RESUMAO - Teoria Geral do Processo [DGT2532]

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Teoria Geral do Processo 
[DGT2532]
RESUMÃO
Índice 
Tema 1 - Caminho do Brilho - Teoria Geral do Processo ......................................................1
Tema 2 - Competência e Processo .......................................................................................2
Tema 3 - Fundamentos do Direito Processual Contemporâneo ...........................................4
Tema 4 - Jurisdição e Ação ...................................................................................................6
Tema 5 - Processo de Conhecimento - Fase Inicial .............................................................7
Tema 6 - Processo de Conhecimento - Saneamento e instrução .........................................9
Tema 7 - Sentença ..............................................................................................................11
Tema 1 - Caminho do Brilho - Teoria Geral do Processo 
A disciplina de Teoria Geral do Processo é apresentada como fundamental para a 
formação jurídica, preparando estudantes para carreiras como advogados, juízes ou 
promotores. O texto destaca que a matéria não se limita à memorização, mas serve como 
guia para compreender o sistema jurídico e a aplicação da justiça. 
Principais tópicos abordados: 
• Princípios Processuais Constitucionais: Base do sistema jurídico, orientando a 
resolução de conflitos. 
• Normas Processuais: Eficácia no tempo e espaço para aplicação precisa das leis. 
• Jurisdição: Conceito, evolução histórica, classificações e fenômenos como a 
desjudicialização. 
• Jurisdição Transnacional: Cooperação internacional e homologação de 
sentenças estrangeiras. 
• Ação no Processo: Elementos, princípios e condições para seu exercício. 
• Competência: Regras do Código de Processo Civil para orientar casos práticos. 
• Sujeitos do Processo: Litisconsórcio, intervenção de terceiros e atos processuais. 
• Petição Inicial: Requisitos e características para formulação eficaz de ações. 
• Prova: Tipos e tratamento no processo civil brasileiro. 
• Audiência de Instrução e Julgamento: Etapa crucial no desenrolar processual. 
Conclusão: O texto conclui incentivando o estudante a valorizar o aprendizado contínuo, 
manter-se atualizado e dedicado, reforçando que os fundamentos da Teoria Geral do 
Processo são indispensáveis para qualquer carreira jurídica. A mensagem final enfatiza o 
apoio institucional e a importância do compromisso acadêmico para um futuro promissor 
na área do Direito. 
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Tema 2 - Competência e Processo 
Competência 
• Conceito e Princípios: 
◦ Baseia-se nos princípios do juiz natural (juízo definido por lei), 
perpetuação da jurisdição (competência fixada após distribuição da 
petição inicial) e competência-competência (juízo analisa sua própria 
competência). 
◦ Regulamentada na Constituição e no Código de Processo Civil (CPC). 
• Critérios de Definição: 
◦ Objetivo: Natureza da demanda, partes e valor da causa. 
◦ Funcional: Distribuição por hierarquia ou coordenação entre órgãos. 
◦ Territorial: Limites geográficos do juízo. 
• Regras Específicas: 
◦ Foro do domicílio do réu (regra geral), foro do imóvel (ações reais 
imobiliárias), domicílio do alimentando (ações de alimentos), entre outras 
(tabelas detalhadas no CPC). 
• Incompetência: 
◦ Absoluta: Viola interesse público (ex.: competência funcional), pode ser 
declarada de ofício. 
◦ Relativa: Viola interesse privado (ex.: critério territorial), deve ser arguida 
pelo réu. 
Processo 
• Conceito e Natureza Jurídica: 
◦ Instrumento público para solução de conflitos, com natureza de relação 
jurídica de direito público entre juiz e partes. 
• Espécies: 
◦ Processo de Conhecimento: Analisa mérito para declarar direitos. 
◦ Processo de Execução: Satisfaz crédito reconhecido em título executivo. 
◦ Processo Cautelar: Preserva direitos para garantir efetividade de futuras 
decisões. 
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• Processo Eletrônico: 
◦ Modernização do sistema judiciário, com vantagens como redução de 
custos, celeridade e sustentabilidade. 
Sujeitos do Processo 
• Partes: Autor e réu, com capacidade processual e postulatória. 
• Juiz: Responsável pela condução imparcial do processo, com deveres de 
celeridade e igualdade. 
• Auxiliares da Justiça: Escrivão, oficial de justiça, peritos, mediadores, entre 
outros. 
• Ministério Público: Atua como fiscal da lei ou parte em ações coletivas. 
• Defensoria Pública: Representa hipossuficientes. 
• Advogados: Indispensáveis para a representação judicial. 
Litisconsórcio e Intervenção de Terceiros 
• Litisconsórcio: 
◦ Facultativo: Pluralidade opcional de partes (ex.: demandas conexas). 
◦ Necessário: Obrigatório por comunhão de direitos/obrigações (ex.: sócios 
em ação contra empresa). 
• Intervenções de Terceiros: 
◦ Assistência: Auxílio a uma das partes (simples ou litisconsorcial). 
◦ Denunciação da Lide: Inclusão de terceiro para responsabilização 
regressiva. 
◦ Chamamento ao Processo: Integração de coobrigados (ex.: fiadores). 
◦ Amicus Curiae: Participação de especialistas ou entidades para auxiliar 
decisões complexas. 
Atos Processuais 
• Classificação: Decisórios, instrutórios ou de cumprimento. 
• Forma e Publicidade: Atos públicos, salvo sigilo para proteger intimidade. 
• Prazos: 
◦ Dilatórios (garantem defesa) e aceleratórios (promovem celeridade). 
◦ Contagem em dias úteis, com flexibilidade no processo eletrônico. 
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Conclusão: A competência e o processo são pilares do direito processual civil, garantindo 
organização e efetividade na resolução de conflitos. O estudo detalhado de institutos 
como litisconsórcio, intervenções de terceiros e atos processuais é essencial para a 
prática jurídica, especialmente com a integração de tecnologias como o processo 
eletrônico. 
Tema 3 - Fundamentos do Direito Processual 
Contemporâneo 
Introdução 
O texto aborda a relação entre o direito processual (instrumental) e o direito material 
(substantivo), destacando a função do Estado em resolver conflitos por meio da jurisdição. 
São exploradas as perguntas clássicas de Eduardo Couture: "O que é processo? Como é 
o processo? Para que serve o processo?", enfatizando sua relevância para a pacificação 
social e a aplicação concreta da lei. 
Módulo 1: A Tríade Processual 
1. Ação: Direito subjetivo de recorrer ao Judiciário para tutelar interesses protegidos 
pelo direito material, independentemente do resultado final. 
2. Jurisdição: Função estatal de solucionar litígios de forma imparcial e vinculante, 
garantindo a aplicação da lei. 
3. Processo: Instrumento formal que estrutura a atividade jurisdicional, assegurando 
contraditório, imparcialidade e decisão fundamentada. 
• Constitucionalização do processo: O processo justo (art. 5º, LIV, CF/88) exige 
não apenas formalidade, mas efetividade, participação das partes e decisões 
justas. 
Módulo 2: Princípios Processuais Constitucionais 
Princípios derivados da CF/88 e do CPC/2015: 
1. Contraditório e Ampla Defesa: Direito de influência na decisão, vedação de 
"decisões-surpresa" (arts. 9º e 10, CPC). 
2. Boas-Fé Processual: Proíbe condutas desleais (ex.: litigância de má-fé) e exige 
cooperação entre partes e juiz. 
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3. Cooperação: Processo como "comunidade de trabalho" entre juiz e partes para 
decisões rápidas e justas. 
4. Primazia do Mérito: Prioridade à resolução do conflito de fundo, evitando 
tecnicismos que obstruam a justiça. 
• Aplicação Judicial: Exemplos de decisões do STJ e STF que utilizam princípios 
para interpretar normas (ex.: mitigação da taxatividade do agravo de instrumento). 
Módulo 3: Normas Processuais no Tempo e Espaço 
1. Eficácia no Espaço: 
◦ Lex fori: Aplica-se a lei processual do local onde o processotramita, mesmo 
em casos com direito material estrangeiro. 
◦ Exceção: Tratados internacionais (ex.: Convenção de Haia sobre sequestro 
de menores) prevalecem sobre normas internas. 
2. Eficácia no Tempo: 
◦ Irretroatividade: Normas processuais novas não afetam atos consolidados 
sob leis anteriores (art. 14, CPC). 
◦ Direitos adquiridos: Respeito a prazos e recursos interpostos sob 
legislação antiga. 
3. Interpretação e Integração: 
◦ Métodos: Literal, lógico-sistemático, histórico, comparativo e teleológico. 
◦ Integração de lacunas: Uso de analogia, costumes e princípios gerais (art. 
4º, LINDB). 
Conclusão: O texto reforça a importância do processo como mecanismo estatal para 
solução justa de conflitos, destacando: 
• Acesso igualitário à justiça. 
• Adaptação às transformações sociais (ex.: litigância em massa, tecnologias 
digitais). 
• Necessidade de métodos alternativos (mediação, conciliação) para desafogar o 
Judiciário. 
• Influência dos princípios constitucionais na efetividade e legitimidade das decisões 
judiciais. 
Referências: Autores como Calamandrei, Cappelletti e Susskind são citados, com ênfase 
na interação entre teoria e prática para um processo civil moderno e justo. 
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Tema 4 - Jurisdição e Ação 
Módulo 1: Conceito e Evolução da Jurisdição 
• Jurisdição: Função estatal de solucionar conflitos de forma imparcial, substituindo 
a autotutela (vedada, salvo exceções legais). Surge com o fortalecimento do 
Estado, vinculada à soberania. 
• Evolução histórica: Desde o direito romano (cognitio extra ordinem) até a 
jurisdição moderna, com ênfase no acesso à justiça e métodos alternativos 
(mediação, arbitragem). 
• Limites da jurisdição nacional: Regras do CPC/2015 definem competência 
internacional concorrente (ex.: domicílio no Brasil) e exclusiva (ex.: bens imóveis no 
território). Sentenças estrangeiras exigem homologação pelo STJ. 
Módulo 2: Princípios e Classificações da Jurisdição 
• Princípios: 
◦ Inércia: A jurisdição só age mediante provocação (ação). 
◦ Substitutividade: O Estado substitui as partes na solução do conflito. 
◦ Investidura: Exercida apenas por juízes regularmente investidos. 
◦ Indeclinabilidade: O juiz não pode se recusar a julgar. 
• Classificações: 
◦ Jurisdição voluntária: Processos sem litígio (ex.: interdição, alienação de 
bens), com natureza assistencial. 
◦ Desjudicialização: Procedimentos extrajudiciais para agilizar resoluções 
(ex.: divórcio consensual, inventário por escritura pública). 
Módulo 3: Jurisdição Transnacional e Cooperação Internacional 
• Instrumentos de cooperação: 
◦ Carta rogatória: Solicitação de atos processuais a outro país (ex.: citação, 
produção de provas). 
◦ Auxílio direto: Troca de informações administrativas ou judiciais entre 
Estados. 
◦ Homologação de sentença estrangeira: Competência do STJ, exigindo 
requisitos como regularidade processual, compatibilidade com a ordem 
pública brasileira e eficácia no país de origem. 
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Módulo 4: Ação no Processo Civil 
• Conceito: Direito público subjetivo de exigir do Estado a tutela jurisdicional, 
autônomo em relação ao direito material. 
• Teorias: 
◦ Civilista: Ação como extensão do direito material. 
◦ Concretista: Direito a uma decisão favorável. 
◦ Eclética (Liebman): Direito condicionado a requisitos (legitimidade, 
interesse processual). 
• Elementos da ação: 
◦ Sujeitos: Partes do processo (autor e réu). 
◦ Pedido: Bem da vida pretendido (mediato) e tutela jurisdicional (imediato). 
◦ Causa de pedir: Fatos e fundamentos jurídicos que justificam o pedido. 
• Espécies: Declaratória, constitutiva, condenatória, mandamental e executiva. 
Conclusão: A jurisdição e a ação são pilares do processo civil, evoluindo para incorporar 
métodos consensuais e cooperação internacional. O CPC/2015 reforça princípios como 
acesso à justiça, contraditório e efetividade, enquanto a desjudicialização busca maior 
eficiência. A ação mantém-se como direito autônomo, com ênfase em sua função 
instrumental para a tutela de direitos. 
Tema 5 - Processo de Conhecimento - Fase Inicial 
1. Petição Inicial (Módulo 1) 
• Requisitos Formais (Art. 319, CPC): 
◦ Indicação do juízo competente. 
◦ Qualificação completa das partes (nome, estado civil, profissão, CPF/CNPJ, 
endereço, etc.). 
◦ Fatos e fundamentos jurídicos (causa de pedir). 
◦ Pedido determinado (exceto nas hipóteses de pedido genérico: ações 
universais, danos indeterminados, dependência de ato do réu). 
◦ Valor da causa (calculado conforme Art. 292, CPC). 
◦ Indicação das provas e opção por conciliação/ mediação. 
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◦ Documentos indispensáveis: substanciais (exigidos por lei) e 
fundamentais (base do pedido). 
• Consequências de Defeitos: 
◦ Emenda da Inicial (Art. 321, CPC): O juiz pode intimar o autor para corrigir 
vícios sanáveis em 15 dias. Falta de correção leva ao indeferimento. 
◦ Indeferimento Liminar (Art. 330, CPC): Ocorre se a petição for inepta (falta 
de pedido/causa de pedir, pedido incompatível, etc.), parte ilegítima, ou 
ausência de interesse processual. 
2. Hipóteses de Indeferimento e Improcedência Liminar (Módulo 2) 
• Indeferimento (Art. 330, CPC): 
◦ Motivos processuais: inépcia da petição, ilegitimidade, falta de interesse 
processual. 
◦ Efeito: extinção do processo sem resolução do mérito (Art. 485, I, CPC). 
• Improcedência Liminar (Art. 332, CPC): 
◦ Aplicável quando o pedido contraria súmulas, precedentes de tribunais 
superiores, ou há prescrição/decadência. 
◦ Dispensa fase instrutória e citação do réu. 
◦ Efeito: extinção do processo com resolução do mérito. 
• Audiência de Conciliação/Mediação (Art. 334, CPC): 
◦ Obrigatória, exceto se as partes renunciarem ou o direito não admitir 
autocomposição. 
◦ Ausência injustificada gera multa (até 2% do valor da causa). 
◦ Acordo homologado serve como título executivo judicial (Art. 515, II, CPC). 
3. Respostas do Réu (Módulo 3) 
• Citação (Arts. 238-259, CPC): 
◦ Efeitos: induz litispendência, torna litigiosa a coisa, constitui em mora o 
devedor. 
◦ Interrompe a prescrição retroativamente à data do ajuizamento (Art. 240, 
§1º, CPC). 
◦ Modalidades: pessoal (correio, oficial de justiça), ficta (edital, hora certa). 
• Contestação (Arts. 335-342, CPC): 
◦ Prazo: 15 dias (a partir da audiência de conciliação ou citação). 
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◦ Defesas Processuais (Art. 337, CPC): Dilatórias (ex.: incompetência 
relativa) e peremptórias (ex.: coisa julgada). 
◦ Defesa de Mérito: Impugnação específica dos fatos. Negativa geral gera 
presunção de veracidade (exceto em direitos indisponíveis ou contradição 
com provas). 
• Revelia (Arts. 344-349, CPC): 
◦ Efeitos: 
1. Presunção de veracidade das alegações do autor (exceto em direitos 
indisponíveis, documentos essenciais ausentes, ou fatos 
inverossímeis). 
2. Julgamento antecipado do mérito (se não houver prova requerida). 
3. Prazos fluem da publicação oficial (se o réu não tiver advogado). 
• Reconvenção (Art. 343, CPC): 
◦ Ação inversa proposta pelo réu, conexa à ação principal. 
◦ Requisitos: competência do juízo, identidade de procedimento. 
◦ Autor reconvindo tem 15 dias para contestar. 
4. Conclusão 
• A fase inicial é essencial para garantir acesso à justiça e delimitar o litígio. 
• A petição inicial deve ser clara e completa, sob risco de emenda ou indeferimento. 
• A audiência de conciliação/ mediação visa solução consensual, economizando 
recursos processuais. 
• As respostas do réu (contestação, reconvenção) e a revelia têm efeitos decisivos 
no desenvolvimento do processo. 
Referências: Arts. 319, 321, 330, 332, 334, 337, 343, 344 CPC/2015. 
Tema 6 - Processo de Conhecimento - Saneamento e 
instrução 
O texto aborda as etapas doprocesso civil brasileiro entre o fim da contestação do réu e a 
prolação da sentença, focando nas fases de saneamento e instrução. Dividido em três 
módulos, explora providências preliminares, características das provas e o funcionamento 
da audiência de instrução e julgamento. 
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Módulo 1: Providências Preliminares e Saneamento 
• Providências após a contestação: 
◦ O juiz pode exigir réplica do autor (resposta à contestação) ou 
especificação de provas pelas partes, conforme arts. 348-352 do CPC. 
◦ A réplica é cabível apenas se o réu alegar defesa processual (ex.: vícios na 
petição inicial) ou defesa de mérito indireta (fatos novos que modificam o 
direito do autor). 
• Julgamento conforme o estado do processo: 
◦ O juiz pode: 
1. Extinguir o processo (com ou sem resolução do mérito, ex.: 
prescrição ou coisa julgada). 
2. Julgar antecipadamente o mérito (total ou parcialmente, se os fatos 
estiverem comprovados). 
3. Decidir pelo saneamento (organizar o processo para instrução, 
delimitando fatos controversos, distribuindo ônus probatório e 
designando audiência). 
Módulo 2: Provas no Processo Civil 
• Conceitos e classificações: 
◦ Objeto da prova: Fatos controvertidos, relevantes e determinados. 
◦ Tipos de provas: 
▪ Diretas/Indiretas, Pessoais/Reais, Orais/Documentais/Materiais, 
Casuais/Pré-constituídas. 
◦ Princípios: Livre convencimento motivado (art. 371 CPC) e dever de 
colaboração (art. 378 CPC). 
• Provas em espécie: 
◦ Ata notarial: Documento público que atesta fatos (art. 384 CPC). 
◦ Depoimento pessoal: Interrogatório da parte, com pena de confissão em 
caso de recusa (art. 385 CPC). 
◦ Confissão: Judicial (nos autos) ou extrajudicial, irrevogável e indivisível. 
◦ Prova pericial: Exame, vistoria ou avaliação por perito (arts. 464-484 CPC). 
◦ Inspeção judicial: Direta (juiz) ou indireta (com auxílio de peritos). 
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Módulo 3: Audiência de Instrução e Julgamento 
• Etapas da audiência: 
1. Conciliação: Tentativa de acordo entre as partes (art. 359 CPC). 
2. Produção de provas: 
▪ Ouvidos peritos e assistentes técnicos. 
▪ Depoimentos pessoais (autor primeiro, depois réu). 
▪ Inquirição de testemunhas (autor e réu). 
3. Aleguições finais: Orais (20 minutos por parte) ou escritas (em casos 
complexos). 
4. Sentença: Proferida oralmente na audiência ou por escrito em 30 dias. 
• Adiamento e antecipação: 
1. Adiamento por acordo das partes, ausência justificada ou atraso superior a 
30 minutos. 
2. Antecipação em casos urgentes ou por conveniência da pauta. 
Conclusão: As fases de saneamento e instrução são essenciais para garantir um 
processo organizado e fundamentado. O juiz define os pontos controvertidos, direciona a 
produção probatória e prepara o caminho para uma decisão justa. A audiência de 
instrução consolida as provas e oferece às partes oportunidade de debate, assegurando o 
contraditório e a ampla defesa. 
Tema 7 - Sentença 
Módulo 1: Sentença 
• Conceito: Decisão judicial que encerra a fase cognitiva ou extingue a execução 
(art. 203, §1º CPC). 
• Classificações: 
◦ Terminativas (art. 485 CPC): Não resolvem o mérito (ex.: indeferimento da 
petição inicial, abandono do processo). 
◦ Definitivas (art. 487 CPC): Julgam o mérito (ex.: acolhimento/rejeição do 
pedido, prescrição, homologação de acordo). 
◦ Quanto ao conteúdo: 
▪ Declaratória: Certifica direitos ou fatos. 
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▪ Constitutiva: Cria, modifica ou extingue relações jurídicas. 
▪ Condenatória: Impõe obrigações (ex.: pagamento de indenização). 
• Elementos Essenciais (art. 489 CPC): 
◦ Relatório: Síntese do processo. 
◦ Fundamentação: Razões jurídicas da decisão. 
◦ Dispositivo: Parte conclusiva (comando da sentença). 
• Vícios: 
◦ Ultra petita: Decisão além do pedido. 
◦ Extra petita: Decisão diversa do pedido. 
◦ Infra petita: Decisão parcial (não analisa todo o pedido). 
Módulo 2: Coisa Julgada 
• Coisa Julgada Formal: Imutabilidade da decisão no processo original (preclusão 
máxima). 
• Coisa Julgada Material (art. 502 CPC): Imutabilidade além do processo, 
impedindo nova discussão. 
• Limites: 
◦ Objetivos: Atinge apenas o dispositivo da sentença, não os motivos (arts. 
503-504 CPC). 
◦ Subjetivos: Vincula partes e sucessores, exceto terceiros (art. 506 CPC), 
com exceções (ex.: ações coletivas). 
◦ Temporais: Relações continuadas permitem revisão (art. 505 CPC). 
• Efeitos: 
◦ Negativo: Impede nova ação idêntica (mesmas partes, causa e pedido). 
◦ Positivo: Respeito a questões decididas em outros processos (ex.: 
alimentos baseados em filiação já reconhecida). 
Módulo 3: Ação Rescisória 
• Objetivo: Desconstituir decisões transitadas em julgado com vícios graves (art. 
966 CPC). 
• Hipóteses de Cabimento: 
◦ Decisão por juiz impedido/incompetente. 
◦ Dolo, fraude, simulação, prova falsa, erro de fato, violação de norma. 
◦ Ofensa à coisa julgada ou decisão baseada em precedente distorcido. 
• Legitimidade: Partes originais, terceiros prejudicados, MP (art. 967 CPC). 
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• Competência: Tribunal que proferiu a decisão rescindenda. 
• Procedimento: 
◦ Prazo: 2 anos (5 anos para prova nova). 
◦ Fases: 
1. Juízo de admissibilidade: Analisa requisitos formais. 
2. Juízo rescindente: Verifica o vício na decisão. 
3. Juízo rescisório: Rejulga a causa (se aplicável). 
◦ Depósito: 5% do valor da causa (exceto entes públicos e beneficiários de 
gratuidade). 
• Exceção: Ação anulatória para invalidar atos homologatórios (não sujeitos à ação 
rescisória). 
Conclusão 
• Sentença: Encerra o processo, garantindo segurança jurídica. 
• Coisa Julgada: Assegura imutabilidade das decisões, evitando litígios repetidos. 
• Ação Rescisória: Corrige decisões ilegais, preservando a integridade do sistema 
jurídico. 
Referências: Arts. 203, 485, 487, 502, 966 CPC/2015. 
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	RESUMÃO
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	Tema 4 - Jurisdição e Ação
	Tema 5 - Processo de Conhecimento - Fase Inicial
	Tema 6 - Processo de Conhecimento - Saneamento e instrução
	Tema 7 - Sentença