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Avaliação Física: Palpação, Tônus, Perimetria e Sensibilidade

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Matéria: Estágio I
6° semestre- matutino
Professoras: Lorena e Carol
Aluna: Luziane Mascarenhas
Palpação 
As mãos são o instrumento usado nessa avaliação, pode usa-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos, mão em garra usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos. Uma das mãos sobre a outra, em pinça formada pelo polegar e indicador. 
Palpação bimanual com uma das mãos aproxima da estrutura a ser examinada em quanto a outra realiza a palpação.
O fisioterapeuta deve desenvolver um sistema que movimenta-se sobre a estrutura bilateralmente para que ocorra a comparação, o processo de palpação deve ser coerente é minucioso. 
O examinado busca o feedback do paciente para ajuda a localização das estrutura dolorosas, tanto estrutura óssea, tecidos moles, pele, edema, temperatura ou déficit circulatório.
 Estrutura óssea Junção de estrutura 
 tecidos moles 
Edema e temperatura Déficit circulatório 
Tônus 
O tônus e definido como a oposição do musculo ao alongamento ou estiramento passivo, representa um certo grau de contração residual em um músculo normalmente inervado em repouso ou não.
O tônus é causado por estímulos nervosos, sendo um processo totalmente inconsciente, que mantém os músculos em alerta para entrar em ação. 
Tônus anormal; A hipertonia ou espasticidade e o aumento da contração anormal, sendo assim quando mais amplo e rápido o estiramento, mais forte a resistência do músculo espástico. A espasticidade crônica está associada a contratura, deformidade, postura anormal limitações funcionais e deficiência. 
A perda do controle inibitório sobre o neurônio motores resulta em reflexos regulares medulares alterado, ocorrendo o aumento da excitabilidade do moto neurônio alfa, os sintomas incluem reflexos de estiramento hiperativo, espasmos flexores e extensores involuntário, Clônus, sinal de Babinski, reflexos exagerados.
Clônus e caracterizado por alternância da contração muscular involuntárias devido a um estiramento súbito do músculo.
Rigidez e o estado da hipertonia causando por aumento uniforme da resistência que persiste através da ADM independente da velocidade do movimento. O sinal do cano de chumbo a resistência é do começo ao fim da manobra. No canivete há uma resistência inicial, e em seguida liberação do movimento. Na roda denteada há uma constante rigidez, seguida de pequena liberação, diversas vezes, até o final do movimento, por isso chamado roda denteada, pois parece uma engrenagem
Hipotonia e quando o estímulo nervoso é bloqueado por alguma lesão. Neste caso, perde-se o tônus normal e o músculo torna-se flácido
Distonia e um movimento caracterizado por tônus alterado são movimentos involuntários atetoides com torções ou posturas dolorosas
Rigidez de descorticaçao e a contração sustentada (resposta flexora anormal) o posicionamento de membros superiores em flexão e membros inferiores em extensão com rotação externa com plantiflexão. 
Rigidez de desacerebração (resposta extensora anormal) e a posição do tronco e dos membros em extensão, cotovelos estendidos, ombros pronados e punho e dedos fletidos.
Opistótono e uma contração muscular forte que mantem os musculo do pescoço e do tronco em hiperextensão rígida de forma exagerada e severa. 
Perimetria 
E um conjunto de medidas realizada com a fita métrica para verifica o ventre muscular, em diferente partes do corpo principalmente os membros superiores e dos membros inferiores. 
Braço:
 Com o braço estendido ao longo do corpo e palma da mão voltada para a coxa ou Braços estendidos e abduzidos até a altura do ombro com rotação lateral.
A fita deve passar sobre a maior porção do bíceps
Antebraço:
Em posição ortostática, braços estendidos ao longo do corpo, um pouco elevado, com a palma da mão voltada para frente em pronação.
Coxa 
Porção proximal (superior)
Estando o avaliado em pé, em posição ortostática, posicionar a fita métrica abaixo da prega glútea.
Porção Distal - Localiza-se a borda proximal da patela e marca-se três centímetro acima
O Trofismo e o desenvolvimento do músculo dependente de atividade física, devendo haver integridade das estruturas relacionadas, pois modifica-se com a idade. É o estado de desenvolvimento do músculo. A atrofia muscular e a diminuição do volume. Muscular que muitas vezes acaba acarretando em desequilíbrio muscular, causando disfunções articulares.
Sensibilidade
A sensibilidade normal depende da integridade dos nervos e das terminações nervosas que se localizam sob a pele.
Sensibilidade tátil:
Pesquisa-se com uma mecha de algodão seco.
Sensibilidade térmica:
Pesquisa-se com dois tubos de ensaio, um com água gelada e outro com água morna. 
O paciente deve ser capaz de identificar os tubos, nas diversas áreas do corpo. 
Sensibilidade profunda:
A capacidade de reconhecer objetos ou formas pelo tato depende principalmente da sensibilidade profunda e, quando está comprometida, pode haver impossibilidade de reconhecer uma chave por exemplo, ou qualquer outro objeto familiar pelo o tato
Estesiômetro
O estesiômetro é um instrumento composto por sete monofilamentos de cores e espessuras diferentes. 
O filamento deve ser aplicado sobre a pele perpendicularmente produzindo uma curvatura no fio, essa curvatura não deve encostar-se à pele do paciente, para não produzir estímulo extra. 
As doenças mais comuns que afetam a sensibilidade são:
Diabetes e hanseníase, assim como em outras doenças que apresentam neuropatias debilitantes, é fundamental a
percepção precoce de tais alterações para poder prevenir deficiências, evitar lesões e até amputações de membros e ou segmentos.
monofilamentos de Semmes-Weinstein (SW)
Reflexos 
O reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza, diante dos estímulos, este ato refere-se ao arco reflexo, é constituido por uma via aferente, uma via eferente e um orgão efetuador, geralmente o músculo.
Os reflexos profundos, músculo-tendinosos, miotáticos fásicos, e reflexos proprioceptivos, são provocados pelo súbito estiramento de um músculo, através da percussão com um martelo de percussão, de seu tendão ou de uma parte do membro onde este se insere
São graduados em:
- Grau 0: abolido
- Grau 1: reduzido 
- Grau 2: normal
- Grau 3: vivo
Grau 4: exaltado ou hipercinético.
Reflexo bicipital (C5 e C6).  Nervo músculo-cutâneo. O antebraço do paciente é colocado em semi-flexão (90º) e discreta pronação. O examinador coloca um dedo sobre o tendão e percute-o. A resposta consiste em flexão e supinação do antebraço. 
Reflexo Tricipital (C6, C7, C8). Nervo radial. Segurando o braço relaxado do paciente na horizontal e mantendo o antebraço pendente e na vertical, percute-se o tendão do tríceps. A resposta é extensão do antebraço.
.
Reflexo Patelar (L3, L4). Nervo femoral. Paciente sentado com a perna pendente. Percute-se o tendão do quadríceps, entre a rótula e a tuberosidade da tíbia. A resposta é extensão da perna.
Reflexo Aquileu (S1, S2). Nervo tibial, ramo do nervo ciático. O examinador coloca uma mão na planta do pé do paciente e o põe em ângulo reto em relação à perna e percute o tendão do músculo tríceps sural (gastrocnêmio e sóleo). A respostas é a flexão plantar do pé.
Coordenação
 A coordenação e a habilidade de executar resposta motoras suave, controladas e apuradas, a destreza de reproduzir essas resposta depende dos impulsos somatossensoriais visuais, vestibulares, sistema neuromuscular, córtex e medula espinhal. 
A coordenação motora é uma parte importante pois permitem aos indivíduos que realizem tarefas diárias como andar, correr, vestir, comer...
Alguns testes são utilizados para diagnosticar as disfunções, e deve ser observado se há desempenho normal, quais são os danos do paciente ao realizar
o movimento ou se a atividade é impossível de ser realizada.
Testes de coordenação:
Os testes são realizados com o paciente na posição sentado (quando avaliados membros superiores) ou deitado (para avaliação de membro inferior ).
 
Dedo ao nariz: paciente com o ombro em abdução 90 graus, e cotovelo estendido, pede-se para o mesmo levar a ponta do dedo indicador até a ponta de seu nariz.
Dedo ao dedo do terapeuta: o paciente e o terapeuta senta-se um a frente do outro. o dedo indicador do terapeuta é mantido a frente do paciente, pede-se para o paciente que toque com a ponta de seu dedo indicador a ponta do dedo indicador do terapeuta.
Dedo ao dedo: pede-se para o paciente aproximar, na linha média, os dedos indicadores das mãos opostas.
Testes de coordenação:
Pronação/supinação: com os cotovelos flexionados em 90 graus e mantidos junto ao corpo, o paciente alternadamente vira as palmas da mão,uma para cima e outra para baixo.
Alternância calcanhar ao joelho, calcanhar à ponta do pé: em supino, pede ao paciente que toque alternadamente o joelho e o “dedão” do pé com o calcanhar do membro oposto.
 Desenhando um círculo: o paciente, na posição supino, tem que desenhar um círculo imaginário no ar com o membro superior ou com o membro inferior
Equilíbrio
O equilíbrio é um processo complexo que depende da integração da visão, da sensação vestibular e periférica, dos comandos centrais e respostas neuromusculares e, particularmente, da força muscular e do tempo de reação. 
Para obter um melhor equilíbrio, um indivíduo procura manter o seu centro de massa corporal dentro dos seus limites de estabilidade, sendo determinada pela habilidade em controlar a postura sem alterar a base de suporte
A avaliação do equilíbrio estático
A avaliação de equilíbrio dinâmico 
 
A escala de equilíbrio de Berg, criada em 1992 por Katherine Berg, tem tido ampla utilização para avaliar o equilíbrio nos indivíduos da terceira idade acima dos 60 anos.
A EEB é uma avaliação funcional do desempenho do equilíbrio, baseada em 14 itens comuns do dia a dia que avaliam o controle postural, incluindo o estável e o antecipatório e que requerem diferentes forças, equilíbrio dinâmico e flexibilidade.
Escala de Equilíbrio de Berg 
A escala de equilíbrio de Berg tem uma pontuação máxima de 56 que pode ser alcançada, possuindo cada item uma escala ordinal de 5 alternativas que variam de 0 a 4 pontos. 
 Ele somente requer um cronômetro e uma régua como equipamentos e a sua execução leva-se em torno de 15 minuto
Teste Timed Up and Go 
Os pacientes ficam sentados em uma cadeira normal (45 cm de altura) com sua parte traseira encostada à cadeira. 
Foram instruídos a ficar em pé; andar tão rapidamente quanto possível e com segurança em uma linha reta no chão; retornar para a cadeira, sentando-se na posição inicial.

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