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RESPIRAÇÃO RESPIRAÇÃO Plantas: Transformam energia luminosa em energia química, armazenando em Carboidratos (fotossíntese); Há necessidade em oxidar esses carboidratos (lipídeos e proteínas também) para liberar a energia armazenada; Respiração: É o processo de liberação de energia acumulada nos carboidratos, lipídeos ,proteínas e ácidos orgânicos); Além de energia libera CO2 e H2O; C12H22O11 + 12 O2 12 CO2 + 11 H2O + Energia (ATP + calor) QUOCIENTE RESPIRATÓRIO (QR) QR é razão entre a quantidade produzida de CO2 e a consumida de O2; Indica qual substrato está sendo oxidado : QUOCIENTE RESPIRATÓRIO (QR) Etapas da respiração Glicólise; Ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico); Cadeia transportadora de elétrons; Glicólise Processo anaeróbico que ocorre no citossol; Ocorre a conversão de uma hexose em dois piruvatos; Não há consumo de O2 nem liberação de CO2; Produção: NADH e ATP (estes utilizados no próprio processo glicolítico); Forma-se moléculas que podem ser removidas da via glicolítica p/sintetizar outros compostos das quais as plantas é constituída; Piruvato: oxidação na mitocôndria, produz muito mais ATP que na glicólise; Consome: 4 ATPS Produz: 8 ATPS SOBRA = 4 ATPS Produz: NADH Produz: Piruvato Ciclo do ácido cítrico (ciclo de krebs) Ocorre na matriz mitocondrial; Redução de NAD+ e Ubiquinona (FAD+) – NADH e FADH2; Síntese direta de ATP( um ATP p/ cada piruvato oxidado); Formação de esqueletos de carbono que podem ser utilizados em outros processos metabólicos; Ciclo do ácido cítrico (ciclo de krebs) Início: oxidação e descarboxilação do piruvato e combinação com acetato + coenzima A – formação de acetil coA; Ao entrar no ciclo: acetil coA + Oxalacetato – compostos de 6C; Sucessivamente: Formação de NADH e liberação de C02; Succinil coA é oxidado a Oxalacetato (reiniciando o ciclo) e formando ATP ,NADH e Ubiquinol (FADH2); 1 piruvato oxidado: 3 CO2 + 4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP; 10 Cadeia de transporte de elétrons ATP é a fonte de energia usada nas células; Ciclo do ácido cítrico: NADH e Ubiquinol (FADH2); NADH e FADH2 ATP; Necessita de O2; Cadeia de transporte de elétrons tem como função primeira catalisar o fluxo de elétrons do NADH e FADH2 até o O2 (aceptor final) p/ que ocorra a fosforilação oxidativa, transformando ADP em ATP; Ao final da cadeia os e- são aceitos pelo 02 e combinam0se com H+ , produzindo H2O; Ocorre na membrana interna da mitocôndria; Cadeia de transporte de elétrons Balanço energético da respiração FERMENTAÇÃO Baixo [] de O2 (hipoxia) Ausência de O2 (anoxia) Eficiência: 4% Solos alagados, compactados, germinação de sementes, estress hídrico Gliconeogênese Glicólise: formação de piruvato (ácido pirúvico) a partir de glicose; Gliconeogênese: Produção de glicose a partir de ácidos orgânicos; Caminho oposto ao da glicólise; Pode operar em algumas sementes de plantas oleaginosas (mamona e girassol): reserva significativa na forma de triacilglicerol – ocorre conversão para sacarose através da gliconeogênese para ser utilizado no crescimento da plântula; Via das pentoses fosfato Glicólise: não é a única rota p/ oxidação dos carboidratos; Via pentose fosfato também oxida os carboidratos; Utiliza enzimas solúveis no citossol e plastídeos; Ocorre produção de NADPH (ao invés de NADH); Pode contribuir com 5 a 20% do C do fluxo respiratório; Opera paralelamente a via glicolítica; Importante p/ tecidos em crescimento, síntese de lipídeos , DNA, RNA, aminoácidos (rota do ácido shiquímico – tirosina, triptofano e fenilalanina), precursores de lignina e fitoalexinas; Folhas não autotróficas: contribui p/formação de intermediários p/ciclo de calvin (fotossíntese); Respiração x síntese de substâncias Respiração: Processo catabólico (destruição, degradação); Porém está associado a processo anabólico (síntese); Importantes substâncias são sintetizadas a partir de compostos intermediários desviados da via glicolítica e ciclo do ácido cítrico; DNA, RNA, proteínas, clorofilas, carotenóides, lipídeos e fitormômios : formados por esqueletos carbonados desviados da via respiratória; Além do suprimento de NADH, NADPH E ATP p/ síntese; PORTANTO: RESPIRAÇÃO É ESSENCIAL P/ EVENTOS DE SÍNTESE; Não influencia diretamente a respiração Respiração da planta e de diferentes órgãos Enquanto os tecidos verdes fazem fotossíntese, todos os tecidos respiram e durante 24 horas por dia; Plantas jovens: 1/3 dos seus fotoassimilados diários são utilizados p/respiração. Plantas velhas: pode dobrar; Áreas tropicais: geral – 70 a 80% do ganho fotossintético é utilizado na respiração (aumenta respiração c / temp. noturna + alta); Fotorrespiração é diferente da respiração; Durante a fotossíntese a respiração mitocondrial supre em metabóticos de carbono p/reações biossintéticas; Respiração da planta e de diferentes órgãos Raízes: respiram intensamente – principal substrato : carboidratos provenientes da parte aérea (via floema); Caule: respiração é mais intensa na região do câmbio (novas células formando e crescendo); Gemas em desenvolvimento: altas taxas de respiração; Folhas: respiração diminui do ponto de crescimento p/ folhas + diferenciadas; Tecidos em maturidade fisiológica: taxa respiratória permanece constante ou decresce com o tempo. Exceção: Frutos climatéricos); Frutos climatéricos Frutos que apresentam pico respiratório após a colheita, atingindo o amadurecimento . Depois decresce a respiração até sua senescência; Incremento respiratório após a colheita ocorre em função do hormônio etileno; As frutas climatéricas podem ser colhidas mesmo que ainda não estejam maduros, pois a maturação é atingida após a colheita. No entanto, as frutas não devem ser colhidas muito jovens, devido a perdas nas qualidades organolépticas. As principais frutas climatéricas são maçã, pêra, pêssego, ameixa, goiaba, figo, caqui, abacate, mamão, manga, maracujá, banana, cherimólia, damasco, melão e tomate ; Frutos climatéricos Frutos Não climatéricos Frutos Não Climatéricos - são aquelas que não apresentam elevação na taxa respiratória próximo ao final do período de maturação, ou seja, a taxa respiratória apresenta um declínio constante até atingir a fase de senescência Frutos Não climatéricos As frutas não climatéricas devem permanecer na planta até atingirem a fase de maturação, visto que não ocorrem modificações nos parâmetros físicos e químicos após a colheita. Dentre as principais frutas não climatéricas destacam-se os citros em geral, a uva, o morango, o abacaxi, a cereja, a romã, a nêspera e a carambola. Fatores que afetam a respiração Disponibilidade de substrato: Deficiência em amido, frutanos, e açúcares de reserva, diminuem a taxa respiratória; Plantas respiram mais logo após o pôr-do-sol quando comparada ao nascer do sol: Pois a quantidade de açúcares é maior no primeiro caso; Folhas mais baixas e sombreadas respiram menos: < taxa fotossintéica - < quantidade de substrato; Proteínas podem ser utilizadas se amido e açúcares estiverem baixos. Fatores que afetam a respiração 2) Disponibilidade de O2 e CO2: < O2 - <Respiração: Importante: manejo do solo: solos alagados e compactados; Cultivo hidropônico: Solução aquosa deve ser sempre aerada; Porosidade das raízes: arroz – 26%; milho – 8%; Armazenamento de frutos climatéricos: Uso de baixas concentrações de O2 (1 a 3%) e altas de CO2 (3 a 5%): Reduzem a respiração das frutas (afeta atividade de várias enzimas) – Menos que 1% de O2 estimula fermentação (cuidado!); Fatores que afetam a respiração 3) Temperatura: Velocidade das reações biológicas: aumenta 2 – 3 vezes p/ cada 10ºC de aumento na TºC ( 0 – 30º); > 30ºC: Aumenta mais lentamente; > 40 a 50ºC: Taxa decresce; Baixas temperaturas: retardam a respiração de frutas e hortaliças. Batata: >10ºC – brotações; <5ºC – quebra do amido em sacarose (adoçamento) : temperatura ideal de armazenamento:7 e 9ºC; Fatores que afetam a respiração 3) Temperatura: Cultura do milho > TºC noturna, > a respiração e mais rápido é o desenvolvimento da espiga (pré-floração, floração e início do enchimento de grãos); Essa combinação: Podem reduzir a disponibilidade de fotoassimilados aos óvulos e grãos em fase inicial; Há ainda, redução na fase de dilatação dos grãos (intensa divisão celular); Aumentando a competição entre os grãos por fotoassimilados, Redução no suprimento : estimula aborto de grãos formados principalmente na ponta da espiga: REDUZINDO O NÚMERO DE GRÃOS POR ESPIGA (diminui o potencial produtivo) Sangoi et al. (2007) Fatores que afetam a respiração 4) Danos e doenças: Injúrias mecânicas ou causadas por fungos, insetos e outros organismos, aumentam a taxa respiratória; O teor de açúcares aumentam nas regiões lesionadas; Aumento na atividade das enzimas; Via das pentoses fosfato é acionada para a produção de fitoalexinas e substâncias cicatrizantes;
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