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Capítulo 9 – Elementos Traços e Isótopos Diferentes elementos têm diferentes afinidades segundo os ambientes onde as rochas se formam. Si fica mais tempo no liquido; Mg é capturado mais cedo SIDERÓFILOS – alguns elementos metálicos (Fe, Pt , Mo) CALCÓFILOS – alguns elementos sulfetos (S, Cu, Zn) LITÓFILOS – alguns elementos (Si, K, Ca, REE) Os elementos traços têm muito baixa concentração. Não formam minerais. Entram na estrutura cristalina dos minerais maiores . Notar as mudanças nas concentrações de alguns elementos traços Os elementos traços particionam fortemente dentro do mineralElementos Traços Distribuição dos Elementos Regras de Goldschmid (simplista, mas util ) PRIMEIRA REGRA: 2 í ons com o mesmo raio e valência podem entrar na solução sólida em quantidade proporcional à sua concentração. Rb comporta-se como o K e entra no feldspato potássico e micas. Ni comporta-se como o Mg e entra na olivina e outros minerais máficos . SEGUNDA REGRA : Se 2 ío ns tem um raio similar e a mesma val ê ncia: o menor ion é preferencialmente incorporado no sólido em vez do liquido. Como Mg é menor que Fe ele vai preferencialmente para os minerais iniciais. TERCEIRA REGRA : Se 2 ions tem um raio similar mas com valência diferente: o ion com mais alta carga é preferencialmente incorporado dentro da solução sólida em vez do liquido. Cr+3 e Ti+4 preferem o s ó lido em vez do liquido . Fracionamento Químico Trata-se da desigual distribuição de um í on entre duas fases competidoras em equil í brio. A relação Ca/Na é sempre maior no plagioclásio que no fundido. A relação Mg /Fe é sempre maior na olivina que no fundido . Troca em equil í brio de um componente i entre duas fases (sólida e líquida) i (lí quido) = i (s ó lido) Kd = a i sólido / a i líquido = y i X i sólido / y i X i líquido Kd = constante de distribuição (elementos maiores). Esta constante é ~ 1 para elementos maiores. Não fracionam bem No caso de elementos traços, Kd é substituido por D = coeficiente de partição (elementos traços). Nesse caso a constante varia bastante. Na tabela exemplo ela varia de 0,001 até 11,9. - A concentração de elementos traços segue a Lei de Henry. As atividades dos elementos variam em relação direta com suas concentrações no sistema. - Então se X Ni no sistema dobra, a ( X Ni ) dobrará em todas as fases do sistema. Isto não significa que a X Ni em todas as fases é a mesma, visto que elementos traços fracionam diferentemente para cada fase. A X Ni dentro de cada fase variará em função da concentração de niquel do sistema. Por exemplo: suponha X Ni = 20 ppm no sistema X Ni na olivina pode ser 100 ppm X Ni no plagioclasio pode ser 1 ppm X Ni no liquido pode ser 10 ppm Dobrando X Ni no sistema para 40 ppm : Ol 200 ppm , Plag 2 ppm e liquido 20 ppm Compatíveis (com o sólido) se D > 1 Incompatíveis (com o sólido) se D < 1 Elementos Incompatíveis: são aqueles concentrados no fundido (liquido) KD ou D « 1. O KD « 1. Ele é incompatível. Ex: Entra pouco Rb na olivina) Elementos Compatíveis: são aqueles concentrados no sólido KD ou D » 1. O KD » 1. Ele é compatível. Ex: Entra muito Ni na olivina) Em uma solução diluida pode-se substituir KD por D D = CS / CL ; Onde CS = concentração de algum elemento na fase sólida e CL = concentração de algum elemento na fase liquida. Desde que a concentração do elemento traço (diferente dos elementos maiores) em qualquer fase seja proporcional a concentração total daquele elemento, usa-se uma constante mais conveniente. Ela é comumente referida como "D" (embora alguns autores ainda usem KD) e, assim, ela é chamada de coeficiente de partição D = C(S)/C(L) Onde CS e CL são as concentrações do elemento traço nas fases solidas e liquidas, respectivamente (valores diretos de wt% ou ppm). Quando a concentração do elemento ocorre de forma muito diluída, D tende a ser constante. Elementos incompatíveis formam dois sub-grupos, baseados na razão da valência e raio iônico - Tendo menor razão e sendo altamente carregado são chamados high field strength (HFS) elements (REE, Th, U, Ce, Pb4+, Zr, Hf, Ti, Nb, Ta) - Tendo maior razão e sendo fracamente carregado são chamados large ion lithophile (LIL) (K, Rb, Cs, Ba, Pb2+, Sr, Eu2+) são geralmente mais móveis, sobretudo se houver uma fase fluida envolvida. - Elementos incompatíveis concentram-se no liquido - Refletem a proporção do liquido em uma dada etapa de cristalização ou fusão Em uma rocha, pode-se determinar o coeficiente de distribuição (KD) ou coeficiente de partição (D) para qualquer elemento i, calculando-se a contribuição do elemento i de cada mineral da rocha. Trata-se do coeficiente de distribuição total D definido pela equação. Comportamento dos Elementos Traços A concentração de um elemento maior no mineral é usualmente tamponado pelo sistema, tanto que ele varia pouco no mineral com a variação da composição do sistema. A uma dada T pode-se variar Xbulk da relação Mg/Fe, de 35 70 % sem mudar a composição do fundido ou da olivina As concentrações dos elementos traços seguem a Lei de Henry, visto que suas atividades variam em relação direta com suas concentrações no sistema Assim, se XNi no sistema dobra, a XNi em todas as fases dobrarão Em função disso, as razões dos elementos traços são freqüentemente superiores à concentração de um único elemento na identificação do papel de um mineral específico K/Rb é freqüentemente usada tomando-se como exemplo o anfibólio na rocha fonte K & Rb têm comportamento muito similares, assim K/Rb pode ser constante Se quase todo o K e Rb reside no anfibólio, ele terá um D de cerca de 1.0 para K e 0.3 para Rb Sr e Ba são também elementos incompativeis. O Sr é excluido dos minerais mais comuns exceto o plagioclasio. O Ba de maneira similar é também excluido, exceto no ortoclásio. Então Ba/Sr aumenta com a cristalização do Plagioclásio e decresce quando o ortoclásio começa a cristalizar. Ba/Sr ajuda a identificar a relação K-Feldspato vs Plagioclásio Ambos são incompatíveis, concentrando-se nos primeiros liquidos da fusão parcial (ou nos primeiros liquidos da cristalização fracionada) Os efeitos dependem das fases minerais envolvidas Sr é excluído dos minerais mais comuns, exceto o plagioclásio Ba também é excluído exceto do ortoclásio Assim a razão Ba/Sr aumenta com a cristalização do plagioclasio, mas decresce quando ortoclásio começa a cristalizar Exemplo para elementos Compatíveis: Ni é fortemente fracionado na olivina > piroxênio Cr e Sc são fortemente fracionados nos piroxênios » olivina Ni/Cr or Ni/Sc podem distinguir os efeitos da olivina e piroxênio (augita) no liquido parcialmente fundido ou de uma suíte de rochas produzidas por cristalização fracionada. Nos casos acima, usando razões, a idéia é encontrar um mineral com um único par de elementos para o qual ele sozinho tem um relativamente alto valor de D para um elemento e, um relativamente baixo valor de D para o outro. A razão desses elementos é então sensível, somente para o fracionamento liquido/cristal associado com aquele mineral particular. Modelos de Evolução do Magma FUSÃO PARCIAL O magma permanece residente na câmara até que em algum ponto ele é liberado movendo-se paracima. Ocorre nos processos de fusão em equilíbrio com variável % de fundido. Quando F 1 a concentração de todo elemento traço no liquido = a rocha fonte (C L /C O 1) Elementos altamente incompat í veis Grandemente concentrado na fração inicial do fund ido sendo subseqüentemente diluí do quando F aumenta . Exemplo para elementos compatíveis (D i » 1.0) Muito baixa concentração no fundido Especialmente para baixas % de fusão (baixo F) Valores de F > 0.4 é improvável para fusão parcial desde que grandes quantidades de magma poderiam se separar e subir . Variação na concentração relativa dos elementos traço no liquido vs. rocha fonte como uma função de D e a função fundida Se conhecermos CL no magma formado por fusão parcial, e se conhecemos Di pode-se estimar a concentração daquele elemento na região fonte (CO) Bom para caracterizar rochas fonte. Para elementos muito incompatíveis quando Di 0 a Equação reduz para CL / CO = 1 / F Se nos sabemos a concentração de um elemento muito incompatível, no magma e na rocha fonte, pode-se determinar uma fração do fundido produzido por fusão parcial. Exemplo resolvido para Fusão parcial: Rb e Sr Basalto com a moda: 1. Converte-se para peso % minerais (Wol Wcpx etc.) 2. Usa-se a equação Di = WA Di e a tabela com valores de D para Rb e Sr para cada mineral para calcular o coeficiente de distributção total : DRb = 0.045 and DSr = 0.848 3. Usa-se a equação da fusão parcial para calcular CL/CO para varios valores de F. 4. Plota-se CL/CO vs. F para cada elemento Mudança na concentração de Rb e Sr no fundido derivado do progressiva fusão parcial de uma rocha basáltica consistindo de plagioclásio, augita e olivina. Resultados: Rb (incompatível) (nenhum mineral de K) é concentrado fortemente na pequena e inicial proporção de fundido (baixo F) Assim, mede-se o progresso da cristalização fracionada (pelo menos até metade da rocha fundida) Com o progresso da fusão, o elemento incompatível é gradualmente diluído entre os mais compatíveis Desde D(Sr) se aproxima de 1.0, a razão Rb/Sr vs. F é aproximadamente a mesma Qualquer razão de incompatível para compatível poderia ser sensível em relação ao grau de fusão parcial (pelo menos nos estágios iniciais). Importante para sistemas isotópicos Rb/Sr Notar que pode se criar uma série de fundidos de uma única fonte cada uma com diff Rb/Sr Fusão Parcial Incremental Calcula-se a fusão parcial considerando-se sucessivas fornadas (mesma equação) Deve-se recalcular Di através das mudanças nos sólidos visto que os minerais são seletivamente fundidos (computador) CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA 1. Os cristais permanecem em equilibrio com cada incremento de fundido Pode ser considerado o inverso da fusão parcial incremental A equação poderia ser ainda aplicada Batch FX: F = proporção do liquido remanescente Fracionamento de Rayleigh O outro extremo: separação de cada cristal quando ele se forma = cristalização fracionada perfeitamente continua na câmara magmática Rayleigh: os cristais formam-se e acumulam-se isolados da reação com o liquido remanescente Fracionamento de Rayleigh O outro extremo: separação de cada cristal quando ele se forma = cristalização fracionada perfeitamente continua na câmara magmática A concentração de alguns elementos no liquido residual, CL é modelado pela equação de Rayleigh : CL/CO = F (D -1) Rayleigh Fractionation Outros modelos que também podem ser usados: Mistura de magmas Assimilação das paredes das câmaras magmáticas Combinação de processos Contrastes e similaridades nos valores de D (coeficiente de partição) LREE - La até Sm HREE - Tb até Lu Notar: HREE são mais compativeis, especialmente nas granadas Eu 2+ concentra-se mais nos plagioclásios Diagramas REE Plotes” da concentração na ordenada (eixo do y) contra o aumento do numero atômico Grau de compatibilidade aumenta da esquerda para a direita através do diagrama Elimina o efeito Oddo-Harkins e torna a escala do Y mais funcional normalizando-a para um padrão estimativa das REE do manto primordial Concentratrações dos REE nos meteoritos chondriticos Diagrama REE usando o modelo fusão parcial de um lherzolito a granada para varios valores de F Calculado D(La) para lherzolito e modelo conc. em fundido para F = 0.1 LREE são menos compatíveis que HREE, dando melts enriquescidos em LREE -> inclinações (-) Inclinação é mais pronunciada para baixos valores de F (baixa % de fusão parcia) F 1, inclinação 0 visto que S/C = 1 desde que todas as amostras do manto sejam fundidas Note novamente o uso da Razão para -> inclinação do REE Razão La/Lu REE slope Tb/Lu para HREE somente Gt La/Sm LREE somente Diagrama REE para 10% batch melting de um hypothetico lherzolito com 20% de plagioclasio , resultando em uma pronunciada anomalia negativa de Eu. Anomalia de Eu quando plagioclasio é um fenocristal fracionado ou um sólido residual na fonte Eu* é o valor que o Eu “poderia” ter se Eu+2 não fosse capturado pelo plagioclásio Outro exemplo de como as razões podem ajudar Európio somente é inconclusivo (baixo REE de baixo Eu) Sm/Eu tem inclinação ou anomalia de Eu (Use Eu*/Eu de qualquer modo) Spider Diagramas Extensão da técnica dos REE normalizados utilizando-se mais elementos traços Spider diagramas normalizados pelo condrito são comumente organizados com o aumento da compatibilidade da esquerda para a direita Different estimates different ordering (poor standardization) Ordem dos elementos baseada na estimativa do aumento da compatibilidade da esquerda para a direita segundo uma típica rocha mantélica submetida a fusão parcial Elementos são todos incompativeis (D<1) durante muitos processos de fusão parcial e cristalização fracionada. As principais exceções são: Sr, que pode ser compatível se plagioclasio for envolvido, Y e Yb com relação a granada Ti com relação a magnetita Através da presença/interpretação desses elementos se pode indicar o respectivo envolvimento desses minerais Basaltos Oceânicos com alto grau de fusão parcial, seus spider diagramas podem refletir os padrões dos elementos traços de suas fontes Elementos mais compatíveis no lado direito podem ser menos enriquescidos durante a fusão parcial (particularmente se for em pequeno grau), incli nando a curva para a esquerda inclinaçào (-) Adicionalmente, cristalização fracìonada subsequente do magma segregado da fonte pode inclinar o padrão Spider diagrama para um basalto alcalino de Gough Island , Atlantico Sul Segundo Sun e MacDonough (1989). Aplicação dos Elementos Traços nos Sistemas Ígneos 1.Use elementos traços nos diagramas de variação para documentar cristalização fracionada, assimilação, etc. em uma suite de rochas Mais sensivel maior variações com a continuidade do processo 2.Identificação da rocha fonte ou de um mineral particular envolvido, tanto nos processos de fusão parcial quanto na cristalização fracionada Granada concentra os HREE Então granada está em equilibrio com o fundido (deixando uma fase residual na fonte) com expectativa de uma íngrime inclinação (-) no padrão de REE e HREE Fusão parcial rasas (< 40 km) do manto terá plagioclasio no resíduo resultando em uma anomalia de Eu Efeito da Granada e Plagioclásio sobre os padrões de HREE Um breve sumário de algumas particularidades dos elem. traços em Petrologia Ígnea Elementos Traços como uma ferramenta para determinar ambientes paleotectônicos Uteis em rochasdos mobile belts onde não são reconhecíveis seus ambientes originais Os elementos traços podem ser discriminantes de ambientes igneous? Aproximações são empíricas com base em ocorrências modernas Concentram-se nos elementos imóveis durante baixo/medio grau metamorfico São interpretações ambiguas pois as variáveis são muitas como: rocha encaixante, % de fusão parcial, % de cristalização fracionada Considerados imóveis e são uteis na identificaçào dos protólitos: Ti, Zr, Y e Hf Isótopos Estáveis Estável: permanece para sempre Fracionamento químico é impossivel Fracionamento de massa é o unico tipo possivel Diferenças de Massa « diferenças químicas, tanto que fracionamento de massa é sempre pequeno, mas, algum fracionamento pode ocorrer durante reações. Se algum fracionamento de massa ocorre, os isótopos leves ficam mais no vapor liquido sólido A eficiência do fracionamento de massa = f (diferença de massa / massa total) 204Pb - 205Pb não fraciona porque diferença de massa é somente 0,5% da massa total 1H -3H fraciona bem porque 3H tem 3 vezes mais massa que 1H O estudo de isótopos estáveis são usualmente limitados ao enxofre e elementos mais leves Isótopos estáveis podem dar informações sobre: - T -indicação de fontes -historia da evolução Exemplo: Isótopos de Oxigênio 16O 99.756% do oxigênio natural 17O 0.039% do oxigênio natural 18O 0.205% do oxigênio natural Concentrações expressas se referindo a um padrão. Padrão internacional para isótopos de O = standard mean ocean water (SMOW). 18O e 16O são os isótopos mais comumente usados e suas razões são expressas por : δ(18O/16O) = (18O/16O)amostra - (18O/16O)SMOW X 100 (18O/16O)SMOW Resultado expresso em partes por bilhão (‰) Fases enriquescidas em 18O com relaçào ao SMOW tem valores de Fases depletadas em 18O com relaçào ao SMOW tem valores de O que significa para água meteórica? Evaporação da água do mar vapor d’água (nuvens) carrega o 16O que é mais leve e assim as nuvens têm Fases depletadas em 18O com relação ao SMOW tem valores de Isótopos leves 16O) são enriquescidos no vapor > liquido Bastante eficiente, desde que fracionamento de massa = 1/8 de massa total Isótopos Estáveis são úteis para entender contribuição relativa de vários reservatórios, cada um com assinaturas isotópicas distintas Isótopos de O e H – águas juvenis vs. meteoricas vs. águas de salmouras 18O de rochas do Manto sedimentos retrabalhados na superfície- : evolução da contaminação de magmas derivados do Manto por sedimentos crustais Isótopos Radioativos Isótopos Instáveis decaem para outros nuclideos A taxa de decaimento é constante e não é afetada por P, T, X… Nuclideo Pai = nuclideo radioativo que decai Nuclideo(s) Filho são produtos radiogênicos atômicos Variações isotópicas entre as rochas são devido a: 1. Fracionamento de Massa (como para isótopos erstáveis) Somente ocorre para isotopos leves: H, He, C, O,S 2. Filhos produzidos em variadas proporções resultante de eventos previos de fractionamento químico 40K 40Ar por decaimento radioativo Basalto riolito por FX (em um processo de fracionamento químico) riolito tem mais K que basalto 40K mais 40Ar durante o tempo em riolito que no basalto 40Ar / 39Ar será diferente em cada 3. Tempo Quanto mais longo o decaimento 40K 40Ar maior a diferença de idade entre o basalto e o riolito O Sistema K-Ar 40K ambos 40Ca ou 40Ar 40Ca é comun. Não se pode distinguir 40Ca radiogenico do 40Ca não radiogenico 40Ar é um gas inerte que não pode ser trapeado em muitas fases sólidas quando ele se forma dentro desta fase solida Quando a rocha plutônica é esquentada todo a Ar escapa, “fechando o relógio radiometrico” – todos os filhos são removidos. A rocha começa a cristalizar com a produção de novos filhos vindos do 40K. O problema é que esta rocha demora de cristalizar e filhos são produzidos nesse periodo tornando a idade obtida não muito acurada Quando uma rocha vulcânica se forma, o relogio é fechado rapidamente, e 40Ar que acumula-se depois deve ser filho do 40K As temperaturas de bloqueio diferem para os diversos minerais mais utilizados no sistema K-Ar A técnica 40Ar-39Ar cresceu com esta descoberta O esquentamento da amostra libera Ar em tempos diferentes para vários minerais -> diversas idades refletem a historia termal da rocha Pode-se usar para isto -> taxa de levantamento de cinturões orogênicos erodidos Sistema Rb-Sr 87Rb 87Sr + uma particula beta ( = 1.42 x 10-11 a-1) Rb comporta-se como K micas e Kfeldspar Sr comporta-se como Ca plagioclasio e apatita (mas não clinopiroxenio) 88Sr : 87Sr : 86Sr : 84Sr media amost = 10 : 0.7 : 1 : 0.07 86Sr é um isotopo estavel e não é criado pela quebra de qualquer outro PAI 87Sr é estável e o Sr não radiogenico estão presentes em aprox. qualquer rocha A quantidade de 87Sr em qualquer rocha = original 87Sr + radiogenico 87Sr vindo a partir do 87Rb durante o tempo Então a rocha terá uma idade ambigua se voce não conhece qual % ou 87Sr radiogenico A tecnica isocronica é usada para resolver este problema Técnica Isocrônica Requer 3 ou mais amostras cogenéticas com uma quantidade razoável de Rb/Sr Podem ser: 3 rochas cogenéticas derivadas de uma unica fonte por fusão parcial, cristalização fracionada, etc. Depois de algum incremento de tempo (t0 t1) cada amostra perde algum 87Rb e ganha uma equivalente quantidade de 87Sr. Resultado: a1 b1 e c1 são ainda colineares. Inclinação = f(t). Intercepta eixo do y = (87Sr/86Sr)o No tempo t2 cada rocha no sistema evoluiu nova reta, com pontos ainda colineares e mais inclinada Técnica isocrônica produz 2 válidas “premissas”: 1. A idade das rochas (com uma inclin. = t) 2. (87Sr/86Sr)o = valor inicial de 87Sr/86Sr Isocrona Rb-Sr para o pluton de Eagle Peak , Sierra Nevada Batholith central, California , USA. Circulos Cheios são análises de rocha total, c irculos abertos são hornblendas separadas. Dados da equaçã o de regressão são também mostrados. Evolução isotopica estimada do Rb e Sr do Manto superior da Terra, assumindo um evento de fusão em larga escala produzindo rochas graníticas do tipo continental a 3.0 Ga b.p. O Sistema Sm-Nd 1. Ambos Sm e Nd são LREE São elementos incompatíveis que fracionam nos fundidos Nd tem mais baixo Z maior liquido > que Sm 147Sm 143Nd por alpha decaimento = 6.54 x 10-13 a-1 (meia vida 106 Ga) Equação do decaimento derivada em relação ao 144Nd não-radiogênico 143Nd/144Nd = (143Nd/144Nd)o + (147Sm/144Nd)t O Sistema U-Pb-Th Sistema Muito Complexo 3 radioativo isótopos de U: 234U, 235U, 238U 3 radiogênico isótopos de Pb: 206Pb, 207Pb, and 208Pb Apenas 204Pb é estritamente não-radiogênicois U, Th, e Pb são elementos incompatíveis, & concentram-se em derretimento precoce Composição Isotópica de Pb em rochas = função de 238U 234U 206Pb ( = 1.5512 x 10-10 a-1) 235U 207Pb ( = 9.8485 x 10-10 a-1) 232Th 208Pb ( = 4.9475 x 10-11 a-1)
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