o parecer do MP terá 60 dias par aincluir em pauta
	as apelsções envolvendo destituição do poder familiar terao prioridade absoluta devendo ahaver distribuição imediata.
Sumula 338 STJ: a prescrição penal é aplicavel as medidas socioeducativas.
Remissão (é um perdão)
Prevista basdicamente nos artigos 126 a 128 e sumula 108 STJ.
Classificação: 
quanto ao momento procedimental:
	pre processual: aplicada antes de iniciado o processo, quem aplica é o MP
	processual: aplicada após iniciado o procedimento, aplicada pelo juiz, artigo 126, §único
quanto ao sujeito que propoem:
	ministerial: concedida pelo MP, artigo 126
	judicial: concedida pelo juiz, artigo 126, §único.
Quanto aos efeitos:
	como forma de exclusão do processo, artigo 126
	como forma de suspensão ou eextinçao do processo.
Remissão Ministerial – MP
Artigo 126 e também o 201, I
É o MP quem propoem. Normalmente propoemna oitiva informal do adolescente.
O juiz precisa homologar a remissao, art 181, caput.
O efeito da remissão é a exclusão do processo.
O limite máximo para o MP propor é ate a representação.
Remissão Judicial
concedida pelo juiz, além disso é forma de suspensao ou extinção do processo.
O juiz pode cumular remnissão com medida socioeducativa, salvo semiliberdade e internação
Não implica admissão de culpa, artigo 127, p.1.
O limite portanto é a sentença, só podendo ser dado ate a sentença.
	QUEM
	EFEITOS
	LIMITE
	Min. Púb.
	Exclusão processo
	Ate a representação
	Juiz
	Suspensão ou extinção do processo
	Até a sentença
Obs.: o MP não pode aplicar medida socioeducativa com a remissão, Sumula 108 STJ – só o juiz pode aplicar medida socioeducativa.
Obs.: caso o juiz cumule com outra medida e o adolescente não aceite o processo terá continuidade.
Obs.: o STF entendeu que o promotor pode propor ao juiz que ao homologar a remissão impoanha determinada medida socioeducativa, pois não seria vedado pelo sistema
Crimes praticados pela criançla e adolescente – artigos 225 a 244-B
Ação penal: todos os crimes do eca, crianças e adolescentes vítimas, são ação penal pública incondicionada, artigo 227.
Aplicação subsidiária do codigo penal e do processo penal , artigo 226.
É constitucional a lei estadual que confere poderes ao conselho da magistratura para atribuir aos juizados da infancia e juventude competencia para processar e julgar crimes de natureza sexual contra criança e adolescentes, STJ também entende assim, HC 113018/RS.
Aula 24-03 aula 01
Crimes em espécie do Estatuto da Criança e adolescente
Crime do artigo 244-B
Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos com ele praticando infração penal ou induzindo-o apratica-la.
Sumula 500 STJ – o crime independe de prova da efetiva corrupção do menor, pois se trata de crime formal.
Crimes praticados por autoridade
Estao basicamente nos artigos 230 a 235.
Nesses crimes foi revogado a lei 4.898/65 que é a lei do abuso de autoridade. Não há abuso de autoridade, prevalece o ECA para os artigos 230 a 235 sob a lei de abuso de autoridade.
Crimes de pornografia infantil – artigos 241 a 241-E
Conceito de cena de sexo expl[icito ou pornografico: é qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividade sexual explícita real ou simulada, ou ainda a exibição dos órgãos genitários para fins primordialmente sexuais.
Oferecer, trocar disponibilizar, transmitir distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio inclusive a internet, foto, video ou outro registro que contenha cena de sexo expl[icito real ou simulada. Só há concurso de crime se os contextos fáticos forem distintos
Adquirir oupossuir ou armazenar por qualquer meio foto video ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explicito real ou simulada.. Este crime tem pena de 1 a 4 anos. Tem como causa de diminuição de pena de 1/3 a 2/3 se de peuqena quantidade o material apreendido.
Aliciar, assediar, instigar ou constranger por qualquer meio de comunicação criança com o fim de com ela prticar ato libidinoso, pena de 1 a 3 anos. O sujeito passivo é a criança. Competencia envolvendo internet: aqui deve se pensar no artigo 109, V, CF, será federal nos crimes com inicio de execução no brasil e termino fora. Para redes sociais publicado pornografia infantil sera competente a justiça federal do local d apublicação. Para e-mail, whatsapp, viber ao enviar pornografia infantil será competente a justiça estadual pois não há o carater de transnacionalidade.
Lei do SINASE – Execução de medida socioeducação – Lei 12.594/12
Alei define o que é SINASE, trata-se de um conjunto ordenado de prinípios, regras e critérios que envolvem a execução de medidas socioeducativas.
Tem como objetivos as medidas socioeducativas, artigo 1, §2: 
	responsabilização do adolescente quanto as consequencias lesivas do ato infracional sempre que possível objetivando sua reparação;
	desaprovação da conduta infracional efetivando as disposições da sentença como parametro máximo de privação da liberdade;
	integração social do adolescente e garantia de seus direitos individuais e sociais.
Competencia geral, prevista no artigo 3, essa competencia é no sentido de responsabilidade, assim o programa do SINASE é coordenado pela União e é integrado pelos Sistemas Estadual, Distrital e Municipal. Cai bastante em prova!!
Os princípios atinentes a execução das medidas socioeducativas, artigo 35:
	legalidade: significa que o adolescente não pode ter tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto
	excepcionalidade: é a excepcionalidad eda intervenção judicial, estabeleve que a intervençãop judicial é medida excepcional e devem favorecer os meios de auto composição dos conflitos 
	prioridade a praticas que sejam restaurativas e sempre que possível atendam as necessidades das vitimas;
	proporcionalidade em relação a ofensa cometida 
	brevidade em resposta ao ato cometido 
	fortalecimento dos vinculos familiares e comunitarios no processo sócio educativo
Sujeitos atuantes na execução – artigo 37
Estabele a jurisdicialização da execução e idz sobre a intervenção obrigatória do MP e da defesa.
Execução de Medida socioeducativa de advertência ou reparação do dano aplicadas isoladamente e execução de medida de proteção – artigo 38
Aqui elas serão executadas nos próprios autos, não há formação de novo processo, novos autos.
Execução de prestação de serviço a comunidade de liberdade assistida, semiliberdade e de internação, nessas hipoteses haverá a constituição de processo de execução autônomo, artigo 39.
são peças obrigatórias os documentos de carater pessoal do adolecente existente no processo, especialmente os que comprove sua idade, além disso as indicadas pela autoridade judicial entre as quais obrigatoriamente tem que ter cópia da representação, copia da certidão de antecedentes, da sentença ou acordao e dos estudos tecnicos realizados durante a fase de conhecimento. O juiz pode determinar eventualmente outras peças.
Aula 24-03 aula 02
Procedimento da Execução – artigos 40, 41 e 53
Haverá autuação → envia copia integral com solicitação de programa e unidade para cumprimento → é elaborado o plaon individual de atendimento → se manifesta o defensor e depois o MP num prazo sucessivo de 3 dias e ai pode haver a impugnação do PIA ou sua homologação.
Obs.: a impugnação não suspende a execução, mas o juiz pode determinar a suspenção, artigo 41, §4. Findo o prazo sem impugnação considera-se o PIA homologado, artigo 41, §5.
Conteúdo do PIA
O prazo para sua elaboração é de 45 dias.
Deve conter um conteudo minimo:
	resultados da avaliação interdiciplinar
	objetivos declarados pelo adolescente
	previsão de suas atividades de integração social e ou captação profissional
	atividade de integração e apoio a família
	formas de participação da família
	medidas especificação de atenção a saude 
	designação do programa mais adequado para o cumprimento da medida
	atividade internas e externas 
	fixação de metas para o alcance de atividades externas 
Competencia para execução – artigos 146 e 147 do ECA e artigo 36 do SINASE
A execução é da vara da infancia, mas pode se dar na vara da execução do local do domicilio dos pais ou responsavel, ou do lugar onde se encontre o adolescente a falta de pais ou responsaveis.
Reavaliação de medida socioeducativa semiliberdade e internação
Devem ser reavaliadas no maximo a cada 6 meses, artigo 42. 
O juiz pode marcar audiência com prazo m[aximo de 10 dias, nessa audiencia deve estar presente o defensor, MP, diretor do estabelecimento, adolescente e seus pais ou responsavél. Na audiencia deve ter o relatório da equipe técnica. 
Há uma limitação na motivação do magistrado: a gravidade do ato infracional, o tempo de duração da medida e os antecedentes, tudo isso por si só não justifica a medida por outra menos grave. Há uma graduação daw medidas: internação– semiliberdade – meio aberto.
Legitimidade para o pedido de reavaliação, quem pode pedir é a direção do programa, defensor, MP ou os pais e responsavel e o adolescente. E podem se fundamentar no desempenho adequado do adolescente ou na sua inadaptação do adolescente ao programa e reiterado descumprimento por parte do adolescente ou ainda na necessidade de modificação das atividades do PIA. O juiz pode pindeferir de plano se não houver motivação suficiente. Pode haver substituição por medida mais gravosa em situação exceppcional.
Unificação de medidas socioeducativas – artigo 45
Ocorre quando no curso da execução sobrevem sentença com nova medida. Nesse caso o juiz abre vista para o MP e para defesa no prazo sucessivo de 3 dias e também decide em 3 dias.
Obs.: é vedado ao juiz determinar o reinicio do cumprimento da medida ou deixar de considerar os prazos maximos, salvo se a medida doi aplicada por ato infracional praticado durante a execução, artigo 45, §1 e §2. Como regra observa-se a limitação maxima de 3 anos, como exceção temos se praticado o ato infracional durante a execução da medida ai ele pode ficar por mais 3 anos.
Extinção da medida socioeducativo – artigo 46
	morte do adolescentesrealização da sua finalidade
	aplicação de pena privativa de liberdade em regime fechado ou semiaberto em execução provisória ou definitiva
	doença grave que torne o adolescente incapaz de submeter ao cumprimento da medida 
	demais hipoteses previstas em lei.
Obs.: se for maior de 18 anos e responder a processo crime nessa situação o juiz d aexecuão decide sobre eventual extinção da execução cientificando o juiz criminal da sua decisão.
Obs.: tempo de prisao cautelar não convertida em pena privativa de liberdade sera descontado para fins de medida socioeducativa.
Dirietos do adolescente na Execução – artigo 49 e nos artigos 67 a 70.
É previsto o direito a visita intima do conjuge do companheiro dos pais ou responsavel.
A direção do programa emite um documento de identificação pessoal para essa finalidade.
Concenção sobre os Aspectos Civis do sequestro internacional de crianças – Decreto 3.413/00 – Caso Cham. (essa convenção discute precipuamente competencia)
Objetivos da convenção – artigo 1:
	assegurar o retorno imediato de crianças ilicitamente transferidas para qualquer Estado contratante ou retidas indevidamente
	fazer respeitar de maneira efetiva nos outros Estados contratantes os direitos de guarda e de visita existentes num Estado contratante. 
A transferência ou a retenção são consideradas ilicitas quando – artigo 3,:
	violar o direito de guarda concedido pelo Estado onde a criança tenha residencia habitual
	o direito de guarda pode resultar de uma atribuição de pleno direito, de uma deisão judicial ou de um acordo vigente.
Caso Cham: a mulher, mae, vem para o Brasil com o consentimento do pai, mas sem intenção de retorno aos Estados unidos, e diz que não retornará, casa com outro brasileiro tem filho e morre no parto.
Aplicação da convenção – artigo 4
aplica-se a qualquer criança até a idade de 16 anos.
No caso de irmãos com idade distintas (15 e 17 anos) é necessário um exame psicológico no de 15 anos Resp 1.196.954/ES.
Conceitos da Convenção – artigo 5
	guarda: compreende os direitos relativos aos cuidados com a pessoa da criança e em particular o direito de decidir sobre o lugar de sua residência
	visita: consiste no direito de levar uma criança por periodo limitado de tempo para um lugar diferente daquele onde ela habitualmente reside.
Procedimento da convençã
É feito um pedido para autoridade central (secretaria especial de direitos humanos), que encmainha para Agu para analise juridica e eventual promoção da ação cabível 
Legitimidade – artigo 8
qualquer pessoa, isntituição ou organuismo que julgue que uma criança tenha sido retirada em violação a um direito de guarda pode participar o fato à autoridade central de qualquer Estado contratante para assegurar o retorno da criança.
Prazo – artigo 11
A decisão deve ser tomada até 6 semanas a contar da data em que o pedido foi apresentado
Retorno imediato da criança (ate 16 anos) – artigo 12
quando entre a transferência ilicita e o pedido de retorno tenha decorrido menos de 1 ano.
Exceção: se o pedido for em prazo superior a 1 ano a criança pode retornar ao Estado requerente, salvo quando for provado que a criança já se encontra integrada no novo meio.
Foi aplicada a exceção no recurso especial 1293800/MG
Não há obrigatoriedade de retorno – artigo 13.
Hipoteses:
	aquele que detinha a guarda não exercia seu direito ou concordou com a transferencia
	existir risco grave de a criança, no seu retorno, ffficar sujeita a perigos de ordem fisica ou psiquica ou de qualquer outro modo ficar em uma situação intoleravel
	a criança tem maturidade para decidir e se opoem ao retorno
Decisões sobre guardas existentes no Estado requerido mão podem servir de base para recusa do retorno da criança, porém poderão ser levadas em consideração 
Competencia da Justiça Federal por causa do artigo 109,I, CF – CC (conflito de competencia) 123094/MG
Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB – Lei 9.394/96
Conceito de edicação: artigo 1. Abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar na convivência humana no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais 
Obs.: a educação deve vincular-se ao mundo do trabalho e da pratica social 
O responsavel pela educação: é um dever da família e do Estado
É insipirada na solidariedade humana e no pleno desenvolvimento do educando.
Tem por base alguns princípios – artigo 3:
	liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber
	liberdade e apreço a tolerancia
	gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais
	valorização extra-escolar
Divisão d aeducação – artigo 4.
Educação básica: obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos. É subdivida em: 
	pré escola: 
	ensino fundamental: 
	ensino médio: 
Educação infantil gratuito as crianças ed até 5 anos de idade.
É garantida vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 anos de idade, artigo 4, X.
Dever dos pais ou responsavel 
É dever dos pais ou responsavel matricular criança na educação básica a partir dos 4 anos de idade. Por conta do artigo 6 não é possível o ensino em casa.
Educação Infantil – artigo 26
Nos ensinos fundamentais e médios é obrigatório o estudo da historia e cultura afro-brasileira e indigena.
Educação Especial – artigo 58
Conceito: é a educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos com deficiência transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Lei 10.216/01 – Proteção e direito das pessoas Portadoras de Transtornos Mentais
Os direitos previstos nesta lei esta no artigo 2. O inciso IV é a garantia do sigilo das informações prestadas.
Qualquer que seja a internação – artigo 6, é necessário laudo para qualquer modalidde de internação.
As modalidades de internação – artigo 6:
	internação voluntária: se dá com o consentimento do usuário
	internação involuntária: se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro
	internação compulsoria: é a determinada pela justiça
A internação seja voluntária ou involuntaria só se da por médico registrado no conselho regional de medicina do Estado onde se localize o estabelecimento.
Obs.: a internação involuntaria precisa ser comunicada ao MP pelo responsavel técnico do estabelecimento e também a alta deve ser comunicada, e tem um przo de comunicação de 72hrs.
Resolução 113 e 117 Conanda – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolecente
Cuidam do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolecente.É uma articulação e integração das instâncias públicas governamentais.
Prinípios fundamentais – artigo 2:
Objetivos do sistema é fomentar, estimular a integração do principio do interesse superior da criança e do adolescente nos processos elaborados e execução de atos legislativos politica programas e ações públicas bem como as decisões judiciais e administrativas que efetem crianãs e adolecentes.
Eixos Estratégicos 
São 3:
	defesa dos direitos humanos
	promoção dos direitos humanos
	controle da efetivação dos direitos humanos
Portaria 130 do Ministperio da Saúde
Cria o centro de atenção psicosocial de alcool e outras drogas, chamados caps.
Conceito: artigo 2. CAPS ADIII: é o ponto de atenção do componente da atenção especializada da rede de atenção psicosocial e é destinado a proporcionar a atenção integral e continua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de alcool, crack e outras drogas, com funcionamento 24hrs.
Atende adultos crianças e adolescentes, nos dois ultimos devem atender a garantia da prioridade, artigo 3, § único do ECA.
Possui como características e funcoinamento – artigo 5:
	oferecer cuidados a família dos usuários
	compartilhar responsabilidade com os usuários
	os pacientes que ficarem 24hrs receberao 4 refeições diairias.
A permanencia noturno é limitada a 14 dias no periodo de 30 dia, artigo 6, §1. Se precisar de algo superior a 14 dias deve ser encmainhada a pessoa para a unidade de acolhimento.
Atenderá 40 usuarios por turno e excepcionalmente até 60 usuários, artigo 7.

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