NEUROPSICOPEDAGOGIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 
 
 
 
VALÉRIA SANTOS DANTAS GAMA 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOSSA SENHORA DE SOCORRO/SE 
2025 
VALÉRIA SANTOS DANTAS GAMA 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBLIDADES 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado na 
disciplina de Trabalho de Conclusão de 
Curso: Relatório de Estágio do Curso de 
Especialização Lato Sensu em 
Neuropsicopedagogia do Programa de 
Pós-Graduação Lato Sensu do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – 
Uniasselvi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOSSA SENHORA DE SOCORRO 
2025 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 FUNDAMENTAÇÃO ......................................................................................................... 8 
3 OBSERVAÇÃO .............................................................................................................. 12 
4 COLETA DOS DADOS OBSERVADOS ........................................................................ 13 
4.1 1° DIA 02/06/2025 ....................................................................................................... 18 
4.2 2° DIA 03/06/2025 ....................................................................................................... 19 
4.3 3° DIA 04/06/2025 ....................................................................................................... 20 
5 INTERVENÇÕES............................................................................................................ 21 
5.1 REGISTRO E ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES ......................................................... 22 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 23 
7 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 23 
8 ANEXOS ......................................................................................................................... 25 
9 ROTEIRO DE INTERVENÇÃO ...................................................................................... 31 
9.1 OBJETIVOS ................................................................................................................. 31 
9.2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 31 
9.3 RECURSOS UTILIZAADOS ........................................................................................ 32 
9.4 AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO ................................................................................ 32 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A escola Municipal EMEI Monsenhor João Moreira de Lima, foi a escolhida para a 
realização do estágio, por ter várias crianças laudadas, critério exigido pela instituição de 
ensino (UNIASSELVI) para o aluno de pós-graduação para realizar o trabalho de conclusão 
de curso – TCC (Relatório de estágio). A escola mencionada acima está localizada na 
Avenida Lamarão, n° 156 no bairro Lamarão no município de Aracaju no estado de Sergipe. 
 A escola foi inaugurada 19 de agosto de 2009 pelo prefeito Edvaldo 
Nogueira, passando por uma reforma ampliação de toda a estrutura, sendo reinaugurada 
no dia 07 de agosto de 2024. 
 
 A Emei Monsenhor João Moreira Lima está estruturada da seguinte forma: 
duas salas de creche I, para crianças de 0 a 1 ano; três salas de creche II, para crianças 
de 1 a 2 anos; três salas de creche III, para crianças de 3 a 4 anos; e seis salas de pré-
escola, para crianças de 4 a 5 anos com capacidade para 410 alunos. A escola não possui 
IDEB. Já o município de Aracaju o IDEB Anos Iniciais: 5,2, Anos Finais: 4,8 e no Ensino 
Médio 3,9. No ano de 2023 a escola teve uma taxa de rendimento nos anos iniciais de: 
91,8%, aprovação: 99% reprovação: 0,8% e abandono: 0,2%, já nos anos finais as taxas 
foram de: 92,4%, aprovação, 6,8% reprovação e 0,8% de abandono, já no ensino médio 
foram: 91,9% aprovação, 6,3% reprovação e 1,8% de abandono. A escola contém 45 
funcionários sendo 28 cuidadores, 5 auxiliares de limpeza, 2 porteiros, 2 vigilantes, 1 
secretária, 3 auxiliares administrativos, 2 coordenadoras pedagógicas e 1 diretora. 
 
O Projeto Político Pedagógico da EMEI Monsenhor João Moreira de Lima, possui 
uma singularidade que a diferencia das outras etapas de ensino da educação básica e tem 
no seu desenrolar, um ponto marcante: apresentar o que pretendemos e o que a escola 
oferece à comunidade. Este documento mostra os primeiros dados de uma prática 
pedagógica e toda ação escolar; elaborado com a participação coletiva dos professores, 
comunidade, equipe técnica-pedagógica. A Educação infantil tem como objetivo atender 
crianças de zero a cinco anos, sem perder a característica e a identidade desta faixa etária, 
no que diz respeito a seu desenvolvimento global. De acordo com a Lei de Diretrizes e 
Bases n. 9.394/96, Capitulo II, Artigo 29, a educação infantil, primeira etapa da educação 
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, 
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade. Nosso grande desafio é transformar os alunos em construtores 
5 
 
do saber e grandes cidadãos. Nossa filosofia enquanto escola é “desenvolver um processo 
permanente de vida que leve a construção de sujeitos históricos, críticos, protagonista de 
uma sociedade plural, solidária, ética e cidadã” 
 
 Para proporcionar conforto para mamães e bebês, sobretudo para assegurar 
o aleitamento materno, a escola contem também lactário, sala de amamentação e fraldário. 
Havendo ainda um espaço multiuso, rouparia, lavanderia, sala de professores, 
cozinha, refeitório, jardim, solário, horta e um parque infantil equipado com gangorra, 
balanços, escorregador, escada de cilindros, amarelinha e gira-gira. Para realizar a obra, a 
Prefeitura investe R$ 7.618.866,04, em recursos próprios do Tesouro Municipal. 
 
 As famílias que são atendidas na escola são pessoas do próprio bairro e de 
bairros vizinhos, localizado na zona norte de Aracaju. As famílias são de classe média e de 
baixa renda, a participação das famílias dentro do espaço escolar é feita através de um 
conselho que os próprios pais e fazem parte através de reuniões solicitadas pela direção, 
afim de resolver quaisquer eventuais acontecimentos com discentes. 
 
A gestão da escola é feita pela Diretora Cynthia Regina Camacho Soares, possui 
formação em pedagogia com pós-graduação em Coordenação pedagógica e educação 
infantil. Com 12 anos de como professora e 6 anos de gestão. 
A metodologia educacional da escola é baseada em 3 (três) parâmetro 
direcionados, sendo eles: Pedagógico, Administrativo e o Financeiro. O aspecto 
Pedagógico, está direcionado ao planejamento estratégico para pratica do professor, 
avaliações internas e externas, relação docente e discente. O aspecto Administrativo, são 
as documentações da escola por parte da secretaria, documentos pessoais dos educandos, 
organização da merenda escolar (merenda escolar, acompanhamento nutricional, etc.), e 
outros que são rotina escolar, como frequência de servidores através do livro de ponto. 
Na EMEI Monsenhor João Moreira de Lima a matriz curricular adotada é a 
estabelecida para rede de ensino Municipal de Aracaju. 
 
A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Educação (Semed), 
investe constantemente para garantir um atendimento de qualidade a mais de 30 mil alunos 
matriculados em sua rede de ensino. Para isso Programa de Repasse de Recursos 
Financeiros (Prefin),que beneficia 73 escolas que possuem um conselho escolar em 
atividade. 
6 
 
Os recursos do Prefin são enviados em três parcelas de R$ 551.420,00 cada. Esse 
valor é destinado às escolas municipais de educação infantil (Emei) e fundamental (Emef). 
A distribuição dos valores é feita de acordo com o número de alunos com matrícula ativa, 
de modo que as escolas com maior quantidade de estudantes recebam um repasse maior, 
assegurando assim a realização das atividades pedagógicas e o bom funcionamento de 
todas as instituições de ensino. 
Outro aliado é das escolas públicas é o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) 
que é um projeto do Governo Federal. 
A Semed é responsável pelo acompanhamento dos gastos e prestação de todas 
as contas final ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao 
Ministério da Educação (MEC). 
 
O estágio é extremamente importante para a vida do docente, nele o acadêmico vai 
pôr em prática as teorias aprendidas e dentre isso ter contato com o ambiente escolar, com 
a sala de aula, os alunos e os colegas de profissão. São oportunidades que podemos 
colocar em prática tudo que foi visto na teoria, será o memento que o acadêmico poderá ter 
a sensação de fazer o que foi proposto e um momento de construção de ampla experiência 
que podemos adquirir durante o processo do estágio. 
 
Portento o estágio é um momento bastante importante na aprendizagem na vida do 
docente, mesmo que em aula se aprenda as teorias e que tenhamos vários exemplos e 
senários com atividades e seminários para serem feitos, é durante o estágio que podemos 
pôr em prática toda teoria estudada, e também é o memento que oferece ao docente a 
oportunidade de tudo de reflexão sobre as metodologias a serem aplicadas, para o que vai 
ser visto em campo e nos dar um norte sobre a profissão a ser seguida. 
O estágio é o momento de aprendizagem de e de pesquisa, em que se é 
questionado, construído e uma vivência que prepara o docente para os desafios do futuro. 
 
Além de todos pontos positivos que o estágio proporciona ao docente, a instituição 
que recebe o estudante, também pode se beneficiar das possibilidades de novos métodos 
desse futuro profissional, pois geralmente o estagiário é muito disposto a aprender com o 
ambiente e também ter várias ideias sobre o que vai ser trabalhado e com muita disposição 
para por em pratica o que foi aprendido, para poder desenvolver o projeto no ambiente 
escolar, sabendo ouvir pois o mesmo está em busca de adquirir experiência e tem 
7 
 
disposição para a melhoria do que vai ser trabalhado com qualidade no ambiente 
educacional. 
A importância do estágio para a formação do docente vai muito além do profissional. 
Durante o decorrer do estágio o docente terá a oportunidade de capacitar-se com novos 
conhecimentos e habilidades que serão de extrema importância, na construção de uma boa 
carreira para o seu futuro e terá muita importância no desenvolvimento do próprio docente. 
É de suma importância a forma como o estagiário seja bem recebido, e que saiba 
reconhece-lo e valoriza-lo, e também dar dicas para a melhoria de ambos no meio escolar, 
para que ambos possam ganhar com o trabalho a ser feito, buscando orientação e 
inspiração para uma execução perfeita. 
 
O tema a ser trabalhado foi, O papel do Lúdico na Educação: Desafios e Possibilidades. 
. 
 
Essa temática se justifica por que A importância do Lúdico na Educação Infantil 
pode ser compreendida de várias maneiras, tendo do ponto de vista o desenvolvimento 
integral da criança, abrangendo aspectos socias, emocionais, aspectos físicos e cognitivos. 
Por meio de brincadeiras e jogos, as atividades feitas fazem com que toda a turma seja 
incluída para se divertirem juntos, mas também desenvolvem habilidades motoras, 
raciocínio e criatividade. Assim promovendo a inclusão. Além disso o aprendizado acaba 
sendo facilitado, quando todas as crianças se envolvem nas atividades lúdicas. Essas 
experiências tornam a aprendizagem mais significativa, tronando o que é abstrato em algo 
mais concreto e mais acessível. as crianças aprendem de uma forma natural e prazerosa o 
que as ajuda a reter mais informações durante o processo de aprendizagem. 
 
Outro ponto extremamente importante é a socialização. As atividades lúdicas 
incentivam a interação entre as crianças, permitindo que desenvolvam habilidades socias, 
como cooperação, empatia e resolução de conflitos. Brincar também exerce um lugar 
importante e seguro para que as crianças expressem suas emoções e sentimentos, 
ajudando-as a compreender e gerenciar suas reações emocionais. 
 
O lúdico também estimula a criatividade permitindo que as crianças imaginem e 
experimentem diferentes cenários e papéis. Essa liberdade de expressão é fundamental 
para o desenvolvimento crítico e da capacidade de pensar por si só. 
 
8 
 
As atividades lúdicas são momentos de envolvimento e aprendizado garantido para 
os alunos, pois é algo que ele sente prazer em participar, as brincadeiras, os jogos fazem 
parte do cotidiano de todos sendo elas crianças atípicas e típicas, então quando essas 
metologias são desenvolvidas, costuma-se ver bons resultados tanto para o ambiente 
escolar que está a ação metodológica, quanto para o aluno que se diverte aprendendo e 
também para o docente por estar trabalhando e proporcionando que traz felicidade aos 
envolvidos, que normalmente tem uma rotina voltada para o ensino tradicional e pouco se 
usa de outras metodologia, com quadro digital, pincel, caderno e caneta. Muitas vezes o 
aluno não se aperfeiçoa desse modelo e que devido as limitações acaba desmotivando o 
aluno a aprender. Portanto, através do lúdico pode-se proporcionar momentos de grandes 
benefícios, tanto para o ambiente escolar, quanto para o corpo docente e para o próprio 
estagiário. 
A fundamentação teórica apresentada dá uma definição em relação ao lúdico nos 
tempos atuais, e que não se resume em uma tarefa simples e fácil, tendo em consideração 
a vasta quantidade de estudos sobre o tema. Segundo Winnicott (2015, p.5), “o lúdico é 
estimado como sendo algo prazeroso, por conta da sua capacidade de absorver o indivíduo 
de modo total e intenso, proporcionando um clima de entusiasmo”. 
 
O objetivo geral foi significar e apontar a importância do lúdico no processo de 
aprendizagem e de inclusão de crianças atípicas com crianças típicas no ambiente, sem 
fazer separação dos mesmos no ambiente escolar. Os objetivos específicos consistem em 
desenvolver o interesse de toda a turma pelo do conteúdo, facilitar a interação da turma, 
proporcionar para o ambiente escolar uma melhoria na evasão escolar, e melhorar e no 
conforto da junção dos alunos e dos professores, proporcionando uma aprendizagem 
considerável e divertida. 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A educação infantil nessa nova era, se mostra um alicerce para o desenvolvimento 
da criança e da infância. Ela pode socializar, desenvolver habilidades, melhorar o despenho 
escolar no futuro, promover o lúdico, o ético, a cidadania e os laços afetivos. 
Proporcionando resultados efetivos para toda vida. “Educar, ensinar é colocar alguém em 
presença de certos elementos de cultura a fim de que este alguém se nutra, os incorpore à 
9 
 
sua substância e construa sua identidade intelectual e pessoal em função deles”. (Forquin, 
1993, p. 24). 
 
Na medida em que é pensado e refletido sobre as novas formas de educação, 
principalmente quando se fala em práticas inclusivas, é possível que surjam alguns 
questionamentos sobre o fato de como a escola pode aceitar todas as pessoas. Nesse caso 
surgem indagações como: Será que crianças com de deficiência são capazes de aprender 
como os demais colegas? Será que todos irão aprender da mesma forma? Essas crianças 
aprenderiam mais se estivessem em uma escola própria para esse ensino? 
 
Segundo Caceres (2009), enfatiza que é importante ressaltarque todas as pessoas 
são diferentes entre si, sendo que cada vivência e cada experiencia é única, e que a 
interação é feita de modo particular no meio social, que todos recebem um tipo de educação 
e cultura conforme o meio que se vive e que cada um possui um tipo de inteligência. É 
devido a essa pluralidade e diferenças que as pessoas são seres históricos e sociais, 
capazes de desfrutar do uso das suas diferentes inteligências. Sendo dentro ou fora do 
ambiente escolar, mudando a visão do mundo para transformar a sociedade. 
Portanto Caceres (2009) dizia sobre todos esses questionamentos serem bastante 
comuns por parte das pessoas, que ainda não entendem o verdadeiro papel da educação 
inclusiva. Com ideias produzidas e reproduzidas de uma sociedade excludente, por parte 
do preconceito e uma grande resistência ao modo para educar com diversidade. 
 
Jogar, brincar, pintar, desenhar, dançar e entre várias outras atividades consistem 
em algo universal e natural para o ser humano, envolvem coisas que trazem alegria, 
diversão e prazer para todos que estão envolvidos, além de gerar uma grande contribuição 
de forma significativa para o desenvolvimento físico, social, emocional e intelectual da 
criança. Todas essas atividades fazem parte do processo de aprendizagem de todas as 
classes socias, sendo aprendidas por meio do lúdico. 
 
As atividades lúdicas são de grande relevância para o desenvolvimento do aluno, 
tendo ele uma restrição ou não. Por meio dessa metodologia não existe restrição por parte 
quem as pratica, um olhar para o desigual, sendo nesse caso o PNE. Ao contrário do a 
maioria pensa, todos são vistos como capazes de realizar determinadas tarefas de forma 
conjunta, dentro das limitações físicas, sociais e intelectuais (NHARY, 2009). 
 
10 
 
Tendo em vista que Nhary (2009), o ato de jogar/brincar gera a interação por partes 
de todos os educandos das series inicias, sendo que os mesmos participam das atividades, 
o que contribui para o desenvolvimento e promove a socialização no ambiente educacional, 
onde o PNE é incorporado pela ação lúdica. Considerando que o fato mais relevante nessas 
atividades é à vontade e participação de todos, mesmo que seja para competir, todos serão 
capazes de desfrutar do movimento em que a atividade pode ocasionar. 
 
Fonseca (2008) explica que em relação ao PNE, elas não devem ser privadas de 
viver essas experiências no meio real. É extremamente importante frisar que esses seres, 
que as atividades lúdicas não consistem só em brincar, e que as atividades em si servem 
como algo importante e significativo ao desenvolvimento delas. 
 
No ponto de vista de Neto (2011) o brincar é fundamental na vida de qualquer 
criança, independente das particularidades que existam. Sendo assim, a criança possui a 
sua cidadania própria. Onde a mesma passa por uma necessidade básica: os acessos ao 
espaço, e oportunidade de jogo. O brincar não prevalece só com um direito, mas sim por 
uma necessidade básica de toda criança. 
 
Os jogos educativos revelam uma gama importante das brincadeiras para o 
desenvolvimento infantil, tanto bem como a obtenção de conhecimento por parte do corpo 
docente. Esses contribuem para criar novos desafios do dia a dia e na metodologia do 
lúdica, o que leva a assimilação da criança a sua devida realidade, ou como um modo de 
obter conhecimento de sua maneira, podendo criar novos significados e sentidos ligados 
ao modo de aprender (ALMEIDA, 2013). 
 
Almeida (2013) complementa que o jogo na forma lúdica deve dar espaço para que 
a criança possa absorver a informação de seu modo, tendo liberdade para que esse seja 
conduzido de forma livre, divertida e prazerosa. Nesse caso, o educador deve intervir para 
incentivar o entendimento da criança, bem como aqueles que tenham dificuldades de 
concentração e participação, para que o jogo possa ser absorvido por completo a atenção 
do aluno, para uma absorção integral do mesmo. 
A brincadeira possui grande relevância na 
aprendizagem, por conta disso, deve ser valorizada 
e incentivada, com a brincadeira as crianças podem 
conferir novos significados aos elementos da 
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realidade vivenciados em seu cotidiano, podendo 
expor o seu modo compreendê-lo. Sendo assim, a 
escola deveria procurar explorar ainda mais o 
contexto do brincar, buscando formas de fazer com 
que esse seja traduzido em conhecimento, ofertando 
materiais, espaços e recursos que façam com que a 
brincadeira seja ainda mais enriquecedora, servindo 
como um elemento da atividade lúdica onde o aluno 
cria e recria suas emoções, sentimento e 
conhecimentos, gerando um ambiente compatível 
com os anseios e necessidades de cada criança 
(KISHIMOTO, 1994, p. 19). 
 A brincadeira consiste em uma atividade que ajuda no 
desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e intelectual, influencia positivamente 
a busca pelo conhecimento, possibilitando com facilidade a aprendizagem. O lúdico 
pode ser estimado como uma estratégia de desenvolvimento da atenção, sendo esse 
um fator necessário para a aprendizagem, proporcionando respeito, confiança e uma 
melhora na relação de aproximação do coletivo. 
Através das atividades lúdicas é que de fato as crianças são capazes de 
transformar situações vivenciadas por elas no dia a dia e através da imaginação e 
‘’conto de fadas’’ são reelaboradas. Segundo Dallabona e Mendes (2010, p. 06): 
Essa reprodução do cotidiano tende a ocorrer por 
meio da combinação entre as experiências vividas 
pela criança e a possibilidades de novas 
interpretações e representações do real, conforme 
aquilo para elas retratem suas afeições, bem como 
suas necessidades e desejos. 
 
 
Portanto, é importante ressaltar que tais atitudes se mostram como sendo essências 
para o desenvolvimento criativo da humanidade. O famoso ‘’aprender brincando’’ é 
extremamente essencial na vida do ser humano. 
 
 
 
 
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3 OBSERVAÇÃO 
 
A observação foi feita nos dias 02, 03, 04 de Junho de 2025, na EMEI Monsenhor 
João Moreira Lima, localizada próximo à avenida principal do bairro Lamarão em Aracaju. 
Fui muito bem recebido e atendido pela gestora Cynthia Regina que tem um vasto 
conhecimento como professora, já que atuou com pedagoga por 12 anos e está como 
gestora a mais de 6 anos na gestão da escola, onde ela conta com o apoio de sua equipe 
pedagógica e administrativa para desenvolver as atividades da escola. Após ser recebido, 
a gestora nos me autorizou para a realização do estágio e foi apresentado a realidade da 
escola, quadro de funcionários e estrutura e etc. 
Apesar de a escola ser localizada na zona norte da cidade e o bairro ter uma fama 
ruim, o bairro é bem estruturado e a escola também é muito ampla e com vários recursos. 
O bairro é bem tranquilo e o público alvo da escola é bem tranquilo. 
A escola tem uma infraestrutura da escola é de primeiro mundo para atender todos 
os alunos. Salas climatizadas, toda mobília e nova, as salas possuem lousa digital, fraldário 
e até uma lavanderia a disposição das cuidadoras e do corpo docente. Possui quadra e 
parquinho, muito bem equipado e novo. 
 Na sala de aula foi observado a pratica da regente e do desenvolvimento do aluno 
durante todo o processo de aprendizagem. Foi observado que a professora regente apesar 
de ter graduação solicitada para lecionar, utiliza muito o método tradicional, onde passa o 
assunto no quadro, os alunos copiam ou respondem as atividades em folha A4, uma 
metodologia muito centrada na repetição para memorização, pouca dinâmica e interações 
nada atraentes para os pequenos, pouco se viu sobre atividades lúdicas. 
Com relação ao aluno em específico foi possível observar a sua deficiência com 
muita nitidez por conta da hiperatividade e negação para quase todos comandos. O aluno 
em si tem laudo com CID 10: F84/F90 que dificultam a aprendizagem por conta do espectro. 
A pratica pedagógica tradicional daprofessora regente prejudica de um certo modo a 
aprendizagem do aluno, principalmente pelo fato do mesmo se recusar a pegar as 
atividades do papel e do caderno. 
O mesmo possui boa relação com os colegas de sala, recebe ajuda para algumas 
atividades, principalmente as de pintura e quando tem alguma atividade com massa de 
modelar. Durante o processo do estágio, já se notou uma diferença no ambiente, a presença 
de uma nova pessoa na sala causou olhares e perguntas. 
 
 
13 
 
4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS 
 
ENTREVISTA PARA A PROFESSORA 
 
1. Dados da professora regente. 
Silvania Barreto dos Santos, formada em Pedagogia e com pós em alfabetização atua a 20 
anos como pedagoga e a 4 anos na Emei Monsenhor João Moreira Lima. 
 
2. Concepção educacional em que a escola está embasada (Projeto Político Pedagógico 
da Escola). 
O Projeto Político Pedagógico da EMEI Monsenhor João Moreira de Lima, possui 
uma singularidade que a diferencia das outras etapas de ensino da educação básica e tem 
no seu desenrolar, um ponto marcante: apresentar o que pretendemos e o que a escola 
oferece à comunidade. Este documento mostra os primeiros dados de uma prática 
pedagógica e toda ação escolar; elaborado com a participação coletiva dos professores, 
comunidade, equipe técnica-pedagógica. A Educação infantil tem como objetivo atender 
crianças de zero a cinco anos, sem perder a característica e a identidade desta faixa etária, 
no que diz respeito a seu desenvolvimento global. De acordo com a Lei de Diretrizes e 
Bases n. 9.394/96, Capitulo II, Artigo 29, a educação infantil, primeira etapa da educação 
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, 
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade. Nosso grande desafio é transformar os alunos em construtores 
do saber e grandes cidadãos. Nossa filosofia enquanto escola é “desenvolver um processo 
permanente de vida que leve a construção de sujeitos históricos, críticos, protagonista de 
uma sociedade plural, solidária, ética e cidadã”. 
 
 
3 Concepção de inclusão da escola e do professor. Verificar se no contexto existem políticas 
públicas que asseguram ao(à) Professor(a) o trabalho com o(a) aluno(a) em questão. 
No contexto de inclusão falta muito para um desenvolvimento, como a diretora ressalva: 
“caminhamos a passos lentos, mas já andamos bastante”. A Semed está contratando vários 
cuidadores e mediadores pedagógicos e passando treinamento para os mesmos. Esse já 
é um bom começo. Ha recurso para o desenvolvimento dos alunos, falta um bom 
planejamento pedagógico para a inclusão. Isso é visto com bastante nitidez. 
14 
 
Com relação a regente, ela tem um pouco de dificuldade com as múltiplas formas de ensino 
e sempre leva tudo para o tradicional. 
4 Concepção de ensino e aprendizagem (como o professor entende o processo de ensino 
e aprendizagem). 
A professor é a autoridade na sala de aula, focando na memorização de fatos e 
conceitos, com avaliações baseadas em atividades de memorização. As aulas são 
estruturadas, seguindo um currículo definido e um cronograma rígido, enquanto o ambiente 
de aprendizagem é controlado pelo professor, com regras claras. Os alunos, por sua vez, 
assumem um papel mais passivo, como ouvinte, o que pode limitar sua criatividade e 
capacidade crítica. 
 
Metodologia de trabalho do professor para com a turma e para com o aluno em questão: 
a) Quais estratégias de ensino utiliza no contexto com o grupo e com o aluno? 
Brincadeiras ao intervalo, em sala de aula de modo separado e passivo para os 
ensinamentos 
b) Como dispõe os alunos em sala? 
Seguem o ritmo da professora 
c) Como promove a interação entre os alunos na sala de aula? 
Visto apenas nos momentos de pintura e colagem a união entre eles. 
d) O aluno desenvolve trabalhos em equipe? 
Sim. Mas não com muita frequência. 
e) De que maneira o aluno se vê no contexto da sala de aula e de que maneira é visto 
pelo grupo? 
O aluno é extremamente comunicativo e consegue interagir com os colegas. 
f) Como o aluno está quanto à motivação ao trabalho escolar? 
Consegue fazer as atividades, mas se reluta na maioria das vezes 
g) Como apresenta as atividades a serem feitas com o aluno? 
Via folha A4, livro, para serem respondidas grafite e/ou lápis de cor. 
h) O aluno tem autonomia para realizar seus trabalhos? 
Sim. Consegue desenvolver com pouca vontade, mas desenvolve 
i) Como lida com os diferentes ritmos de aprendizagem na sala de aula? 
A questão da explicação ele tem dificuldade absorção e compreensão, mas nas 
atividades escritas desenvolve bem. 
j) Qual o ritmo (tempo) do aluno para o desenvolvimento dos trabalhos? 
Ritmo lento, na maioria das vezes diz que está cansado ou com preguiça. 
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k) O aluno demonstra esforçar-se para realizar seus trabalhos? 
Os trabalhos manuais sim. 
l) Como o aluno lida com as dificuldades/facilidades enquanto realiza seus trabalhos? 
Se reluta, demora para desenvolve-los, mas com auxilio consegue faze-los quando 
tem auxílio e também quando é algo que o atrai. 
m) Como o aluno lida com a orientação de tempo e espaço? Relata fatos da vida 
pessoal? 
Consegue distinguir muito bem. Relata sobre várias coisas que acontecem no 
ambiente de casa. 
n) O aluno reconhece e orienta-se com segurança e autonomia no espaço escolar e de 
sala de aula? 
Sim. Tem noção de tudo. Principalmente nos horários de recreio e lanche. 
o) Como o aluno lida com mudanças na rotina? 
Não responde bem a mudanças, torna-se relutante e chora quando algo não é feito 
da forma como ele está acostumado. 
p) O aluno organiza seus pertences na sala de aula? 
Sim. Tudo bem organizado. 
q) Em se tratando da avaliação, qual a concepção do professor sobre esse assunto? 
Um aluno tranquilo apesar das “birras” para fazer as atividades. 
r) Quais meios se utiliza para avaliar o aluno? 
 Comportamento e participação 
 
ENTREVISTA PARA OS PAIS 
 
 
1 Nome, idade, profissão e grau de escolaridade do pai e da mãe. 
Claudiana Quintino dos Santos, 39 anos, ensino fundamental completo. 
José Ailton Honorio da Silva, 40 anos, ensino médio completo. 
2 Obter informações sobre o estado civil de ambos (como está estruturada a família). 
Casados com 3 filhos, um com 18 anos, um com 6 e outro com 11 meses. 
3 Coletar informações sobre tipo de crença ou religião. 
Católicos 
4 Obter informações sobre a profissão, local e horário em que trabalha, do pai e da mãe. 
O Pai é mecânico, trabalha e trabalha das 07:00 às 18:00. 
A mãe é dona do lar. 
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5 Condições de moradia (verificar, no caso de pais separados, como se dá o convívio 
com a criança em questão). 
Moram em casa própria nas proximidades da escola 
6 Verificar a quantidade de irmãos e/ou pessoas que vivem na mesma moradia. 
Três irmãos, contando com o próprio aluno, pai e mãe. Total de cinco pessoas. 
7 Relatar sobre a gestação da criança em questão (verificar detalhes da concepção ao 
parto, acompanhamento médico no período gestacional, acompanhamento médico após o 
nascimento. Analisar a escala de desenvolvimento apresentada na carteirinha de saúde da 
criança e as vacinas). Verificar a dinâmica familiar considerando: 
a) Detalhes da convivência entre o pai e a mãe da criança. 
Pais unidos e dedicados aos filhos. 
b) Questionar quanto às decisões sobre a educação da criança. 
Tomada por ambos. 
c) Verificar a relação entre pais e filhos quanto ao uso da autoridade, questões das 
normas ou regras de convívio. 
Criança obediente e sorridente quando está junto aos pais. 
d) Detalhar quanto ao convívio com os irmãos (caso haja). 
Ótimo. Como relatado pelos pais. 
8 Questionar quanto ao cumprimento das funções parentais quanto às necessidades: 
a) Físico-biológicas da criança: alimentação, higiene, sono, vestimentas, atividade 
física, saúde (acompanhamento ao médico, vacinasetc.) 
 proteção (enquanto os pais trabalham, onde a criança fica?). 
Cartilha de vacinas em dia, autorização na pasta do aluno para as campanhas, 
criança com a pele limpa, bem vestido e sempre perfumado. Quando não está na 
escola, fica em casa com a mãe e os irmãos (ambos estudam no mesmo horário) 
b) Cognitivas: estímulos que desenvolvam a criança cognitivamente quanto à 
linguagem (música, teatro, pintura, dança, coral, língua estrangeira etc.). 
As atividades feitas são pelos programas da escola e pelo acompanhamento nas 
terapias. 
c) Emocionais: segurança e amor. Questões relacionadas ao círculo de amizades, 
à participação nas decisões, explicações sobre o desenvolvimento sexual, proteção 
quanto a abuso sexual, proteção quanto àquilo que a criança imagina e manifesta 
medos, interação com atividades de lazer. 
Criança muito bem orientada pelos pais e pela escola. 
17 
 
9 Questionar quanto à saúde da criança e/ou de pessoas do convívio familiar, verificando 
se há enfrentamento de algum problema. 
Todos bem. É perceptível pelo cuidado da própria criança. 
10 Questionar se há algum tipo de doença mental diagnosticada na família. 
Não possui. 
11 Verificar se há diagnóstico de deficiência (intelectual, auditiva, física ou psicomotora) 
na família. 
Não possui. 
12 Questionar se existe dependentes de drogas (lícitas ou ilícitas). 
Não possui 
13 Verificar como a família compreende e acompanha as questões da vida escolar da 
criança em relação à: 
a) Importância da Escola na vida da criança. 
Muito bem acompanhado e orientado pela escola e pelo centro de tratamento 
psicossocial 
b) Metodologia de trabalho do(a) professor(a). 
Metodologia tradicional 
c) Dificuldades, distúrbios, transtornos ou deficiência na aprendizagem: como a 
família lida com essa situação do filho. 
De uma forma leve. Pois eles querem que o filho desenvolva em todos os 
aspectos. Pais cientes dos cuidados e dos seus papeis com família de uma 
criança atípica. 
d) Como a criança se sente na escola. 
Bem. Gosta bastante dos colegas e é uma criança afetuosa. 
e) Relatos da criança quanto ao convívio com o(a) professor(a) e colegas. 
Criança bem educada, com algumas limitações leves, que podem e vão ser 
revertidas com o acompanhamento dos profissionais corretos. 
f) Como a criança é acompanhada em trabalhos e tarefas de casa. 
Pelos pais e pelo irmão mais velho. 
g) Participação da família em eventos escolares. 
Sempre presentes. 
h) Acompanhamento do rendimento escolar da criança (desempenho/notas). 
Ótimo aluno, dentro das suas limitações. Tudo feito dentro do padrão de seu 
espectro. 
 
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4.1 1° dia 02/06/2025 
 
A professora está trabalhando “as letras do alfabeto na cursiva fina”. Ela passou 
uma folha para os alunos para a realização da atividade. 
 
 
 
 
19 
 
4.2 2° dia 03/06/2025 
 
A professora trabalhou sobre “formas numéricas e associação de colunas 
numéricas”: feito atividade com números e imagens para associar, identificar e pintar. 
 
 
20 
 
4.3 3° dia 04/06/2025 
 
A professora trabalhou o assunto sobre “alimentação saudável”, trazendo atividade 
de para escrever as iniciais dos alimentos saudáveis. 
 
21 
 
 
 
 
 
5 INTERVENÇÕES 
 
Diante a observação feita em sala de aula, intervalo e diante as atividades feitas pelo 
aluno. O mesmo possui défice de atenção para as atividades com texto, mas uma facilidade 
com cores, figuras e animais. E verificando a metodologia usada em sala de aula, foi notado 
que a mesma não contribuía pouco para o desenvolvimento e o tronava desmotivado para 
a realização de quase todas as atividades. Esses foram fatos que deram para ter uma noção 
de quais atividades lúdicas seriam feitas para a aplicação da intervenção. 
 
As atividades utilizadas na intervenção formam: “Papel no pote” e “Circuito de cores 
e números”. 
 
1° dia – Papel no pote 
 
I - Feito o recorte dos papeis e amassados em bolinhas coloridas junto com o aluno. 
Já com cinco potes prontos e os prendedores, cada um de uma cor (verde, vermelho, 
amarelo azul, rosa). 
II - Após apresentado e feito todo o processo, foi explicado com iria funcionar o jogo. 
III - Logo após a explicação, foi feita a intervenção com o aluno, então embaralhamos 
todas as bolinhas de papel e foi pedido para o mesmo ordenar por cor em cada 
potinho. O mesmo organizou tudo com uma mestria. 
IV - Em seguida organizado por fila com todos os outros colegas da sala. 
V - Os estímulos trabalhados fora: pinça com os dedos, força, concentração e 
paciência. 
 
2° dia – Circuito de cores com bolas coloridas 
 
I – Quatro bacias com cores diferentes colocadas em fileiras lado a lado, bolas 
coloridas (mesma cor das bacias) numeradas de 1 a 9. 
II – Passada as coordenadas para o aluno, o mesmo começou o jogo e com um 
pouco de dificuldade para associar os números e cores, o fez com bastante cuidado. 
22 
 
III – Após a intervenção com ele sobre a sequência a ser seguida o mesmo chamou 
os colegas para dar continuidade ao jogo. Ambos fizeram duas filas e com só duas 
cores, correram de um em um para finalizar a fila e as bolas em ordem numérica. 
IV- Os estímulos trabalhados foram: agilidade, concentração, raciocínio e trabalho 
em equipe. 
 
5.1 REGRISTRO E ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES 
 
Elaborar e trabalhar essas atividades lúdicas foi muito gratificante para ambos, 
professor e alunos em fazer a quebra da rotina do copiar, cobrir e pintar na metodologia 
das tradicionais, de certo modo os jogos que formam utilizados, percebeu-se que ao mesmo 
tempo que eles brincavam e se divertiam, ao mesmo tempo aprendiam. 
Com relação a problemática em sala com relação as atividades lúdicas promoveram 
uma maior participação e engajamento das crianças com relação as atividades feitas, foi 
visto uma maior curiosidade e interação social com o que foi feito. É essencial para a criança 
adotar certas abordagens que valorizem tanto a sua individualidade e também o trabalho 
em grupo e que seja visto para todo o ambiente escolar e para cada criança, sendo ela 
típica ou atípica. Como foi dito no processo, foi trabalhado, várias formas como: fazer pinça 
com os dedos, concentração, paciência, raciocínio e trabalho em equipe. Sendo eventos 
importantíssimos para a aprendizagem dos pequenos. 
A família e a escola têm que fazer o papel conjunto porque a educação inclusiva e a 
ludicidade pode ser feita por ambos os espaços casa/escola de uma forma leve e a escola 
deve passar isso aos pais. Pois nem todas as famílias tem conhecimento quanto a do aluno 
acompanhado. 
E crucial uma investigação continua da família e as escolas darem continuidade para 
a formação continuada todos do ambiente escolar, principalmente para utilizar recursos 
pedagógicos para os professores, que nem sempre tem o suporte necessário para o 
desempenho de uma educação inclusiva como a ludicidade e outras formas de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em virtude dos fatos mencionados em todo o processo de estágio em consideração 
ao que foi abordado, foi possível ver que há várias maneiras de aprendizagem para todos 
os alunos sem precisar separa-los. Levando em conta o que foi observado com relação a 
maneira com o que foi recebida a nova forma de aprendizagem, e percebe-se que a 
ludicidade vai muito além de um simples entretenimento. O lúdico caracteriza com uma 
ferramenta essencial para o desenvolvimento das crianças, promovendo não apenas 
aprendizagem cognitiva, mas também para a formação social e emocional dos envolvidos. 
É através do lúdico que é que eles podem interagir, colaborar e respeitar as 
diferenças, de uma forma leve e prazerosa. 
Logo o modo de aprendizagem lúdica oferece um bom desenvolvimento para os 
alunos quanto, para os professores e todos do ambiente educacional. 
Mas precisa ser visto de uma forma seria, tanto pelos pais e também para todos que 
fazem parte da educação.Os educandos precisam de formação continuada para que isso 
possa acontecer. 
Essa inclusão do lúdico no ensino infantil é uma estratégia poderosa que deve ser 
valorizada e implementada nas instituições de ensino, pois o lúdico transforma o ambiente 
de aprendizado em um ambiente dinâmico e acolhedor. 
Portanto, é de extrema importância que a educação infantil reconheça e utilize dessa 
ferramenta para a formação das novas gerações contribuindo na valorização da diversidade 
e da inclusão. 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica – Técnicas e Jogos Pedagógicos. 11. São 
Paulo: Loyola, 2013. 
 
CACERES, Marcela. Educação inclusiva: concepções dos professores da rede regular 
de ensino. 2009. Monografia. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins, 2009. 
 
DALLABONA, Sandra Regina; MENDES, Sueli Maria Schimitt. O lúdico na educação 
infantil: jogar, brincar, uma forma de educador. Revista de divulgação técnico – 
cientifica. Vol. 1 n.4. 2010. 
24 
 
FONSECA, Vitor. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma introdução 
às ideias de Feuerstein. 2. ed. Revista Aumentada – Porto Alegre: Artes Médicas Sol, 
2008. 
 
FORQUIN, J. C.. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento 
escolar. Tradução: Guacira Lopes Louro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 
 
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/106737/prefeito_edvaldo_entrega_novo_predio_da
_emei_monsenhor_joao_moreira_lima,_no_lamarao.html acesso: 30/05/2025 
 
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/102288/ acesso: 30/05/2025 
 
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/76768/Recursos_do_Prefin_e_PDDE_agilizam_fun
cionamento_das_escolas.html acesso: 31/05/2025 
 
NHARY, Tania. O que está em jogo no jogo: Cultura, imagens e simbolismos na 
formação de professores. Dissertação de Mestrado em Educação. UFF. Niterói, 2009. 
 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo, a Criança e a Educação. São Paulo: Editora 
Pioneira, 1994. 
 
NETO, Carlos. A criança e o jogo – perspectivas de investigação. Lisboa:ASA, 2011. 
 
WINNICOTT, D. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 2015. 
 
 
 
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/106737/prefeito_edvaldo_entrega_novo_predio_da_emei_monsenhor_joao_moreira_lima,_no_lamarao.html
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https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/102288/
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/76768/Recursos_do_Prefin_e_PDDE_agilizam_funcionamento_das_escolas.html
https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/76768/Recursos_do_Prefin_e_PDDE_agilizam_funcionamento_das_escolas.html
25 
 
8 ANEXOS 
 
Figura 1 – Carta de apresentação 
 
 
26 
 
Figura 2 – Termo de compromisso 
 
 
 
27 
 
Figura 3 – Termo de consentimento 
 
 
 
28 
 
 
Figura 4 – Declaração de estágio 
 
 
 
29 
 
 
Figura 5 – Autorização dos pais 
 
 
30 
 
 
 
Figura 6 – Laudo 
 
 
31 
 
 
 
9 ROTEIRO DE INTERVENÇÃO 
 
 
9.1 Objetivos: 
 
Após a realização da observação e visão geral da situação/problema foi trabalhado 
a ludicidade com o papel no copo e circuito de cores com bolas coloridas e numeradas, em 
forma de brincadeira para atrair a atenção do aluno, promovendo a efetivação da pinça com 
os dedos, força, concentração, paciência, agilidade, raciocínio e trabalho em equipe. 
 
9.2 Desenvolvimento: 
 
Para amenizar algumas dificuldades de aprendizado, foi decido trabalhar o lúdico 
em forma de Jogos e os jogos utilizados foram: papel no copo e Circuito de cores com 
bolas coloridas e numeradas. 
 
1° dia – Papel no pote 
 
 I - Feito o recorte dos papeis e amassados em bolinhas coloridas junto com o 
aluno. Já com cinco potes prontos e os prendedores, cada um de uma cor (verde, vermelho, 
amarelo azul, rosa). 
 II - Após apresentado e feito todo o processo, foi explicado com iria funcionar o 
jogo. 
III - Logo após a explicação, foi feita a intervenção com o aluno, então 
embaralhamos todas as bolinhas de papel e foi pedido para o mesmo ordenar por cor em 
cada potinho. O mesmo organizou tudo com uma mestria. 
IV - Em seguida organizado por fila com todos os outros colegas da sala. 
V - Os estímulos trabalhados fora: pinça com os dedos, força, concentração e 
paciência. 
 
2° dia – Circuito de cores com bolas coloridas 
 
I – Quatro bacias com cores diferentes colocadas em fileiras lado a lado, bolas 
coloridas (mesma cor das bacias) numeradas de 1 a 9. 
II – Passada as coordenadas para o aluno, o mesmo começou o jogo e com um 
pouco de dificuldade para associar os números e cores, o fez com bastante cuidado. 
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III – Após a intervenção com ele sobre a sequência a ser seguida o mesmo chamou 
os colegas para dar continuidade ao jogo. Ambos fizeram duas filas e com só duas cores, 
correram de um em um para finalizar a fila e as bolas em ordem numérica. 
IV- Os estímulos trabalhados foram: agilidade, concentração, raciocínio e trabalho 
em equipe. 
 
 
9.3 Recursos utilizados: 
 
Para confeccionar o papel no pote foram utilizados: 5 potes de maionese vazios e 
com emborrachado colorido ao redor (5 cores), 5 prendedores coloridos, 5 papéis crepom 
para finado, tesoura e cola. 
 
Para confeccionar circuito de cores com bolas coloridas foram utilizados: papel 
emborrachado preto, para fazer os números das bolas, cola, tesoura, cola quente, 36 
bolas coloridas, 9 de cada cor, 4 bacias plásticas uma de cada cor. 
 
9.4 Avaliação de intervenção: 
 
A avaliação será realizada por meio de observação para analisar o 
comprometimento, participação, trabalho executado, capacidade de seguir as regras, 
raciocínio e desenvolvimento. 
	Figura 1 – Carta de apresentação
	Figura 2 – Termo de compromisso
	Figura 3 – Termo de consentimento
	Figura 4 – Declaração de estágio
	Figura 5 – Autorização dos pais
	Figura 6 – Laudo
	9 ROTEIRO DE INTERVENÇÃO
	9.1 Objetivos:
	Para amenizar algumas dificuldades de aprendizado, foi decido trabalhar o lúdico em forma de Jogos e os jogos utilizados foram: papel no copo e Circuito de cores com bolas coloridas e numeradas.
	IV- Os estímulos trabalhados foram: agilidade, concentração, raciocínio e trabalho em equipe.