Prévia do material em texto
1 PARAFUSO DE ARQUIMEDES EM AÇÃO: TECNOLOGIA SIMPLES PARA A ELEVAÇÃO DE FLUIDOS E APLICAÇÕES DIDÁTICAS Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso de Engenharia Civil (FLD209307ENG) – Experiência Profissional: Parafuso de Arquimedes Autor: Thiago Monteiro Maquiné1 1. INTRODUÇÃO O Parafuso de Arquimedes é uma das invenções mais notáveis da Antiguidade, atribuído ao matemático e inventor grego Arquimedes de Siracusa (287 a.C. – 212 a.C.). De acordo com relatos históricos, o dispositivo foi concebido durante sua passagem pelo Egito, com o propósito de elevar água do rio Nilo para irrigação agrícola. Sua estrutura espiral, envolta em um tubo inclinado, permitia a elevação de líquidos por meio do movimento rotacional contínuo. Ao longo dos séculos, essa tecnologia manteve-se funcional e foi adaptada para diversos usos, desde a drenagem de terrenos alagadiços na Europa até aplicações contemporâneas em sistemas de saneamento e pequenas centrais hidrelétricas (SILVA; CORRÊA, 2022). O estudo do Parafuso de Arquimedes continua relevante na atualidade por seu caráter acessível, sustentável e funcional em contextos com restrições energéticas e financeiras. Diferentemente de bombas hidráulicas motorizadas, essa solução baseia-se unicamente em princípios físicos simples e pode ser operada manualmente ou com auxílio de motores de baixa potência. Em tempos de busca por tecnologias de baixo impacto ambiental, o Parafuso de Arquimedes surge como uma alternativa eficiente e replicável em comunidades rurais, assentamentos urbanos precários e em projetos de engenharia sustentável (ALMEIDA; FREITAS, 2024). Além de seu valor técnico, o Parafuso de Arquimedes é amplamente aplicável no ensino de engenharia, servindo como ferramenta didática para demonstrar conceitos de mecânica dos fluidos, transferência de energia e eficiência de sistemas. A construção e o teste do protótipo oferecem aos estudantes uma oportunidade concreta de aplicar o conhecimento teórico adquirido em sala de aula, estimulando a aprendizagem ativa, a criatividade e a resolução de problemas reais. Essa abordagem prática, ao resgatar uma tecnologia clássica, contribui significativamente para a formação de engenheiros críticos, inovadores e comprometidos com soluções adequadas à realidade social e ambiental do país (ROCHA et al., 2025). Este trabalho tem como objetivo geral a elaboração de um protótipo funcional do Parafuso de Arquimedes e a realização de testes empíricos utilizando água como fluido de operação. O modelo será construído em escala reduzida, com materiais de baixo custo e fácil manuseio, permitindo avaliar parâmetros operacionais como vazão, altura manométrica e eficiência do transporte hídrico. A investigação experimental busca validar a simplicidade e a viabilidade técnica do dispositivo, promovendo uma análise prática dos fundamentos de hidráulica aplicados à engenharia. 1 Nome do Acadêmico. 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O princípio físico central que rege o funcionamento do Parafuso de Arquimedes é o movimento helicoidal, um tipo de trajetória descrita por um ponto que se move simultaneamente em torno de um eixo e ao longo dele. Trata-se de uma combinação entre movimento circular e movimento linear, formando uma hélice. No Parafuso de Arquimedes, essa hélice é normalmente uma lâmina metálica ou plástica disposta em espiral dentro de um tubo inclinado. Quando o eixo gira, o fluido no interior do tubo é empurrado ao longo do perfil helicoidal até atingir um nível superior (SILVA; CORRÊA, 2022). Esse mecanismo é especialmente eficaz para líquidos e materiais granulares. A (Figura 1) ilustra o princípio básico do dispositivo: o fluido é capturado na base e transportado entre as espiras até alcançar o ponto de descarga no topo do tubo, sem a necessidade de válvulas, pressurização ou sistemas complexos de controle. Figura 1. Funcionamento do Parafuso de Arquimedes (CLICK PETRÓLEO E GÁS, 2023). Historicamente, essa tecnologia teve grande impacto na irrigação agrícola, sobretudo no Egito Antigo, onde era usada para transferir água do rio Nilo para canais e terraços elevados. Com a rotação manual da hélice, os agricultores conseguiam elevar grandes volumes de água com pouco esforço mecânico e alta eficiência para a época. O movimento helicoidal facilitava o transporte contínuo e regular do líquido, mesmo com variações no nível da água (COSTA et al., 2023). Esse uso ancestral destaca a importância do domínio do movimento helicoidal muito antes da formalização matemática dos conceitos envolvidos. Na atualidade, o movimento helicoidal do Parafuso de Arquimedes encontra aplicações modernas em áreas como drenagem urbana, sistemas de tratamento de esgoto e geração de energia hidro cinética. Em estações elevatórias compactas, especialmente em regiões de topografia irregular ou ausência de energia elétrica confiável, o Parafuso é usado para elevar esgoto bruto de maneira simples e robusta. Além disso, o conceito foi adaptado para turbinas reversas, chamadas turbinas de parafuso de Arquimedes, que aproveitam quedas d’água para gerar eletricidade a partir do mesmo princípio helicoidal, mas operando no sentido inverso (ALMEIDA; FREITAS, 2024). A eficiência do movimento helicoidal depende de parâmetros geométricos como o diâmetro do tubo, o passo da hélice e o ângulo de inclinação. Para 3 aplicações práticas, essas variáveis devem ser otimizadas conforme o tipo de fluido e a altura de bombeamento desejada. Estudos recentes apontam que inclinações entre 30° e 45° proporcionam melhor desempenho hidráulico, reduzindo perdas por refluxo e favorecendo o avanço do fluido com menor esforço (ROCHA et al., 2025). Por ser um sistema que opera de forma contínua e com baixa exigência energética, é especialmente vantajoso em regiões remotas ou vulneráveis. O estudo e a aplicação do movimento helicoidal no Parafuso de Arquimedes oferecem oportunidades valiosas no ensino de engenharia e na busca por tecnologias sustentáveis. A simplicidade do mecanismo permite a construção de protótipos funcionais em sala de aula, nos quais os estudantes podem visualizar o princípio físico envolvido e correlacioná-lo com leis da física, como conservação de energia, torque e pressão hidrostática. Além disso, o resgate desse saber antigo contribui para soluções inovadoras em problemas contemporâneos de infraestrutura hídrica e geração descentralizada de energia (MENDES et al., 2025). 3. METODOLOGIA 3.1 Materiais Para a construção do protótipo funcional do Parafuso de Arquimedes, optou-se por utilizar predominantemente materiais reutilizados e de baixo custo, com o intuito de demonstrar a viabilidade de replicação em ambientes educacionais e comunitários, reforçando o caráter sustentável e acessível da tecnologia. A seleção dos componentes considerou critérios como facilidade de manuseio, disponibilidade no mercado local e compatibilidade com o princípio físico de operação do dispositivo. Materiais utilizados: • Tubo de PVC (50 cm, Ø 25 mm): estrutura principal do parafuso helicoidal. • Mangueira transparente (40 cm, Ø 8 mm): atuou como hélice interna, formando a espira. • Abraçadeiras plásticas (2 un.): fixação e conformação da espira interna. • Dois joelhos de PVC (Ø 25 mm), tubo de PVC e rolamento usado (Ø 45 mm): componentes da manivela para acionamento manual. • Dois recipientes plásticos (500 mL): para captação e coleta do fluido. • Suporte de madeira artesanal (65 cm × 14 cm): base inclinada (~34°) construída com madeira reaproveitada. • Água com corante vermelho (500 mL): fluido de teste. • Balança digital: para medição da massa de fluido transportado. 3.2 Montagem do Protótipo A montagem iniciou-se com a adaptação do sistema de acionamento: • Foi realizado um furo com serra copo (44 mm) na base de madeira para inserção do rolamento (45 mm). • O tubo de PVC foi acoplado ao rolamento,garantindo o eixo rotacional. 4 • Em sua extremidade superior, foram conectados os joelhos e segmentos de PVC para formar a manivela manual (Foto 1). Foto 1. Manivela adaptada e fixada ao tubo (Autor, 2025). Na sequência, a mangueira foi instalada no interior do tubo de PVC, formando uma espira helicoidal com oito voltas. A extremidade inferior foi fixada com abraçadeira plástica e a hélice foi conformada ao longo do tubo até a extremidade superior, também fixada (Foto 2). Foto 2. Mangueira fixada de forma helicoidal (Autor, 2025). 5 A estrutura foi então fixada à base de madeira inclinada em aproximadamente 34°, garantindo estabilidade durante a operação (Figura 2). Os recipientes de captação e coleta foram posicionados em níveis distintos, com desnível de 20 cm. Figura 2. Croqui do projeto da base elaborado no software AutoCAD (Autor, 2025). 3.3 Instrumentação • Balança digital: utilizada para mensurar a massa de água transportada a cada ciclo, convertendo os valores em volume com base na densidade da água (1000 g/L). • Cronômetro: celular, utilizando tempo fixo de 1 minuto por ciclo para medição de vazão. • Corante vermelho: adicionado à água para melhor visualização do escoamento. 3.4 Procedimentos de Ensaio Com o protótipo montado, foram realizados 10 ciclos de testes consecutivos, mantendo-se constantes os seguintes parâmetros: • Volume inicial: 500 mL por ciclo. • Desnível: 20 cm entre os recipientes. • Tempo de operação: 1 minuto de rotação contínua da manivela. • Frequência média de rotação: 1 giro completo por segundo (~60 rpm). A massa de água transportada foi registrada em cada ciclo. A conversão para volume (V) e para vazão (Q) foi realizada com as equações: 6 O cálculo para encontrar o volume em litros foi realizada utilizando a equação: 𝑉 = 𝑚 𝑑 onde: V é o volume (Litros), m é a massa (em gramas), d é a densidade da água (g/L). A conversão para vazão foi realizada utilizando a equação: 𝑄 = 𝑉 ∆𝑡 onde: Q é a vazão (L/min), V é o volume transportado (em litros), Δt é o tempo de operação (1 minuto). Esses dados permitiram calcular a vazão média, o desvio padrão e avaliar a estabilidade do desempenho hidráulico do sistema. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Com o protótipo montado e fixado em sua base (Foto 3), foram iniciados os testes de transporte de fluído (água com corante), com o objetivo de avaliar o funcionamento prático do sistema helicoidal. Foto 3. Protótipo pronto (Autor, 2025). 7 A operação do protótipo foi realizada por meio da rotação manual da manivela, a qual acionou o tubo helicoidal interno, promovendo a elevação gradual do fluido a partir do recipiente localizado na base até o ponto de descarga no recipiente superior. Durante os testes, manteve-se um desnível fixo de aproximadamente 20 cm entre os dois recipientes e o tubo helicoidal. Foram realizados dez ciclos operacionais consecutivos, com registros qualitativos do desempenho do sistema em termos de regularidade da transferência, vazão aproximada e comportamento hidrodinâmico do fluido no interior da espira. 4.1 Testes do Protótipo A Tabela 1 apresenta os dados obtidos durante os testes de desempenho do protótipo utilizando água limpa com corante como fluido de transporte. Foram realizados 10 ciclos operacionais, cada um com volume inicial de 500 mL e desnível fixo de 20 cm entre os recipientes. O fluido foi submetido à elevação por meio da rotação manual da manivela durante 1 minuto contínuo. A massa de água transportada ao recipiente superior foi medida com uma balança digital (Foto 4), sendo os valores convertidos em volume com base na densidade da água (d ≈ 1000 g/L a 25 °C). Foto 4. Massa de água dos 10 ciclos medida pela balança digital (Autor, 2025). Tabela 1. Desempenho do protótipo com água. Ciclo Fluido Volume Inicial (mL) Desnível (cm) Densidade da água(g/L) Peso (g) Vazão (L/min) 1 Água 500 20 1000 107 0,107 2 Água 500 20 1000 98 0,098 3 Água 500 20 1000 104 0,104 8 4 Água 500 20 1000 105 0,105 5 Água 500 20 1000 108 0,108 6 Água 500 20 1000 97 0,097 7 Água 500 20 1000 103 0,103 8 Água 500 20 1000 99 0,099 9 Água 500 20 1000 100 0,100 10 Água 500 20 1000 102 0,102 Fonte: Autor (2025). Os valores de vazão variaram entre 0,097 L/min e 0,108 L/min. A vazão média calculada foi de 0,1023 L/min, com um desvio padrão de 0,0036 L/min, indicando consistência satisfatória no desempenho do sistema. Esses resultados mostram que o protótipo apresenta uma operação estável e reprodutível ao longo dos 10 ciclos analisados. Gráfico 1. Desempenho do protótipo com água. Fonte: Autor (2025). O gráfico 1 plotado no software Minitab acima apresenta a vazão de fluido transportado por ciclo durante os testes do protótipo. As barras representam a vazão medida em cada um dos 10 ciclos, com a linha tracejada vermelha indicando a vazão média de 0,1023 L/min, e os marcadores com barras de erro mostrando o desvio padrão de ±0,0036 L/min. Isso evidencia uma boa repetibilidade nos resultados e reforça a estabilidade operacional do sistema em condições constantes de ensaio. Importante destacar que a vazão média obtida nos ensaios foi de 0,1023 L/min, valor que permite estimar o tempo necessário para a transferência completa do volume inicial de 0,500 litros do reservatório inferior. Com essa vazão, o tempo médio estimado para o esvaziamento completo é de aproximadamente 4,89 minutos, o que está em consonância com os tempos observados experimentalmente. Durante os testes, verificou-se que a rotação manual da hélice apresentou uma frequência média de 1 giro completo por segundo, totalizando cerca de 60 9 rotações por minuto. Este parâmetro operacional é relevante para a avaliação do desempenho do protótipo, pois demonstra a capacidade do sistema de manter um fluxo constante e eficiente sob regime manual, além de servir como referência para futuras automatizações do dispositivo. 4.2 Dificuldades e Limitações Enfrentadas Apesar dos bons resultados, algumas dificuldades foram observadas. A operação manual da manivela exigiu esforço constante e ritmo estável, o que pode ser um fator limitante para longas sessões de operação. Pequenas oscilações na rotação influenciaram ligeiramente a uniformidade do fluxo, o que reforça a importância de manter uma cadência constante. Além disso, o ajuste da vedação entre o tubo helicoidal e o invólucro externo foi crítico para evitar refluxo ou vazamentos. A precisão da geometria helicoidal também se mostrou essencial: imperfeições ou desalinhamentos no tubo reduziram momentaneamente a eficiência em alguns testes preliminares. 4.3 Relação aos Conceitos Teóricos Durante a experimentação, foi possível visualizar de forma concreta vários conceitos abordados em sala de aula. O movimento helicoidal contínuo demonstrou claramente a aplicação do princípio de transporte volumétrico sem a necessidade de pressurização. A energia potencial gravitacional foi superada com o uso de energia mecânica aplicada, convertida em trabalho útil no levantamento do fluido. O torque necessário para girar a manivela também pôde ser relacionado com a viscosidade do fluido e com o atrito interno do sistema. Além disso, observou-se que a água, por possuir baixa viscosidade e comportamento newtoniano, escoou de forma mais fluida e regular pelas espiras do tubo helicoidal. 4.4 Melhorias Para aprimorar o desempenho e a aplicabilidade do protótipo, algumas melhorias podem ser propostas: • Substituição da manivela manual por um motor elétrico de baixa potência, para garantir rotação uniforme e reduzir o esforço físico do operador. • Melhoria no acabamento interno do tubo helicoidal, minimizando rugosidades e aumentando a eficiência hidráulica. • Implementação de um sistema de vedação mais preciso entre o tubo helicoidal e seu invólucro, para reduzir refluxo. O protótipodemonstrou funcionamento eficaz e desempenho confiável no transporte de água em baixa altura, validando o princípio do Parafuso de Arquimedes em escala reduzida. A atividade experimental proporcionou uma rica oportunidade de aplicação prática dos conceitos teóricos, reforçando a importância da integração entre teoria e prática no ensino de Engenharia. Apesar de limitações pontuais, o sistema mostrou-se robusto e promissor para aplicações didáticas, demonstrativas e até mesmo para adaptações em contextos reais de baixo custo e baixa complexidade tecnológica. 10 5. CONCLUSÃO A realização dos testes com o protótipo baseado no princípio do Parafuso de Arquimedes proporcionou importantes aprendizados práticos e teóricos no contexto da Engenharia. A operação manual do sistema e a análise dos dados de vazão evidenciaram não apenas a viabilidade do transporte helicoidal de fluidos em pequena escala, mas também a regularidade e eficiência do mecanismo mesmo com materiais simples e de baixo custo. Um dos diferenciais deste trabalho em relação a outros estudos semelhantes está na adoção criteriosa de uma inclinação de aproximadamente 34°, valor dentro da faixa ideal identificada na literatura técnica, que favoreceu o transporte eficiente do fluido com esforço mecânico reduzido. Além disso, a construção do protótipo priorizou o reaproveitamento de materiais acessíveis, demonstrando a viabilidade da replicação em ambientes com recursos limitados, como instituições de ensino, comunidades rurais ou contextos urbanos periféricos. Os resultados experimentais, com uma vazão média estável de 0,1023 L/min e baixo desvio padrão, demonstram a consistência do desempenho hidráulico do sistema, validando a eficiência do modelo mesmo com limitações de escala e operação manual. Esses dados reforçam o potencial do dispositivo como ferramenta prática para o ensino de conceitos como torque, energia potencial, escoamento e eficiência volumétrica. A atividade experimental consolidou conhecimentos abordados em disciplinas como Física Aplicada, Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, destacando o valor pedagógico do protótipo enquanto recurso didático. Ao promover a integração entre teoria e prática, fortaleceu habilidades de observação, análise crítica e resolução de problemas, essenciais à formação de engenheiros comprometidos com soluções sustentáveis. Além do contexto educacional, o princípio explorado apresenta aplicabilidade real em sistemas de irrigação de baixo custo, drenagem em áreas alagadiças e transporte de água em comunidades sem acesso a tecnologias motorizadas. Assim, este protótipo representa não apenas um recurso de ensino eficaz, mas também uma solução acessível com impacto social e ambiental positivo. Como perspectivas futuras, recomenda-se: • A automação do sistema com motores de baixa rotação; • A análise comparativa de eficiência com diferentes geometrias de espiras; • A modelagem computacional do sistema com simulações; • A aplicação piloto em comunidades de difícil acesso para fins de captação ou transporte de água. Dessa forma, conclui-se que os objetivos propostos foram plenamente alcançados, e o trabalho contribui de maneira significativa tanto para o ensino de engenharia quanto para o desenvolvimento de tecnologias sociais replicáveis e sustentáveis. 11 REFERÊNCIAS ALMEIDA, L. C.; FREITAS, H. R. Aplicações sustentáveis do Parafuso de Arquimedes em comunidades isoladas. Caderno Verde de Tecnologia Ambiental, v. 9, n. 3, p. 66–77, 2024. COSTA, M. L. et al. Desenvolvimento de protótipo didático do Parafuso de Arquimedes para estudo de mecânica dos fluidos. Revista Ensino em Engenharia, v. 30, n. 2, p. 121–133, 2023. CLICK PETRÓLEO E GÁS. O parafuso de Arquimedes resolveu um dos maiores problemas práticos da Antiguidade, que era encontrar uma maneira fácil de elevar líquidos. 2023. Disponível em: https://clickpetroleoegas.com.br/o- parafuso-de-arquimedes-resolveu-um-dos-maiores-problemas-praticos-da- antiguidade-que-era-encontrar-uma-maneira-facil-de-elevar-liquidos/. Acesso em: 27 jun. 2025. MENDES, A. R. et al. A hélice como ferramenta didática na engenharia: do conceito ao protótipo funcional. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 17, n. 1, p. 95–110, 2025. ROCHA, P. A. et al. Metodologias ativas no ensino de engenharia: estudo de caso com o Parafuso de Arquimedes. Revista Brasileira de Educação em Engenharia, v. 41, n. 1, p. 88–102, 2025. SILVA, A. F.; CORRÊA, J. R. Tecnologias hidráulicas na história: o Parafuso de Arquimedes e sua evolução. Revista de História da Ciência e Tecnologia, v. 15, n. 1, p. 34–45, 2022. https://clickpetroleoegas.com.br/o-parafuso-de-arquimedes-resolveu-um-dos-maiores-problemas-praticos-da-antiguidade-que-era-encontrar-uma-maneira-facil-de-elevar-liquidos/ https://clickpetroleoegas.com.br/o-parafuso-de-arquimedes-resolveu-um-dos-maiores-problemas-praticos-da-antiguidade-que-era-encontrar-uma-maneira-facil-de-elevar-liquidos/ https://clickpetroleoegas.com.br/o-parafuso-de-arquimedes-resolveu-um-dos-maiores-problemas-praticos-da-antiguidade-que-era-encontrar-uma-maneira-facil-de-elevar-liquidos/