Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Química Geral Prática 1 - SEGURANÇA NO LABORATÓRIO SEGURANÇA é assunto de máxima importância e especial atenção deve ser dada às medidas de segurança pessoal e coletiva em laboratório. Embora não seja possível enumerar aqui todas as causas de possíveis acidentes em um laboratório, existem certos cuidados básicos, decorrentes do uso de bom senso, que devem ser observados: 1. Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor. 2. Nunca trabalhe sozinho no laboratório. 3. Não brinque no laboratório. 4. Em caso de acidente, procure imediatamente o professor, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais. 5. Encare todos produtos químicos como venenos em potencial, enquanto não verificar sua inocuidade, consultando a literatura especializada. 6. Não fume no laboratório. 7. Não beba e nem coma no laboratório. 8. Use jaleco apropriado. 9. Caso tenha cabelos longos, mantenha-os presos durante a realização dos experimentos. 10. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis (acetona, álcool, éter, etc...) próximos à chama. 11. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis expostos ao sol. 12. Evite contato de qualquer substância com a pele. 13. Trabalhe calçado e nunca de sandálias. 14. Todas as experiências que envolvem a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser realizadas na câmara de exaustão (capela). 15. Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, coloque o ácido concentrado na água, nunca o contrário. 16. Nunca pipete líquidos cáusticos ou tóxicos diretamente, utilize pipetadores. 17. Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um colega ou para si mesmo. 18. Sempre que necessário proteja os olhos com óculos de proteção. 19. Não jogue nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos. 20. Não jogue resíduos de solventes na pia ou no ralo; há recipientes apropriados para isso. 21. Não jogue vidro quebrado ou lixo de qualquer espécie nas caixas de areia. Também não jogue vidro quebrado no lixo comum. Deve haver um recipiente específico para fragmentos de vidro. 22. Não coloque sobre a bancada de laboratório bolsas, agasalhos, ou qualquer material estranho ao trabalho que estiver realizando. 23. Caindo produto químico nos olhos, boca ou pele, lave abundantemente com água. A seguir, procure o tratamento específico para cada caso. 24. Saiba a localização e como utilizar o chuveiro de emergência, extintores de incêndio e lavadores de olhos. 25. Nunca teste um produto químico pelo sabor (por mais apetitoso que ele possa parecer). 26. Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém caso seja necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do frasco. 27. Se algum produto químico for derramado, lave o local imediatamente. 28. Verifique que os cilindros contendo gases sob pressão estão presos com correntes ou cintas. 29. Consulte o professor antes de fazer qualquer modificação no andamento da experiência e na quantidade de reagentes a serem usados. 30. Caso esteja usando um aparelho pela primeira vez, leia sempre o manual antes. 31. Não aqueça líquidos inflamáveis em chama direta. 32. Lubrifique tubos de vidro, termômetros, etc, antes de inseri-los em rolhas e proteja sempre as mãos com um pano. 33. Antes de usar qualquer reagente, leia cuidadosamente o rótulo do frasco para ter certeza de que aquele é o reagente desejado. 34. Verifique se as conexões e ligações estão seguras antes de iniciar uma reação química, 35. Abra os frascos o mais longe possível do rosto e evite aspirar ar naquele exato momento. 36. Não use lentes de contato. 37. Apague sempre os bicos de gás que não estiverem em uso. 38. Nunca torne a colocar no frasco um regente retirado em excesso e não usado. Ele pode ter sido contaminado. 39. Não armazene substâncias oxidantes próximas a líquidos voláteis e inflamáveis. 40. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado ou que libere grande quantidade de energia. 41. Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatamente a mesma aparência do frio. 42. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave as mãos. CUIDADOS NECESSÁRIOS EM OPERAÇÕES DE ROTINA NO LABORATÓRIO Pesagem – Além da escolha da balança com precisão adequada de acordo com a massa a ser pesada, devem ser observados: o acerto do nível da balança, o ajuste do zero e a limpeza do prato da balança. Medida do Volume – Escolha do recipiente em função da precisão necessária. Qual é a provável ordem de precisão dos seguintes materiais: béquer, proveta, balão volumétrico, erlenmeyer, pipeta volumétrica, pipeta graduada e bureta? Além da escolha deve ser observada a limpeza do material, deve ser feita a calibração se necessária, o acerto correto do menisco e o escoamento para transferência do líquido deve ser feito lentamente, com a ponta encostada no frasco. A pipeta não deve ser soprada. Preparo de Soluções – Transferência de sólido para balão volumétrico deve ser feita com auxílio de um funil de vidro, ou ainda o sólido pode ser dissolvido em um béquer para posterior transferência. Para que a transferência seja quantitativa deve lavar o béquer com várias porções de água destilada, e transferi-las para o balão volumétrico. A transferência de líquidos para o balão é feita com o auxílio de um bastão de vidro, para evitar que o líquido escorra por fora do balão. Titulação – Acerto do volume da bureta, verificação da presença de bolhas e verificação de possíveis vazamentos pela torneira. – Adição do titulante sob agitação constante, garante uma homogeneização constante do meio reacional. Evita mudança de coloração localizada. – Visualização correta da mudança de coloração no ponto de equivalência, que é o ponto crítico na análise volumétrica. Operações e equipamentos típicos no laboratório de química Filtração Para separação de sólidos e líquidos usam funis usados nas aulas práticas possuem geralmente diâmetro de 3,5 cm e os filtros de papel um diâmetro de 5,5 a 7 cm. Os papéis são dobrados pela metade e depois mais uma vez dobrados assimetricamente como mostra pode ser aberto em um diâmetro maior ou menor, dependendo do diâmetro do funil. Importante é que a ponta do papel esteja suspensa livremente no meio do funil como mostra a Figura 1b. Para fixar o papel no funil ele é umedecido com algumas gotas de água. Em caso de grandes quantidades de líquidos recomenda papéis de filtros pregueados. Funis sem o papel de filtro serão utilizados para transferência segura de líquidos (a) Figura 1. Funis para transferência e separação de líquidos e sólidos: (a) Funil com papel de filtro; (b) Funil com filtro; (c) Papel de filtro pregueado. Para acelerar a filtração pode ser usada a filtração à vácuo utilizando funis de Büchner e kitassatos, ligados a uma bomba de vácuo, como mostrado na Figura 2. Kitassato com funil de Büchner para filtração à vácuo. Operações e equipamentos típicos no laboratório de química Para separação de sólidos e líquidos usam-se funis com filtros de papel. Os funis usados nas aulas práticas possuem geralmente diâmetro de 3,5 cm e os filtros de papel um diâmetro de 5,5 a 7 cm. Os papéis são dobrados pela metade e depois ados assimetricamente como mostra Figura 1a. pode ser aberto em um diâmetro maior ou menor, dependendo do diâmetro do Importante é que a ponta do papel esteja suspensa livremente no meio do funil b. Para fixar o papel no funil ele é umedecido com algumas gotasde água. Em caso de grandes quantidades de líquidos recomenda de filtros pregueados. Funis sem o papel de filtro serão utilizados para transferência segura de líquidos (Figura 1 c). (b) (c) . Funis para transferência e separação de líquidos e sólidos: (a) Funil com de filtro; (b) Funil com filtro; (c) Papel de filtro pregueado. Para acelerar a filtração pode ser usada a filtração à vácuo utilizando funis de Büchner e kitassatos, ligados a uma bomba de vácuo, como mostrado na Figura 2. . Kitassato com funil de Büchner para filtração à vácuo. Operações e equipamentos típicos no laboratório de química se funis com filtros de papel. Os funis usados nas aulas práticas possuem geralmente diâmetro de 3,5 cm e os filtros de papel um diâmetro de 5,5 a 7 cm. Os papéis são dobrados pela metade e depois a. Assim o papel pode ser aberto em um diâmetro maior ou menor, dependendo do diâmetro do Importante é que a ponta do papel esteja suspensa livremente no meio do funil b. Para fixar o papel no funil ele é umedecido com algumas gotas de água. Em caso de grandes quantidades de líquidos recomenda-se o uso de de filtros pregueados. Funis sem o papel de filtro serão utilizados para . Funis para transferência e separação de líquidos e sólidos: (a) Funil com Para acelerar a filtração pode ser usada a filtração à vácuo utilizando funis de Büchner e Funil de Büchner Kitassato Aquecimento de amostras Muito usado no laboratório (de ensino) é o bico de Bunsen. Como é mostrado na Figura 3a o gás entra em direção ao tubo do queimador entra pelos buracos B. A quantidade do ar pode ser regulada por uma espécie de válvula C. A chama possui no interior um cerne (na redutoras, devido ao excesso de monóxido de carbono e de hidrogênio, resultado de queima incompleta. Na parte externa (na oxigênio e a chama possui propriedades oxidantes. A temperatura da chama pode atingir 1000 – 1500 °C no ápice da zona redutora, mas na base da zona redutora a é somente em torno de 300 °C. As diversas zonas da chama mostradas na α: Base da chama, relativamente fria (300 °C); mais alta; γ: Zona de oxidação inferior; redução com temperatura e potencial de redução maior em Figura 3. (a) Bico de Bunsen A etapa inicial para acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A seguir, deve queimador. A entrada de ar deve ser gradual para se obter Para aquecer e ferver soluções serão utilizados tubos de ensaios ( béqueres de diversos tamanhos ( eliminação de gases das amostras a temperaturas elevadas usam porcelana (Figura 4c). Cadinhos de porcelana ou de outros materiais, por exemplo, platina e níquel são usados para fusão e decomposição de sólidos ( manuseio dos cadinhos e cápsulas de porcelana quentes são usados pinças apropriadas (Figura 4d). Aquecimento de amostras Muito usado no laboratório (de ensino) é o bico de Bunsen. Como é mostrado na a o gás entra em direção ao tubo do queimador A e é misturado co . A quantidade do ar pode ser regulada por uma espécie de válvula . A chama possui no interior um cerne (na Figura 3b) azul com propriedades redutoras, devido ao excesso de monóxido de carbono e de hidrogênio, resultado de queima incompleta. Na parte externa (na Figura 3b), amarela, existe um excesso de oxigênio e a chama possui propriedades oxidantes. A temperatura da chama pode atingir 1500 °C no ápice da zona redutora, mas na base da zona redutora a é somente em torno de 300 °C. As diversas zonas da chama mostradas na : Base da chama, relativamente fria (300 °C); β: Zona de fusão com a temperatura : Zona de oxidação inferior; δ: Zona de oxidação superior; redução com temperatura e potencial de redução maior em θ. (a) (b) . (a) Bico de Bunsen; (b) Chama do bico de Bunsen. A etapa inicial para acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A seguir, deve-se abrir o gás e acender o queimador. A entrada de ar deve ser gradual para se obter uma chama mais quente. Para aquecer e ferver soluções serão utilizados tubos de ensaios ( béqueres de diversos tamanhos (Figura 4b). Para a evaporação de líquidos ou eliminação de gases das amostras a temperaturas elevadas usam- c). Cadinhos de porcelana ou de outros materiais, por exemplo, platina e níquel são usados para fusão e decomposição de sólidos (Figura manuseio dos cadinhos e cápsulas de porcelana quentes são usados pinças apropriadas Muito usado no laboratório (de ensino) é o bico de Bunsen. Como é mostrado na e é misturado com o ar que . A quantidade do ar pode ser regulada por uma espécie de válvula azul com propriedades redutoras, devido ao excesso de monóxido de carbono e de hidrogênio, resultado de b), amarela, existe um excesso de oxigênio e a chama possui propriedades oxidantes. A temperatura da chama pode atingir 1500 °C no ápice da zona redutora, mas na base da zona redutora a temperatura é somente em torno de 300 °C. As diversas zonas da chama mostradas na Figura 3b são: a de fusão com a temperatura : Zona de oxidação superior; θ e θ zonas de A etapa inicial para acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar se abrir o gás e acender o uma chama mais quente. Para aquecer e ferver soluções serão utilizados tubos de ensaios (Figura 4a) e b). Para a evaporação de líquidos ou -se cápsulas de c). Cadinhos de porcelana ou de outros materiais, por exemplo, Figura 4f). Para o manuseio dos cadinhos e cápsulas de porcelana quentes são usados pinças apropriadas (a) (d) (f) Figura 4. Recipientes para aquecimento de amostras: (a) tubo de ensaio; (b) béqueres; (c) cápsula de porcelana; (d) pinça para tubos tubos de ensaio; (f) cadinhos e pinça. Manuseio de sólidos Sólidos podem ser transportados ou misturados em béqueres, cápsulas ou cadinhos. Muitas vezes porem há necessidade de triturar os compostos, o que é feito num almofariz com a ajuda do pistilo ( Para pesar e transferir sólidos em pó usam espátulas não devem ser usadas para agitar soluções, uma vez que elas são recobertas com níquel, que facilmente é dissolvido e, assim, podem contaminar as soluções. Para transferência de quantidades maiores recomenda 5c), caracterizados por uma saída de maior diâmetro que os funis para líqui vidros de relógio (Figura 5 (b) . Recipientes para aquecimento de amostras: (a) tubo de ensaio; (b) béqueres; (c) cápsula de porcelana; (d) pinça para tubos de ensaio; (e) estante para tubos de ensaio; (f) cadinhos e pinça. Sólidos podem ser transportados ou misturados em béqueres, cápsulas ou cadinhos. Muitas vezes porem há necessidade de triturar os compostos, o que é feito almofariz com a ajuda do pistilo (Figura 5a). Para pesar e transferir sólidos em pó usam-se espátulas (Figura espátulas não devem ser usadas para agitar soluções, uma vez que elas são recobertas com níquel, que facilmente é dissolvido e, assim, podem contaminar as soluções. Para ência de quantidades maiores recomenda-se o uso de funis de sólidos ( c), caracterizados por uma saída de maior diâmetro que os funis para líqui 5d), além de ser utilizados para transportar ou pesar pequenas (c) (e) . Recipientes para aquecimento de amostras: (a) tubo de ensaio; (b) de ensaio; (e) estante para Sólidos podem ser transportados ou misturados em béqueres, cápsulas ou cadinhos. Muitas vezes porem há necessidade de triturar os compostos, o que é feito Figura 5b). Estas espátulas não devem ser usadas para agitar soluções, uma vez que elas são recobertas com níquel, que facilmente é dissolvido e, assim, podem contaminar as soluções. Para se o uso de funis de sólidos (Figura c), caracterizados por uma saída de maiordiâmetro que os funis para líquidos. Os d), além de ser utilizados para transportar ou pesar pequenas quantidades de reagentes sólidos, eles podem ser usado outros recipientes. (a) Figura 5. (a) Almofariz com pistilo (mão); (b) Espátulas; (c) Funil de sólidos; (d) Vidros de relógio. Manuseio de líquidos Muito útil no laboratório geralmente feitos de polietileno. Assim o líquido (água ou solvente orgânico) pode ser jorrado apertando-se o frasco. Eles permitem no laboratório a lavagem da vidraria e a transferência de pequenas quantidades de líquidos. A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão. Para efetuar tais medidas, são empregados v os calibrados para dar escoamento a determinados volumes (ex. buretas, provetas) e os calibrados para conter um volume líquido (ex. balões volumétricos). A medida de volumes líquidos com qualquer um dos referidos aparelhos está sujeita a erros devido a: ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas; dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura; imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos; e erros de paralaxe, que são diferenças na um objeto visto por observadores em locais distintos. Para evitar os erros de paralaxe, a leitura dos volumes líquidos claro deve ser feita pela parte inferior líquidos escuros pela parte superior do menisco, sempre alinhando o menisco ao nível do olho do observador. Pequenas quantidades de líquidos podem ser transferidas (gota a gota) também com o uso de pipetas de Pasteur de vidro ou de poliet gotas depende do diâmetro da ponta da pipeta. Pipetas Pasteur de vidro formam gotas de aproximadamente a 0,03 mL, já as de polietileno não são adequadas para o manuseio de soluções quentes e o volume das gotas é maior, em torno de 0,5 mL. Para medir volumes maiores de líquidos usam 6c), enquanto balões volumétricos ( quantitativos, como o preparo de soluções com concentrações definidas. Como estes equipamentos volumétricos podem mudar seu volume a altas temperaturas, eles não devem ser secos na estufa. Recomenda vai medir, para assegurar que eles realmente estão limpos. quantidades de reagentes sólidos, eles podem ser usados como tampes para béqueres ou (b) (c) . (a) Almofariz com pistilo (mão); (b) Espátulas; (c) Funil de sólidos; (d) Muito útil no laboratório são frascos lavadores (Figura 6a), hoje em dia geralmente feitos de polietileno. Assim o líquido (água ou solvente orgânico) pode ser se o frasco. Eles permitem no laboratório a lavagem da vidraria e a transferência de pequenas quantidades de líquidos. A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão. Para efetuar tais medidas, são empregados vários tipos de aparelhos: os calibrados para dar escoamento a determinados volumes (ex. buretas, provetas) e os calibrados para conter um volume líquido (ex. balões volumétricos). A medida de volumes líquidos com qualquer um dos referidos aparelhos está ujeita a erros devido a: ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas; dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura; imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos; e erros de paralaxe, que são diferenças na posição aparente um objeto visto por observadores em locais distintos. Para evitar os erros de paralaxe, a leitura dos volumes líquidos claro deve ser feita pela parte inferior do menisco e dos líquidos escuros pela parte superior do menisco, sempre alinhando o menisco ao nível Pequenas quantidades de líquidos podem ser transferidas (gota a gota) também com o uso de pipetas de Pasteur de vidro ou de polietileno (Figura 6b). O volume das gotas depende do diâmetro da ponta da pipeta. Pipetas Pasteur de vidro formam gotas de aproximadamente a 0,03 mL, já as de polietileno não são adequadas para o manuseio luções quentes e o volume das gotas é maior, em torno de 0,5 mL. Para medir volumes maiores de líquidos usam-se provetas graduadas ( to balões volumétricos (Figura 6d) são utilizados para trabalhos quantitativos, como o preparo de soluções com concentrações definidas. Como estes ipamentos volumétricos podem mudar seu volume a altas temperaturas, eles não devem ser secos na estufa. Recomenda-se que eles sejam lavados com o solvente que se vai medir, para assegurar que eles realmente estão limpos. s como tampes para béqueres ou (d) . (a) Almofariz com pistilo (mão); (b) Espátulas; (c) Funil de sólidos; (d) a), hoje em dia geralmente feitos de polietileno. Assim o líquido (água ou solvente orgânico) pode ser se o frasco. Eles permitem no laboratório a lavagem da vidraria e a A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com ários tipos de aparelhos: os calibrados para dar escoamento a determinados volumes (ex. buretas, provetas) e os A medida de volumes líquidos com qualquer um dos referidos aparelhos está ujeita a erros devido a: ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas; dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura; imperfeita calibração dos posição aparente de um objeto visto por observadores em locais distintos. Para evitar os erros de paralaxe, a do menisco e dos líquidos escuros pela parte superior do menisco, sempre alinhando o menisco ao nível Pequenas quantidades de líquidos podem ser transferidas (gota a gota) também b). O volume das gotas depende do diâmetro da ponta da pipeta. Pipetas Pasteur de vidro formam gotas de aproximadamente a 0,03 mL, já as de polietileno não são adequadas para o manuseio se provetas graduadas (Figura d) são utilizados para trabalhos quantitativos, como o preparo de soluções com concentrações definidas. Como estes ipamentos volumétricos podem mudar seu volume a altas temperaturas, eles não se que eles sejam lavados com o solvente que se Para medida exata de volumes de l como buretas (Figura 7a). Estas existem com diversos volumes e precisões, permitindo a medida exata de volumes buretas, mas mais rápida, é a dosagem de volumes variáveis utilizando pipetas graduadas (Figura 7b). As pipetas graduadas são úteis para trabalhos semi quantitativos, e também existem com diversos volumes e precisões. Para transferência ou dosagem exata de volumes definidas (por exemplo: 1, 5, 10, 25, 100 mL) são utilizados pipetas volumétricas ( (a) Figura 6. (a) Frasco lavador; (b) Pipetas de vidro e polietileno; (c) Provetas graduadas; (d) Balão volumétrico. (a) Figura 7. Instrumentos para transferência de líquidos: (a) Bureta; (b) Pipetas graduadas; (c) Pipeta volumétrica; (d) Pera de Borracha. Para medida exata de volumes de líquidos são usados diversos equipamentos a). Estas existem com diversos volumes e precisões, permitindo a medida exata de volumes variáveis de líquidos. Menos exata que a dosagem com buretas, mas mais rápida, é a dosagem de volumes variáveis utilizando pipetas b). As pipetas graduadas são úteis para trabalhos semi quantitativos, e também existem com diversos volumes e precisões. Para transferência ou dosagem exata de volumes definidas (por exemplo: 1, 5, 10, 25, 100 mL) são utilizados pipetas volumétricas (Figura 7c). (b) (c) . (a) Frasco lavador; (b) Pipetas de vidro e polietileno; (c) Provetas Balão volumétrico. (b) (c) . Instrumentos para transferência de líquidos: (a) Bureta; (b) Pipetas graduadas; (c) Pipeta volumétrica; (d) Pera de Borracha. íquidos são usados diversos equipamentos a). Estas existem com diversos volumes e precisões, permitindo variáveis de líquidos. Menos exata que a dosagem com buretas, mas mais rápida, é a dosagem de volumes variáveis utilizando pipetas b). As pipetas graduadas são úteis para trabalhos semi– quantitativos, e também existemcom diversos volumes e precisões. Para transferência ou dosagem exata de volumes definidas (por exemplo: 1, 5, 10, 25, 100 mL) são (d) . (a) Frasco lavador; (b) Pipetas de vidro e polietileno; (c) Provetas (d) . Instrumentos para transferência de líquidos: (a) Bureta; (b) Pipetas Os líquidos nas pipetas equipamentos apropriados para evitar acidentes. Um desses equipamentos é a pera de borracha (Figura 7d), basicamente um balão de borracha com três válvulas e um tubo para conectar a pipeta. Para retirar o ar do interior da pêra aperta Apertando a válvula 2 o líquido é sugado pelo vácuo para o interior da pipeta, que pode ser esvaziada apertando-se a válvula 3. Fixação dos equipamentos no laboratório (a) (d) Figura 8. (a) Suporte universal; (b) Mufa, (c) Garra; (d) Garra para bureta; (e) Garra para condensador; (f) Para segurar os diversos equipamentos usam universais (Figura 8a) nos quais garras ( fixadas com mufas (Figura funções, como as garras para buretas ( segurar equipamentos como funis usam Os líquidos nas pipetas não devem ser sugados com a boca equipamentos apropriados para evitar acidentes. Um desses equipamentos é a pera de d), basicamente um balão de borracha com três válvulas e um tubo para conectar a pipeta. Para retirar o ar do interior da pêra aperta- Apertando a válvula 2 o líquido é sugado pelo vácuo para o interior da pipeta, que pode se a válvula 3. Fixação dos equipamentos no laboratório (b) (e) . (a) Suporte universal; (b) Mufa, (c) Garra; (d) Garra para bureta; (e) Garra para condensador; (f) Argola para funil. Para segurar os diversos equipamentos usam-se no laboratório suportes a) nos quais garras (Figura 8c) para segurar os equipamentos são Figura 8b). Estas garras podem apresentar diversos tamanhos e funções, como as garras para buretas (Figura 8d) ou condensadores (Figura segurar equipamentos como funis usam-se argolas (Figura 8f). a boca, mas com equipamentos apropriados para evitar acidentes. Um desses equipamentos é a pera de d), basicamente um balão de borracha com três válvulas e um tubo -se a válvula 1. Apertando a válvula 2 o líquido é sugado pelo vácuo para o interior da pipeta, que pode (c) (f) . (a) Suporte universal; (b) Mufa, (c) Garra; (d) Garra para bureta; (e) se no laboratório suportes c) para segurar os equipamentos são b). Estas garras podem apresentar diversos tamanhos e Figura 8e). Para Identificação e nomenclatura de materiais e Equipamentos básicos em laboratórios de Química Almofariz com pistilo Usado na trituração e pulverização de sólidos. Balão de fundo chato Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé Balão de fundo redondo Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a Balão volumétrico Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. Becker É de uso geral no laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a amianto. Bureta Aparelho utilizado em análises volumétricas. Identificação e nomenclatura de materiais e Equipamentos básicos em laboratórios de Química VIDRARIAS Usado na trituração e pulverização de sólidos. Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido tripé com tela de amianto. Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador. Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. É de uso geral no laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de Aparelho utilizado em análises volumétricas. Identificação e nomenclatura de materiais e Equipamentos Cadinho Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao bico de Bunsen Cápsula de porcelana Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções. Condensador Utilizado na destilação, tem como condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Dessecador Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. Erlenmeyer Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e entre soluções. Funil de Buchner Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de kitassato. Funil de separação Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. Funil de haste longa Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente bico de Bunsen. Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções. Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. Kitassato Utilizado em conjunto com o filtrações a vácuo. Bastão de vidro Utilizado para agitar ou auxiliar na transferência de soluções Pipeta graduada Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. Pipeta volumétrica Usada para medir e transferir volume de Não pode ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Proveta ou cilindro graduado Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. Tubo de ensaio Empregado para fazer reações em pequena escala. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de Bunsen Vidro de relógio Peça de vidro de forma côncava. É usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. Utilizado em conjunto com o funil de Buchner em a vácuo. Utilizado para agitar ou auxiliar na transferência de Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. Empregado para fazer reações em pequena escala. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama bico de Bunsen. vidro de forma côncava. É usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. Frasco de reagente Frasco para conter reagentes. Para reagentes sensíveis à luz, o frasco deve ser de cor âmbar. Espátulas Termômetro Usado para medir a temperatura. Pode ser de mercúrio ou de álcool Anel ou argola Usado como suporte do funil na filtração.Balança digital Usada para medir com grande precisão a massa de sólidos Bico de Bunsen Fonte de aquecimento cuja chama é produzida pela queima de um gás. Placa de aquecimento com agitação Fonte de aquecimento elétrico. Pode ou não ter sistema de agitação magnética acoplada Manta de aquecimento Fonte de aquecimento elétrico Estufa Fonte de aquecimento elétrico Mufla Fonte de aquecimento elétrico para temperaturas elevadas (1000 Frasco para conter reagentes. Para reagentes sensíveis à luz, o frasco deve ser de cor âmbar. EQUIPAMENTOS Usado para medir a temperatura. Pode ser de mercúrio ou de álcool Usado como suporte do funil na filtração. Usada para medir com grande precisão a massa de sólidos e líquidos não voláteis. Fonte de aquecimento cuja chama é produzida pela queima de um gás. Fonte de aquecimento elétrico. Pode ou não ter sistema de agitação magnética Fonte de aquecimento elétrico Fonte de aquecimento elétrico Fonte de aquecimento elétrico para temperaturas elevadas (1000oC) Estante para tubo de ensaio É usada para suporte de Garra Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões e erlenmeyers. Pinça de madeira Usada para prender o aquecimento. Pinça metálica ou tenaz Usada para manipular objetos aquecidos. Pisseta ou frasco lavador Usada para lavagens de através de jatos de água, álcool ou outros solventes. Suporte universal Utilizado em operações como: filtração, suporte para condensador, bureta, sistemas de destilação. Serve também para sustentar peças em geral. Tela de amianto Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo Triângulo para cadinho Usado para aquecer chama Tripé Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a Trompa d´água Usada para fazer filtração à pressão reduzida É usada para suporte de tubos de ensaio. Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões e erlenmeyers. Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento. Usada para manipular objetos aquecidos. Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros Utilizado em operações como: filtração, suporte para condensador, bureta, sistemas de destilação. Serve também para sustentar peças em geral. Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen. Usado para aquecer o cadinho diretamente na Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto. Usada para fazer filtração à pressão reduzida Pictogramas, significados e rotulagem de produtos químicos Fonte: WALLAU, Wilhelm Martin; SANTOS JÚNIOR, José Augusto. O Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) – Uma Introdução para sua Aplicação em Laboratórios de Ensino e Pesquisa Acadêmica. Química Nova, Vol. 36, No. 4, 607-617, 2013. Disponível em http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2013/vol36n4/20-AG12433.pdf. Acesso em 05/07/2013.
Compartilhar