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Resumo Ciência Política

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Resumo de Ciência Política - P1
1- Teoria Geral do Estado:
Estado: Unidade administrativa de um território, é formado por instituições políticas.
Governo:Uma das constituições que compõe o Estado.(Administra-lo)
 Variam de um lugar para o outro.
Nação: Identidade, cultura e aspectos históricos. Sociedade que partilha dos mesmos costumes, Idioma, caracteristicas.
População: Conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço ,num dado tempo.
Povo: Conjunto de cidadãos em um país, vinculados a um determinado Estado.
Território: Área delimitada sob a posse de um pessoa ou grupo de pessoas de uma organização ou Instituições.
Estado – População,Território e Governo Soberano. Realidade Jurídica e objetiva. Nação – Relidade Sociológica e subjetiva.
 
 
2- Platão e Aristóteles:
I- Platão: Estabelece a necessidade de buscar a verdadeira definição de justiça, deixando de lado o "parecer justo", iniciando essa busca na idealização da cidade justa e ideal, na qual haveria igualdade entre os gêneros estabelecida pela igual educação. Sobre o ser verdadeiro e o parecer verdadeiro, Platão lança a Alegoria da Caverna. 
II- Aristóteles: Para ele, conhecimento e qualidade moral não estão necessariamente unidos (diferente do que Platão e Sócrates acreditavam). Não significa que Aristóteles negasse que fosse necessário conhecer os valores morais necessários para o bom convívio humano, como são a justiça, a coragem ou a amizade. Aristóteles também afirma o conhecimento não nos torna virtuosos. A ideia central é que o caráter de uma pessoa não é bom porque ela simplesmente conhece o que é justiça ou coragem, mas porque deseja agir em conformidade com as mesmas. Aristóteles apresenta 2 motivos entre o que desejamos e o que deveríamos fazer, o primeiro motivo diz respeito à especificidade da ética, o que podemos chamar de conhecimento teórico e o segundo é a natureza humana, que é composta por 2 elementos o irracional e o racional. O conhecimento teórico, ou científico, é a capacidade racional para explicar porque algo acontece. O conhecimento prático, é o conhecimento que permite produzir ou agir, isso refere-se às nossas ações. A ética, a política e a medicina são conhecimentos práticos, pois identificam o que há de melhor a ser realizado pelas ações humanas. 
	O homem é considerado um animal político;
	“Eudaimonia”: Felicidade que o homem só pode encontrar na Polis.
3- O Republicanismo:
Vale lembrar que o Republicanismo não teve sua origem nem sua formulação baseado apenas na obra de um só autor. Dentre eles, dois se destacaram, Marco Túlio Cícero e Maquiavel.
I- Cícero: O objetivo princial de Cícero em suas primeiras obras, era suprimir as hesitações e combater o desânimo que afastam os cidadãos da República. Como republicano, além de pregar a "Res Publica" ( coisa pública), também acreditava no ideal de "Res Populi" ( sendo a República, uma coisa do povo). Assim como Aristóteles, sustenta a primazia do homem político com o argumento de que a virtude só se pode ser alcançada através da dedicação do homem ao bem da pátria - que acima de tudo, deve ser amada. Por este ser um "dever incondicional", o indivíduo se preciso for, deve sacrificar o próprio bem- estar pelo "bem comum" - que é o somatório das obrigações que cada um deve a todos. Sendo assim, Cícero é um dos grandes críticos do individualismo.
Sendo assim, a Republica se define por um agrupamento de homens em torno de interesses comuns. 
Além disso, outra parte importante da ideologia de Cícero, é a "Constituição Mista". Ela seria a forma mais adequada para a maioria das cidades, por conseguir certo equilíbrio de interesses entre os oligarcas e os democratas, evitando extemos e garantindo a justiça politica. Essa Constituição baseia-se no melhor das formas simples ( monarquia, aristocracia e democracia), deixando de lado suas debilidades, que são causadoras da corrupção.
II- Maquiavel: Maquiavel não era necessariamente absolutista; embora isso seja muito falado em "O Príncipe", ele também se posiciona à favor da Republica em sua obra " Discurso sobre a última década de Tito LÍvio". Assim, ele acredita que as duas formas de governo "funcionam", sendo necessárias de acordo com o ambiente e o contexto. Baseou-se no empirísmo para aconselhar o príncipe/governante no que se devia fazer ou não - de acordo com a experiência e o ocorrido anteriormente. 
- Maquiavel saiu do conceito do "dever ser", em busca da realidade concreta, das coisas como realmente são. Dentro da realidade das sociedades, existem 2 fatos: Os grandes que querem dominar, e o povo, que não quer ser dominado. Assim, surge a necessidade de um principado.
- Foi o primeiro a conceber a ideia da natureza humana como mesquinha, ingrata e ambiciosa (não querendo dizer que os homens sejam naturalmente maus, mas que têm tendência em buscar seus próprios interesses e agir de acordo com eles). Para ele, o príncipe deve ser sagaz quando necessário, à fim de alcançar seu objetivo, não importando os meios. Deve "agir como raposa (para conhecer as armadilhas) e como leão (para aterrorizar os oponentes)".
-Não se pode dizer que ele era anti-ético, uma vez que a ética adotada por ele era a ética política (virtú), não sendo a mesma da ética cristã (virtude). A "Virtú" seria a qualidade específica para lidar com a política. Através da Virtú, mostrando ser viril, o homem poderia atrair e dominar a Fortuna ("sorte"/"destino"), que é uma deusa, que como mulher, deve ser seduzida. Assim, quanto mais virtú possuísse, mais beneficiado pelo destino o príncipe seria.
4- O Contrato Social:
 Tem sua origem no conceito de contratualismo que por sua vez, diz respeito a um conjunto de teorias que afirmam a necessidade da existência de leis e regras para manter a ordem social dentro de um Estado. Evita a violência e busca resolver os problemas de maneiras menos conflituosas. 
Os homens se reuniram em uma sociedade e entregaram seus direitos aos reis. O rei passou a representar um poder centralizado, responsável pela superação do Estado de Natureza (é o momento da existência humana em que não haviam instituições para mediar os conflitos entre os homens, dessa forma cada um realizava a justiça com as próprias mãos.
 
5- Contratualistas:
I- Thomas Hobbes: Absolutista. Era contra o parlamento. Para ele, o Estado de Natureza (Estado primeiro, sem leis) era caótico e de selvageria, valendo então, a "Lei dos Mais Fortes". Nele, não há progresso nem paz. À partir daí, vem o conceito do "Homem é o lobo do homem", ou seja, no Estado de Natureza, o homem faz do seu semelhante sua vítima, não podendo então confiar nos outros. Sobre os direitos naturais, trabalha apenas com o direito à vida. Sendo assim, surge a necessidade de criação de um Contrato, que deve ser forte e absoluto. Assim, o rei seria o responsável pelo progresso dos cidadãos, e de garantir que o Estado de Natureza não mais voltasse (através do acúmulo de poder e de garantias). 
II- John Locke: Defensor do Poder Moderado e do Liberalismo. Para ele, o poder do governante não deve ser absoluto. Sendo assim, a responsabilidade de limitar o poder seria do Parlamento. O Estado de Natureza segundo Locke, seria um "Estado pré- político", onde os homens viviam por si mesmos, sem segurança e sem progresso. Assim, através da necessidade de proteção da propriedade privada, surge a necessidade de um Contrato Social, no qual o Estado fosse um mediador de conflitos que garantisse ordem e concedesse permissão aos homens de viver livremente, ou seja, permitir que cada um tenha e possa usufruir de sua propriedade, sem a intervenção estatal, e também, que possam praticar o comércio, regido por suas próprias leis.
Para Locke, então, o Estado deve intervir apenas quando os direitos naturais são ameaçados, e sempre deve vir depois do homem (Jusnaturalismo).

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