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Sistemas Integrados 
de Gestão
Fundamentos do ERP
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Fábio Peppe Beraldo
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
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• Introdução
• Da necessidade do ERP
• Abrangência de um sistema ERP
Este guia de estudo sobre a forma de organizar suas atividades para cumprir os propósitos 
da disciplina online objetiva salientar algumas informações importantes sobre esta Unidade, 
bem como sobre o estudo online em si.
Primeiramente, é necessária a conscientização de que a exigência – tanto de estudo quanto 
de avaliação – desta disciplinaé, no mínimo, a mesma que a presencial.
Assim, é necessário organizar seu tempo para ler atentamente o material teórico e assistir aos 
vídeos, se houver, inclusive do material complementar.
Organize-se também de forma a não deixar para o último dia a realização das atividades 
(AS e AP). Podem ocorrer imprevistos e, encerrada a Unidade, encerra-se a possibilidade de 
obter a nota relativa a cada atividade.
 · Fundamentaremos e demonstraremos a importância do ERP 
como ferramenta de controle e gerência empresarial, além de 
demonstrarmos elementos evolutivos da ferramenta.
Fundamentos do ERP
• Algumas vantagens do ERP
• Características dos sistemas ERP
• Mudando para o ERP
• Escolher o pacote de software ERP correto
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Unidade: Fundamentos do ERP
Contextualização
Vimos até agora que o sucesso atual dos SIGs advém, sobretudo, dos enormes ganhos 
oriundos pura e simplesmente da integração do que antes encontrava-se isolado em diversos 
sistemas e bases de dados, enclausurados na estrutura funcional. A integração é de fato a 
estrela. Estudamos também que o uso dos SIGs impacta a estrutura organizacional, a cultura e 
a estratégia da empresa, alterando seus processos, a forma como realiza suas atividades.
O incontrolável avanço da Tecnologia da Informação com o passar dos anos fez com que as 
empresas fossem obrigadas a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. 
Geralmente, para cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos 
requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. 
Porém essa divisão trouxe problemas como a dificuldade de obtenção de informações 
consolidadas e a inconsistência de dados redundantes, armazenados em mais de um sistema. 
Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em 
um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos 
de negócio das empresas. 
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Introdução
Com o passar dos anos, o incansável evoluir da Tecnologia da Informação fez com que as 
empresas passassem a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades.
Fez-se comum o desenvolvimento de diversos sistemas que atendessem os mais específicos 
requisitos de cada empresa. Essa divisão, entretanto acarretou em problemas como a dificuldade 
na obtenção de informações sólidas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em 
vários sistemas. A ferramenta (ou sistema) ERP (Enterprise Resource Planning) resolve essa 
questão uma vez que integra as funcionalidades que dão suporte as atividades dos diversos 
processos empresariais.
O ERP foi elaborado a partir da evolução de outra ferramenta, o MRP (Material Resource 
Planning). Nessa nova ferramenta foram agregadas funcionalidades de programação mestre 
da produção, cálculo de necessidades de capacidade, calculo detalhado de necessidade de 
capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras, Sales & Operations Planning, entre 
outros. Assim o MRP deixava de atender não somente as necessidades de informação relativas 
ao cálculo da necessidade de materiais, para agora atender às necessidades de informação para 
a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. Porém, antes de se chamar 
ERP o antigo MRP passou a chamar-se II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento de 
Recursos de Manufatura).
Objetivados em aumentar o alcance dos seus produtos, os fornecedores de sistemas 
gerenciais desenvolveram mais módulos que se integrariam aos módulos de manufatura, mas 
agora com um escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Exemplos de módulos são: o 
Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre 
outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o 
empreendimento, são denominados sistemas ERP.
Da necessidade do ERP
Uma vez que a necessidade dos clientes tem mudado gradativamente, com expectativas de 
que as empresas possam prover maior qualidade, produtos adequados, rapidez, menor preço, 
com melhores serviços e garantia de responsabilidade social, a internet passou a demonstrar 
possibilidades para as empresas realizarem negócios e melhorarem sua performance e lucratividade. 
Mais empresas buscam na internet a ajuda na otimização da divulgação de seus produtos e serviços 
para assim atender um número maior de possíveis clientes. Somado a isso, diversos outros ramos 
também tem procurado, por meio do e-commerce, estabelecer pontos de venda.
Com o uso da internet foi possível aos negócios realizar, de formas cada vez mais automatizadas, 
interfaces diretas entre os sistemas das empresas envolvidas (clientes e fornecedores). No cenário 
atual então é impossível imaginar uma empresa, seja qual for seu porte, que não trabalhe 
com um sistema ERP dando suporte tecnológico aos seus processos de funcionamento. Sites 
de compra ou e-commerce, SEM, e-Procurement, e demais funcionalidades de qualquer ERP, 
possibilitam a compra em qualquer lugar do mundo.
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Unidade: Fundamentos do ERP
A carteira de clientes hoje é muito superior a de antigamente, na época da atuação 
regional, e para oferecer maior agilidade de vendas, faz-se necessário o domínio de 
novas tecnologias utilizando as práticas de CRM. O processo de informatização exige 
consequentemente investimentos em infraestrutura de rede e hardware, o que para muitos 
empresários é visto como algo desvinculado com a empresa, logo desnecessários. Visando 
a informatização, tais investimentos além de necessários são contínuos e com o recurso 
virtual (internet) a informatização é hoje algo imediato. Está um passo a frente aquele que 
se adapta a trabalhar a cadeia da informação a seu favor, de forma mais rápida, como base 
de auxílio à tomada de decisões.
 
Abrangência de um sistema ERP
Não é possível que afirmemos que um sistema que funciona perfeitamente em uma empresa 
irá funcionar tão bem em outra empresa. Observa-se que situações nas quais um mesmo sistema 
atende a uma empresa, ele não atende a outra, mesmo que seja do mesmo ramo de atividade, 
observasse também que a abrangência que se deseja para os sistemas ERP deve ser levada em 
conta, pois afetam seus sustos.
Formas de trabalho manuais ainda são comuns em algumas empresas, mesmo que sejam 
parcialmente automatizadas; por outro lado há empresas que são completamente automatizadas. 
Dentro de um único módulo de um ERP, como exemplo, pode-se ter diferenças de escopo, ou seja, 
ter em uma empresa um módulo financeiro contemplando a atividade de “Controle Bancário”, 
enquanto em outra empresa tal atividade não está automatizada. Frente a essa problemática 
torna-se claro que um sistema ERP não é um produto único e instalável em qualquer lugar como 
só vendidos, mas sim uma solução que deve se moldar às características de cada empresa.
 
Algumas vantagens do ERP
O Sistema ERP possui algumas vantagens:
• Possibilidade de uma visão geral sobre o que se passa no negócio, isso se torna útil para 
os gestores, poupando-lhes tempo, e se lembramos de que tempo é dinheiro; nos sistemas 
tradicionais o gestor tinha que obter informações de cada divisão separadamente e depois 
integrá-las.
• Possibilidade de, uma vez obtidos os serviços ATP (Available-to-promise), o cliente saber 
quando sua encomenda chega o ato da compra, isto é possível devido à integraçãodas 
unidades de negócio feita pelo ERP.
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• Medir o desempenho global da empresa sem ter que analisar departamento por 
departamento
• Uniformização dos processos de manufatura que se traduz em economia de tempo e 
acréscimo da produção
• Uma vez analisado pelos parceiros de negocio, o plano de integração passa a ter um 
controle melhor dos stocks, além de se reduzir os stocks, tudo isto leva a cortes nos gastos 
de aprovisionamento.
Características dos sistemas ERP
Os SIGs, ou os Sistemas ERP, nos últimos anos sofreram uma rápida evolução e com isso 
suas características também foram evoluídas e melhor definidas. Os Sistemas ERP para serem 
considerados com tal, possuem algumas características indispensáveis, sendo elas apresentadas 
no quadro a seguir:
 
Flexibilidade
Um sistema ERP é flexível de forma a responder às constantes 
transformações das empresas; operação sobre diferentes bases de dados, 
pois as informações podem mudar de áreas durante os processos;
Modularidade
Sistema de arquitetura aberta, isto é, pode ser utilizado um módulo 
livremente, sem que este afete os restantes; suporte a múltiplas 
plataformas de software e hardware, pois muitas empresas possuem 
sistemas heterogêneos; facilidade de expansão e/ou adaptabilidade de 
mais módulos posteriormente;
Compreensivo Apto a suportar diferentes estruturas organizacionais das empresas, bem 
como a uma vasta área de negócios;
Conectividade
Não ser confinado ao espaço físico da empresa, permitindo a ligação 
com outras entidades pertencentes ao mesmo grupo empresarial 
(multiempresas);
Melhores Práticas Possuir a seleção das melhores práticas de negócio do mercado;
Simulação da Realidade
Permitir a simulação da realidade da empresa com prospecções para os 
diversos módulos existentes, gerando sólidos relatórios e gráficos para 
auxiliar na tomada de decisões;
Funcionalidade É o conjunto total de funções embutidas em Sistema ERP, suas 
características e suas diferentes possibilidades de uso;
Módulos
São os menores conjuntos de funções que podem ser adquiridos e 
implementados, separadamente em um Sistema ERP. Normalmente, 
tais conjuntos de funções correspondem a divisões departamentais de 
empresas;
Parametrização
É o processo de adequação da funcionalidade de um sistema ERP a uma 
determinada empresa através da definição dos valores de parâmetros já 
disponibilizados no próprio sistema;
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Unidade: Fundamentos do ERP
Configuração
é o nome dado ao conjunto total de parâmetros após sua definição, 
representando o conjunto das opções de funcionamento das diversas 
funções de um Sistema ERP;
Customização
É a modificação de um sistema ERP para que este possa se adequar a 
uma determinada situação empresarial impossível de ser reproduzida 
através dos parâmetros já existentes;
Localização
É a adaptação (através de parametrizações ou customizações) de 
Sistemas ERP desenvolvidos em determinado país para utilização Em 
outro, considerando aspectos como impostos, taxas, leis e procedimentos 
comerciais;
Atualização São as “novas versões” disponibilizadas pelo fornecedor a fim de aumentar 
a funcionalidade e corrigir erros/problemas existentes.
FONTE: Teraware Soluções em Software e Internet, OUT/ 2012
Os Sistemas ERP podem ser divididos em módulos que possibilitam uma empresa 
implementar apenas partes do sistema que sejam de seu interesse, e, mesmo que a empresa 
deseje implementar todo o sistema, possa fazê-lo em etapas, para significar um processo. Além 
disso a divisão conceitual de um Sistema ERP em módulos facilita a compreensão de seu 
funcionamento e a divisão de responsabilidades entre os usuários (quem faz o quê).
Os módulos ERP mais comuns são como segue:
• Módulos Estratégicos;
• Módulos Operacionais (ou módulos de controle);
• Módulos de Auxílio;
 
Módulos Estratégicos
São aqueles que estão mais sujeitos a questionamentos daqueles que os utilizarão, bem como 
os mais explorados atualmente pelo mercado, criando mais questionamentos do que respostas 
uma vez que se aproveitam das duvidas de ação dos gestores. Os mais conhecidos são CRM e 
SRM. Customer Relationship Management (CRM) - Visa à constante busca da Fidelização do 
cliente à sua marca ou produto. Trata-se do gerenciamento de atitudes, posturas e políticas de 
relacionamentos, que tem como objetivo manter seus clientes fiéis e constantes, não permitindo 
espaço para os concorrentes.
Encontra-se no mercado, vários softwares sendo comercializados como soluções CRM, mas 
seja qual for o utilizado, nenhuma empresa irá vencer no mercado sem o conhecimento de 
como lidar com os relacionamentos com o cliente. A tecnologia auxilia em muito as empresas 
que se dedicam as boas práticas de CRM, mas é imprescindível ao esquecer que o computador 
é uma ferramenta de trabalho e deve se focar no objetivo final. Observando o auxílio dado pela 
TI ao CRM, é possível notar condições básicas de funcionamento para todo sistema: Cadastro 
de Clientes - Além dos dados convencionais, como Razão Social, Endereços (cobrança, entrega, 
etc.), telefones e faz, E-Mail, nome dos contatos, etc., várias outras informações podem ser 
acrescentadas, melhorando ainda mais as condições de avaliação do potencial do cliente, como: 
quantidade de PDV, outras marcas concorrentes com as quais trabalha, marca preferencial, 
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espaço interno destinado à linha de produto, etc. Outros tipos de informações também são 
incluídos para facilitar o trabalho como: time para o qual o comprador torce, preferências 
gastronômicas, datas comemorativas familiares, etc.
S.A.C. - Sistema de Atendimento ao Consumidor – São sistemas específicos para 
a realização de comunicação com o cliente, como o recebimento de críticas e sugestões, é 
importante os sistemas SAC terem preocupações como as do Call Center, no eu diz respeito 
ao dimensionamento de pontos de atendimento e, principalmente, na preparação dos seus 
atendentes.
Supplier Relationship Management (SRM) – O objetivo principal desse sistema é obter 
os benefícios do CRM, mas com foco em fornecedores fazendo com que seja bom na área de 
compras da empresa, e não mais com vendas. O gerenciamento do relacionamento com os 
fornecedores compreende o fortalecimento da parceria, a busca da integração dos dados e a 
automatização de todo o processo de aquisição de produtos, com o objetivo de redução de 
custos e tempo (cycle time) de compras. Sempre que uma necessidade de compras surge na 
empresa, através de uma Requisição de Compras, o sistema ERP dispara automaticamente, via 
E-Mail, um pedido de cotação (conhecido no mercado como RFQ - Request for Quotation).
E-Procurement e Strategic Sourcing – Essas duas ferramentas são de crucial importância 
para os sistemas SRM. Para se relacionar com seus funcionários, a empresa tem hoje as 
funcionalidades de um sistema de ERM, que comumente está escondido atrás da conhecida 
Intranet, um sistema de ERM pode compreender muito mais do que simplesmente disponibilizar 
o cardápio do restaurante da empresa, ou a lista interna de ramais e os aniversariantes do mês.
BI - Businness Intelligence – Mais um serviço utilizado com mais e mais frequência. Seu 
conceito baseia-se em uma estrutura de dados projetada para fornecer subsídios aos dirigentes 
da empresa para as suas tomadas de decisões; para tanto usa a base de dados corporativa da 
empresa, de onde extrai os dados necessários, criando os Data Mart, específicos para cada área 
de interesse. O conjunto de Data Mart compõe o Data Warehouse que é a base de dados a ser 
explorada pela ferramenta de BI. Normalmente essa ferramenta é desenvolvida visando uma 
apresentação interfacial mais amigável. Seus recursos incluem a geração de relatórios, planilhas, 
gráficos e recursos de explosão das informações em vários níveis de visualização.
Módulos Operacionais
Os módulos operacionais se concentram em atividades administrativas, financeiras e 
comerciais. Pode-se dizer que o módulo estratégico é desnecessário para o funcionamento 
operacional. Otamanho da empresa e seu ramo de atuação define a utilização de quais módulos 
estratégicos devem ser utilizados. Porém quando falamos dos módulos operacionais, mesmo 
que a empresa não tenha áreas específicas para determinadas atividades, isso não significa 
que a atividade não exista na empresa. Por exemplo, pode-se ter uma empresa de pequeno 
porte, onde não existe uma área de Compras, porém a atividade de comprar coisas existe na 
empresa, desempenhada por alguém e de alguma forma. Isso basta para que o processo de 
informatização das atividades operacionais básicas (financeiras / administrativas / comerciais) 
seja inevitável, esses módulos operacionais do ERP acabam existindo de uma forma ou outra, 
independentemente do tamanho da empresa ou de sua estrutura física interna. Também é 
importante ressaltar a questão cultural da empresa que é responsável pelo sucesso ou fracasso 
da automatização seja essa de que forma for que ocorra.
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Unidade: Fundamentos do ERP
Módulos de Auxílio
O avanço da TI, mais especificamente dos microprocessadores, deram a possibilidade de se gerar 
documentos digitalmente o que em um ambiente de empresarial significa o uso de processadores 
de texto, planilhas eletrônicas e todas as demais ferramentas dessa natureza. A quantidade de 
documentos digitais gerada cresce continuamente, exigindo ferramentas para controle de 
localização, atualização, versões e mesmo de temporalidade de guarda dos documentos.
Com essa evolução constante surgiu a necessidade de algum tipo de ferramenta para 
Gerenciamento de Documentos, Document Management (DM). A tecnologia de DM foi 
inicialmente relacionada no gerenciamento de documentos de engenharia e normas técnicas, 
sendo, inclusive, uma das exigências da ISO 9000. Essa tecnologia permitiu a rastreabilidade 
das alterações dos documentos. Hoje, a elevada quantidade de arquivos e a infinita necessidade 
do compartilhamento desses arquivos, tanto nas redes internas como na Internet, e o controle 
das atualizações em ambiente distribuído, são justificativa para a implantação de sistemas de 
DM que implementa, no mundo digital, muitas das funcionalidades já existentes nas aplicações 
de Records Management no mundo papel.
Mais uma ferramenta dos módulos auxiliares é a tecnologia COLD, Computer Output to 
Laser Disk, que inicialmente foi introduzida para substituir a tecnologia COM, Computer Output 
to Microfilm, devido à redução de custos quando se armazenam as informações em discos 
ópticos comparados ao microfilme. Com o uso dessa tecnologia foi possível o armazenamento 
e gerenciamento de relatórios de forma digital. Devido à abrangência dessa tecnologia, em vez 
de COLD ela passou a ser chamada de ERM - Enterprise Report Management.
Mudando para o ERP
Para uma eficiente passagem do modelo convencional para o sistema ERP, seguem-se os 
seguintes cuidados mais comuns:
AÇÂO LEVA A...
Identificar a implementação do ERP 
como uma iniciativa de negócio. Educar e ajustar a equipa de gestão rapidamente.
Não deixar os problemas técnicos 
afetarem as linhas temporais do 
projeto.
Criar uma equipe de qualidade elevada para gestão de mudança.
Antes da implementação, fazer 
previsões.
O que dirão os resistentes?; Que conflitos de opinião existem?; 
Discrepâncias no plano.
Evitar conflitos entre as divisões do 
negócio.
Os gestores de cada unidade de negócio devem entender as 
razões da mudança; Devem saber o que vai acontecer com eles; 
Deve ser elaborado um documento descrevendo a estratégia de 
mudança.
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Encorajar os membros da empresa a 
modificar o seu papel.
Caso alguns empregados estejam sobrecarregados, eliminar 
tarefas que não sejam essenciais; Desenvolver programas de 
motivação para a mudança controlando o desempenho dos 
empregados.
Não mudar muita coisa de uma vez. Deve ser usada uma abordagem evolutiva; Não desenvolver um 
sistema com mais funcionalidades que as necessárias.
Fonte: SOARES; Marco António,
Departamento de Engenharia Informática, Universidade de Coimbra
Escolher o pacote de software ERP correto
 É sempre uma árdua tarefa a escolha do sistema que deve ser comprado, treinado e 
utilizado, pois se qualquer tipo de erro vier a ocorrer o resultado aparecera nas etapas finais do 
processo da empresa, acarretando problemas muito grandes. Para se implantar um sistema ERP 
deve-se pensar principalmente em:
• Gerar um atendimento ao cliente claro;
• Definir qual etapa da empresa deve receber o sistema ERP, fazendo uso da modularização.
• Pesquisar vários desenvolvedores de sistema ERP, pois alguns oferecem mais funcionalidades 
que outros. Assim também não se deve focar o barateamento da compra, pois um software 
mais econômico pode não ter um modelo mais adequado às ações da sua empresa. 
14
Unidade: Fundamentos do ERP
Material Complementar
KIRCHMER, M. (1998). Business process oriented implementation of standard 
software. Springer-Verlag.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. (1998). Management information systems. Upper Saddle 
River: Prentice Hall. (Disponível na biblioteca da FEA - USP). [ALBERTIN, 1998] ALBERTIN, A. 
L. Comércio Eletrônico: benefícios e aspectos de sua aplicação. RAE -Revista de Administração 
de Empresas, 38, p. 52-63, Jan. 1998.
MALONE, T. W. et al. The logic of eletronic markets. Harvard Business Review, v. 67, n. 
3, p. 166-170, maio/jun. 1999.
POLLONI, E. G. F. Enterprise Resource Planning (ERP) planejamento de recursos 
empresariais. Revista Álvares Penteado, v.1, n.3, p.51-57, nov. 1999.
15
Referências
HABERKORN, Ernesto Mário; KONTOGIORGOS, Georges; TAMURA, Luis Akira. Gestão 
empresarial com ERP. 4. ed. São Paulo: [s.n.], 2008. v.1. ISBN 85-903951-1-1
ABREU, A. F. de. Gestão da inovação: uma abordagem orientada à gestão corporativa. 
Florianópolis: Editora IGTI/UFSC, 1999. Apostila da disciplina Gestão da Inovação Tecnológica, 
do Curso de Mestrado em Engenharia de Produção/UFSC.
CORRÊA, H.L.; GIANESI, I.G.N.; CAON, M. (1997). Planejamento, programação e 
controle da produção: MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas. 
(Disponível na biblioteca da EP - USP). 
CURRAN, T; KELLER, G.; LADD, A. (1997). SAP R/3 business blueprint: Understanding 
the Business Process Reference Model. Prentice Hall.
DAVENPORT, T.H. (1998). Putting the enterprise into the enterprise system. Harvard 
Business Review. Julho-Agosto, p.121-131. (t: 827).
KELLER, G.; TEUFEL, T. (1998). SAP R/3 process oriented implementation: Iterative 
Process Prototyping. Addison-Wesley.
KIRCHMER, M. (1998). Business process oriented implementation of standard 
software. Springer-Verlag.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. (1998). Management information systems. Upper 
Saddle River: Prentice Hall. (Disponível na biblioteca da FEA - USP). [ALBERTIN, 1998] 
ALBERTIN, A. L. Comércio Eletrônico: benefícios e aspectos de sua aplicação. RAE -Revista de 
Administração de Empresas, 38, p. 52-63, Jan. 1998.
MALONE, T. W. et al. The logic of eletronic markets. Harvard Business Review, v. 67, n. 
3, p. 166-170, maio/jun. 1999.
POLLONI, E. G. F. Enterprise Resource Planning (ERP) planejamento de recursos 
empresariais. Revista Álvares Penteado, v.1, n.3, p.51-57, nov. 1999.
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Unidade: Fundamentos do ERP
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