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Trabalho para prova

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Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA DE PERICIA CONTÁBIL
ALUNA: ANA PAULA DA COSTA
	
Em que momento histórico encontrou a essência da perícia?
R- A origem da perícia se confunde muito com a origem do direto, sendo esses que se da desde os mais remotos tempos da humanidade, quando se iniciou o processo civilizatório e até hoje continua. Nesse tempo, quem tinha mais poder era quem comandava o resto da civilização, sedo com isso legislador, juiz e executor, ao mesmo tempo, pois ele quem fazia as regras, as julgava e condenava. Na Índia surgiu à figura do perito ou juiz, isso porque este fazia a averiguação, verificação dos fatos e o exame ou vistoria do estado das coisas e locais, e com isso tinha o poder de decisão. Os primeiros vestígios da perícia que conhecemos hoje surgiram no Egito e na Grécia, onde existiam indivíduos com certas especialidades nas diversas áreas do conhecimento para proceder à averiguação, verificação, exame e vistoria de determinadas matérias ou assuntos.
Defina arbitro na forma primitiva, informando suas características.
R- A figura do arbitro veio surgir na Índia, quando uma pessoa era eleita para ser perito e juiz ao mesmo tempo, e com isso fazia o trabalho do arbitro, que era verificar a veracidade dos fatos, examinas os estados das coisas ou lugares e ainda tomava a decisão que seria homologada, pois tinha o poder para isso.
Por que poderemos dizer que a origem da perícia se confunde com a do direito?
R- Podemos afirmar, pois foi no primitivo do direito romano que encontramos a definição mais clara e objetiva do perito, cuja decisão de uma questão dependia da precisão técnica de um fato, que para isso, tenha magistrado a faculdade de deferir o juízo das causas a homens que melhor pudessem, por ter conhecimento, pronunciar sobre os fatos, e assim, sendo considerado um juiz e perito ao mesmo tempo.
Quais critérios existiam para escolha do árbitro no Egito antigo e na Grécia antiga?
R- Eles escolhiam por meio dos conhecimentos jurídicos e utilizando de especialidades em determinados campos para poder verificar e examinar diversas matérias. Por isso, era dado esse poder a homem que tiver conhecimentos técnicos e pudesse se pronunciar melhor sobre tal assunto ou fato, sendo o tomador da decisão. 
Explique a figura do árbitro no Brasil no século XVII. A partir deste momento, como a prova pericial interagiu com o meio jurisdicional?
R- No século XVII, surgiu no Brasil, à figura do arbitro (que não é perito), sem as exigências de conhecimentos especiais, com possibilidade pelas vontades das partes entregarem-se a solução de determinadas controversas ou pendencias a uma pessoa que melhor pudesse decidir judicialmente, que veio para não precisar integralmente do conhecimento técnico, mais assim, usa o perito como auxiliar de justiça para tomar a sua decisão.
Em que momento poderá buscar o trabalho de um perito?
R- O perito contábil pode ser contratado pelas partes ou indicado pelo juiz para julgar tais fatos, fazendo laudos sobre determinados caso, solucionando litígios da justiça. O trabalho do perito também é procurado para investigar vários tipos de caso simples ou ate mais complexos, e também de documentos, buscando com isso uma opinião valida, competente de um entendedor.
Conceitue perícia e perícia contábil.
R- Pericia é o conhecimento pela qual uma pessoa conhecedora e experimentada em certas matérias e assuntos, examina as coisas e os fatos reportados sua intensidade e opinando sobre as causas ou essências. Ela atua e se concretiza para a constatação, prova ou demonstração daquela situação, coisa ou fatos. A pericia contábil tem caráter cientifico e técnico em relação à contabilidade, sendo considerado um instrumento técnico cientifica constatação, prova ou demonstração, quanto à veracidade de situações, causas ou fatos oriundos das relações efeitos e haveres que fluem do patrimônio de quaisquer entidades.
 
O que vem a ser macro campus judiciais e extrajudiciais? Aonde a perícia contábil se enquadra?
R- A pericia contábil pode se enquadrar em dois tipos de pericia, na judicial onde ele é nomeado pelo juiz para analisar uma determinada causa e emitir seu parecer, e na extrajudicial onde vai servir para avaliar bens e direitos, cálculos de indenizações, entre outros. A pericia é o meio de provar de forma capaz e eficaz questões materiais durante uma ação, no caso da contábil, ela se encaixa no macro campo judicial.
Comente sobre o objetivo da perícia contábil.
R- Tem como objetivo para atender aquele que a utiliza, sendo eles ou usuários da informação: mostrar a verdade sobre o objeto examinado dando constatação prova ou demonstração, segundo a Ciência Contábil; transmitir uma opinião abalizada sobre o estado verdadeiro do objeto, sobre o qual foi instalada a se manifesta, sendo esta, estruturada sobre conhecimentos científicos ou técnicos; ter a informação fidedigna; a certificação, o exame e a analise do estado circunstancial do objetivo; ter o fundamento cientifica da decisão; a formulação de uma opinião ou juízo técnico; o esclarecimento e a eliminação das duvidas suscitadas sobre o objetivo; a mensuração, a analise, a avaliação ou o arbitramento sobre o quantum monetário do objeto; e trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé, astúcia ou fraude;
Por que a perícia contábil não deve refazer ou corrigir lisuras ou erros?
R- O perito deve conhecer as suas responsabilidades, ter ética profissional e legal a qual esta sujeita à determinada causa na execução de suas pericias. Na contábil cabe a ele essas mesmas habilidades, demonstrando a capacidade de pesquisas, examinar, analisar, sintetizar e fundamentas as provas, colocando a sua opinião no laudo ou parecer, não cabendo a ele a corrigir lisuras ou erros.
O que o poder jurisdicional do estado tem a ver com as perícias judicial e semijudicial?
R- Na pericia judicial é aquela que é realizada dentro dos procedimentos processuais no Poder Judiciário, por determinação, requerimento ou necessidades de seus agentes ativos, e se processa segundo regras legais especificas, podendo ser no processo judicial prova, quando trazer em provas a verdade real, ou arbitro, quando tiver que quantificar mediante conhecimento técnico a sentença. O poder semijudicial é aquela realizada dentro do aparato institucional do estado, porem fora do poder judiciário, tendo como finalidade principal ser meio de prova nos ordenamentos institucionais dos usuários, sendo classificada como policial (nos requerimentos), parlamentar (nas comissões parlamentares de inquéritos ou especiais) e administrativo-tributaria (na esfera da administração publica tributária ou concelhos de contribuintes).
Qual o critério para classificação das espécies de perícia contábil?
R- Elas são definidas e classificadas quanto ao ambiente de atuação, além de delinearem as características intrínsecas e as determinadas tecnologias usadas no atendimento do objeto e dos objetivos para os quais se deve voltar.
Explane a razão pela qual a perícia arbitral atua parcialmente como se fosse ao mesmo tempo judicial e extrajudicial.
R- Ela considerada judicial e extrajudicial, pois ela, embora seja judicialmente determinada, tem valor de pericia judicial e natureza de extrajudicial, onde as parte escolhem as regras que serão aplicadas na arbitragem, buscando com isso a solução de conflitos, desempenhando a função semelhante com a de um juiz estatal.
Podemos confundir espécie de perícia com espécie de laudo?
R- Laudo é uma peça ou relatório com características formais, intrínsecas e extrínsecas. Sendo assim o laudo pode ser confundido com a própria pericia pelo fato que, o laudo, é considerado a materializado, fundamentado cientifico ou tecnicamente, os procedimentos utilizados para a constatação provam ou demonstrações conclusivas sobre a veracidade do estado do objeto periciado.
Explique com suas palavrasa subdivisão da perícia extrajudicial.
R- A pericia extrajudicial é aquela feita fora do estado, por necessidade ou escolha, e se subdivide, segundo as finalidades intrínsecas foram designadas, em demonstrativa (ela vai demonstrar a veracidade ou não dos fatos ou coisas previamente especificadas na consulta), em discriminativa (ela vai colocar nos justos termos os interesses de cada um dos envolvidos na matéria potencialmente duvidosa ou conflituosa) e em comprobatória (ela visa à comprovação das manifestações patológicas da matéria periciada, como, fraudes, desvios, etc.).
Por que na perícia semijudicial o ambiente administrativo estatal tem características do poder judiciário?
R- Porque o ambiente administrativo tem algum poder judiciário, mesmo que relativo e não com a expressão e extensão do poder jurisdicional classicamente enquadráveis no poder judiciário, e são sujeitas as regras legais e regimentos que se assemelham as judiciais.
Discrimine a relação da tecnologia com as espécies periciais.
R- As tecnologias são importantes, pois elas proporcionam o entendimento perfeito do objeto e dos objetivos para os quais de devem voltarem cada tipo de espécie, sendo ela judicial, semijudicial, extrajudicial ou arbitral.
Evidencie duas características semelhantes encontradas na perícia judicial e na perícia arbitral.
R- Tanto a pericia judicial como a pericia arbitral, podem atuar em meio de prova, subsidiada da convicção do arbitro trazendo em prova a verdade, ou como arbitramento, sendo ela mesma o arbitro quantificando mediante conhecimento técnico a sentença.
Qual a importância do código de ética para o arbitro e para as partes?
R- Os árbitros deve, segundo o código de ética, proceder com imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição. 
Quais são as referências normativas (legais), e como elas podem atuar, para que o perito contábil tenha um paradigma orientador ético na realização de sua função?
R- O perito contador, além de ter competência técnica profissional e independência, deve manter adequado ao nível de competência das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, realizando seus trabalhos com observância da equidade e devem seguir o Concelho Federal de Contabilidade (ele altera regras e procedimentos técnicos científicos a serem observados pelo perito ao elaborar a pericia contábil).
Explane sobre a importância da mediação.
R- A mediação é um processo voluntário, confidencial e pacifico de resolução de conflitos, em que terceiros (o mediador) auxilia as partes a encontrarem uma solução para a questão. Ela é importante, pois têm baixo custo e economia de tempo, ela controla o procedimento entre as partes, tem flexibilidade nos procedimentos utilizados, deve ser sigilo total das informações, aborda todos os problemas e soluções, e com isso, traz a satisfação plena das partes na escolha da solução.
Disserte sobre as principais diferenças entre a mediação, a arbitragem e a perícia judicial.
R- Algumas diferenças podem ser vistas: quem decide, na mediação são as parte, na arbitragem o arbitro e na pericia judicial é o juiz; Nos procedimentos, na mediação são informais, algumas regras são acordadas para proteger a confiabilidade e a comunicação entre as partes e na arbitragem e na pericia judicial é feita de modo formal; Quanto o tempo, a mediação leva algumas semanas, a arbitragem leva meses e o poder judiciário leva dois anos ou mais; Quanto aos custos, à mediação geralmente é baixa, na arbitragem é moderado e no poder judiciário é substancial; Quanto à publicidade, a mediação e a arbitragem não tem já a pericial judicial é total; Quanto ao esforço das partes, na mediação tem esforços cooperativos, já na mediação e no poder judiciário é antagônico; Quanto ao método de negociação, na mediação é o compromisso, já na arbitragem e no poder judiciário é de difícil negociação; Quanto à comunicação, na mediação é melhorada, já na arbitragem e no poder judiciário é bloqueada; Quanto à possibilidade de acordo, na mediação são geralmente mantidos, já na arbitragem e no poder judiciário são comumente resistidos ou apelados.
No seu ponto de vista, quem seria mais eficaz para resolução de conflitos, a mediação ou a arbitragem? Por quê?
R- A mediação, pois ela tem em vista aproximar as parte e promover um dialogo, procurando um acordo entre as partes desafogaria o Poder Judiciário e ainda evitaria que as parte enfrentasse uma disputa na justiça.
O que você acha da atuação da mediação e arbitragem em outros países e nos conflitos comerciais internacionais?
R- A mediação e a arbitragem em outros países e em conflitos internacionais vêm para tentar resolver os problemas de forma mais viável, reduzindo o uso dos tribunais, utilizando o tribunal de justiça para apenas dar suporte para a realização do termino da disputa.
O que você entendeu sobre negociação e conciliação e explique quais elementos destes dois processos são correlatos ao assunto sobre mediação e arbitragem?
R- A negociação e a conciliação estão inseridas no sistema da negociação, preservando o bom relacionamento entre as parte, tratando os conflitos entre as partes. A figura do mediador atua nas duas, como mediador e conciliador, para ajudar na solução do conflito, porem o conciliador possui poder maior, podendo sugerir soluções para o problema.
Como a existência (ou não) de uma regulamentação influencia no uso da Mediação e Arbitragem no Brasil?
R- Ainda não há uma Lei que regularize a Mediação no Brasil, mais tem um projeto tramitando no Congresso, que visa disciplinar a mediação. Já a arbitragem tem a Lei da arbitragem, devendo ser seguida de forma rigorosa, que traz autonomia do laudo e a possibilidade de execução na obrigação de firmar compromisso. Nos dois casos é muito importante a regulamentação, pois são técnicas importantes e que podem mudar a situação de vários processos, para que não haja falhas nem fraudes, por partes dos mediadores ou árbitros.
Com suas palavras, explique os principais pontos inovadores advindos da lei nº 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).
R- A Lei da arbitragem trouxe a autonomia, onde para valer como sentença não precisa de qualquer homologação judicial, e vem trazendo a possibilidade de execução da obrigação de firmar compromisso com a sentença judicial, disciplinando em substituição a vontade do contratante. Com isso, qualquer pessoa física pode ser considerada arbitra, desde que tenha autonomia da vontade e razão desses principio.
Bons estudos!

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