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4.Hipersensibilidade do tipo 4

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Hipersensibilidade do tipo 4
Mediada por células (CD4 ou CD8)
A causada por células CD8 não causa inflamação: a CD8 mata por apoptose
As causadas por CD4 são caracterizadas por inflamação
No caso da Th2, a hipersensibilidade é causada por eosinófilos, que produzem mediadores inflamatórios. Relacionados com asma crônica (diferente da asma alérgica) e rinite alérgica crônica
A reação desta hipersensibilidade acontece 2 a 3 dias depois do contato com o antígeno
O tipo de antígeno também é solúvel (igual ao do tipo 1 e 3). Mas aqui pode ter a indução, na fase de sensibilização, tanto de linfócitos de memória do tipo Th1 quanto Th2 e Th17. Na reexposição, o antígeno será endocitado, digerido e apresentado pela APC do tecido. Aí as células de memória reconhecem o antígeno e começam a resposta. O tempo para isto acontecer é bem maior
Essa é a célula de memória efetora
A natureza do antígeno na do tipo 1 permite a entrada do antígeno sem o aparecimento de uma resposta inflamatória. No caso das hipersensibilidades do tipo 3 e 4, é necessária uma resposta inflamatória. Então, é um antígeno que não é capaz de provocar uma resposta inflamatória, mas que foi introduzido no contexto de uma que não tinha nada a ver com ele, mas que foi o suficiente para causar o acúmulo de IgG especificas para ele ou o acúmulo de células T de memória efetora
Exame clinico não diferencia hipersensibilidades 1, 3 e 4
O momento imunológico de cada uma é diferente
A reação granulomatosa é característica de processos infecciosos e é uma reação de hipersensibilidade do tipo 4. Isso numa reinfecção
Se um antígeno infeccioso for carreado por uma partícula seca e penetrar no epitélio, tem-se uma reação alérgica. Alergia é quando se entra em contato com antígeno inócuo que causa dano tecidual mediado por anticorpos
Na pele, células Th1 e linfócitos CD8 e nas mucosas, Th2 e Th17
A reação de hipersensibilidade do tipo 4 que causa alergia é mais grave porque uma vez que o antígeno foi introduzido e o linfócito for ativado, a resposta inflamatória só vai acabar quando o linfócito morrer. Ele não precisa da presença do antígeno para sustentar uma resposta inflamatória. Esta resposta é, então, mais intensa
Tratamento com anti-histamínico não é suficiente, ele contribui para diminuir a resposta inflamatória (citocinas produzidas por linfócitos acabam ativando eosinófilos e mastócitos)
Profilaxia e tratamento devem ser feitos com anti-inflamatórios
Na do tipo 1 e 3, é possível observar a reação alérgica mais rapidamente. Na do tipo 4, a reação só aparece 2 dias depois. A pessoa pode ficar o dia inteiro em contato com o antígeno sem perceber (ele sendo fagocitado e apresentado, ativando linfócitos de memória), então a reação já aparece de forma muito exacerbada
Granulomas contra corpo inanimados não são reação de hipersensibilidade
A produção de granulomas está relacionada com a persistência do antígeno devido ao escape do sistema imune. O que leva a contínua estimulação de células CD4 e a contínua produção de citocinas, o que atrai células fagocíticas, que tentam eliminar o antígeno, e células granulocíticas. A ação destas células inflamatórias no tecido leva ao dano tecidual, proliferação de fibroblastos e a fibrose
O granuloma é uma estrutura imunológica
O granuloma formado na esquistossomose é um granuloma eosinifílico, porque a resposta contra o esquistossomo é Th2. O ovo não consegue ser eliminado, então estimula constantemente o sistema imune
Próximo ao antígeno estão localizadas as células efetoras mais importantes do sistema imune: macrófagos, que formam as células sinciciais gigantes, na tentativa de fazer um macrófago maior para fagocitar o antígeno. Após essa camada, vem a camada de granulócitos misturados com fibroblastos. Na degranulação ocorre a destruição tecidual, que leva a ativação de mecanismos de reparo tecidual e atrai fibroblastos
Na periferia, ficam os linfócitos, que recrutam mais células para o local e mantém as células dali ativas.
O granuloma da tuberculose é neutrofílico, resposta Th1

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