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AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1 
 
 
1. Comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e 
distribuição de correspondência  02 
 
2. Contratos Administrativos: Princípios Gerais, Características, Licitações – 
Modalidades.  12 
 
3. Regime Estatutário, Regime Especial, Regime Trabalhista, Movimentação de 
servidores públicos: remoção, cessão, permuta e remanejamento.  25 
 
4. Expediente Funcional e Organizacional.  32 
 
5. Estrutura e funcionamento de um órgão público.  35 
 
6. Gestão e planejamento de atividades: melhoria de processos.  38 
 
7. Redação e correspondência oficial: formas de tratamento e abreviações. 
  51 
 
8. Organização de Agenda. 
9. Material de Escritório. 
10. Técnicas de Serviços de Escritório.  56 
 
11. Documentação e arquivo: Documentação: conceituação, importância, 
natureza, finalidade, característica, normalização. 
12. Arquivo: conceito, importância, organização, transferência. 
13. Sistemas e métodos de arquivamento.  59 
 
14. Noções de recebimento e transmissão de informações.  69 
 
15. Noções básicas de relações humanas no trabalho e atendimento a público. 
16. Sigilo Profissional. 
17. Ética profissional  71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cliente
Highlight
Cliente
Highlight
Cliente
Highlight
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2 
 
1. Comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e distribuição de 
correspondência. 
 
A comunicação é necessidade básica da pessoa humana, do homem social: constitui o 
canal pelo qual os padrões de sua cultura lhe são transmitidos e, mediante o qual, 
aprende a ser membro de uma sociedade. A vida em sociedade supõe intercâmbio 
e comunicação, que se realizam fundamentalmente pela língua , cujo papel é cada vez 
mais importante nas relações humanas. 
As relações de trabalho demandam atenção especial com a forma escrita da língua 
e seu registro adequado, para que estabeleça o entendimento comum. E comunicação é 
isso: participação, transmissão, troca de idéias, conhecimentos e experiências. 
Assim, um texto oficial de boa qualidade, especialmente aqueles que podem criar 
direitos, obrigações e compromissos, depende de certos pré-requisitos, aqui chamados 
Fundamentos . Esses fundamentos são de ordem ética, legal, lingüística e estética. 
 
Características da Redação Oficial 
 I- Impessoalidade - A finalidade pública está sempre presente na redação oficial, daí a 
necessidade de ser ela isenta de interferência da individualidade de quem a elabora. O 
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos constantes das comunicações 
oficiais decorre: 
a) da ausência de impressões individuais da pessoa que comunica: independentemente 
de quem assina um expediente, a comunicação é sempre feita em nome do serviço 
público; 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: seja um cidadão, seja um órgão 
público, o destinatário é sempre considerado de forma homogênea e impessoal; 
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: as comunicações oficiais restringem-
se a questões referentes ao interesse público; não cabe nelas, portanto, qualquer tom 
particular ou pessoal. 
 
Desse modo, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por 
exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou 
mesmo de um texto literário. É importante salientar que o caráter impessoal do texto é 
mantido pela utilização do verbo na terceira pessoa do singular ou plural, ou ainda na 
primeira pessoa do plural. 
 
II- Concisão 
A concisão consiste em expressar com um mínimo de palavras um máximo de 
informações, desde que não se abuse da síntese a tal ponto que a idéia se torne 
incompreensível. Afinal, o tempo é precioso, e quanto menos se rechear a frase com 
adjetivos, imagens, pormenores desnecessários ou perífrases (rodeios de palavras), mais 
o leitor se sentirá respeitado. 
Para que se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de conhecimento 
do assunto sobre o qual se escreve, o tempo necessário para revisá-lo depois de pronto. 
É nessa revisão que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições 
desnecessárias de idéias. 
 
III – Clareza - A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-
se definir como claroaqueletexto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. 
No entanto a clareza não é algo que se 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 3 
 
atinja por sisó: eladepende estritamente das demais características da redação oficial. Pa
ra ela concorrem: 
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade 
de interpretações que poderia decorrer de um tratamentodado aotexto; personalista 
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, 
de entendimento geral e por definição avesso a vocábulosde circulação restrita, como a 
gíria e o jargão; 
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade 
dos textos; 
d) 
concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lheacrescentam
. 
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza 
 
Pronomes de tratamento 
1- Vossa Excelência: 
a) do Poder Executivo; 
Presidente da República; 
Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado; 
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos 
de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministros do Tribunal de Contas da União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar. 
1.1 O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas 
aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
1.2 As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido 
do cargo respectivo: 
Senhor Senador, 
Senhor Juiz, 
Senhor Ministro, 
Senhor Governador, 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 4 
 
2. Vossa Senhoria 
É empregado para as demais autoridades e para particulares. 
 
2.1 O vocativo adequado é: 
Senhor Fulano de Tal, 
No envelope, deve constar do endereçamento: 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, n
o
 123 
12345-000 – Curitiba. PR 
 
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado 
o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem 
o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficienteo uso do pronome de 
tratamento Senhor. 
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-
lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-
o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem 
concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, 
especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, 
o tratamento Senhor confere a deseja da formalidade às comunicações. 
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, 
em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: 
Magnífico Reitor, 
(…) 
Os pronomes de tratamento para religiosos, 
de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: 
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: 
Santíssimo Padre, 
(…) 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. 
Corresponde-lhe o vocativo: 
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou 
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, 
(…) 
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas 
a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima 
para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência 
é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. 
 
2.2. Fechos para Comunicações 
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o 
texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados 
foram regulados pela Portaria n
o
 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia 
quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o 
emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação 
oficial: 
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: 
Respeitosamente, (COBRADO EM CONCURSO) 
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 5 
 
Atenciosamente, (COBRADO EM CONCURSO) 
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, 
que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de 
Redação do Ministério das Relações Exteriores. 
 
2.3. Identificação do Signatário 
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais 
comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, 
abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte: 
(espaço para assinatura) 
NOME 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República 
 
Exemplo: 
___________________________________ 
Carlos Augusto Cury 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República 
 
O Padrão Ofício 
Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: 
o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma 
diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. 
As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos 
as suas semelhanças. 
Partes do documento no Padrão Ofício 
O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes: 
a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: 
Exemplos: 
Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME 
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita: 
Exemplo: 
Brasília, 15 de março de 1991. 
c) assunto: resumo do teor do documento 
Exemplos: 
Assunto: Produtividade do órgão em 2002. 
Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores. 
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. 
No caso do ofício deve ser também o endereço. incluído 
e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, 
o expediente deve conter seguinte estrutura: a 
– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado 
o assunto que motiva comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, 
“Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; a 
– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de 
uma idéia sobre o assunto,elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, 
o que confere maior clareza à exposição; 
– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada 
a posição recomendada sobre o assunto. 
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam 
organizados em itens ou títulos e subtítulos. 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6 
 
Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte: 
– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o 
encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, 
deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando 
a seguir os dados completos do documento encaminhado 
(tipo, data, origem ou signatário, e assunto deque trata), e a razão pela qual está sendo 
encaminhado, segundo a seguinte fórmula: 
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do 
Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata 
da requisição do servidor Fulano de Tal.” 
ou 
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o 
de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a 
respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.” 
– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a 
respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos 
de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso 
ou ofício de mero encaminhamento. 
f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações); 
g) assinatura do autor da comunicação; e 
h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário). 
Aviso e Ofício 
Definição e Finalidade 
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. 
A única diferença entre elesqueo aviso é 
expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarqui
a, ao passo que oofício é expedido para e 
pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais
pelos órgãos da Administração Pública entre si e, 
no caso do ofício, também com particulares. é 
Forma e Estrutura 
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão 
ofício, com acréscimo do vocativo,que destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), 
seguido de vírgula. invoca o 
Exemplos: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República 
Senhora Ministra 
Senhor Chefe de Gabinete 
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício 
as seguintes informações do remetente: 
– nome do órgão ou setor; 
– endereço postal; 
– telefone e endereço de correio eletrônico. 
Memorando ou comunicação interna 
Definição e Finalidade 
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas 
de um mesmo órgão, queestarhierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes
. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicaçãoeminentemente interna. podem 
Pode ter caráter meramente administrativo, ou serempregado para a exposição de projet
os, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 7 
 
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação 
do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pelarapidez e pela simplicidade de 
procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número decomunicaç
ões, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, 
no caso de falta de espaço,em folha de continuação. Esse procedimento 
permite formar uma espécie de processo simplificado, 
assegurandomaior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie 
o andamento da matériatratada nomemorando. 
Forma e Estrutura 
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, 
com a diferença de que oseudestinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. 
Exemplos: 
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. 
Subchefe para Assuntos Jurídicos 
A matéria exposta até aqui foi retirada do site fonte do saber 
Carta: 
CONCEITO 
Carta oficial é um tipo de correspondência utilizada por alguns órgãos públicos, 
em situações não-cerimoniosas, com relação a pessoas estranhas ao serviço 
público. Modernamente, as cartas oficiais vêm sendo absorvidas pelos ofícios, e estes 
cada vez mais se generalizam. 
Se você tiver mais informações sobre cartas, favor fazer um comentário 
Requerimento 
UTILIZAÇÃO: para solicitar autoridade pública algo que, ao menos supostamente, 
tenha amparo legal. 
DETALHES: • O texto deve ser bastante objetivo, redigido em 3ª pessoa. 
• A paragrafação pode seguir o estilo americano (sem entradas de parágrafo), ou estilo 
tradicional. No caso de estilo americano, todo o texto, o fecho e a data devem ser 
alinhados à margem esquerda. No estilo tradicional, o fecho e a data devem ser 
alinhados à direita. 
• Por conter muitas informações, é de bom tom que o texto não ultrapasse 6 ou 10 
linhas, incluindo a identificação, exposição e justificativa. 
• Caso seja necessário anexar algum documento, o(s) anexo(s) deve(m) ser 
mencionado(s) no texto. 
• Para um bom requerimento, basta esquematizá-lo, segundo os passos: 
(Destinatário/invocação) 
Requerente Identificação 
O que requer Justificativa (Amparo legal, se houver) 
(Localidade e data) (Assinatura) 
a) DESTINATÁRIO (invocação): deve conter o tratamento conveniente, o título ou o 
cargo do destinatário, sem citar o nome. Por uma questão de destaque, o destinário pode 
vir todo em letras maúsculas, mas não é obrigatório. 
MAGNÍFICO SR. SUB-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNINERJ. 
b) TEXTO: cerca de 7 linhas abaixo do destinatário. Na datilografia, espaço 2; em 
digitação, espaço 1,5. 
NOME E IDENTIFICAÇÃO: informações necessárias completas (nacionalidade, 
estado civil, endereço, identidade, CPF, etc.). 
EXPOSIÇÃO: descreve-se o que se está requerendo, com toda clareza possível. 
JUSTIFICATIVA: as razões pelas quais está requerendo. Pode-se citar leis, ou indicar 
documentos que comprovem. 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 8 
 
c)FECHO: cerca de 3 linhas abaixo do texto. Pode ocupar uma ou duas linhas. Não é 
obrigatório. 
Protocolo: 
O registro de protocolo (ou simplesmente “o protocolo“) é o livro (ou, mais 
atualmente, o suporte informático) em que são transcritos progressivamente 
os documentos e os atos em entrada e em saída de um sujeito ou entidade (público ou 
privado). Este registro, se obedecerem a normas legais, têm fé pública, ou seja, tem 
valor probatório em casos de controvérsia jurídica. 
O termo protocolo tem um significado bastante amplo, identificando-se diretamente 
com o próprio procedimento. Por extensão de sentido, “protocollo” significa também 
um trâmite a ser seguido para alcançar determinado objetivo (“seguir o protocolo”). 
A gestão do protocolo 
A gestão do protocolo é normalmente confiada a uma repartição determinada, que 
recebe o material documentário do sujeito que o produz em saída e em entrada e os 
anota num registro (atualmente em programas informáticos), atruibuindo-lhes um 
número e também uma posição de arquivo de acordo com suas características. 
O registro tem quatro elementos necessários e obrigatórios: 
1. Número progressivo 
2. Data de recebimento ou de saída 
3. Remetente ou destinatário 
4. Regesto, ou seja, breve resumo do conteúdo da correspondência. 
Expedição e distribuição de correspondência: 
Pelo que entendi deste assunto a expedição e distribuição de correspondência é feita 
pelo protocolo, então o texto abaixo de 
Flávio Rolim Pinheiro Resende 
Douglas Marques Evangelista 
explica bem o assunto, mas caso você não concorde ou queira acrescentar mais 
conteúdo favor fazer um comentário. 
Protocolo: solução ou problema ? 
Por Flávio Rolim Pinheiro Resende 
Douglas Marques Evangelista 
Resumo 
Serão apresentadas situações que identificam a necessidade da adaptação de uma 
instituição com relação aos protocolos. Um breve comentário inicial delimitará os 
termos usados a fim de esclarecer o assunto a ser tratado. Ações cotidianas serão 
apresentadas para que sirvam de ponto de partida para a discussão do problema das 
massas documentais acumuladas. Erros dentro do gerenciamento dos arquivos também 
serão expostos, como forma de exemplificar algumas vantagens da implantação de um 
sistema de protocolo. “Normas” de procedimentos servirão como base para que, se 
implantado, o protocolo não se torne um setor de difícil e inadequada manutenção. 
Palavras – chave: protocolo; arquivo corrente; documentos; tramitação. 
Introdução 
É conhecimento da grande maioria que os arquivos possuem hoje uma notoriedade 
muito melhor do que já se viu há algum tempo. Contudo, esse reconhecimento ainda 
não é o desejado. Para que os arquivos alcancem um nível de importância ainda maior, é 
necessário que sejam geridos da forma correta, a fim de evitar o acúmulo de massas 
documentais desnecessárias, de agilizarem ações dentro de uma instituição, enfim, que 
cumpram a sua função, seja desde o valor probatório até o cultural. É justamente para 
isto que serão apresentadas informações que possam auxiliar numa melhor compreensão 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 9 
 
do que se trata, ou mesmo até que ponto um sistema de protocolo pode auxiliar ou 
prejudicar a tramitação documental. 
Desenvolvimento 
 Inicialmente, apresentaremos os conceitos de gestão documental e protocolo, que serão 
de grande importância para uma melhor compreensão do tema proposto. “Considera-se 
gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à 
sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e 
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente” 
(Lei Federal nº 8.159, de 8-1-1991). Protocolo é a denominação geralmente atribuída a 
setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação dos 
documentos em curso; denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao 
documento; Livro de registro de documentos recebidos e/ou expedidos. (PAES, 
Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 27). 
É de conhecimentocomum o grande avanço que a humanidade teve nos últimos anos. 
Dentre tais avanços, incluem-se as áreas que vão desde a política até a tecnológica. Tais 
avanços contribuíram para o aumento da produção de documentos. Cabe ressaltar que 
tal aumento teve sua importância para a área da arquivística, no sentido de ter 
despertado nas pessoas a importância dos arquivos. Entretanto, seja por descaso ou 
mesmo por falta de conhecimento, a acumulação de massas documentais desnecessárias 
foi um problema que foi surgindo. Essas massas acabam por inviabilizar que os 
arquivos cumpram suas funções fundamentais. Para tentar sanar esse e 
outros problemas, que é recomendável o uso de um sistema de protocolo. 
Dentre os cinco setores distintos das atividades dos arquivos correntes (Protocolo, 
Expedição, Arquivamento, Empréstimo e Consulta, Destinação) vamos dar atenção 
especial ao Protocolo. É sabido que durante a sua tramitação, os arquivos correntes 
podem exercer funções de protocolo (recebimento, registro, distribuição, movimentação 
e expedição de documentos), daí a denominação comum de alguns órgãos como 
Protocolo e Arquivo. E é neste ponto que os problemas têm seu início. Geralmente, as 
pessoas que lidam com o recebimento de documentos não sabem, ou mesmo não foram 
orientadas sobre como proceder para o documento cumpra a sua função na instituição. 
Para que este problema inicial seja resolvido, a implantação de um sistema de base de 
dados, de preferência simples e descentralizado, permitindo que, tão logo cheguem às 
instituições, os documentos fossem registrados, pelas devidas pessoas, no seu próprio 
setor de trabalho seria uma ótima alternativa. Tal ação diminuiria o montante de 
documentos que chegam as instituições, cumprem suas funções, mas sequer tiveram sua 
tramitação ou destinação registrada. 
Algumas rotinas devem ser adotadas no registro documental, afim de que não se perca o 
controle, bem como surjam problemas que facilmente poderiam ser evitados (como o 
preenchimento do campo Assunto, de muita importância, mas que na maioria das vezes 
é feito de forma errônea). Dentre as recomendações de recebimento e registro 
(SENAC. D. N. Técnicas de arquivo e protocolo. Rio de Janeiro: Senac, 1999. p. 37-
44. / PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 
p. 53-60.), destaca-se: 
 Receber as correspondências, separando as de caráter oficial da de caráter 
particular, distribuindo as de caráter particular a seus destinatários. 
Após essa etapa, os documentos devem seguir seu curso, a fim de cumprirem suas 
funções. Para que isto ocorra, devem ser distribuídos e classificados da forma correta, 
ou seja, chegar ao seu destinatário Para isto, recomenda-se (SENAC. D. N. Técnicas de 
arquivo e protocolo. Rio de Janeiro: Senac, 1999. p. 37-44. / PAES, Marilena Leite. 
Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 53-60.): 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS 
 
AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 10 
 
 Separar as correspondências de caráter ostensivo das de caráter sigiloso, 
encaminhado as de caráter sigiloso aos seus respectivos destinatários; 
 Tomar conhecimento das correspondências de caráter ostensivos por meio da 
leitura, requisitando a existência de antecedentes, se existirem; 
 Classificar o documento de acordo com o método da instituição;, carimbando-o 
em seguida; 
 Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao protocolo. 
 Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anexando a segunda via da ficha ao 
documento; 
 Rearquivar as fichas de procedência e assunto, agora com os dados das fichas de 
protocolo; 
 Arquivar as fichas de protocolo. 
A tramitação de um documento dentro de uma instituição depende diretamente se as 
etapas anteriores foram feitas da forma correta. Se feitas, fica mais fácil, com o auxílio 
do protocolo, saber sua exata localização, seus dados principais, como data de entrada, 
setores por que já passou, enfim, acompanhar o desenrolar de suas funções dentro da 
instituição. Isso agiliza as ações dentro da instituição, acelerando assim, processos que 
anteriormente encontravam dificuldades, como a não localização de documentos, não se 
podendo assim, usá-los no sentido de valor probatório, por exemplo. 
Após cumprirem suas respectivas funções, os documentos devem ter seu destino 
decidido, seja este a sua eliminação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedição de 
documentos torna-se importante, pois por meio dela, fica mais fácil fazer uma avaliação 
do documento, podendo-se assim decidir de uma forma mais confiável, o destino do 
documento. Dentre as recomendações com relação a expedição de documentos, 
destacam-se: 
 Receber a correspondência, verificando a falta de anexos e completando dados; 
 Separar as cópias, expedindo o original; 
 Encaminhar as cópias ao Arquivo. 
É válido ressaltar que as rotinas acima descritas não valem como regras, visto que cada 
instituição possui suas tipologias documentais, seus métodos de classificação, enfim, 
surgem situações diversas. Servem apenas como exemplos para a elaboração de rotinas 
em cada instituição. 
Após a discussão das vantagens de implantação de um sistema de protocolo, cabe 
avaliar as desvantagens do uso deste sistema, se feito de forma errônea. Num primeiro 
momento, deve-se pensar num sistema simples de inserção de dados, que venha a 
atender as necessidades da empresa. Contudo, é essencial que as pessoas que trabalham 
diretamente com o recebimento e registro de documentos, recebam um treinamento 
adequado, para que possam executar essa tarefa da forma correta, visto que, se feita da 
forma errada, todo o trâmite do documento pode ser comprometido. Deve-se esquecer a 
idéia de que basta inserir dados e números num sistema, que todos os problemas serão 
resolvidos. A própria conscientização dos funcionários, no sentido de que, se 
organizados e devidamente registrados, as tarefas que necessitam do uso de documentos 
se tornarão mais fáceis para todos que venham a executá-las., proporcionado assim um 
melhor rendimento de todo o pessoal. Portanto, fica claro que o protocolo pode ser uma 
saída para os problemas mais comuns de tramitação documental, desde que utilizado da 
forma correta. Do contrário, a implantação deste sistema pode ocasionar outros 
problemas, talvez de cunho ainda maior. 
 
 
 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 11 
 
EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO 
(Questões retiradas de concursos anteriores da FADESP) 
 
01. Ao protocolar um documento para procedimentos administrativos de 
processos, deve-se verificar 
(A) se o documento é de pessoa física, de funcionário, ou de pessoa 
jurídica ou Unidade, quais os processos formados em outros órgãos e qual a 
sigla do órgão de origem, o número e o ano. 
(B) se o documento é original ou, comparando com o documento original, se a 
cópia está autenticada, e se há existência de registro anterior sobre o mesmo 
assunto e mesmo interessado. 
(C) qual o objeto do documento, a descrição detalhada do assunto, o domicílio 
do interessado, a sigla do órgão de origem, a data e o tipo de papel. 
(D) a existência de processos anteriores com data, número e ano, a 
procedência do documento e a naturalidade do emitente. 
(E) nome do solicitante, data, número e ano, autenticação ou originalidade, 
título e motivo do processo, existência de registro anterior.02. Para que as comunicações oficiais permitam sempre uma única 
interpretação, devem ser adotados alguns princípios, dentre os quais o da 
(A) pessoalidade. 
(B) ambiguidade. 
(C) concisão. 
(D) prolixidade. 
 
03. Caso o servidor precise enviar uma correspondência oficial para um 
Cardeal, deve tratá-lo como Vossa 
(A) Santidade. 
(B) Excelência. 
(C) Magnificência. 
(D) Eminência. 
 
04.A ação pela qual um documento recebido no protocolo passa a constituir 
processo denomina-se 
(A) autenticação. 
(B) avaliação 
(C) autuação. 
(D) validação. 
 
05.O controle da tramitação de documentos da instituição é uma atividade do 
setor de 
(A) expedição. 
(B) controle. 
(C) protocolo. 
(D) registro. 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 01-B; 02-C; 03-D; 04-C; 05-C 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 12 
 
2. Contratos Administrativos: Princípios Gerais, Características, Licitações – Modalidades. 
 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar 
obrigações e direitos recíprocos. 
 
CONTRATO ADMINISTRATIVO: é o ajuste que a Administração, agindo nessa 
qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa PARA A 
CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS DE INTERESSE PÚBLICO, nas condições 
estabelecidas pela própria Administração. 
CARACTERÍSTICAS 
Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração; 
Formal: expressado por escrito e com requisitos especiais; 
Oneroso: remunerado na forma convencionada; 
Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas; 
Intuitu Personae: Deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em 
princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência de ajuste. 
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1. CONTRATO DE OBRA PÚBLICA: Trata-se do ajuste levado a efeito pela 
Administração Pública com um particular, que tem por objeto A CONSTRUÇÃO, 
A REFORMA OU AMPLIAÇÃO DE CERTA OBRA PÚBLICA. Tais contratos só podem 
ser realizados com profissionais ou empresa de engenharia, registrados no CREA. 
 
 Pela EMPREITADA, atribui-se ao particular a execução da obra 
mediante remuneração previamente ajustada. 
 
 Pela Tarefa, outorga-se ao particular contratante a execução de 
pequenas obras ou parte de obra maior, mediante remuneração por preço certo, global ou 
unitário. 
 
 
2. CONTRATO DE SERVIÇO: Trata-se de acordo celebrado pela 
Administração Pública com certo particular. São serviços de demolição, conserto, 
instalação, montagem, operação, conservação, reparação, manutenção, transporte, 
etc. Não podemos confundir contrato de serviço com contrato de concessão de 
serviço. No Contrato de Serviço a Administração recebe o serviço. Já na 
Concessão, presta o serviço ao Administrado por intermédio de outrem. 
 
 
3. CONTRATO DE FORNECIMENTO: É o acordo através do qual a 
Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo particular, 
com quem celebra o ajuste. Tais bens destinam-se à realização de obras e 
manutenção de serviços públicos. Ex. materiais de consumo, produtos 
industrializados, gêneros alimentícios, etc. 
 
4. CONTRATO DE GESTÃO: é o ajuste celebrado pelo Poder Público com 
órgão ou entidade da Administração Direta, Indireta e entidades privadas 
qualificadas como ONG’s 
5. CONTRATO DE CONCESSÃO: Trata-se de ajuste, oneroso ou gratuito, 
efetivado sob condição pela Administração Pública, chamada CONCEDENTE, 
com certo particular, o CONCESSIONÁRIO, visando transferir o uso de 
determinado bem público. É contrato precedido de autorização legislativa. 
 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 13 
 
PECULIARIDADES DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 A Administração Pública aparece com uma série de prerrogativas que 
garantem sua supremacia sobre o particular. Tais peculiaridades constituem as 
chamadas CLÁUSULAS EXORBITANTES, explícitas ou implícitas, em todo contrato 
administrativo. 
CLÁUSULAS EXORBITANTES  jamais seriam possíveis no Direito Privado 
1. Exigência de Garantia 
2. Alteração ou Rescisão Unilateral por parte da Administração; 
3. Fiscalização; 
4. Retomada do Objeto; 
5. Aplicação de Penalidades e Anulação 
6. Equilíbrio Econômico e Financeiro; 
7. Impossibilidade do Particular Invocar a Exceção do Contrato não Cumprido; 
 
1. Exigência de Garantia: Após ter vencido a Licitação, é feita uma exigência ao 
contratado, a qual pode ser: Caução em dinheiro, Títulos da Dívida Pública, 
Fiança Bancária, etc. Esta garantia será devolvida após a execução do contrato. 
Caso o contratado tenha dado causa a rescisão contratual, a Administração poderá 
reter a garantia a título de ressarcimento. 
2. Alteração ou Rescisão Unilateral: A Administração Pública tem o 
dever de zelar pela eficiência dos serviços públicos e, muitas vezes, celebrado um 
contrato de acordo com determinados padrões, posteriormente, observa-se que estes 
não mais servem ao interesse público, quer no plano dos próprios interesses, quer no 
plano das técnicas empregadas. Essa ALTERAÇÃO não pode sofrer resistência do 
particular contratado, desde que o Poder Público observe uma cláusula correlata, qual 
seja, o EQUILÍBRIO ECONÔMICO e financeiro do contrato. 
 motivos ensejadores de alterações nos Contratos 
I - não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou 
prazos; 
II - a lentidão do seu cumprimento, o atraso injustificado no início da obra, 
serviço ou fornecimento ou a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, 
sem justa causa e prévia comunicação à Administração; 
III - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; a 
dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado, ou ainda, a alteração 
social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa que prejudique 
a execução do contrato; 
IV - razões de interesse público; 
V - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior; 
3. Fiscalização: Os contratos administrativos prevêem a possibilidade de controle e 
fiscalização a ser exercido pela própria Administração. Deve a Administração fiscalizar, 
acompanhar a execução do contrato, admitindo-se, inclusive, uma intervenção do Poder 
Público no contrato, assumindo a execução do contrato para eliminar falhas, preservando o 
interesse público. 
 
4. Retomada do Objeto: O princípio da continuidade do serviço público AUTORIZA a 
retomada do objeto de um contrato, sempre que a paralisação ou a ineficiente execução 
possam ocasionar prejuízo ao interesse público. 
5. Aplicação de Penalidades: Pode o Poder Público IMPOR PENALIDADES em decorrência 
da fiscalização e controle (aplicação de multas e, em casos extremos, a proibição de contratar 
com a Administração Pública). Resulta do princípio da “auto-executoriedade” e do poder de 
polícia da Administração Pública. 
 OBS: É evidente que no contrato de direito privado seria inadmissível a 
aplicação das sanções penais que exigem intervenção do Poder Judiciário. 
 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 14 
 
6. Equilíbrio Financeiro: Nos contratos administrativos, os direitos dos contratados 
estão basicamente voltados para as chamadas cláusulas econômicas. 
 O contratado tem o direito à manutenção ao longo da execução do contrato, da mesma 
proporcionalidade entre encargos e vantagensestabelecidas no momento em que o 
contrato foi celebrado. 
 Por isso, se a Administração alterar cláusulas do serviço, IMPONDO MAIS GASTOS 
ou ÔNUS AO CONTRATADO, DEVERÁ, de modo correlato, proporcionar modificação na 
remuneração a que o contratado faz jus, sob pena do contratado reclamar judicialmente 
PLEITEANDO O EQUILÍBRIO ECONÔMICO FINANCEIRO, que é a manutenção da 
comutatividade na execução do contrato (equivalência entre as prestações – comutativo). 
 
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS 
 As normas que regem os contratos administrativos são as de Direito Público, 
suplementadas pelos princípios da teoria geral dos contratos e do Direito Privado. 
 Nos contratos administrativos celebrados em prol da coletividade não se pode 
interpretar suas cláusulas contra essa mesma coletividade. 
 Existem princípios que não podem ser desconsiderados pelos intérpretes, tais 
como a “vinculação da administração ao interesse público”, “presunção de 
legitimidade das cláusulas contratuais”. 
 Qualquer cláusula que contrarie o interesse público ou renuncie direitos da 
Administração, deve ser interpretada como não escrita, salvo se autorizada por lei. 
FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO 
 
 Os contratos Administrativos regem-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos 
de Direito Público, aplicando-lhes supletivamente os princípios da Teoria Geral do 
Contratos e o Direito Privado. 
 
 Os contratos administrativos têm que ser precedidos por Licitação, salvo nos 
casos de INEXEGIBILIDADE e DISPENSA. 
 Terão que constar, obrigatoriamente, Cláusulas Obrigatórias: 
 as que definem o objeto; 
 as que estabeleçam o regime de execução da obra; 
 as que fixem o preço e as condições de pagamento; 
 as que tragam os critérios de reajustamento e atualização monetária; 
 as que marquem prazos de início, execução, conclusão e entrega do 
objeto do contrato; 
 as que apontem as garantias, etc. 
 
Instrumento Contratual: lavram-se nas próprias repartições interessadas; 
 exige-se Escritura Pública quando tenham por objeto direito real sobre 
imóveis 
 o contrato verbal constitui exceção, pois os negócios administrativos 
dependem de comprovação documental e registro nos órgãos de controle interno. 
 A ausência de contrato escrito e requisitos essenciais e outros defeitos 
de forma  podem viciar as manifestações de vontade das partes e com isto 
acarretar a ANULAÇÃO do contrato. 
 
Conteúdo: é a vontade das partes expressa no momento de sua formalização 
 surge então a necessidade de cláusulas necessárias, que fixem com 
fidelidade o objeto do ajuste e definam os direitos e obrigações, encargos e 
responsabilidades. 
 Não se admite, em seu conteúdo, cláusulas que concedam maiores 
vantagens ao contratado, e que sejam prejudiciais à Administração Pública. 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 15 
 
 Integram o Contrato: o Edital, o projeto, o memorial, cálculos, 
planilhas,etc. 
 
EXECUÇÃO DO CONTRATO 
 É o cumprimento de suas cláusulas firmadas no momento de sua celebração; 
é cumpri-lo no seu objeto, nos seus prazos e nas suas condições. 
 
 Execução Pessoal 
 todo contrato é firmado “intuitu personae”, ou seja, só poderá executá-lo 
aquele que foi o ganhador da licitação; 
 nem sempre é personalíssimo, podendo exigir a participação de diferentes 
técnicos e especialistas, sob sua inteira responsabilidade; 
Encargos da Execução 
 o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscal 
e comerciais decorrentes da Execução do contrato; 
 a inadimplência do contratado, com referência a esses encargos, não transfere 
a responsabilidade à Administração e nem onera o objeto do contrato; 
 outros encargos poderão ser atribuídos ao contratado, mas deverão constar do 
Edital de Licitação; 
 
Acompanhamento da Execução do Contrato 
 é direito da Administração e compreende a Fiscalização, orientação, 
interdição, intervenção e aplicação de penalidades contratuais. 
 
Etapa Final da Execução do Contrato 
 consiste na entrega e recebimento do objeto do contrato. Pode ser 
provisório ou definitivo 
 
INEXECUÇÃO DO CONTRATO 
 É o descumprimento de suas cláusulas, no todo em parte. Pode ocorrer por ação ou 
omissão, culposa ou sem culpa de qualquer das partes. 
 
Causas Justificadoras: São causas que permitem justificar o descumprimento do contrato por 
parte do contratado. A existência dessas causas pode levar à extinção ou à revisão das 
cláusulas do contrato. 
 
1. Teoria da Imprevisão 
2. Fato do Príncipe 
3. Fato da Administração 
4. Caso Fortuito 
5. Força Maior 
 
TEORIA DA IMPREVISÃO: Pressupõe situações imprevisíveis que afetam 
substancialmente as obrigações contratuais, tornando excessivamente oneroso o 
cumprimento do contrato. 
 É a aplicação da antiga cláusula “rebus sic stantibus”. 
 Os contratos são obrigatórios (“pacta sunt servanda”). No entanto, nos 
contratos de prestações sucessivas está implícita a cláusula “rebus sic stantibus” (a convenção 
não permanece em vigor se houver mudança da situação existente no momento da 
celebração). 
 
 A aplicação da TEORIA DA IMPREVISÃO permite o restabelecimento do 
equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo. 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 16 
 
 
 
FATO DO PRÍNCIPE: também denominada “álea administrativa”, é a medida de ordem 
geral, praticada pela própria Administração Pública, não relacionada diretamente com o 
contrato, MAS QUE NELE REPERCUTE, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em 
detrimento do contratado. Ex.: Medida Governamental que dificulte a importação de 
matéria-prima necessária à execução do contrato. 
FATO DA ADMINISTRAÇÃO: é toda ação ou omissão do Poder Público que , incidindo direta 
e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual 
cometida pela Administração. 
CASO FORTUITO: é o evento da natureza, inevitável e imprevisível, que impossibilita o 
cumprimento do contrato. Ex.: inundação 
FORÇA MAIOR: é o acontecimento humano, imprevisível e inevitável, que impossibilita a 
execução do contrato. Ex.: greve. 
Conseqüências da Inexecução: 
 propicia sua rescisão; 
 acarreta para o inadimplente, conseqüência de Ordem Civil e 
Administrativa; 
 acarreta a suspensão provisória e a declaração de inidoneidade para 
contratar com a Administração. 
 
REVISÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO 
 
 Pode ocorrer por interesse da própria Administração ou pela superveniência de fatos 
novos que tornem inexeqüível o ajuste inicial. 
 
Interesse da Administração: quando o interesse público exige a alteração do projeto ou dos 
processos técnicos de sua execução, com aumento de encargos; 
Superveniência de Fatos: quando sobrevem atos de Governo ou fatos materiais 
imprevistos e imprevisíveis pelas partes, o qual dificulte ou agravem a conclusão do objeto do 
contrato. 
 em qualquer destes casos, o contrato é passível de REVISÃO. 
 
Princípios Fundamentais do Direito Contratual 
 
 
Os princípios do direito contratual mais importantes são: 
1. Principio da Autonomia da Vontade; 
2. Princípio da Supremacia da Ordem Pública; 
3. Princípio do Consensualismo; 
4. Princípio da Relatividade dos Contratos, 
5. Princípio da Obrigatoriedade dos Contratos; 
6. Principio da Revisão dos Contratos. 
7. Principio DA Boa Fé 
 
Princípio da Autonomia da Vontade 
 
Principio da Autonomia da Vontade: Segundo o Princípio da 
Autonomia da Vontade, as partesteem ampla liberdade de contratar. 
Elas têm a faculdade de celebrar ou não os contratos, a princípio, sem 
nenhuma intervenção de terceiros (incluindo o Estado). Tal princípio 
teve seu apogeu após a Revolução Francesa, com a predominância do 
individualismo e o culto `a liberdade em todas as áreas, inclusive a do 
direito contratual. 
 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 17 
 
 Princípio da Supremacia da Ordem Pública: Este princípio limita o 
Princípio da Autonomia da Vontade, dando uma maior importância ao 
interessa publico. Ele resultou da constatação de que a ampla liberdade 
de contratar, muitas vezes, pode provocar desequilíbrios nas relações e 
a exploração do economicamente mais fraco. 
 Surgiram vários movimentos em favor dos direitos sociais e, com isso, 
começaram a surgir leis específicas, destinadas a garantir a supremacia 
da ordem pública, da moral e dos bons costumes, em setores de 
extrema importância. Esse pensamento deu origem a Lei da Economia 
Popular; a Lei da Usura; ao Código de Defesa do Consumidor etc. 
Nos dias de hoje, a intervenção do Estado na vida contratual é bastante 
intensa em campos considerados de fundamental importância para a 
sociedade como as telecomunicações, consórcios, seguros, sistema 
financeiro etc. É o que chamamos de “dirigismo contratual”. 
 
Princípio do Consensualismo : Este princípio decorre da moderna 
concepção de que o contrato resulta do consenso, isto é, do acordo de 
vontades, independente da entrega da coisa. 
Os contratos são, em regra, consensuais. Existem alguns, no entanto, 
que são reais porque somente se aperfeiçoam com a entrega do objeto, 
subseqüente ao acordo de vontades (ex: contrato de depósito). 
 
Princípio da Relatividade dos Contratos: Este princípio tem como 
premissa que o contrato somente produz efeitos em relação às partes 
contratantes, isto é, àqueles que manifestaram a sua vontade, não 
afetando terceiros. Desse modo, a obrigação vincula somente as partes 
e seus sucessores, a título universal ou singular. Caso a obrigação seja 
personalíssima, os sucessores também não estarão vinculados. 
 
Princípio da Obrigatoriedade dos Contratos: É também chamado de 
“força” vinculante das convenções. Pelo Princípio da Autonomia da 
Vontade, ninguém é obrigado a contratar. Mas, segundo o Princípio da 
Obrigatoriedade dos Contratos, aqueles que o fizerem, sendo o contrato 
valido e eficaz, devem cumpri-lo. Esse princípio tem por fundamentos: a 
necessidade de segurança nos negócios e a imutabilidade dos 
contratos. 
A necessidade de segurança se explica como função social do contrato, 
uma vez que se os contratantes não tivessem o intuito de cumprir o 
contrato, este instrumento deixaria de ser confiável, o que geraria 
tumulto e um caos social. 
A imutabilidade do contrato decorre da convicção de que o contrato faz 
lei entre as partes (pacta sunt servanda). Qualquer modificação deverá 
ser, também, um acordo bilateral entre as partes. A grande limitação a 
esse princípio – em sua concepção clássica – é a ocorrência de caso 
fortuito ou de força maior. 
 
Principio da Revisão dos Contratos : Este princípio se opõe 
frontalmente ao Princípio da Obrigatoriedade dos Contratos. Ele permite 
que uma das partes contratantes recorra ao Poder Judiciário para obter 
alteração do contrato e condições mais “humanas” em determinadas 
situações. 
 
Principio DA Boa Fé: O Princípio da Boa-Fé exige que as partes se 
comportem de forma correta não só durante as tratativas do contrato, 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 18 
 
mas durante a sua formação e execução. De acordo com o art. 422,CC, 
“os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do 
contato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. 
 
O Princípio da Boa-Fé tem, ainda, dupla abrangência: (I) por ele se 
entende que a literalidade da palavra não pode prevalecer sobre a 
intenção manifesta na declaração de vontade ou dela inferível, ou 
ainda, (II) que se supõe que as partes, ao contratarem, devem fazê-lo 
em confiança e com lealdade recíprocas. 
 
 
 
LICITAÇÃO 
CONCEITO:é o procedimento administrativo, EXIGIDO POR LEI, para que o Poder 
Público possa comprar, vender ou locar bens ou, ainda, realizar obras e adquirir 
serviços, segundo condições previamente estipuladas, visando selecionar a 
melhor proposta, ou o melhor candidato, conciliando os recursos orçamentários 
existentes à promoção do interesse público. É um ato administrativo Formal (o 
procedimento administrativo da Licitação) 
FINALIDADES: 
a) garantir a observância do princípio da isonomia - todos poderão 
participar da licitação; 
b) selecionar a proposta mais vantajosa para a administração; 
c) mostrar a eficiência e a moralidade nos negócios 
administrativos. 
 
PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NA LICITAÇÃO: 
Legalidade: agir em conformidade com a Lei; impõe o administrador às 
prescrições legais que regem o procedimento em todos os seus atos e fases; 
Impessoalidade: resguardar o interesse público, evitar favoritismos e 
privilégios; todos os licitantes devem ser tratados igualmente, em termos de 
direitos e obrigações. 
Moralidade: pautar-se por uma conduta honesta, evitando conluios, acordos 
escusos, etc. Nem tudo que é legal é moral ! 
Publicidade: os atos devem ser amplamente divulgados, para garantir, inclusive, 
a transparência da atuação administrativa. Os atos licitatórios serão públicos 
desde que resguardados o sigilo das propostas; 
Vinculação: adstritos ao permitido no instrumento convocatório da licitação, não 
podendo mudar as regras depois de iniciado o procedimento; 
Julgamento: a decisão a ser tomada pela Administração DEVERÁ BASEAR-SE 
em critérios concretos, claros e definidos no instrumento convocatório; 
Competitividade: não podem haver regras que impeçam o acesso ao certame, 
de interessados; 
 ATENÇÃO: os princípios acima enunciados são de OBSERVÂNCIA 
OBRIGATÓRIA no procedimento licitatório. Se um dos princípios for 
afrontado, o procedimento licitatório será NULO. 
 
OBJETO DA LICITAÇÃO: ressalvados os casos especificados na legislação, as 
obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de 
licitação pública, a qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e 
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 
MODALIDADE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS  
 
Execução Direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos 
próprios meios; 
Cliente
Highlight
Cliente
Note
Ação ou efeito de observar, de praticar com fidelidade alguma coisa; execução, cumprimento do que prescreve uma regra, uma lei.nullnullCumprimento rigoroso das regras e da lei em matéria religiosa; penitência.nullnullA própria regra religiosa.
Cliente
Highlight
Cliente
Note
 Acordo realizado com o propósito de prejudicar outra pessoa; trama ou conspiração: conluio para destituir o prefeito corrupto.nullnullAção de acordar; aliança ou coligação: um conluio de nações emergentes.nullnullFigurado. Reunião combinações de teor maléfico: o conluio do vento com a chuva provocaram grandes estragos.
Cliente
Highlight
Cliente
Note
lícito; que incita desconfiança; que tende a ser misterioso; que não está em conformidade com a lei: acordos escusos.nullnullEscondido; que está oculto: trabalhava na sala escusa da empresa.
Cliente
Highlight
Cliente
Note
Que está protegido ou preservado;
Cliente
Highlight
Cliente
Note
Ligado; que permanece unido ou ligado Que está submisso ou sujeito
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 19 
 
 
Execução Indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros, sob qualquer 
das seguintes modalidades: 
 
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do 
serviço por preço certo e total; 
 
b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou 
do serviço por preço certo de unidades determinadas; 
 
c) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço 
certo, com ou sem fornecimento de materiais; 
 
e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em 
sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações 
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao 
contratante em condições de entrada em operação; 
 
REQUISITOS PARA LICITAÇÃO  
 
Obras: a) Existência de projeto básico; 
 b) Existência de orçamento detalhado; 
 c) Existência de Recursos Orçamentários; 
 d) Previsão no Plano Plurianual. 
 o descumprimento dos requisitos acima pode acarretar a NULIDADE dos atos 
(licitação e contrato) e a responsabilidade dos envolvidos; gera IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA; 
 
Compras: a)Caracterização do objeto (não pode haver a indicação da marca); 
 b)Existência de recursos orçamentários; 
 c)Condições de armazenamento compatíveis com a aquisição; 
 o descumprimento dos requisitos acima acarreta a NULIDADE dos atos 
(licitação e contrato) e a responsabilidade administrativa e penal de quem 
lhes deu causa. 
 
LICITANTE: quem se habilitou e participa do procedimento licitatório, atendendo ao 
ato da convocação. 
NÃO PODEM SER LICITANTES: 
 O autor do projeto, básico ou executivo; 
 A empresa responsável pelo projeto básico ou executivo; 
 Servidor, dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela 
licitação; 
 Os membros da Comissão de Licitação. 
 
OBRIGATORIEDADE DE LICITAR:A licitação é uma EXIGÊNCIA 
CONSTITUCIONAL para toda a Administração Púbica Direta e Indireta. 
 
 Subordinam-se ao regime desta lei, além dos órgãos da administração direta, 
os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as 
sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente 
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
COMISSÃO DE LICITAÇÃO: PERMANENTE ou ESPECIAL, criada pela 
Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e 
procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes. 
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ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA: deve ser entendido no sentido de que, se a 
Administração levar o procedimento a seu termo, a adjudicação somente pode ser 
feita ao vencedor; não há, portanto, um direito subjetivo à adjudicação quando a 
Administração opta pela revogação do procedimento, porque a revogação 
motivada pode ocorrer em qualquer fase da licitação, desde que haja finalidade 
pública. 
DISPENSA DE LICITAÇÃO: há possibilidade de competição que justifique a 
licitação, de modo que a lei faculta a dispensa; o legislador decidiu não tornar o 
procedimento obrigatório. 
 ocorre dispensa nos casos de situações excepcionais, pois a demora seria 
incompatível com a urgência na celebração do contrato, contrariando o interesse 
público. Pode também ocorrer por desinteresse dos particulares no objeto do 
contrato. 
 
 os casos de Dispensa de Licitação são TAXATIVOS (não podem ser alterados). 
 
 CASOS DE DISPENSA DE LICITAÇÃO: 
 
 a dispensa da licitação fica na competência discricionária da Administração 
(LICITAÇÃO DISPENSÁVEL): 
 
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10 % (dez por cento) do 
limite previsto na modalidade carta-convite (R$ 150.000,00),ou seja, até R$ 
15.000,00; 
 
II - para outros serviços e compras de valor até 10 % (dez por cento) do limite 
previsto na modalidade carta-convite (R$ 80.000,00), ou seja, até R$ 8.000,00; 
 
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; 
 
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada 
urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou 
comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, públicos ou 
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação 
emergencial ou calamitosa; 
 
V - quando não existirem interessados à licitação anterior e esta, 
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, 
mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. A isto denomina-se 
LICITAÇÃO DESERTA; 
 
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular 
preços ou normalizar o abastecimento; 
 
VII - quando as propostas apresentarem preços manifestamente superiores ou 
incompatíveis aos praticados no mercado nacional; 
 
VIII - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de 
autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do 
órgão ou entidade. 
 
 existem casos de dispensa de licitação previstas na legislação (Lei 8666/93), e 
que escapam da discricionariedade da Administração. (LICITAÇÃO DISPENSADA): 
 
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I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da 
Administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive 
as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na 
modalidade de concorrência, DISPENSADA esta nos seguintes casos: 
a) dação em pagamento; 
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da 
Administração Pública; 
c) permuta, por outro imóvel; 
 
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, 
DISPENSADA esta nos seguintes casos: 
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após 
avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à 
escolha de outra forma de alienação; 
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração 
Pública; 
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação 
específica; 
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da 
Administração Pública, em virtude de suas finalidades; 
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da 
Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
 
A DISPENSA DEVERÁ SEMPRE SER MOTIVADA (PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO). 
 
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: existe a impossibilidade jurídica de competição 
entre os contratantes; geralmente ocorre pela notória especialização de 
renomado profissional ou pela singularidade do objeto, tornando o certame 
inviável. O procedimento licitatório será impossível de ser deflagrado. 
 
CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO 
I - para aquisição de materiais, equipamentos; ou gêneros que só possam ser 
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo; 
 
II - para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais 
ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de 
publicidade e divulgação; 
 
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico,diretamente ou 
através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou 
pela opinião pública. 
A INEXEGIBILIDADE DEVERÁ SEMPRE SER MOTIVADA (PRINCÍPIO DA 
MOTIVAÇÃO). 
 
TIPOS DE LICITAÇÃO para obras, serviços e compras, exceto nas modalidades de 
concurso e leilão: 
 
I - a de menor preço – (mais utilizada); 
II - a de melhor técnica; 
III - a de técnica e preço. 
 
Homologação: é o ato de controle da autoridade competente sobre o processo 
de licitação, ou seja, eqüivale à aprovação do procedimento. 
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Adjudicação: significa que a Administração confere ao licitante a qualidade de 
vencedor do certame e o de titular da preferência para celebração do futuro contrato. 
Da Adjudicação surtem os seguintes efeitos: 
a) direito de contratar; 
b) impedimento do licitante em contratar com terceiros; 
c) liberação dos demais proponentes; 
d) direito dos demais proponentes à retirada dos documentos apresentados; 
e) vinculação do adjudicatário aos encargos, termos e condições fixados no edital. 
 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO: 
1. CONCORRÊNCIA 
2. TOMADA DE PREÇOS 
3. CONVITE 
4. CONCURSO 
5. LEILÃO. 
6. PREGÃO. 
 
1. CONCORRÊNCIA: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados 
que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos 
exigidos no edital para execução de seu objeto. 
É exigida concorrência : modalidade adequada para contratações de grande 
valor. 
1. Para obras e serviços de engenharia acima de R$ 1.500.000,00; 
2. Para compras e serviços acima de R$ 650.000,00. 
3. Qualquer que seja o valor do seu objeto, na compra ou alienação de bens 
imóveis, nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais. 
 Publicidade ampla: prazo de 30 dias corridos, no mínimo, antes da data de 
encerramento da entrega dos envelopes; 
 
2. TOMADA DE PREÇOS: Modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas condições exigidas para o 
cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas. 
É Exigida Tomada de Preços: modalidade adequada para contratações de vulto médio. 
 
1. Para obras e serviços de engenharia – até R$ 1.500.000,00; 
2. Para compras e serviços até R$ 650.000,00. 
3. Pode-se adotar Tomada de Preços nas Licitações internacionais, se a 
Administração possuir cadastro internacional. 
 
 
 Publicidade ampla: prazo de 30 dias corridos, no mínimo, antes da data de 
encerramento da entrega dos envelopes; 
3. CARTA - CONVITE: É a modalidade de licitação entre interessados do ramo 
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em 
número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local 
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados 
na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência 
de até 24 horas da apresentação das propostas. 
 
É exigida Carta - Convite: 
1. Para obras e serviços de engenharia – até R$ 150.000,00. 
2. Para compras e serviços – até R$ 80.000,00. 
 nos casos em que couber carta-convite, a Administração poderá utilizar a Tomada 
de Preços e, em qualquer caso, a Concorrência. 
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Publicidade: feita diretamente aos convidados; a publicidade ampla é facultativa. 
Prazo de 5 dias úteis, no mínimo, antes da data de encerramento da entrega dos 
envelopes; 
 
4. CONCURSO: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, MEDIANTE a instituição de 
prêmios ou remuneração aos vencedores. 
 Publicidade ampla: Prazo de 45 dias corridos, no mínimo, entre a publicação do 
Edital e antes da data de encerramento da entrega dos envelopes; 
 
5. LEILÃO: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a 
venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos 
legalmente apreendidos. O leilão também pode ser utilizado para a alienação de 
bens imóveis, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em 
pagamento. É considerado vencedor do leilão aquele que oferecer o maior lance, 
igual ou superior ao valor da avaliação. 
 permite a participação de qualquer interessado; 
 não há exigência de habilitação; 
 
Publicidade ampla: Prazo de 15 dias corridos antes da data da realização do leilão. 
 
6. PREGÃO: é a modalidade de licitação para a aquisição de bens e serviços 
comuns, promovida EXCLUSIVAMENTE NO ÂMBITO DA UNIÃO, qualquer que seja 
o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio 
de propostas e lances em sessão pública. 
 
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO: 
 A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá 
REVOGAR a licitação por RAZÕES DE INTERESSE PÚBLICO decorrente de fato 
superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal 
conduta; 
 
 A autoridade competente somente poderá ANULÁ-LA por ILEGALIDADE, de 
ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente 
fundamentado. 
 A ANULAÇÃO do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não 
gera obrigação de indenizar; 
 
Anulação – Pressupõe a ILEGALIDADE no procedimento. 
Revogação – Fundamenta-se em CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. O 
seu fundamento deve ser posterior à abertura da licitação. 
 
EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO 
(Questões retiradas de concursos anteriores da FADESP) 
 
01.O instrumento utilizado para formalização do acordo de vontades entre 
entidades do setor público; e, ocasionalmente, entre entidades do setor 
público e instituições do setor privado, com vistas à realização de 
programas de trabalho ou de eventos de interesse recíproco, em regime 
de mútua cooperação é denominado 
(A) convênio. 
(B) controle público. 
(C) contrato. 
(D) convenção. 
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02. O procedimento administrativo mediante o qual a administração pública 
seleciona a proposta mais Vantajosa para o contrato de seu interesse é a 
(A) compra programada. 
(B) aquisição livre. 
(C) cobrança administrativa. 
(D) licitação. 
(E) contratação. 
 
03. Sobre as licitações, é correto afirmar que 
(A) todos os entes federativos, União, Estados, Municípios e Distrito Federal, 
são obrigados a licitar. 
(B) nenhum estado possui competência própria para legislar acerca disso, 
situação decorrente de sua autonomia política e administrativa. 
(C) pessoas físicas não podem participar de licitação, independentemente 
de possuírem empresa ou sociedade. 
(D) a habilitação é feita através da apresentação de documentos 
solicitados em edital respectivo, no envelope 23. 
(E) o licitante que possuir o CICAF está totalmente habilitado a participar 
de licitações, ainda que possua o pior preço. 
 
04.Segundo a Lei que institui normas para licitações e contratos da 
Administração Pública e dá outras providências, nos processos de licitação, 
poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos 
manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas 
brasileiras, levando em consideração o(a)(A) geração de emprego e renda. 
(B) lucro da empresa prestadora do serviço. 
(C) desenvolvimento tecnológico de nações amigas. 
(D) conjuntura econômica e política. 
 
05.A Licitação é o processo por meio do qual o Poder Público adquire bens 
e/ou serviços destinados à sua manutenção e expansão. Uma das 
modalidades de licitação mais utilizada é a 
(A) compra direta. 
(B) pesquisa de mercado. 
(C) consulta prévia. 
(D) tomada de preços. 
 
 
 
06. A Lei Nº 8666/93 estabelece as seguintes modalidades de licitação: 
(A) Tomada de Preços, Convite, Concurso e Pregão. 
(B) Concorrência, Convite, Concurso e Leilão. 
(C) Concurso, Tomada de Preços, Convite e Leilão. 
(D) Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso e Leilão. 
 
 
GABARITO: 01-A; 02-D; 03-A; 04-A; 05-D; 06-D. 
 
 
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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 25 
 
3. Regime Estatutário, Regime Especial, Regime Trabalhista, Movimentação de servidores 
públicos: remoção, cessão, permuta e remanejamento. 
 
Regime Estatutário 
É o conjunto de regras que regulam a relação jurídica funcional entre o servidor público 
estatutário e o Estado. As suas regras básicas devem ser de natureza constitucional. 
Para o regime estatutário, há um regime constitucional superior, um regime legal contendo a 
disciplina básica sobre a matéria e um regime administrativo de caráter organizacional. 
São características desse regime: 
a) Pluralidade normativa: cada pessoa federativa, desde que adote o regime estatutário, 
precisa ter a sua lei estatutária. Assim é que há estatutos funcionais federal, estaduais, distrital 
e municipal, sendo cada um deles autônomo em relação aos demais. 
b) Natureza da relação jurídica estatutária: significa que não há natureza contratual. No regime 
estatutário não podem existir normas que denunciem a existência de negócio contratual. 
 
Na União federal, o estatuto funcional é o da Lei nº. 8.112/90. 
Constitui competência privativa do Chefe do executivo, nos termos do artigo 61, § 1º, II, “c”, 
CF, a iniciativa de leis que disponham sobre o regime jurídico dos servidores públicos, inclusive 
provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria. 
Os litígios entre o Estado e os servidores estatutários são dirimidos perante a Justiça comum. 
Na Justiça Federal, no caso de servidores federais, e Justiça Estadual, em se tratando de 
servidores estaduais e municipais. 
 
Regime Trabalhista 
 É aquele constituído das normas que regulam a relação jurídica entre o Estado e seu servidor 
trabalhista. 
São características desse regime: 
a) Princípio da unidade normativa: significa que, tantas quantas sejam as pessoas federativas 
que adotem esse regime, todas elas deverão guiar-se pelas regras desse único diploma (sendo 
empregador do estado, incidem algumas normas de direito público na relação trabalhista sem, 
contudo, desfigurarem o regime básico da CLT, que é aquele que deve ser observado e que 
tem natureza contratual). 
b) Natureza da relação jurídica entre o Estado e o servidor trabalhista: essa relação jurídica é 
de natureza contratual, ou seja, o Estado e seu servidor trabalhista celebram efetivamente um 
contrato de trabalho. 
Na hipótese de litígios entre servidores trabalhistas e a União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, o foro competente para solucionar os litígios decorrentes da relação de trabalho é 
a Justiça do Trabalho. 
Regime de Emprego Público 
A Lei nº. 9.962/00 disciplinou o regime de emprego público, que nada mais é do que a 
aplicação do regime trabalhista comum à relação entre a Administração e o respectivo 
servidor. 
A lei é federal e, portanto, incide apenas no âmbito da Administração federal direta, 
autárquica e fundacional, estando excluídas as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista. Prevê que o regime de emprego público será regido pela CLT. 
Não haverá criação de norma de direito do trabalho, mas mera diretriz funcional. 
Essa lei não submete ao seu regime os servidores estatutários regidos pela Lei nº. 8.112/90, 
mas antecipa a transformação de cargos atuais em empregos, com o intuito de ampliar o 
quadro de servidores celetistas e, consequentemente, de reduzir o número de estatutários. 
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O recrutamento para o regime de emprego público exige prévia aprovação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos. O vínculo laboral tem natureza contratual e se 
formaliza pela celebração de contrato por prazo indeterminado. 
 
A rescisão somente poderá ocorrer nos seguintes casos: 
a) Prática de falta grave (art. 482, CLT); 
b) Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
c) Necessidade de redução de quadro (art. 169, CF); 
d) Insuficiência de desempenho apurada em PAD. 
 
Regime Especial 
Esse regime visa disciplinar uma categoria específica: a dos servidores temporários (art. 37, IX, 
CF). 
Trata-se de uma relação funcional de natureza contratual, sem que revele qualquer vínculo 
trabalhista disciplinado pela CLT, conforme entendimento já pacificado pelo STJ. 
Ocorre, contudo, que se a contratação passar indevidamente a ter cunho de permanência, o 
regime especial ficará desnaturado, devendo considerar-se o vínculo como contratação 
trabalhista comum. Assim, sobrevindo litígio entre as partes, deverá ele ser processado e 
julgado na Justiça do Trabalho. 
Deve atender a três pressupostos inafastáveis: 
1. Determinação temporal: os contratos devem ter prazo determinado. Constitui, porém 
evidente simulação a celebração de contratos de locação de serviços como instrumento para 
recrutar servidores (ver ADIN 890-DF). 
2. Temporariedade: a sua necessidade deve sempre ser temporária, o que descarta a admissão 
de servidores temporários para o exercício de funções permanentes. 
3. Excepcionalidade do interesse público: significa dizer que situações administrativas comuns 
não podem ensejar o chamamento desses servidores, não sendo admissível, portanto, aquelas 
situações em que a Administração realiza concurso para investidura legítima em regime 
estatutário ou trabalhista e, ao invés de nomear ou contratar os aprovados, contrata terceiros 
para as mesmas funções. Tal conduta se configura em desvio de finalidade, e merecem 
invalidação em face dos princípios da legalidade e da moralidade administrativa. 
 
A lei que regula esse regime especial é a 8.745/93, que já sofreu diversas alterações, 
principalmente no que se refere às hipóteses de contratação. 
 
São hipóteses de contratação: 
a) Calamidade pública (prazo máximo de 02 anos); 
b) Surtos endêmicos; 
c) Recenseamentos; 
d) Admissão de professor estrangeiro e algumas funções específicas das Forças Armadas; 
e) Atividades de demarcação e identificação desenvolvidas pela FUNAI; 
f) Atividades de análise e registro de marcas e patentes pelo INPI; 
g) Atividades finalísticas do Hospital das Forças Armadas; 
h) Pesquisa e desenvolvimento de produtos destinados à segurança 
de sistemas de informações, sob responsabilidade do CEPESC (Centro de Pesquisa e 
Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações); 
i) Vigilância e inspeção, ligadas à defesa agropecuária; 
j) Atividades técnicas especializadas no âmbito de projetos de cooperação com prazo 
determinado, cuja execução tenha por pressuposto a celebração de acordos internacionais; 
k) Professor, pesquisador ou tecnólogo substitutos, em incentivo à inovação e à pesquisa 
científica e tecnológica; e 
l) Pessoal imprescindível ao controle do tráfego aéreo. 
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