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psicometria - resumo

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PSICOMETRIA
O QUE É PSICOMETRIA?
 	Conjunto de técnicas que permite a quantificação dos fenômenos psicológicos; Busca aperfeiçoar as qualidades dos testes e têm origem em disciplinas como a estatística, psicologia experimental, metodológica.
 	A psicometria não trata apenas de métodos; ela se insere ma teoria da medida que trata da utilização de números nos estudos dos fenômenos dos fenômenos naturais.
 	A psicometria fundamenta-se teoria das medidas – trata-se da medida de construtos ou traços latentes, representados por comportamentos observáveis.
Obs.: A avaliação é SEMPRE indireta, pois é a manifestação dos fenômenos, e não ele em si!
O QUE É AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
 	Processo de conhecer fenômenos psicológicos por meio de técnicas bem definidas, seguindo critérios científicos que tem como objetivo responder a uma demanda específica. 
Obs: Demanda = o que eu quero conhecer?
Processo de avaliação psicológica:
Demanda: O que eu tenho que avaliar? 
 É a SOLICITAÇÃO que é feita e é decidido o que eu vou avaliar
Instrução: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Método: “é aqui que a psicometria entra, pois ela constrói ferramentas para acessar fenômenos psicológicos.” 
Os métodos de avaliação psicológica são:
Entrevistas – é a técnica que MAIS aplica o campo de interação; é a forma mais plástica e que pode ser usada em qualquer situação. Ex.: Um deficiente visual.
Observação
Anamnese – Levantar dados cronologicamente; Levantar CRONOLOGICAMENTE sintomas; normalmente começa com a gestação.
Testes psicológicos 
Medidas psicológicas
Dinâmicas
...
Coleta de dados
Análise dos dados
Conclusão
Informes: laudos/relatórios, pareceres, atestados.
Devolutiva
Obs.: NÃO é necessário restringir um método para avaliar um fenômeno psicológico.
O TESTE PSICOLÓGICO É SOMENTE UM MÉTODO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
O que é um teste psicológico?
Instrumentos que avaliam fenômenos e/ou processos psicológicos.
Obs.: Fenômeno psicológico é tudo que acontece no nosso psi que seja passível de intervenção.
Nos testes psicológicos NÃO se mede diretamente o fenômeno psicológico, mas características dele (indireto).
Lembrete: No instrumento de medida, a medida e de fenômeno psicológico corre nos sujeitos e na sua relação com o meio, portanto NÃO se mede sujeitos.
MEDIR ≠ TESTAR
Medir: é aferir propriedades ou características do fenômeno psicológico; atribuir magnitude ao fenômeno psicológico; Identificar, caracterizar a ocorrência, prevalência, frequência (de F.P.), etc.
Testar: é COMPARAR desempenho de um indivíduo por meio de uma medida validade previamente em relação ao desempenho de outros com características semelhantes.
Obs.: Necessita de parâmetros de comparação; O teste necessita de uma medida científica.
TODA MEDIDA É UM TESTE? NÃO, MAS TODO TESTE É UMA MEDIDA!!!
CONSTRUTO
O que se pretende avaliar
Lócus
Objetivos
População alvo
Importante: 
Verificar quais variáveis são intervenientes 
SISTEMA PSICOLÓGICO
Objetos e seus respectivos atributos ou propriedades que o caracterizam. O sistema pode ser considerado de diversos níveis – dependendo do interesse do pesquisador: pode-se pensar na estrutura psicológica do ser humano como um todo (sistema universal), bem como em estruturas separadas (ou subsistemas de interesse) como, por exemplo, a inteligência como um sistema local e seus vários subsistemas como a compreensão e fluência verbal (Anastasi & Urbina, 2000; Pasquali, 2004).
Delimitação do sistema é de suma importância, pois dificilmente pode-se mensurar um construto/sistema psicológico em sua totalidade.
FATORES (dimensionalidade)
Quais dimensões compõem o sistema psicológico?
Quais dimensões o pesquisador quer avaliar?
DEFINIÇÃO DOS ATRIBUTOS
O que compõem os fatores e suas respectivas definições.
ITENS
Menor unidade comportamental
Formas de criar itens: literatura, entrevista, observação, etc.
Formas do item
Verbais – Tem que ter o domínio da língua;
Não verbais – Em geral com imagens;
Motores – Executar uma tarefa motora;
Via computador
Critérios de construção dos itens
Critério comportamental
Critério de objetividade, desejabilidade ou preferência: os itens deverão ser construídos de tal forma que não sugira respostas certas ou errados. 
Critério da simplicidade
Critério da clareza
Critério da relevância
Critério da precisão
Critério da variedade: os itens são construídos de tal forma que evitem a monotonia dos participantes, bem como a tendenciosidade das respostas.
Critério da amplitude: o conjunto de itens referentes a um atributo deverá ser capaz de representar todo o continuum deste atributo.
Critério do equilíbrio: os itens que compõem uma dimensão deverão ser construídos com diferentes níveis de dificuldade e com o maior número de naturezas possíveis para que possam cobrir todo o continuum da dimensão em questão.
Obs.: Todo item tem possibilidade de resposta.
Base axiomática da medida
Propriedades básicas do sistema numérico. 
Identidade
1≠ 2 
Ex.: Qual o período da semana você se sente mais cansado?
( ) segunda ( ) quarta ( )sexta
 1 2 3
 30 20 15
 	 
Simplesmente como uma representação;
Cada número é ≠ do outro;
Sexo = ( ) Feminino
 ( ) Masculino
* Não pode ser organizadas;
Ordem
* Organizada
(1) Fundamental 20
(2) Médio 30
(3) Superior 45
 Categoria crescente, número crescente
Aditividade
Precisa considerar o intervalo entre os números.
Identidade, ordem e aditividade.
Eu tenho como dizer que 5 é o dobro de 10.
Níveis de mensuração
Possibilidade de resposta;
Nominal/ Categórico
Classificar categorias;
Categorias independentes; Categoria que não pode ser ordenada;
Ex.: ( )Masculino
 ( ) Feminino
Ex².: ( )sim ( )não
Ordinal
Categorias de respostas que podem (tem que ser) ser classificas em uma ordem.
Intervalar
Respeita a ordem, a aditividade e a identidade.
Ex.: Dias cansado 1 2 3
Razão
Pressupõe um zero absoluto. 
Não existe na psicologia um zero absoluto;
Usado quando o fenômeno não é psicológico;
Ex.: Beber:
 ( ) nunca
 ( ) sempre
Níveis de mensuração X Axiomas da medida
Nominal/categórico Identidade;
Ordinal Identidade e ordem;
Intervalar Identidade, ordem e aditividade;
Razão Identidade, ordem e aditividade;
Classificação do teste
Objetivo:
Prima pela objetividade;
Itens e respostas pré-definidas;
Ainda que o sujeito queira responder “outra coisa” não dá.
Expressivo gráfico:
Itens pré-definidos;
Analisar o gráfico; respostas: como o sujeito se expressa graficamente;
Como o sujeito faz algo, como desenha, como reproduz.
Projetivo:
Itens padrão.
Possibilidades de respostas NÃO padrão.
Resposta a partir do item;
Ex.: Fala;
O processo de construção de medidas psicológicas
Análise teórica dos itens:
Validade semântica
Validade de conteúdo
O que é validade?
Conjunto de procedimentos;
Procedimentos cujo objetivo é verificar se o instrumento avalia aquilo que ele se propõe a avaliar. 
Validades teóricas: checagem antes de ir a campo; verificar se na TEORIA está funcionando.
A validade é um dos parâmetros psicométricos para verificar os instrumentos de medida.
Validade semântica
Verificar se os itens são inteligíveis para o estrato mais baixo (com menos habilidade) e mais alto da população. 
O entendimento dos itens não deve ser um fator complicador da medida
Procedimento: análise semântica.
Validade de conteúdo
Verificar se a forma de acesso está se referindo ao fenômeno psicológico em questão.
Procedimento:análise de juízes
Análise de juízes
Juízes são experts (peritos) no assunto em questão;
Apresenta-se as definições dos atributos e os itens;
Os juízes deverão assinalar qual dimensão o tem avalia;
Deve haver um nível de concordância entre os juízes – 70-100%;
Análise empírica dos itens:
Validade de critério:
Validade preditiva
Validade concorrente
Validade de construto
Há mais de 30 tipos de validade – artigo Pasquali;
Diferentes autores nomeiam as validades;
Validade concorrente
Usa-se uma medida que avalia construtos semelhantes para verificar a correlação entre os resultados das duas medidas.
Coeficiente de correlação de Pearson (paramétrica) ou de Spearman (não-paramétrica).
2 instrumentos que avaliam semelhantes e a partir de então faz uma comparação para ver quanto eles (os dois instrumentos) se relacionam entre si.
+ 2 variáveis – variam na mesma direção e sentido. Ex.: ou 
- 2 variáveis – variam no sentido oposto. Ex.: ou 
Validade divergente
Estabelece testes de correlação com medidas que mensuram construtos distintos.
Tem como objetivo dizer o que o teste NÃO avalia.
Pode-se utilizar o coeficiente de Pearson;
Espera-se valores de correlação fraca ou negativa e fraca, pois se ela for forte quer dizer que avaliam a mesma coisa.
Validade desenvolvimental
Verifica a variação de acordo com a idade.
Estabelece testes de correlação com os resultados da medida e a variável idade.
Espera-se valores de correlação forte ou negativa e forte.
Validade preditiva
Demonstra a capacidade dos resultados da medida de predizer comportamentos.
Diferencia a população. Pega um grupo de pessoas que tenha o “comportamento” e compara com um grupo que não tem, ou seja, utiliza um grupo que tem alguma coisa e outro que não tem.
Teste T – amostras independentes; teste de comparação de 2 grupos.
Validade de construto
O teste mede um atributo que não é operacionalmente definido.
A validade de construto pode ser considerada como primordial, pois confirma ou rejeita os pressupostos teóricos eleitos para a construção do instrumento. 
Tem como objetivo confirmar a construção teórica daquele sujeito;
Aplica na população e vê estatisticamente;
*Confirma ou refuta a hipótese inicial do autor (normalmente se utiliza a análise de fatores).
Confirma por meio da análise numérica a construção teórica. (estatística)
PRECISÃO
FIDEDIGNAÇÃO, CONFIABILIDADE, CALIBRAÇÃO...
O quanto pode medir sem erro.
Precisão são os procedimentos de verificação do instrumento de medida de mensurar sem erros.
O mesmo teste, medindo os mesmos sujeitos em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes medindo os mesmos sujeitos na mesma ocasião, produzem resultados “idênticos”, isto é correlação entre estas duas medidas deve ser de 1; Quanto maior o erro da medida, mais a correlação se afasta do 1.
“MEDIR SEM ERROS”
Teste-reteste
Metades
Formas paralelas
Teste-reteste
1 amostra de sujeitos, 1 teste e 2 ocasiões.
Vantagem: garantia de equivalência, pois se trata do mesmo teste.
Desvantagem: dificuldade de definir intervalo de tempo e dificuldade de controlar eventos intervenientes que ocorram neste período. Se o teste for curto e o tempo curto (memória); teste longo (“chatiação”).
Dificuldade de saber qual o intervalo de tempo entre um teste e outro.
Mesmo grupo, mesmo instrumento, ocasiões diferentes.
Metades
1 amostra de sujeitos, 1 teste, 1 ocasião.
Vantagem: os testes são aplicados em uma só ocasião.
Desvantagem: difícil garantir equivalência das duas metades; quando se utiliza a primeira metade e a segunda, difícil relativizar o cansaço dos examinados e em geral a segunda metade contém itens mais difíceis. As metades devem ter o mesmo número de itens, mesmo nível de dificuldade, mesmo índice de consistência interna.
O coeficiente de correlação tem que ser forte e positiva.
Aplica o teste todo, na analise divide em 2 partes iguais e compara o desempenho do sujeito.
Normalmente divide em números pares e impares.
Mesmo teste, mesmo grupo, mesma ocasião.
Formas paralelas
1 amostra de sujeitos, 2 testes e 1 ocasião.
Vantagem: os testes são aplicados em uma só ocasião.
Desvantagem: difícil conseguir formas perfeitamente paralelas, isto é, medir o mesmo traço latente com itens diferentes.
A forma paralela (mesmo autor que faz os dois testes) é DIFERENTE da validade concorrente( autores diferentes).
Exemplo: AC1 AC2
 
Avaliam a mesma coisa e eu quero ver o quanto eles são equivalentes, PRECISOS.
Os resultados das mesmas pessoas tendem a ser estáveis.
Coeficiente de correlação FORTE, pode ser positivo ou negativo.
Forte +1 Fraca 0 Forte -1
Pois depende de como é construído. Ex.: pode construir uma forma paralela com um raciocínio inverso (forma invertida). Ex.: um negativo e outro afirmativo.
QUAL É O PARAMETRO MAIS IMPORTANTE ENTRE VALIDADE E PRECISÃO?
A VALIDADE.
2 modelos de análises estatísticas:
Alpha de Croncach (consistência interna dos itens – congruência de cada item com os restantes) 
Coefiente de correlação (valores abaixo de 0,80 já são considerados fracos;0,70)
Nem toda medida valida é precisa.
Padronização
Uniformidade de procedimentos no uso de um teste válido e preciso (aplicação)
“definir a regra do jogo”
Material da testagem:
Qualidade do teste (válido e preciso)
Pertinência do teste (relevância para a questão que se quer responder; adequado para a população que se pretende invertigar)
Aplicação do teste
Procedimentos de aplicação (validade na testagem – ambiente físico e “psicológico” adequado).
Direito dos testandos (devolutiva e de entender o que estão fazendo e seus resultados).
Controle dos vieses do aplicador (conhecimento, aparência, comportamento durante a testagem).
Normas na divulgação dos resultados (examinando, solicitante)
Normatização
Objetivos:
Determinar a posição que o sujeito ocupa em relação à norma do teste.
Comparar o escore do sujeito a qualquer outro.
Normas de desenvolvimento (idade, escolaridade)
Normas intragupo (% z ou t)
Normatização – intragrupo
Posto percentil
Percentil ≠ porcentagem
A porcentagem sempre considera o valor total.
O percentil é em relação ao grupo.
Se o grupo de pessoas muda o percentil pode mudar.
Quantos % (percentil) tiveram esse resultado ou menos – o grupo específico.
Sempre atendo ao publico
50 %, percentil 50
Escore Z
É um parâmetro de comparação.
Escore padrão (z): os resultados dos sujeitos são comparados em relação ao DP que ele tem da mediana.
EB= escore bruto
X= média
DP= desvio padrão
Fórmula:
Escore T
Escore padrão transformado (T): os resultados dos sujeitos são comparados em relação ao DP que ele tem da mediana, mas a média e o DP tem valores pré-estipulados
100= valor atribuído de x
15= valor atribuído de DP
Fórmula:
RESUMO
Validade – avalia o que se propõe a avaliar.
Teórico
Empírico
	Precisão – medir sem erros.
Teste-reteste
Metades
Formas paralelas
	Padronização – como eu devo avaliar e aplicar instrumento.
 	Normatização – parâmetro de comparação.

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