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Esclerose múltipla apresentação - Copia

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O QUE É ESCLEROSE MÚLTIPLA?
... desmielinizante, ou seja, que provoca a destruição da bainha de mielina.
 A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica do Sistema Nervoso Central (SNC).
 Sua causa ainda é desconhecida.
 Não é hereditária,porém, atinge pessoas geneticamente predispostas a doença.
 Se manifesta de diferentes modos. 
 Afeta o cérebro e cordão espinhal.
 É uma doença autoimune.
 E.. 
HISTÓRIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
 A história oficial da esclerose múltipla iniciou-se em meados do século XIX, quando dois médicos europeus, Robert Carswell e Jean Cruveilhier, começaram a escrever suas observações sobre uma "nova" doença. 
 A primeira demonstração patológica foi realizada por Robert Carswell em 1831, que havia encontrado a presença de "placas" em algumas necropsias.
 Jean Cruveilhier, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Paris, observou durante necropsias de rotina algumas "placas marrons" no SNC e as descreveu para a comunidade médica entre os anos de 1835 e 1842.
 O mérito pelas primeiras descrições clínicas e anatômicas detalhadas da doença, e ainda hoje válidas, é atribuído a Jean Martin Charcot e Edmé Félix Alfred Vulpian, principais autoridades em paralisia na Europa naquela época.
 Em 14 de março de 1868, Charcot fez a sua célebre publicação identificando uma nova doença previamente confundida com paralisia. Era a esclerose múltipla.
 Na América Latina, o primeiro registro de um caso da doença foi realizado no Brasil por Aluízio Marques em 1923. Também pioneiro no estudo da EM, Antônio Austregésilo foi um dos maiores pesquisadores sobre a doença. Em 1926, publicou o primeiro estudo neuropatológico da América Latina.
A descoberta da Bainha de Mielina, no entanto, somente ocorreu, em 1878, graças aos estudos de Louis Ranvier. Posteriormente, outros pesquisadores contribuíram com investigações mais profundas nesse campo, até demonstrarem a importância da mielina na condução das mensagens ou impulsos nervosos.
BAINHA DE MIELINA
 A bainha de mielina é uma estrutura que envolve os axônios facilitando e acelerando a propagação do estímulo elétrico. 
 A mielina do Sistema Nervoso Central é produzida por células chamadas oligondendrócitos e sua produção é iniciada a partir de estímulos de outras células do SNC, os astrócitos.
 A mielina do Sistema Nervoso Periférico é produzida pelas células de Schwann, sua produção é iniciada a partir da presença do axônio. 
 A bainha de mielina não somente funciona apenas como um isolante, como é também estruturalmente desenhada para promover a liberação rápida e eficiente de um impulso nervoso. 
 A mielina está disposta em seções ao longo do axônio, ao invés de uma única peça longa. E esses espaços, entre cada seção, denominam-se nódulos de Ranvier. 
Em outras palavras, com a mielina o impulso elétrico salta de um nódulo para outro, ao invés de ter que viajar a distância inteira do axônio. 
Este tipo de condução de sinal é chamado de condução saltatória. Esse tipo de condução saltatória promove a transmissão rápida de impulsos nervosos.
COMO FUNCIONA?
 Acredita-se que as lesões na mielina são provocadas por ataques de células imunitárias por engano. Essas células infiltram-se no cérebro e na medula espinhal atacam e adoecem a bainha de mielina provocando inflamações, deste modo à transmissão de sinal é interrompida, este fato causa sintomas imprevisíveis.
 Na esclerose múltipla a bainha de mielina é destruída e o que esta no seu interior, conhecido como axônio, também é danificado; Levando uma quebra da capacidade das células nervosas conduzirem o impulso nervoso.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA?
- Variáveis, não há apresentação típica.  
- Primeiras manifestações em geral são alterações visuais, motoras e sensitivas.  
- Geralmente a doença provoca surtos cujo sintomas podem ser discreto ou intensos.
SINTOMAS E SINAIS INICIAIS MAIS COMUNS 
 Debilidade em uma ou mais extremidades; 
 Perda visual unilateral; 
 Falta de coordenação e parestesias;  
 Incontinências;  
 Hesitação no andar; 
 Retenção urinária;  
 Vertigens;  
 Perda da audição;  
 Dor facial;  
 Dores no braço, pernas e tronco;  
Estes sintomas podem levar horas ou dias para surgir. 
Em média a doença provoca mais ou menos um surto por ano 
A velocidade de remissão varia, mas geralmente ocorre depois de duas a oitos semanas do surto 
Ainda não existe explicação para o aparecimento e desaparecimento dos sintomas, esta é uma característica única da Esclerose Múltipla, não ocorrendo em nenhuma outra doença do sistema nervoso. 
QUAL É O TRATAMENTO?
 A causa da doença ainda é desconhecida e, evidentemente, sua cura depende da compreensão da sua etiologia e patogênese.
 Seu tratamento requer necessariamente conhecimento e experiências suficientes a respeito dos seus sintomas, sinais e problemas consequentes, para o emprego dos recursos terapêuticos adequados.
 Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários,e também a fadiga é muito importante para qualidade de vida do paciente.
 Os medicamentos são extremamente caros, mas em contrapartida são todos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Os tratamentos disponíveis têm vários objetivos. O primeiro deles é tratar com fármacos as inflamações quando elas acontecem (surtos). Outros fármacos são utilizados para a prevenção de novas inflamações (surtos). 
No Brasil, conforme regulamentação do Ministério da Saúde, é obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de medicamento preconizado para o tratamento da Esclerose Múltipla, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura do respectivo Termo de Esclarecimento e Responsabilidade.
No Brasil atualmente o tratamento de EM é baseado em ensaios clínicos da década de 1990, em que quatro fármacos foram testados contra placebo, todos com resultados favoráveis.
Paralelo ao tratamento medicamentoso é importante manter uma atividade física aeróbica.
Hidratação adequada
Um dos sintomas relativamente frequente é a prisão de ventre, o que faz com que a ingestão adequada de fibras faça-se necessária como parte do tratamento. 
 Alguns relaxantes musculares podem ser utilizados para dores nos braços ou pernas. 
 Em determinados casos uma fisioterapia direcionada também se faz necessária, tanto para a parte muscular, quanto para o pulmão. 
 Em estágios avançados da doença em que já há sequelas no paciente, são indicados analgésicos para aliviar as dores. 
 Hidroterapia também é uma opção de tratamento. 
 Para tratar corretamente as dores é importante descobrir juntamente com algum profissional se as dores são em razão de uma imobilidade, do enrijecimento do músculo.
 Há, atualmente uma discussão acerca do uso da vitamina D no tratamento da EM. Ela é reposta se insuficiente no organismo, mas sempre em paralelo ao tratamento habitual da doença. 
 Tanto no caso remissão/surto quanto no caso em que a doença vai progredindo ao longo do tempo, a grande imprevisibilidade da doença faz com que seja necessário um acompanhamento psicológico, uma vez que afeta a vida não só do portador, como também de familiares e amigos. 
É importante consultar-se também com fonoaudiólogos, principalmente no caso progressivo da doença.
Este filme é um projeto conjunto da Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF) e da Fundação Hertie, lançado no primeiro Dia Mundial da Esclerose Múltipla, 27 de Maio de 2009. 
BEAUTIFUL DAY “LINDO DIA”
Vídeo
 
http://www.youtube.com/watch?v=PJEUkdjmAzQ

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