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Imunodeficiências Doenças nas quais componentes do sistema imune estão ausentes e/ou defeituosos São divididas em 2 tipos: Primárias: Mutações herdadas em 1 ou vários genes que causam disfunção de mecanismos envolvidos com resposta imune Afetam desenvolvimento, sobrevivência e/ou função do sistema imune Manifestações clínicas variáveis, de acordo com o tipo de mutação (ex: deficiências em CD8 causam repetidas infecções virais). Porém, tem como característica em comum infecções recorrentes em crianças muito jovens (não mais lactentes), geralmente por patógenos muito semelhantes ou iguais Alergia, autoimunidade, doença linfoproliferativa e alguns tumores podem ser frequentes (as imunodeficiências não são simplesmente um “não-funcionamento” do sistema imune, a maioria delas consiste num mal funcionamento do sistema imune) Só é curada por transplante de medula óssea Podem ser divididas em adaptativas e inatas Secundárias -> adquiridas através de outras doenças, fatores ambientais (ex: desnutrição) ou através de intervenção médica. Se a causa da imunodeficiência for eliminada, os níveis do sistema imune voltam ao normal. Possíveis causas: Deficiência nutricional (mais comum) Infecção viral Pós-transfusão Transfusões múltiplas Infecção crônica Abuso de drogas Alcoolismo materno Terapia radioativa Terapia imunossupressora Câncer Doença renal crônica Esplenectomia, timectomia Gravidez Idade Hormônios femininos são muito imunossupressores. Anticoncepcionais causam imunossupressão Sinais clínicos associados com imunodeficiências: Infecção crônica Infecção recorrente Patógenos oportunistas Resposta imune incompleta entre episódios de infecção Fraca resposta ao tratamento Falta de imunidade contra antígenos vacinais (utilizada como método diagnóstico. Ex: teste de ppd, pacientes com AIDS no início do tratamento tem o resultado do teste negativo devido à falta de linfócitos TCD4. Com o tratamento, o teste tende a positivar) Hemograma pode avaliar o grau de imunocompetência pela contagem de leucócitos no sangue Nível de imunoglobulinas: número total de imunoglobulinas sanguíneas (informa se os linfócitos B do indivíduo estão presentes e funcionais), subtipo de imunoglobulinas presentes (informa se o os linfócitos B estão funcionais, se eles estão conseguindo interagir com os linfócitos T, se os linfócitos T estão funcionais, o tipo e a cinética da infecção) e nível específico de anticorpos (informa se a pessoa é capaz de responder a um determinado antígeno) PPD, teste de Montenegro e outros teste de inoculação subcutânea de PAMPs -> avaliação de resposta celular de linfócitos T Testes in vitro Atividade proliferativa de linfócitos Atividade específica de linfócitos caso se use antígenos específicos Testes de fagocitose (capacidade de fagocitar, se eles são capazes de matar o que foi fagocitado e testes para medir a capacidade oxidativa) Testes de complemento -> verifica se a pessoa produz as proteínas da cascata e se elas estão cumprindo a sua função. Testam também a regulação do sistema Não se faz testes para dosar citocinas porque são muito caros Os testes precisam ser feitos de maneira rápida e eficiente para que o paciente comece o tratamento o mais rápido possível Testes para verificar se a pessoa tem agamaglobulinemia Seleciona o soro do paciente com infecções recorrentes e o soro de um indivíduo normal Os componentes do soro são separados por eletroforese No centro coloca-se um soro de coelho anti-humano que se difunde na placa e reconhece as imunoglobulinas humanas presentes nos soros Observa-se que no soro do paciente não existem essas imunoglobulinas Mais barato que o ELISA Não faz quantificação, só diz se tem ou não
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