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Fisioterapia Cardiovascular - Cardiofuncional 1

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Fisioterapia cardiofuncional
Prof. Caroline Moreno
Aula 01
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, I (Org.). Cardiologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 1999. 1277p.
FARDY, P.S.; FRANKLIN, B.A.; PORCARI, J.P.; VERRILL, D.E. Técnicas de Treinamento em Reabilitação Cardíaca. São Paulo: Manole, 2001.
POLLOCK, M.L.; SCHMIDT, D.H. Doença Cardíaca e Reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 437p.
BIBLIOTECA VIRTUAL
https://www.bibliomed.com.br/book/showchptrs.cfm?bookid=159&bookcatid=3&titulo=cardiologia-principios-e-pratica.html
CASTRO, I (Org.). Cardiologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 1999. 1277p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARDY, Paul S.; YANOWITZ, Frank G.; WILSON, Philip K. Reabilitação Cardiovascular: Aptidão física do adulto
e teste de esforço. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano.
5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
PORTO, C.C. Doenças do coração: prevenção e tratamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2005.
PRYOR, J.A.; WEBBER, B.A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
REGENGA, M.M. Fisioterapia em Cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: ROCA, 2000. 417p.
UMEDA, I.I.K. Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovascular. Barueri: Manole, 2005.
UMEDA, I.I.K. Manual de fisioterapia na cirurgia cardíaca. Barueri: Manole, 2004.
INDICAÇÃO MATERIAL DIDÁTICO
Relatório - Plano de Ensino 18/12/2012 19:47
Página: ¾
E OUTROS LIVROS INDICADOS (PÁGINAS E TÍTULOS) NO PLANO DE ENSINO
Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.
Fisioterapia
Objetivo da disciplina e Área de atuação
Reabilitação Cardiovascular 
I. O que é um programa de Reabilitação Cardiovascular?
R: O programa de Reabilitação Cardiovascular é um conjunto de atividades necessárias para garantir e melhorar a condição física, mental e social das pessoas que possuem algum nível de limitação ou incapacidade funcional relacionada com as doenças cardiovasculares. As doenças como infarto do miocárdio, doenças coronarianas, insuficiência cardíaca, doenças valvares, cardiopatias congênitas e doenças das artérias e veias podem ser tratadas com este tipo de procedimento.
II. A Fisioterapia faz parte desse conjunto de atividades?
R: SIM, a Fisioterapia é parte integrante e importante nesse processo, pois atua em diferentes fases, e tem como objetivo principal proporcionar o desenvolvimento e a manutenção da capacidade de realizar exercícios físicos. Essas atividades são realizadas pelo Fisioterapeuta Cardiorrespiratório e a intensidade e a frequência dependerá do estado clínico dos pacientes que a realizarão.
III. Onde e como o FISIOTERAPEUTA CARDIORRESPIRATÓRIO atua no processo de Reabilitação Cardiovascular?
R: O Fisioterapeuta Cardiorrespiratório atua nos hospitais, dentro da unidade de terapia intensiva (UTI), junto aos pacientes que tiveram infarto do miocárdio ou foram submetidos a procedimentos cirúrgicos (“ponte de safena”, angioplastia). Nesses casos o tratamento objetiva prevenir as possíveis complicações do infarto ou da cirurgia e promover a readaptação do paciente às atividades físicas básicas, como as empregadas na locomoção, alimentação e higiene. Quando o paciente vai para a enfermaria são incluídos outras atividades, como os treinos de caminhada, resistência, equilíbrio e alongamento. Tudo é realizado para que o paciente possa retomar suas atividades cotidianas com segurança. O Fisioterapeuta Cardiorrespiratório também atua em clínicas e ambulatórios.
IV. Quais atividades podem ser realizadas pelo Fisioterapeuta Cardiorrespiratório em clínicas ou ambulatórios?
R: Quando os pacientes saem do hospital, eles são orientados a permanecer realizando o recondicionamento físico em clínicas de fisioterapia ou ambulatórios. Os Fisioterapeutas Cardiorrespiratórios podem, então, realizar diferentes tipos de testes para avaliar a capacidade de realizar estes exercícios físicos. Alguns desses testes são realizados em conjunto com médicos cardiologistas e pneumologistas, e de acordo com os resultados encontrados são elaborados programas individuais de recondicionamento físico para que o paciente alcance seus objetivos de maneira segura e no menor período de tempo possível. No programa de recondicionamento físico são aplicados exercícios físicos do tipo aeróbio, como caminhada, corrida, ciclismo e atividades em piscinas, bem como exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio e coordenação, que podem ser realizados individualmente ou em pequenos grupos.
V. Que atividades são realizadas para complementar o programa de recondicionamento físico na REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR ?
R:Para complementar as atividades de recondicionamento físico, são programadas atividades educacionais que objetivam a orientação dos pacientes e seus familiares em relação às doenças, aos hábitos de vida e fatores de risco, a inatividade física, o estresse, a alimentação e o hábito de fumar.
VI. O que determina o sucesso de um PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR?
R: sucesso da REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR depende das mudanças ocorridas nos hábitos de vida e na maior autonomia alcançada pelos pacientes para a realização de atividades físicas. Se as atividades são realizadas de maneira segura e eficaz, os pacientes apresentam uma maior chance de retornar às atividades habituais, sejam elas sociais ou relacionadas ao trabalho.
FISIOLOGIA CARDÍACA
Coração – músculo estriado resistente à fadiga
Folhetos
Localização
Função
Circulação 
Pressões – artéria pulmonar: 10mmHg; Artéria aorta: 70mmHg
Papilas cardíacas
Enchimento dos ventrículos
Esvaziamento dos ventrículos – Fração de Ejeção > 75%
Bombeamento cardíaco: 
repouso: 4 a 6l de sangue a cada min.
exercícios: 4 a 7X mais que repouso 
adaptação cardíaca:
Aos volumes
À FC
VASOESPASMO E VASODILATAÇÃO
Mecanismo de Frank-Starling: 
É a capacidade intrínseca do coração em se adaptar aos volumes variáveis que chega ao órgão. A Quantidade de sangue que flui do coração é determinado pelo retorno venoso. Cada tecido periférico do corpo controla seu próprio fluxo sanguíneo local, e o total de sangue local dos tecidos periféricos retorna pelas veias para o átrio direito.
REVISÃO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
BRONQUIOS – B.F.D. MAIS CURTO, LARGO E HORIZONTALIZADO A TRAQUÉIA
B.F.E. MAIS ESTREITO, LONGO E HORIZONTALIZADO 
BRONQUÍOLOS:
BRONQUÍOLOS TERMINAIS
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS
BRONQUÍOLOS ALVEOLARES
SACOS ALVEOLARES
QP
HDA
HPP
DOENÇAS CONCOMITAMTES
HF
HM
HS
Anamnese
Tempo;
Cirurgias;
Antecedentes;
Quadro motor e respiratório anterior;
HDA – História da Doença Atual
Medicações usuais em UTI: 
Midazolan ou Dormonid
Fentanil
Dobutamina
Noradrenalina
Adrenalina
Noraepinefrina
Tridil
Niprid
Dipirona
HM – História Medicamentosa
Tramal
Morfina
Hidrocortizona
HM – História Medicamentosa
DISPNEIA: sensação subjetiva.
SINAL OU SINTOMA?
- grandes, médios e pequenos esforços;
- ORTOPNEIA
- TREPTOPNEIA
- DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA
EXAME FÍSICO
Atmosféricas
Obstrutivas
Parenquimatosas
Toracopulmonares – DINÂMICA RESP. 
Diafragmáticas
Pleurais
Cardíacas
Ligadas ao Sistema Nervoso
Intervenção da fisioterapia????
CAUSAS:
FUNÇÃO:
A respiração tem por objetivo fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido. 
Os pulmões podem ser expandidos e contraídos de duas maneiras: (1)pelo movimento do diafragma para baixo e para cima, alongando ou encurtando a cavidade
torácica e (2) pela elevação e depressão das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica (movimento alça de balde).
TEMPERATURA
FREQUÊNCIA CARDÍACA
PRESSÃO ARTERIAL
COLORAÇÃO DA PELE
EDEMA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
AUSCULTA PULMONAR
SATURAÇÃO
SINAIS VITAIS
Surfactante:
É uma agente tensoativo na água, o que significa que reduz a tensão superficial. Secretado pelas células epiteliais granuladas especializadas (pneumócitos 2) e constituem cerca de 10% da superfície alveolar.
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
VC: VOLUME CORRENTE
VRI: VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA
VRE: VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA
VR: VOLUME RESIDUAL
CV; CAPACIDADE VITAL
CPT: CAPACIDADE PULMONAR TOTAL
CI: CAPACIDADE INSPIRATÓRIA
CRF: CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Nível neurológico
Glasgow
Rass
Ramsay
ESCALA DE AGITAÇÃO-SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS)
PONTOS Classificação Descrição
+4
Agressivo Violento, perigoso, combativo
+3
Muito agitado Conduta agressiva, remoção de tubos ou cateteres
+2
Agitado Movimentos sem coordenação freqüentes
+1
Inquieto Intranquilo, ansioso, mas sem movimentos vigorososou agressivos
0
Alerto e calmo Alerto, calmo
-1
Sonolento Parcialmente alerta, facilmente despertável, e mantém contato visual por mais de 10 segundos
-2
Sedação leve Acorda rapidamente, e faz contato visual com o somda voz por menos de 10 segundo s
-3
Sedação moderada Movimento ou abertura dos olhos ao som da voz, mas sem contato visual
-4
Sedação profunda Não responde ao som da voz, mas movimenta ou abre os olhos com estimulação física
-5
Incapaz de ser despertado Não responde ao som da voz ou ao estímulo físico
ESTUDO DE CASO:
 1) PACIENTE ADOLESCENTE DE 16 ANOS, FOI INTERNADO NO P.S. COM HISTÓRIA DE DISPNEIA INTENSA, E MUITA SEDE, EM QUADRO INICIAL DE DESORIENTAÇÃO. SIC RAPAZ ESTAVA EM UMA FESTA POR MAIS DE 12 HS. HPP: DM tipo 1. AO HOSPITAL SINAIS VITAIS: 
FC: 130bpm SAT: 83%
FR: 21ipm padrão inspirações e expirações profundas
PA: 90X 60 mmHg
TAX: 37C Hgt: 350
AP: Mvua s/RA 
????
Padrão respiratório?
Por que o quadro de desorientação?
ESTUDO DE CASO:
 2) PACIENTE VÍTIMA DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO CHEGOU AO CTI PELO CORPO DE BOMBEIRO COM QUADRO DE TCE, RESPIRANDO ESPONTÃNEAMENTE. NA AVALIAÇÃO OBSERVOU-SE AS SEGUINTES RESPOSTAS: RESPOSTA OCULAR SOMENTE AO ESTÍMULO ÁLGICO, RESPOSTA VERBAL AUSENTE, RESPOSTA MOTORA LOCALIZANDO O ESTÍMULO. 
Caso clinico:
SINAIS VITAIS: 
FC: 150bpm SAT: 92%
FR: padrão hiper e hipoventilando anarquicamente, em momentos de breve apneia . 
PA: 110X 70 mmHg
TAX: 35C AP: Mvua diminuido bases c/estertores esparsos
????
Padrão respiratório?
Qual o quadro neurológico?
FATORES MODIFICÁVEIS E NÃO MODIFICÁVEIS DAC
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA DOENÇA CARDIOVASCULAR
Fatores de risco coronariano:
Entre os fatores maiores modificáveis, nos quais intervenções pode-se reduzir risco de DAC, estão:
Fumo; 
Dislipidemia;
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS);
Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo;
Fenômenos metabólicos.
Entre os fatores menores, mas nos quais intervenções igualmente baixam o risco temos:
Diabetes Melitos;
Sedentarismo;
Obesidade;
Menopausa;
Triglicerídeos elevados;
HDL baixo.
Conteúdo Programático – aula 01
Fumo:
	O fumo é um dos fatores de risco modificáveis, grau I. O fumo é a mais importante causa isolada de morte, dentro das que podem ser caracterizadas como modificáveis. Das 4.500 substâncias químicas liberadas pela queima do cigarro, a nicotina é a principal substância psicoativa, e comprovadamente causa dependência. A nicotina chega ao cérebro em 7 a 20 segundos e em 1 minuto é ali absorvida, liberada após 40 a 60 minutos.
Síndrome metabólica / Diabetes mellitus:
	Pacientes com diabete melito (DM) tipo 1 descompensado podem apresentar-se com hipertrigliceridemia grave. A síndrome de resistência à insulina é definida como diminuição da habilidade da insulina em promover a distribuição de glicose no organismo. A prevalência do diabete tipo II é em torno de 7% da população.
Prevenção primária e secundária:
	Os estudos científicos conduzidos até o momento confirmam que as estratégias de prevenção primária e secundária de doença arterial coronariana resultam em redução significativa da mortalidade, bem como de substancial economia para os cofres públicos em gastos com saúde.
Atividade física:
	A atividade física aeróbica regular desempenha um importante papel na prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares. A inatividade física é reconhecidamente um fator de risco para essa doença arterial coronariana. O condicionamento físico aumenta a capacidade cardiovascular e diminui o consumo de oxigênio em qualquer nível de exercício, tanto em indivíduos aparentemente saudáveis quanto em portadores de doença arterial coronariana.
Dislipidemias:
	As dislipidemias apresentam evidências epidemiológicas relacionando a elevação do colesterol total e da fração LDL, colesterol com uma incidência aumentada de cardiopatia coronariana. Os lipídeos desempenham um importante papel metabólico em nosso organismo, tendo como funções principais a formação e a manutenção das membranas celulares, a síntese dos hormônios esteróides e da vitamina D, a liberação e/ou armazenamento de energia, além de possibilitar a solubilidade dos ésteres de colesterol e dos triglicerídeos no interior das lipoproteínas.
Conteúdo Programático – aula 01
Fatores não modificáveis:
	Porém existem fatores de risco que não são possíveis de modificar:
Idade;
Sexo;
Histórico Familiar.
Conteúdo Programático – aula 01

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