Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE PITÁGORAS Curso: Engenharia Química Disciplina: Física Período; terceiro (3º) sala 220 RELATÓRIO TÉCNICO A Lei de Hooke- Força Elástica COMPONENTES DA EQUIPE: Adriana Freitas Matos Anizia Furtado Durans Edvander Prudente Gessé Ribeiro Marcos Araújo Maxwell Costa Bezerra Soalisson Raposo São Luís, 13 de Novembro de 2016. Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 2 RELATÓRIO TÉCNICO Lei de Hooke- Força Elástica Relatório apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Física I do curso de Engenharia Química da Faculdade Pitágoras - Prática sob a orientação do professor José Ferreira. São Luís, 13 de Novembro de 2016 Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 3 SUMÁRIO 1 Introdução.................................................................................................................... 4 2 Objetivos...................................................................................................................... 6 2.1 Experimento.................................................................................................. 6 2.2 Material.......................................................................................................... 6 3 Procedimento.................................................................................................................. 7 4 Resultado............................................................................................................... 9 4.1 Discussão........................................................................................................ 10 5 Conclusão................................................................................................................... 10 10 Referencias Bibliográficas............................................................................................. 11 Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 4 1. INTRODUÇÃO A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrera uma deformação, que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser notada com facilidade. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto o concreto quanto a mão sofrem deformações, apesar de não serem visíveis. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido a ação dessas forças restauradora. Enquanto a deformação for pequena diz-se que o material está no regime elástico, ou seja, retorna a sua forma original quando a força que gerou a deformação cessa. Quando as deformações são grandes, o material pode adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico. Neste experimento trataremos de deformações pequenas em molas, ou seja, no regime elástico. A figura abaixo mostra uma mola com comprimento natural xo. Se esta for comprimida até um comprimento xxo a força restauradora F terá o sentido mostrado em 1c. Em todas as situações descritas a força F ´e proporcional `a deformação ∆x, definida como ∆x = x – xo. Figura 1- Lei de Hooke Segundo Robert Hooke (1635-1703), a intensidade da força aplicada à mola é diretamente proporcional à sua deformação (x). De fato, quanto mais deformada (comprimida ou alongada) a mola estiver, maior é a força sobre ela aplicada. Tendo a deformação como a variação do comprimento inicial e final. Desta forma, a Lei de Hooke, oferece uma maneira de calcular a força elástica: Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 5 Figura 2: Mola helicoidal sustentando em (a) somente um suporte e em (b) um corpo de massa m, o que provoca um deslocamento x em relação a sua posição inicial. A região onde é valida a Lei de Hooke é chamada de região elástica da mola: Ela sempre voltará ao seu comprimento original para as deformações compreendidas nesse intervalo. Se continuarmos a deformar a mola, poderemos passa para uma região na qual ela não retornará ao seu tamanho original, deformando-se permanentemente e se a força for excessiva, a mola poderá até mesmo se romper. Em outras palavras, no regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação ∆x. Este é o comportamento descrito pela lei de Hooke: onde k é a constante de proporcionalidade chamada de constante elástica da mola, e é uma grandeza característica da mola. O sinal negativo indica o fato de que a força F tem sentido contrário a ∆x. Se k é muito grande significa que devemos realizar forças muito grandes para esticar ou comprimir a mola, portanto seria o caso de uma mola ”dura”. Se k é pequeno quer dizer que a força necessária para realizar uma deformação é pequena, o que corresponde a uma mola ”macia”. As figuras 2a e 2b mostram a situação que iremos tratar nesta experiência. Consiste de uma mola não distendida suspensa verticalmente, com comprimento natural xo. Em 1b, temos a mesma mola sujeita a ação de uma força que a distende até um comprimento x= xo+∆x. A força que distende a mola e devida ao peso P de um corpo com massa m, pendurado na extremidade inferior da mola. Na situação de equilíbrio mostrada na figura 1b, temos duas forças de m´módulos iguais e sentidos contrários F e P agindo sobre o corpo. Uma delas e devida ao peso P=mg, onde g é aceleração da gravidade. A outra deve- se á força restauradora da mola e ´e tal que F=-P. Temos então da Lei de Hooke: F = −k∆x = −P =⇒ P=k∆x Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 6 Figura 3: (a) Mola sem ação de força externa. xo corresponde ao seu comprimento natural. (b) Mola sob ação de um corpo de peso P=mg, o qual deforma a mola de um valor ∆x = x − xo. 2. OBJETIVO Através de atividade realizada em laboratório, este experimento tem o objetivo de enunciar a Lei de Hooke, validando-a e demonstrando a deformação causada pela força exercida sobre um corpo, no caso, molas helicoidais, encontrando assim sua constante elástica k que atribui parâmetros para que a mola volte a seu estado inicial sem deformações. 2.1 EXPERIMENTO Para determinarmos experimentalmente a constante k utilizaremos o seguinte procedimento. Mediremos a deformação ∆x da mola, para diferentes pesos colocados em sua extremidade livre e traçaremos o gráfico do peso empregado contra ∆x. Figura 3: Gráfico de Coeficientes angular e linear para a Lei de Hooke. Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 7 2.2 MATERIAL Os materiais utilizados na realização do experimento foram: Quantidade Equipamento 01 01(um) Painel de força NDF 02 04(quatro) Pesos variados 03 01(uma) Régua 04 01(um) Perfil universal com escala milimétrica 05 02(dois) Fixadores metálicospara segurar os pesos Foto 1- Painel de Força Foto 2- Pesos ( Massas acopláveis) Foto 3- Régua Foto 4-Fixador metálico de massas acopláveis 3. PROCEDIMENTO O experimento consiste em aplicar várias forças (pesos) a uma mola helicoidal em posição vertical e medir os alongamentos produzidos. A principio, todo o equipamento é montado para dar inicio ao experimento. Todos os comprimentos iniciais das molas são Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 8 aferidos e devidamente anotados. Após a fixação da mola no suporte, um peso é devidamente colocado na parte inferior da mola, provocando uma força elástica, resultando numa variação da deformação da mola, que também é medida e devidamente anotada, permitindo calcular a variação de deformação . Em seguida é retirado o peso e verificado visualmente se a mola retornou à sua condição normal. O processo é repetido com a colocação de mais pesos, e o mesmo com duas molas associadas e em paralelo. 3.1 Experimento 1 Foto 5- Fixação da massa acoplável -1 Foto 6- Medição da escala milimétrica Força Elongação(x) 0,46 2,5 3.2 Experimento 2 Foto 7- Fixação da massa acoplável -2 Foto 8- Medição da escala milimétrica Força Elongação(x) 0,20 1,1 Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 9 3.3 Experimento 3 Foto 9- Fixação da massa acoplável -3 Foto 10- Medição da escala milimétrica Força Elongação(x) 0,65 3,6 3.4 Experimento 4 Foto 11- Fixação da massa acoplável -4 Foto 12- Medição da escala milimétrica Força Elongação(x) 1,88 10,0 4 RESULTADO Experimento 1= 0,46 2,5 = 0,184 Experimento 2= 0,20 1,1 = 0,174 Experimento 3= 0,68 3,6 = 0,180 Experimento 4= 1,88 10,0 = 0,188 Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 10 4.1 DISCUSSÃO De acordo com os resultados, pode-se provar que, à medida que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola aumenta proporcionalmente de acordo com a equação (1), na qual k é a constante de deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela lei de Hooke. Outro ponto observado é que no experimento realizado a mola não ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição inicial praticamente, sofrendo apenas uma mínima variação. 5 CONCLUSÃO Realizamos o experimento no laboratório, junto ao grupo de alunos com o acompanhamento do professor José Ferreira, que nos instruiu como devíamos prosseguir com o experimento. Inicialmente, prendemos a mola na vertical na sua extremidade superior a um suporte fixo sobre a bancada, associando a ela uma haste para colocar os respectivos pesos, tomando assim, como base um ponto em que a mola permanece em repouso, medida pela régua milimetrada, esse ponto é chamado de ponto de equilíbrio da mola. Na extremidade inferior suspende-se um corpo de uma determinada massa (escolhida aleatoriamente por nós no laboratório). Este procedimento foi repetido 4 vezes, sendo que em cada vez, acrescia-se outra massa, sem retirar a primeira colocada, e media-se então, a deformação sofrida pela mola. Este procedimento foi repetido com as molas individualmente (Foto 5), com as molas em paralelo (Foto 6), e com as molas em série (Foto 7). Em seguida, com os valores de massa e deformação da mola obtidos, foram calculados os valores de força, constante elástica da mola, e constante média com o seu desvio padrão. Assim pode- se determinar a relação existente entre a variação da força e a variação do comprimento como é mostrado na tabela acima. (Para podermos fazer os cálculos, tivemos que fazer a conversão dos pesos de Kg para Newtons). Engenharia Química | Física| Lei de Hooke 11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS <http://blogdaengenharia.com/lei-de-hooke/> Acessado em 18 de novembro às 15:57. <http://coral.ufsm.br/gef/Dinamica/dinami11.pdf> Acessado em 18 de novembro <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/franca/materiais/E1_Lei_de_Hooke.pdf> Acessado em 19 de novembro.
Compartilhar