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Parasitologia - Mansonella (outras filarioses)

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Mansonella 
Marlianne Sousa Costa 
Thayná Cândido Day 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA 
INTRODUÇÃO 
• Filárias; 
• Negligenciadas (consideradas menos importantes); 
• As infecções causadas por estes organismos são geralmente 
assintomáticas, mas podem causar dermatite, linfadenite, 
hidrocele e, raramente, obstrução linfática resultando em 
elefantíase; 
• Todas as espécies de Mansonella produzem microfilárias não 
embainhadas no sangue e tecidos subcutâneos e todas são 
transmitidas por dípteros hematófagos; 
• A prevenção e o controle requerem medidas envolvendo 
repelentes para insetos, telas e outras precauções. 
Mansonella ozzardi 
MANSONELOSE 
 
• Mansonelose é uma doença provocada por vermes do gênero 
Mansonella, como Mansonella perstans e Mansonella ozzardi. 
É transmitido por mosquitos Culex ou moscas Simulium 
(borrachudo). Geralmente leve ou sem sintomas, muito 
raramente mortal. 
 
• A Mansonella ozzardi é um filarídeo humano pertencente à 
classe Nematoda, à família Onchocercida, encontrado 
unicamente nas Américas, mais precisamente na região 
Amazônica. 
 
• Este parasita atinge principalmente populações de classes 
socioeconômicas desfavorecidas, das regiões de clima tropical 
e subtropical. 
 
• Em nosso país, é encontrada principalmente no estado do 
Amazonas, no alto do rio Negro e ao longo do rio Solimões. 
 
Morfologia 
• Formas evolutivas 
• Fêmea : 6 a 8 cm 
• Macho: 2,5 a 3 cm 
• Microfilárias:200 μm 
• Não possuem periodicidade 
• Ausência de bainha 
• Regulamente dispostos não 
atingindo a extremidade. 
Habitat 
• Forma adulta: mesentério e membrana serosa da cavidade 
abdominal humana 
• Microfilárias: sangue periférico 
Transmissão 
• A mansonelose é uma doença que pode ser transmitida por dois 
parasitas, a Mansonella ozzardi, que é originária das Américas, e a 
Mansonella perstans, originária do continente africano. 
• Os dois vermes podem ser transmitidos por algumas espécies de 
maruins e piuns, mosquitos comuns na região. 
Tipo de ciclo 
• Heteroxênico 
• Hospedeiro definitivo: homem 
• Hospedeiro intermediário: mosquito 
• América central: dípteros do gênero Culicoides 
• América do Sul: dípteros do gênero Simulium 
-S.guianense 
-S.oyapockense 
vetores 
Ciclo biológico 
• A infecção humana ocorre 
durante a hematofagia do 
vetor, com a transferência da 
larva infectante para a pele 
humana. 
Patogenia 
• Pacientes podem ser assintomáticos. 
• Quando sintomáticos, apresentam: 
• Febre 
• Cefaléia 
• Dores articulares 
• Adenite inguinocrural 
• Placas eritematopruriginosa 
• Frieza nas pernas 
• Hepatomegalia 
Epidemiologia 
• Mansonella ozzardi existe apenas na América Latina e infecta a pele, 
sangue e cavidades do corpo. 
Profilaxia 
• Tratamento das pessoas parasitadas; 
• Saneamento básico, para redução dos insetos vetores. 
 
 
Diagnóstico 
• Pesquisa do parasito 
• Método de Knott e filtração em membrana 
• Gota espessa para pesquisa das microfilárias em sangue periférico 
• Visualização do espaço cefálico e caudal, disposição dos núcleos 
caudais e formato da cauda. 
• Biologia molecular 
Tratamento 
• Ivermectina 
- Dose única; 
- Utilizar somente para os pacientes que apresentem alta parasitemia 
ou que tenham manifestações de febre sem causa aparente, 
sensação de frio em membros inferiores e Eosinofilia em sangue 
periférico. 
Mansonella perstans 
• Os vermes adultos localizam-se nas cavidades serosas do corpo, principalmente 
no peritônio, menos vezes na pleura e raramente no pericárdio; 
 
• A fêmea mede 7 a 8 cm de comprimento e o macho, 4,5 cm; 
 
• As microfilárias circulam no sangue, sem periodicidade marcada (mais 
abundantes à noite); 
 
• É tida como parasito não patogênico; 
 
• Culicoides austenis  transmissor; 
 
• A principal fonte de infecção é o homem; 
 
• Alguns símios africanos são considerados reservatórios. 
Morfologia 
• 150 a 200 m de comprimento; 
• Ausência de bainha; 
• Região caudal: dupla fileira de núcleos. 
Ciclo biológico 
 
Epidemiologia 
• Encontra-se amplamente distribuída pela África, tanto ao 
norte do Saara (Argélia e Tunísia) como ao sul, onde cobre a 
maior parte dos países da África Ocidental, Central e Oriental, 
inclusive Guiné, Angola e São Tomé e Príncipe; 
 
• Nas Américas, sua distribuição é semelhante à de M. ozzardi, 
indo do Panamá ao norte da Argentina, além de estender-se 
pela Venezuela, Guiana e Suriname. Ainda não foi descrita no 
Brasil. 
Sintomatologia clínica 
• A maioria é assintomática; 
• Inchaço nos braços, nas mãos ou na face  não dura mais de 
3 ou 4 dias; 
• Prurido cutâneo (por vezes com exantema); 
• Dolorimento ou dores nas articulações, nas serosas e na 
região hepática; 
• Manifestações neurológicas ou psíquicas; 
• Exaustão. 
Mansonella striptocerca 
• Os vermes adultos já foram isolados da pele do chimpanzé, 
mas não de casos humanos; 
 
• Microfilárias encontráveis unicamente na pele  
preferencialmente nas costas, raramente nas extremidades 
  Não circulam no sangue, encontradas apenas em tecido 
subcutâneo (pode ser confundida com a oncocercose); 
 
• A transmissão é feita por culicoides (C. grahami); 
 
• Reservatório: macacos. 
Morfologia 
• As microfilárias medem 180 a 240m de comprimento por 
3m de diâmetro; 
 
• Distinguem-se das outras espécies por terem a cauda grossa e 
encurvada em forma de anzol. 
 
 
Ciclo biológico 
 
Epidemiologia 
• Encontrada na região das florestas tropicais africanas (Costa 
do Marfim, Gana, Burkina Fasso, República de Camarões e 
Zaire). 
Diagnóstico 
• Quadro clínico e dados epidemiológicos; 
• Busca de microfilárias no sangue entre as 10 da noite e as 4 da 
manhã; 
• Dificuldade: os quadros clínicos podem ter outras causas, a 
demonstração do parasito no sangue não prova ser ele o 
agente causal. 
Tratamento 
• Microfilaricidas: 
 
Ivermectina: efeito excelente e prolongado, é bem tolerada; 
 
Dietilcarbamazina (DEC): droga alternativa; depende dos 
mecanismos humorais e celulares do hospedeira, é um droga 
segura e tem baixa toxicidade. 
Profilaxia 
• A prevenção e o controle requerem medidas envolvendo 
repelentes para insetos, telas e outras precauções. 
REFERÊNCIAS 
• NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11 ed. São Paulo: 
Atheneu, 2005. 
• REY, L. Parasitologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2001. 
• ZEIBIG, E. Parasitologia clínica: uma abordagem clínico-
laboratorial. 2 ed. São Paulo: Elsevier, 2014. 
Obrigada!

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