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Psicob9111@gmail.com Senha: psicologiab 04.08 aula Apresentação da disciplina 05.08 A antropologia do sec. XIX vai ter uma preocupação com os não-europeus, os não-ocidentais, surge para compreender o outro. 1- História Séc. XVI, XVII e XVIII (considerado por alguns autores com séc. da revolução científica pois, não tem que concorda com as tradições nem com concepções religiosas): exploração colonial – povos vistos como “naturais”, “selvagens” – emergência do contato com a diferença; relatos paradisíacos; relato do mal selvagem que deveria ser colonizado; teoria. Teóricos: Filósofos- Montaigne e Rosseau para Levis Strauss são precursores do pensamento antropológico; Decartes- humano é que tem razão Séc. XIX e XX: neocolonialismo e evolucionismo (teoria x campo) - Escola evolucionista : origem___________soc.ocidental / argumento Eurocêntrico e etnocêntrico Teóricos: E. Tylor, J.G. Frazer, L.Morgan, F.Coulanges Defendiam que éramos todos seres humanos mas a diferença é que determinadas sociedades estariam em diferentes estágios de evolução. Unidade Psíquica da Humanidade -Morgan : origem (anarquia, “promiscuidade”)_____________Soc. Ocidental (Estado Nação Democrático, Família Monogâmica –Patriarcal Burguesa Séc. XX: Déc.10 - Projeto de Ciência (objeto,teoria e método-trabalho do antropólogo de observação , autores pós-moderno chamaram este modelo de “realismo etnográfico”)da Antropologia, Teóricos: F. Boas, B. Malinowski, Radcliffe. Brown, M. Mauss Déc.30 – Consolidação Déc.40 – teórico:E.E Evans-Pritchard ; formação do antropólogo em 10 anos Déc. 50 - Estruturalismo: tradição européia- F.Saussure fundamenta através da sociolingüística C. Lévi-Strauss (estuda o sistema geral do fenômeno mas não o fenômeno) foi criticado por Bourdie. Déc.60,70 – Interpretativismo: aparece não mais como observador privilegiado mas como tradutor (Gertz) Déc.80 : Pós-moderno: teórico: J.Clifford, G.Marcus, M.Fisher a etnografia como texto literário,textualidade etnógrafo – experimentação com a escrita, o que descreve a etnografia?o encontro com o outro (encontro etnografico). Virada fenomenológica(Merlau-Ponty, P.Stoller, M.Jackson, Tomas Csordas). Pós-estruturalismo: autor focaultiano P. Rabinow, politiza a antropologia –de inspiração Focaultiana. Pós-colonial: crítica ao caráter eurocêntrico do conhecimento, aparece mais nos autores de países subdesenvolvidos, feminista, pensadores das minorias sexuais-Queer Pós-moderno: teóricos: A. Fausto-Sterling, R.C. Lewontin Séc. XXI: Interdisciplinaridade x Fund. Teórica, multiplicidade temática e teórica - Especificidade do Olhar Antropológico: Alteridade, cultura, etnografia Áreas afins: filosofia x história x antropologia (soc. Tradicionais, indígenas, aborígenes, soc. Tribais, soc. de pequeno porte=objeto) x sociologia x psicologia x linguística x estudos culturais 11.08 aula Estudo dirigido Texto 1- Bizerril Não dá para falar de antropologia sem a etnografia Etnografia – pesquisa de campo - produto= textos, cinema, vídeo, ensaio fotográfico, hipertexto, DVD-rom Método clássico :longa duração, conversa cotidiana, diário de campo, observação participante (limites: o que vc quer, o que vc consegue e o que os outros permitem/ é processual e imprevisível); caráter relacional do método, relação pesquisador e o sujeito de pesquisa, algo se constrói; Livro: A sombra da feitiçaria – P. Stoller Observação participante - limites: o que vc quer, o que vc consegue e o que os outros permitem/ é processual e imprevisível Geertz: Argumento da distancia cultural que existe; crítica a empatia como método “capacidade extraordinária” x Análise dos sistemas simbólicos (estratégia usada por Geertz); o nativo também não ver várias coisas; Críticas: Universalização da situação de distância cultural ; reducionismo colonialista; crítica a estratégia intelectualista Quanta as questões éticas dependem do grupo, regras do grupo. Qual a consequência para o grupo, para as pessoas do grupo? Assumidamente a presença do antropólogo pode mudar os nativos, pode alterar o contexto, diferente do método experimental A etnografia documenta um encontro, produz um relato do encontro etnográfico Primeiro mundo – preferência pelo exótico;império colonial Terceiro Mundo – Diferenças na nação; movimento de construção das identidades nacionais Relações Humanas - relacional Efeitos sobre o pesquisador - Não tem como fica um ano na pesquisa sem que o pesquisador se afete; efeito sobre a subjetividade. Emoções que são de mão-dupla Da Matta – Precisamos trazer a dimensão subjetiva do trabalho de campo para os relatos oficais, levar a afetividade e a subjetividade que acontece no domínio extrametodológico para o relato. Diferença entre geertz e da matta Vínculo etnográfico: Relação de reciprocidade, condição para aplicar o método Diferença entre a posição Bizerril e a do Da Matta: Para o Bizerril sem o vinculo não existe trabalho, para da matta é só mais um acessório Limites éticos: Envolvimentos - Efeitos Torna-se nativo – Posição de distaciamento _______________________________________________ 12.08 Texto 2 – Geertz Um texto clássico – que é inesgotável, fundante, cânone que faz parte de um campo Referência da Antropologia Interpretativa Hermenêutica -Estudo Dirigido 1. Ele aponta a polissemia do conceito de cultura; é preciso ter uma concepção clara de cultura; ele não tá discutindo a metodologia da ciência, mas sim o método etnográfico Objetivo: Reformulação conceitual (Re) definição metodológica Redução do conceito de cultura e opera numa reformulação do conceito de etnografia Quando está falando de descrição densa ele não está falando do método 2. Descrição Densa- uma descrição de caráter interpretativo de 20 e 30 ordem (tradução cultural), a 10 ordem é a interpretação do nativo; contesta a idéia de observação do comportamento, a cultura está por trás do comportamento, não é o comportamento; significados identificados X Descrição superficial (observação do comportamento)- não pode descrever nada mais do que é observado, não pode haver inferência, nem dar sentido. 3. Conceito semiótico de cultura - No texto erro: a cultura não é uma ciência, a cultura é uma teia de significados. A cultura é um sistema de significados simbólicos que são públicos. É um código que organiza, que dá significados ao comportamento. É como se fosse um texto, logo o trabalho do antropólogo é tornar este texto inteligível. “Texto cultural” 4. Ficções – construção de estruturas de significado 5. Coerência- o texto pode trazer incoerência mas o campo é coerente(?) 6. Inscrição do discurso social - registro, anotação, escrita(meio de construir um conhecimento em campo e meio de construir um resultado publicável), o etnógrafo fixa o fluxo social pesquisável. 7. Teoria Geral - culturas # Experiência de pesquisa é singular Não é previsível, a experiência de campo é de fenômenos singulares 8. Inferência Clínica( aqui já tem um mapa, um catálogo, possibilidades que já estão) # inferência antropológica ( aqui eu não tenho um mapa, eu faço o mapa, digo como se organiza, faço a cartografia) O método antropológico não dá as categoria, não pressupões as categorias. A antropologia tenta criar uma grau de inteligibilidade sem fazer caixinha, va dá sentido a aquilo, vc faz uma descrição daquilo que foi observado. Ponto comum: detalhes Incomum: a clínica prevê uma categorização prévia 9. Tarefa incompleta - contestável Inesgotabilidade do fenômeno A minha interpretação de cultura é questionável Não é um ponto de vista aleatório(possibilidades dentro dos limites das normas da cultura) mas não consensual – visão do nativo Descriçao dentro de um quadro, caracterizações que interpassam o coletivo 10. “Respostas dos outros”- o que os Outros sabem a respeito das caracteríticasde algo universal Pergunta antropológica: Como funciona o mundo dessas pessoas, de que maneira esse mundo se organiza, como se vive o mundo nestes termos. Aula 18.08 Texto 3 Barth 25.08 Mauss 26.08 Segato 01.09 Semana da Psicologia 02/09 Revisão 08.09 Prova Frederic Barth - Discussão do texto como pensar problemas antropológicos Problema conceitual: Pressuposto de Holismo e Integração = totalidade coerente Ponto de vista teórico - modelos inadequados que tentam dar conta da totalidade da sociedade/ a cultura é um sistema caótico e não coerente/ conseqüência metodológica – exclusão das inconsistências / a teoria acaba atrapalhando Estruturalismo (anos 50 tradição européia) (C. Lévi-Strauss se apropria do modelo lingüístico de Saussure- sistema da língua é um sistema social)- modelo de regras formais que organizam as tradições sociais; oposição binária. Crítica: excesso de abstração que não corresponde ao real/ discrepância no modelo ideal de como as pessoas fazem sua vida e vivem suas coisas Interpretativismo (tradição americana)- Desconexão detalhada de uma instituição-chave /crítica : uso de fragmento: os fragmentos não dão conta da realidade descrita/ a briga de galo não corresponde a totalidade da ilha, Ex: o carnaval é o Brasil, o futebol é Brasil (Da Matta) Duas escolas diferentes que pecam pelo mesmo problema: de que a cultura é um todo coerente. Proposta: Modelos + Adequados ---- o retorno na observação detalhada---Teoria da variação cultural. Barth é uma espécie de realista ou neo-realista Teorias que nos propõe escrever a cultura de uma caótica e não generalizada Condições Sociais objetivas (variabilidade da realidade)(a real)) + Representações ou Padrões Culturais (ideal)- são apenas contingentes (simplesmente os padrões culturais não corresponde ao todo; não corresponde a vida cotidiana) ex: o cristianismo- amor ao próximo e os sacerdotes recebendo propina– incoerente ao que acontece na realidade no Brasil ) ( variabilidade da realidade=condições sociais objetivas=realidade. São as experiências sociais que constituem as regularidades culturais e não o contrário. Não é o padrão que vem do vazio e marca o social, mas condições sociais objetivas com seus processos, circunstâncias que marcam a cultura como processo caótico. Quanto maior a sociedade maior o desacordo, maior a variabilidade. Briga de Galos: Geertz extrai do processo uma lógica cultural, porém não diz respeito ao todo da cultura Balinesa. - Diversas fontes de autoridade (a cultura balinesa não tem acordo sobre a religião hindu) idem Corrente de tradições culturais (cultural streams) – conjuntos coerentes e duradouros em relação com outros conjuntos outras correntes. Tradição cultura não é uma sub-cultura. Ex: Brasil (rio de janeiro; pampas no sul; festa do divino no interior de Goias; são joao no sertão; october fest em Santa Catarina) Variação que vem por causa de uma experiência de colonização Sujeitos – se identifica com uma corrente mas é afetada por outras./ afetada por outras condições. / Ex: religião - pessoa que fazem psicologia e tem uma religião Significado é uma relação ( símbolo não tem um sentido fixo, o significado vai depender do contexto de que tá envolvido), cultura é distributiva (temos acesso a informações diferentes, não compartilhamos tudo, se nos constituímos como identidade homem x mulher é pq fomos criados desta forma), os atores sociais são posicionados(depende da posição que eu ocupo será a forma que serei afetado), e os eventos que são resultados de causalidade materiais e interações sociais (depende como as nossas hiostórias se encontram, depende das nossas intenções e do que está fora do nosso controle). Aula 19.08 TEXTO 4 J. Clifford (pos-moderno, faz história de antropologia, americano) Texto: Cultura dos viajantes Problema Conceitual:pressuposto de localidade / sedentarismo Tradicionalmente = cultura é lugar, fixação territorial, pessoas que estão dentro do espaço circunscrito, território fechado Desnaturaliza as posições do informante (fonte de informação; qualquer pessoa qualificada que eu pergunto uma coisa) – alguém que me dá informação sobre o assunto / nativo - Nativo membro pleno do grupo / viajante (antropólogo ou nativo) – alguém que teve contatos interculturais essas posições não são exclusivas Posições ocupadas contextualmente por qualquer tipo de pessoas. Crítica ao método clássico – residência (o trabalho etnográfico é o período de residência – suposição clássica – porém os nativos circulam) / observação(o etnógrafo observa o nativo - porém o nativo também observa o etnógrafo) Aspectos: transporte, contexto nacional, universidade, negociação / tradução Ex: P. Stoller que conta por tudo que passou para chegar ao campo. Informante = nativo típico – é ficcional tanto quanto o sujeito médio. / os melhores nativos são os sujeitos atípicos, complexos, que entraram em contato com outras culturas, que tem mais dúvidas, criatividade. Ex: V. Turner Residência no Local - a fatores que não são local mas são determinante para o lugar Reformulação metodológica e conceitual - pensar a cultura como processo que está implicado na intercultura; atentar aos processos da globalização que estão envolvidas as culturas, circulação global; o impacto do turismo é outra questão a se considerar Novas Etnias diaspóricas (variação cultural que fica na fronteira não é uma coisa nem outras) – migração global – novas culturas / etnia de fronteira – ex: colonização japonesa no Brasil, no Japão ele é brasileiro e no Brasil ele é japonês; fronteira identitária Diáspora – dispersão populacional A viagem - os artistas, o marinheiro, o cozinheiro todos estão viajando . turismo , comercio, guerra, peregrinação, exploração/ varias aventuras dependeram do nativo na foto oficial só ver uma pessoa e não a equipe/ termo de tradução - método comparativo Aula 25.08 Texto 5 - Marcel Mauss (1924) Esquecer os exemplos são arcaicos./ neste momento a distinção entre antropologia e psicologia não é clara pensar em ciências sociais Para refletir sobre mais não é o argumento central. Contexto Histórico – pessoas da psicopatologia (Pinet, Janet); da psicologia experimental (wundtiana) ; não fala de psicanálise(pois ele estuda consciente e não inconsciência),nem de behaviorismo,nem de testes. A sociologia estuda a consciência coletiva em seres humanos mas, estuda além, não se pode dizer que é um psicologia coletiva; Psicologia estuda a consciência individual e animais através da psic. Experimental. Conceituação Epistemológica : ciências naturais->Biologia-> Antropologia{Sociologia e Psicologia humana Todo mundo queria ser uma ciência natural para ser ciência- como estudamos seres vivos fazemos parte da biologia. Isso tudo não faz mas sentido hoje. Depende da psicologia para definir o seu campo. Ser humano é diferente dos outros porque é dotado de um sistema de produção simbólica.Sociedade, linguagem e produção simbólica Aspectos Sociológico {Morfológico ->representações {Estatístico -> Regularidades Sociais {Histórico -> Tradições Tudo isso só faz sentido dentro deste contexto. Sociedade na consciência Individual = Representação Coletivas (idéia, valores, crenças, palavras, etc); uma parte de nossas experiência transcorre dentro de instituições sociais (ex: família monoparental feminina é majoritariamente brasileira, solteiros, casais do mesmo sexo ) é a revisão da instituição social. Não é linear é um quadro de possibilidades que é indireta entre as relaçãoes sociais e a produção de subjetividade. Drukheim e mais determinista. Fatos da consciência individual pra Mauss é um fato que só acontece comigo, mas se acontece com outras pessoas já é da experiência coletiva. Fatos da consciência coletiva – repetição, regularidade estatística, caráter aprendido,duração. Estudar o homem comum tem a pretensão de uma teoria geral totalizante (sociedade,psicologiae organismo). / Capitalismo contemporânea contrária a sobrevivência decisões arbitrárias. O homem comum – as pessoas não são diferentes. “Nós intelectuais franceses somos diferentes, temos razão e outros não”./ A história da psicologia já fez muita merda com esse argumento de superioridade, discriminado negros, índios.../ nós x eles Síntese : interdependência e totalidade. Gerrtz: livro: cultura mente cerébro Aula 26.08 – Texto 6 Rita Segato, antropóloga argentina, da UnB. 1.Trânsito = atores fundadores; autores contemporâneos relevantes para diversas áreas (ex: Morrin, Focault); complexidade contemporânea. 2.Psicanálise { Decisões individuais – reprodução social { Supereu – instância moral da sociedade Este argumento é correspondente ao de Mauss - podemos produzir, através de interpretação clara, reconhecendo que existe uma interdependência da psique individual com o domínio individual. A sociedade é sólida porque obedecemos a regra./ Posições tomadas com base em crenças, valores morais./ A propaganda se apóia em algo que já está. 3. Etnografia- saber nativo +observação participante : Escuta- Beneficiário o pesquisador e a teoria, contra-transfrência (porque o antropólogo se deixa afetar – analise livre / clínica –transferência “cativa” = paciente / beneficiário – iniciativa paciente/ analista clássico não faz campo ele sabe o que a pessoa diz, a versão da pessoa /a escuta psicanalítica é uma analítica da suspeita(ele escuta a suspeita, o indicado) escuta desconfiada – hermenêutica da suspeita->inconsciente/ análise com estrutura/ 4.Tarefa comum: Freud inaugura uma possibilidade de dialogo / psicanálise dos textos culturais. Nós podemos usar a escuta psicanalítica para pensar os mundos culturais. 5. Culturalizar o sujeito: a maneira de subjetivar depende das condições sociais objetivas. Sem considerar uma série de processo culturais. / Depende de uma conjuntura cultural, social, e político a constituição da subjetividade; para compreender o sujeito como tem a amplo e central nos devemos nos atentar para os padrões, etc eu nos atravessa (contexto amplo=cultural) 6. Hipótese Estruturalista { Lévi-Strauss \ 1a regra \ Interdito de incesto -> troca matrimonial - >organização social { Lacan / / Édipo -> A lei paterna ->sujeito (cisão entre consciente e inconsciente) Todos os processos superiores depende do simbólico – produção subjetiva pressupõe simbólico. 7. Mito Baruya x Lacan / Feminilidade = ser o falo / masculinidade = ter o falo Mito - > flauta mágica (expropriação) atributo de masculinidade; diferença entre homens e mulheres é horizontal, hierárquica; os sujeitos não são iguais em termos de seu valor, ordem patriarcal = a célula violenta que Lacan não viu. 02.09 Aula Revisão 08.09 Prova 09.09 Documentário: o fim e o princípio Questão Objetiva: V F - Ela mostra apenas uma Dança, ela mostra um fenômeno urbano de classe media, ideário de contracultura. Não dá conta do todo, não é a totalidade da cultura americana que está expressa aqui V V Letra C Questão dissertativa: A população descrita é uma fantasia; o fenômeno descrito não corresponde a realidade / se escreve etnografia baseada na experiência de campo. Dúvidas : Conceito semiótico – sistema simbólico público 15.09 aula Debate do Filme + texto 8 Novaes Poder perceber diferença geracional e situacional (campo e cidade). Os valores mudaram as práticas mudaram em pouco tempo. O contato entre culturas não é um problema, mas como se dá este contato é o tema. Duas coisas no texto que são gerais - o medo da morte e o medo de sobrar. Tese de mestrado em psicologia – a invenção da adolescência. 16.09 - texto 7 Cuche 22.09 e 23.09 – texto 9 Hall Aula 16.09 Texto 7- Cuche Teorizações diferentes para entender as diferentes culturas A – Cultura dominante x dominada : é o grupo social dominante exerce domínio pq é a cultura que tem mais poder do que a dominada. (Poder) hegemonia da cultura norte americana em nível mundial- supremacia militar, política e econômica que está por trás de todo aparato dispositivo de disseminação. Ex: o inglês, o consumo de filmes americanos. B- Cultura Erudita(cultura do livro, do museu, do conservatório) x Popular-> dos grupos subalternos(caráter oral e tradicional) – resistência(como eles resistem), autonomia(o que é característico deles, o que eles tem pra falar sobre si), criatividade. Ex: samba C – Cultura de massa -> indústria cultural - >mercadoria, lucro -> soc. de consumo –segmentação de mercado ou pluralização dos estilos de vida (o produto a ponta para uma representação do estilo de vida) , signo -> estilos, identidades – (de distinção social que dizem das identidades de alguém). A indústria cultural se alimenta da cultura popular, étnica, exótica para vender como moda. Ex: hip hop, jazz / A cultura de massa rouba também da cultura erudita.Ex: cd da revista caras. / A propaganda. Ex: o carro (anos 70 mostra os que tem os carros, hoje não são as informações centrais – hoje paisagens, e modelos de identidade prontas que estão associadas a determinados produtos)questões de hierarquia social. D – Cultura de classe -> comportamentos, valores, ideais, crenças... gostos (como certas prefrencias são de um certa classe social que predispõe o que vai ser consumido no supermecado, carne, feijão, macarrão, farinha) não faz sentido no modo de vida de determinadas classes sociais-(recorte econômico)possui certas coisas Autora : Alba Zaluar (estudo na Cidade de Deus) Estilos não é dependente de classe. Ex: concurso – velhinho casado com 5 filhos e jovem, solteiro, gay: os dois vão ganhar o mesmo dinheiro mas vão usar de formas diferentes que não dependem só de classe vão depender de valores, crenças,etc. *Modo de vida implicado na diferença socioeconomica Identidades - hierarquias: classe social, gênero, raça, religião, minorias éticas, opção sexual, Escolaridade, Deficiência. E – Habitus -> domínio das praticas sociais(gostos, formas de agir) -> características de um grupo,; materialização (nos corpos) de uma memória coletiva Nos ajuda a pensar classe, modos de vida. E 3. Exemplos das diferenças de classes. Aula 22.09 Stuart Hall 29.9 texto 10 -Augé 30.9 texto 11 – Bauman Concepçao de sujeito e de identidade é a mesma coisa neste texto. A – Iluminista / Moderna : indivíduo (não é um dado natureza é uma concepção de modernidade) Centrado, unificado, coerente; racional, “livre” o sujeito é uma coisa que está dentro - essência -> interioridade (metáfora); a subjetividade está dentro da gente isso é uma concepção moderna isso tudo é um valor, que propõe que as pessoas se diferenciem M. Mauss – livro noção de pessoa L. Dumont L. C. Figueiredo B- Sociológica: a cultura e os papeis e as instituições sociais que fariam parte da nossa identidade. / aqui tem núcleo de identidades Interior psi não é independente das condições históricas, sociais . Interior psi + Códigos culturais, papéis e instituições sociais. Papéis (algo, tarefa, função , atribuição que foi delegada/ instituições sociais que nos delegam tarefas) x Identidades (senso de pertencimento, reconhecimento Por meio do exercício dos papeis nós nos identificamos com as nossas experiências/ relevante para a produção de uma identidade social. Instituições sociais em crise./ as identidades sociais estão em crise porque as instituições também estão em crise. C- Pós-moderna: “sem essência”, identidades múltiplas, contraditórias, contextuais, posicionadas Aqui não tem núcleo de identidades. Marxismo (althusser): História processo dialético -> luta de classes (a sociedade se transforma no tempo em função das classes sociais), o sujeito faz história por uma condição dada que é maior que ele; consc. de classe x ideologia;as condições de onde partirmos são diferentes Psicanálise (Freud, Lacan): inconsciente como aparelho preponderante; narrativa do eu Ling. Estrutural (saussure): língua, sistema social (não estamos no controle das nossas palavras, existe memória da palavra) Foucault (faz análise do capitalismo industrial) Poder disciplinar – controle social que individualiza o controle por certos meios. / sujeito efeito do poder; poder disciplinar (regulação, vigilância da população -> do corpo do indivíduo); Burocracia( fundamental para o controle ex: os nossos números, certidão)-> justiça, polícia; saúde + Sociedade de controle – Deleuze : (a metáfora atual não é a fábrica é a empresa); sedução crédito/consumo Novos movimentos sociais - > políticas de identidade (nem a liberal nem a socialista se atentaram para as questões relevantes – questões raciais, e outras questões não foram atentadas) Essas políticas de identidades são o cerne do problema/ o pessoal é o político/ articulação de problemas que são específicos dessas identidades sociais / Aula 23.09 HALL texto 9 29.09 Augé 30.09 Bauman 3- “Comunidade imaginada” -> Identidade Nacional -> Narrativa da nação (história: origem e destino/ e cultura homogênea: símbolos nacionais e línguas, tradições) Nação = Estado – território – povo (cultura) -> mundo do estado nação: opera com o discurso de quem somos nós A nação não é natural é um projeto. 4. Críticas de Hall : se a sociedade são realmente unificadas? Ambivalência, multiplicidade, multicultural / violência, conquista, silenciamento 5. Globalização (rede de grandes cidades; mercado global): Processos Transnacionais, Integração./Compressão espaço-tempo 6. Local (tradições do lugar, particularismo/ exotização, mercantilização) x Global (mídia transnacional/ mercadorias) 7. Críticas: novos localismos, distribuição desigual (ex: jovens que nunca saíram das suas localidades) 8. Fundamentalismo ( retorno a “pureza cultural”) x Hibridismo (Fusão de culturas: entre tradições e tradições + global. (as pessoas mais afetadas negativamente pela fusão é que vão se encantar pelo fundamentalismo) Aula 30.09 Texto 11 Bauman 06.10 texto 12 – Bauman 7.10 texto 14 – Louro Novas Angústias (Contexto década de 70 quadro epidemiológico aumento quadros de depressão, ansiedade, pânico)/ sensação de impotência em razão de uma lógica social. Nova configuração social: instabilidade social (crise do estado do bem-estar) ( Desemprego (Eu sei que não vai ter lugar pra mim. Virar lixo; Todos os dispositivos do estado que garantem o emprego são retirados) São retiradas as garantias das pessoas O estado perde a garantia de territorialização porque tem uma lógica global maior que ele. Ex: as condições de fazer planejamentos mudaram- entrar num curso universitário é garantia de emprego? Descartabilidade Movimento Punk Neoliberalismo O medo de sobrar no texto da Novaes Redudância : Refugo social = lixo social Modernidade Sólida Hall- identidade social : produção capitalista industrial (cap. Financeiro, informa e flexível) Gado, agricultura Estabilidade, Lógica do controle, poder disciplinar, previsível e sob controle Estado-Nação: controle da população, garantias de estabilidade e geração de emprego X Modernidade Líquida: lógica de consumo - > produção de lixo, descartabilidade ex: não consertar coisas e jogar fora Precariedade( se perdermos o emprego não conseguimos fazer nada acaba tudo, isso é precariedade # da elite que não tem emprego para perder e mantém seu padrão. Grau maior ou menor de precariedade as pessoas vivem. Cultura de massa: a mídia passa a vender identidades e não produtos Mercado financeiro, bancos Exclusão: vc está acima dos outros, exibição de um sinal social/ Comprar coisas caras para se diferenciar (marcas). Privilegio de usar a marca e o valor social que isso tem Instabilidade, Desregulamentação Globalização As atividades de consumo gera mais dinheiro do que a produção. Consumidor Falho ( refugo social Obsessão pela mudança ( Novidade (projetos de sociedade; projetos de identidade pessoal Só pq não é tradicional já tem valor em si. Na modernidade líquida os projetos coletivos estão em crise. Ex: revoluções socialista Como os proj. coletivos se esvaziam tudo isso volta a nós mesmos, a obsessão pela mudança volta a si mesmo. E 8. Nação e suas margens. Projeto de sociedade, quem não se encaixam nesse projeto é lixo. Ex: na república só tinha lugar para branco, - negros e índios eram refugo não cabiam neste projeto. Os loucos, os vagabundos, as minorias éticas são lixos. Fora da Lei (contra uma norma formal): crime ; sem proteção do estado Ex: o estado não vai gastar dinheiro para investigar pq um mendigo foi assassinado Certos seres humanos estão fora do escopo dos direitos humanos. “ Direitos humanos são para humanos direitos “ Aula 06.10 texto 12 - Bauman (2007) 06.10 texto 13 - Louro 07.10 texto 14 – Citeli 13.10 Vídeo 14.10 Revisão 20.10 Prova Paradoxo da Individualidade ( indivíduo = único ( obrigação = igual a todos [meios padronizados] Quando Bauman fala de sociedade contemporânea ele coloca a frente a sociedade de consumo # do Hall que não coloca o consumo. Falar de imperativo é falar de uma ordem - imperativo universal – que todo mundo tem de ser indivíduo. O estafante é quando alguém diz não a moda, a norma. Querer está fora, querer sair da lógica tem um custo, dá trabalho. Tarefa Sociedade dos Indivíduos ( consumo Estamos em uma sociedade dos indivíduos e o meio pra cumprir essa tarefa é por meio do consumo. Ex: pacotes para se enquadrar nas identidades (maneira de vestir, de falar, etc) Indivíduo ( indivisibilidade (sec. XVII) ( unidade mínima da humanidade / ser de razão, racional = livre arbitrio ( a idéia que a humanidade se divide em individuos) Singularidade (séc. XIX) Autonomia (sec. XX) ( Divisibilidade (Divíduo) As escolhas não são mais racionais são decisões por impulso, por causa dessa fluidez. Escolha pelo desejo, irracional, escolha da satisfação imediata. Comunidade(domínio do local e da tradição / parentesco, etnia, religiao) Sociedade ( Projeto estado-nação ( Burocracia, Classe social ( Indivíduo (cidadão) Para transformar cidadão os estado puniu as sociedades de parentesco. Destruiu a sitiuação das tradições para instaurar o estado-nação. Sub-classe global : guetos, favelas, periferia / migrantes / refugiados (pessoas que perderam tudo) / desempregados = não consumidores Consumismo: indivíduo = consumidor / a sociedade consumista é a sociedade dos indivíduos. Privilégio ( consumo = distinção social ; individualidade = autonomia Individualidade significa decidir contra os pares e fazer o que quero e ao mesmo tempo através do consumo é estabelecer diferença entre os demais. As subclasses não tem esse previlegio. Lógica cultural que atribui o valor da pessoa a singularidade. O valor tá no diferencial. Hibridismo Cultural ( extraterritorialidade; consumo ( Elites globais x Proletariado (perspectiva branca européia) X Hall e Clifford ( sujeito diasporico (persperctiva do imigrante – mexicano, marroquino,etc.) Segurança (neocomunitarismo) x Liberdade (liberdade do indivíduo; individualidade) Ex: condomínio prive que se tranca e não pode circular; Carol Queen. Teórica queer. Vc faz escolhas individuais mas tem um custo na sua rede. Homo Eligens ( escolha de consumo ex. mulher que compra sapatos seriado sex and city o manistream é a perda de memória recente. Aula 06.10 Texto 13. Guacira Lopes Louro Gênero GÊNERO - Movimento Feminista 10 onda ( 20 metade do sec. XIX ( sufragismo 20 onda ( anos 60; academia A diferença é que nos anos 60 movimentação maior das políticas de identidade; maior visibilidade na comunidadeacadêmica Academia: Estudos sobre mulheres (visibilidade), estudos feministas, estudos de gênero. / Ruptura epistemológica (critica a neutralidade cientifica, as hipóteses subjetivas que vem antes da pesquisa, as suposições são culturais e não objetivas; quais são os valores implicados nas agendas científicas) 30 onda ( pluralização dos movimentos : vão aparecer as mulheres operarias, negras, lésbicas, trans. O saber está implicado nas relações políticas (Focault). Conceito de Gênero ( gênero é uma conseqüência de como as culturas trabalham sobre isso./ produção social das identidades sexuadas : Judith Butler: gênero é uma performance de identidade: matriz cultural de inteligibilidade binária (m ou f)( heteronorma (efeito de natureza a gente acha que é natural): produz sexismo e homofobia HT (H e m) x G-L-B-T-T-I-A A intersexualidade tá ligado ao biológico (embriológica, genetica) é diferente da androginia. Anne-Fausto-Sterling : os cincos sexos SEXUALIDADE ( Organização do desejo erótico Se supõe um pacote com a linearidade anatomia, psique, desejo. O que garante a não naturalidade são os dispositivos de regulação que nos regula desde a primeira infância, um controle que garanta que o pacote fique amarradinho. Mas nem as pessoas mais amarradas correspondem a esse pacote idealizado. No fundo não tem nada de coerente. Duas autoras trans: Kate Bornestein e R. Wilchins As normas implicam hierarquias sociais. Registro dos direitos. Aula 07.10 texto 14 Maria Teresa Citeli Mulheres Cientistas ; Epistemologia; contextos sociais e metáforas de gênero Causalidade (qual a causa dessas diferenças – que tem critérios sexuados/ por que a diferença): social (história, cultural, sociedade: particular adquirida ) x Biológica (anatomia, fisiologia, neuroquimica, genética(R.C. Lewontin, J. Gould, S.Rose, A. Fauste-Stern), seleção natural : as diferenças sociais estão aqui – então é universal e inata). Darwin Desnaturalizar ( Política * Até o final dos anos 80 : Sexo (natureza) ((construção social, cultural – leitura de ordem patriarcal) gênero x Anos 90 – J. Butler: 2 sexos = gênero (intervenção sobre o corpo, regulação) Sociologia da Ciência; Estudos Feministas ( crítica à imunidade: isenção, objetividade e neutralidade. Determinismo Biológico ( explicação de arranjos sociais através dos discursos biológicos. Teoria que explica causas sociais apelando para a biologia. Isso é ideologia. Não determinismo social : Não há uma lógica social linear, a sociedade cria condições dentro das quais as coisas pode acontecer. Pensar a subjetividade tem algum campo de possibilidade e decisão. Tomas Laquer- História do corpo ( Modelo do sexo único (sexista- corpo do homem perfeito/ nesse modelo as mulheres só querem sexo e os homens amizade/ modelo que presta atenção na semelhança) ( Sec. XVIII: Modelo dos 2 sexos: agora os seres sexuados são os homens; as mulheres que gostam de sexo são doentes/ modelo que presta atenção nas diferenças. Percepção Seletiva: percepções de caráter cultural (como chegamos a essas hipóteses, porque fazemos as perguntas dessas maneiras
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