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Pedro Demo

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ARTES E COMUNICAÇÃO
CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Acadêmico: Mateus Luan Dellarmelin.
Pedro Demo em seu texto “Modernismos e Pós-Modernismos” diz que o conhecimento é essencial para que se possa discutir e questionar acerca de um tema em debate. E o entendimento só é possível se já se tem algum entendimento prévio sobre o tema, ou seja, é preciso de uma bagagem cultural. Essa, por sua vez, pode influenciar os indivíduos na reconstrução particular da realidade.
Diz ainda, que o conhecimento nunca pode ser o suficiente. Uma de suas formas é a tecnologia, que nos permite experimentar sensações que, como humanos, não poderíamos jamais experimentar. Que nossa autonomia não é plena, pois precisamos dos outros para quase tudo. Assim, também a liberdade humana não é plena; ela está no saber pensar, pois assim podemos ser críticos, questionar, interpretar, entender e produzir conhecimento; o qual é forma de domínio, assim como o capitalismo é excludente.
Além disso, destaca que o mesmo conhecimento que liberta, traz autonomia, também faz com que as pessoas sejam ou hajam como tolas e não reconheçam outras culturas (massacres, guerras). Desde sempre o “saber pensar” era uma forma de domínio da sociedade, sendo que alguns povos impuseram sua cultura e seu modo de vida a outros.
Portanto, para que o conhecimento se mantenha em constante evolução, é preciso evitar as certezas, insistir na dúvida, no questionamento, no confronto e na inovação. Conhecimento e poder andam juntos. Assim, também argumentos e poder têm ligação. Dentro do conhecimento existe a autoridade de argumento, baseada no uso da palavra por todos, supõe a participação igualitária dos envolvidos, ou seja, a democracia voltada ao saber pensar. Na contramão à autoridade de argumento, têm-se o argumento de autoridade, que fere a convivência de iguais e diferentes, e subordina ou apaga a reação crítica, consequentemente, a liberdade.
Tomando por base tudo o que foi dito até aqui sobre o conhecimento, é fundamental enfatizar o seu lado negro, que tem base no eurocentrismo (Europa no centro do Mundo). No modernismo a ciência era dona da verdade e sua autoridade era incontestável. Já na pós-modernidade, o que era tido como verdade passa a ser questionado e contestado. Assim, o argumento passa a ser mais importante que a autoridade.

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