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RESUMO DE FARMACOLOGIA ABSORÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS 1.1 Objetivo Promover a liberação do fármaco em quantidade adequada no organismo para alcançar o efeito terapêutico. 1.2 PARA QUE OCORRA EFEITO É NECESSÁRIO Transporte pelos líquidos corporais (Atravessando as barreiras biologicas) Resistir a degradação metabólica Alcansar a célula alvo 1.3 TRANSPORTE ATRAVES DAS MEMBRANAS As membranas delimitam o espaço célula-célula ou organela-organela São constituidas por lipídeo Dificultam a absorção de substancias Contêm protepínas (com função de receptor e de transporte) Trocam massa e energia com o meio externo COEFICIENTE DE PARTIÇÃO É a relação entre a quantidade lipossolúvel e a quantidade hidrossolúvel A porção lipossolúvel determina a absorção do fármaco A porção hidrossolúvel é necessaria para que o farmaco interaja com o organismo, seja excretada, e não fique presa a membrana celular. CP > 1 indica que o medicamento é mais lipossoluvel e portanto é mais absorvido CP <1 indica que o medicamento é mais hidrossolúvel e portanto é mais excretado. OBS. O CP muito alto faz com que o fármaco fique preso na membrana, o CP muito baixo não permite que o fármaco passe pela membrana, e é rapidamente excretado. O ideal é um CP equilibrado com tendencia para o lipossolúvel. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Difusão Simples Vai do mais concentrado para o menos concentrado (a favor do gradiente de concentração) e sem gasto de energia. Sempre busca o equilíbrio. OBS: A passagem por difusão simples é diretamente proporcional ao CP. (Já que a membrana tem caráter lipídico as substâncias com CP maior passar mais facilmente) Difusão por poros Para substancias hidrossolúveis, de baixo peso molecular. Difusão Facilitada A favor do gradiente de concentração, mediada por proteínas carreadoras, sem gasto de energia. Do meio extra para o intra para substancias hidrossolúveis maiores. Filtração Mais utilizada na excreção de substancias hidrossoluveis por terem carga elétrica, depende do tamanho da molécula (só passam as pequenas). Transporte Ativo Contra o gradiente de concentração, mediada por proteínas, tende ao desequilíbrio, gasta energia. Fagocitose e Pinocitose Mais utilizada em processos imunológicos e envolvem o englobamento de algo por uma célula a fagocitose é com substancias sólidas e Pinocitose é com substancias líquidas. VELOCIDADE DE TRANSPORTE Depende: Da espessura da área permeável da membrana Da Área disponível (na membrana) Tamanho e forma molecular Coeficiente de Partição Pka da substancia e Ph do meio (alterações de ph tornam o fármaco mais ou menos absorvível ou excretável) PKA É o Ph em que uma substância se apresenta 50% na forma ionizada e 50% na forma molecular. Relações de ph, pka, absorção e excreção em Ácidos Fracos. Quando se eleva o ph eleva-se a fração ionizada e diminui-se a molecular tornado o fármaco mais excretável, já quando se baixa o ph baixa-se a fração ionizada e eleva-se a fração molecular tornado o fármaco mais absorvível. Relações entre ph, pka, absorção e excreção em Bases Fracas. Quando se eleva o ph diminui-se a fração ionizada e eleva-se a fração molecular tornando o fármaco mais absorvido, já quando se baixa o ph eleva- se a fração ionizada e diminui-se a fração molecular tornando o fármaco mais excretavel. LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS A Albumina se liga a ácidos fracos e a glicoproteína ácida se liga a bases fracas, a ligação com essas proteínas tornam o fármaco inativo pois impossibilitam a sua passagem pela membrana. Logo o fármaco ligado a proteína chama-se inativo e o livre é o ativo. DICA: Em questão de prova se ela citar que um determinado fármaco foi administrado no paciente e que esse fármaco se liga, por exemplo, a 50% em proteína, isso não influencia na sua eficácia já que durante os estudos isso já foi levado em conta e a dosagem já é calculada considerando esse fator. De modo que quando há uma hipo ou hiper produção dessas proteínas aí sim ocorrerá uma alteração pois o fármaco se tornará mais ou menos ativo. DESLOCAMENTO POR AFINIDADE Ocorre quando um fármaco que esta liga a uma proteína é liberado pois o seu lugar foi tomado por outra com mais afinidade, o risco neste caso é que o fármaco liberado ficará livre e consequentemente mais ativo elevando a sua ação. ABSORÇÃO DO FÁRMACO Passagem do fármaco de seu local para o sangue (geralmente estomago, intestino, ou alguma mucosa). DISTRIBUIÇÃO DO FÁRMACO Passagem do fármaco do sangue para o seu local de ação (tecido alvo). REABSORÇÃO Retorno do fármaco do seu local de ação para a corrente sanguínea. EXCREÇÃO Saída do fármaco do organismo FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO GASTROINTESTINAL Tamanho da área de contato (o intestino é maior que o estomago),logo mesmo substancias ácidas são, na prática melhor absorvidos no intestino (que é meio base). Motilidade gastrointestinal: Quando ocorre estase (parada) gastrointestinal a absorção é reduzida pois o fármaco demora mais tempo para chegar ao intestino, assim como a passagem rápida de mais (diarreia), também reduz o tempo de passagem pelo intestino pois a velocidade de passagem se eleva. Tamanho da partícula e formulação: O tamanho da partícula influencia na facilidade com que ela passa pela membrana gastrointestinal. E a sua formulação (xarope, comprimido, etc.) também determina a facilidade de absorção. OBS. Não é correto NA MAIORIA dos casos associar remédios com comida pois estes competiram entre si pela área de absorção o que pode diminuir a ação do fármaco, ou até mesmo inativa-lo. BIODISPONIBILIDADE É quantidade do fármaco que chega intacto ao sangue. A quantidade administrada do fármaco nem sempre é a quantidade que chegará ativa ao sangue, pois durante a decida pelo TGI por exemplo, o fármaco pode ser destruído pelo ácido gástrico, capturado pela circulação enterohepática (Metabolismo de 1ª passagem), ou ser destruído por enzimas intestinais, o que resistir a isso e for absorvido é a fração BIODISPONÍVEL. OBS. Esses fatores que destroem parte do fármaco também já estão calculados na dosagem do fármaco, logo não interferem na sua ação, EM CASO NORMAL, onde não haja alteração de algum desses fatores (diarreia, estase, desnutrição, etc.). METABOLISMO DE 1ª PASSAGEM É o processo onde parte do fármaco que é administrado por via oral que está passando do estomago para o intestino é capturado pela circulação enterohepática e vai direto para o fígado, e é inativado (com exceção do pró- fármaco.). PRÓ-FÁRMACO É uma substancia que entra no organismo inativada e que só torna-se ativa após sofrer metabolização de 1ª passagem no fígado. OBS. Logo quando o paciente tem alguma mudança nas enzimas (aumento ou diminuição) altera a ação dos pró-fármacos, o aumento das enzimas aumenta a ação do pró-fármaco, e a diminuição diminui. Já com os demais fármacos é o oposto. FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO Irrigação do órgão: Órgãos mais irrigados recebem o fármaco com mis facilidade Ligação com proteínas: O fármaco ligado a proteína é inativo e não penetra na membrana do órgão Coeficiente de Partição de cada substancia: As substancias lipossolúveis são melhor absorvidas Diferenças de Ph: Relação entre pka a ph determinam se o fármaco é mais ou menos absorvido PARA ATINGIR O LOCAL DE AÇÃO O FÁRMACO DEVE: Atravessara parede vascular (absorção) Atravessar a membrana do órgão (distribuição) Estar no estado apolar (substancias lipídicas atravessam melhor a membrana das células) VELOCIDADE DE DISTRIBUIÇÃO Rapidamente em tecidos altamente vascularizados (coração, cérebro, fígado) Lentamente em tecidos mal vascularizados (ossos, dentes, unhas) VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO É a quantidade do fármaco que chega ao tecido em relação a que fica no sangue (presa a proteínas plasmáticas) BARREIRAS FISIOLÓGICAS São obstáculos mais complexos que as simples membranas ou vasos. Hematocefálica Impede que substancias cheguem ao cérebro ou saiam dele, ocorre por causa dos vasos cerebrais que são mais espessos que os demais vasos. OBS: A barreira hematocefalica é um conjunto de vasos e só segura as substancias pelo seu tamanho e lipossolubilidade. Placentária Ocorre pela circulação materno-fetal onde não ocorre contato entre os vasos da mãe com os do feto, as substancias presentes no sangue materno devem atravessar um espessa membrana o que permite subentender que para atravessá-la o fármaco deve ser muito lipossolúvel (alto CP), além disso essa barreira tem função metabólica o que lhe permite metabolizar substancias geralmente inativando-as. ELIMINAÇÃO DO FÁRMACO É um processo composto por duas partes: Metabolismo: (exceto o de primeira passagem), conversão do fármaco por dois processos explicados mais a frente Excreção: Saída do fármaco do organismo na sua forma inativa ou menos ativa e mais polar. É importante saber que a diferença entre os metabolismos é que o de 1ª passagem ocorre antes da absorção, e o de 2ª ocorre depois da absorção. Também é bom saber que o met. de 1ª chega ao fígado pela circulação enterohepática, já o de 2ª por via sistêmica. 4 RESULTADOS DO METABOLISMO INATIVAÇÃO: Formação de metabólitos inativos METABOLITO ATIVO DE DROGA ATIVA: Surge uma substancia ainda mais ativa ATIVAÇÃO DE DROGA INATIVA: Pró-Fármaco AUSÊNCIA DE METABOLISMO: O fármaco não sofre nenhuma reação. FUNÇÕES DO FÍGADO Desintoxicação de substancias exógenas Principal área do fígado responsável pela desintoxicação é o citocromo p450 ou CP450 O metabolismo do fígado tem duas reações: Reação de fase 1: Torna o fármaco mais reativo, através de reações catabólicas (corte) e a inserção de um grupo funcional mais reativo. Reação de fase 2: Reações de conjugação (ligação com outra substancia tornado as duas uma só), onde o fármaco recebe uma característica mais polar tornando-se mais excretável e inativo. Para que ocorra essa ligação é necessário um “gancho” que é o grupo funcional inserido na fase 1 (acetil, metil glicil e etc.) A casos em que ocorre uma simples quebra na fase 1 fazendo com que o fármaco seja logo excretado dispensando a fase 2 OBS IMPORTANTE: Acetiladores lentos são pessoas que tem dificuldade de conjugar usando o acetil como gancho, lembrando que na fase 1 o fármaco torna-se mais reativo como o paciente demora a conjugá-lo (inativando e tornado-o mais excretável) o fármaco mais reativo fica mais tempo no organismo e pode causar danos. A substancias que em dosagens altas podem saturar as enzimas conjugadoras e ficar muito tempo na forma mais reativa e causar morte celular hepática. Fatores que afetam o metabolismo Genéticos Acetiladores lentos Metabolizadores fortes e fracos: Os metabolizadores fortes inativam o fármaco mais rápido o que reduz o seu efeito, já com os metabolizadores fraco ocorre o oposto. Lembrando que com os pró-fármacos corro o efeito contrario. Farmacológicos Indução Enzimática: Aumento da produção de enzimas pode ser genética ou farmacológica. Diminui o efeito dos fármacos, o oposto para pró- fármacos. Inibição Enzimática: Diminuição da produção de enzimas pode se genética ou farmacológica. Aumenta o efeito dos fármacos, o oposto para pró- fármacos. EXCREÇÃO Renal Após a conjugação no fígado os metabolitos vão para o sangue e chegam aos rins onde a excreção ocorres por três processos: Filtração glomerular Quando o sangue deixa o fígado e passa pelos rins as substancias pequenas (menores que 70 nm) passam por difusão simples dos capilares para o interior do glomérulo. Excreção Tubular Substancias grandes (maiores que 70 nm) passam por transporte ativo nos túbulos proximais Reabsorção Tubular As substancias lipossolúveis não são excretadas junto com a urina elas sãs reabsorvias e voltam ao fígado para serem excretadas junto com a bile. Excreção para o TGI Produtos do metabolismo hepático e eliminação biliar (Excreção hepato- biliar.) Diretamente do sangue para o intestino (muito raro) Excreção Pulmonar É inversamente proporcional a solubilidade do fármaco no sangue (quanto menos a substancia estiver dissolvida mais fácil dela ser excretada nos pulmões, Ex: teste do bafômetro), é mais comum com substancias gasosas ou voláteis (substancia que torna gasosa facilmente) (T ½) MEIA VIDA DE UM FÁRMACO Tempo que leva para a concentração de um fármaco chegue a 50% após a sua completa absorção. Isso tem importância, pois os fármacos de meia vida curta tem efeito rápido e curto Ex: anestésico, já os fármacos de meia vida longa tem efeito mais lento só que mais longo Ex: um remédio que só se toma uma vez ao dia. PRINCÍPIOS GERAIS DE AÇÃO DO FÁRMACO Conceito de farmacodinâmica: Ligação molecular do fármaco com o organismo. LIGAÇÃO FÁRMACO-CÉLULA Ligação química entre fármaco e o tecido ESPECIFICIDADE: Quanto maior for a especificidade do fármaco mais eficaz ele é. Ex: Ha substancias em que uma molécula causa morte celular. Para um fármaco agir geralmente ele se liga a um alvo que na maioria dos casos é uma proteína, essas proteínas que servem de alvos são de quatro tipos: Receptores Enzimas Canis Iônicos Proteínas carreadoras Alvo Farmacológico x Receptor Todo receptor é alvo más nem todo alvo é receptor (pode ser uma enzima, proteína carreadora,ou canal iônico). SISTEMA CHAVE DE COMUNICAÇÃO QUÍMICA Um fármaco se liga a um alvo e causa alteração, um exemplo de especificidade é o berotec, estimulam os receptores beta adrenéticos do pulmão e causam dilatação só que causam aumento da contração e frequência no coração. ESPECIFICIDADE DOS FÁRMACOS Toda substancia tem afinidade por alvos, que podem ser muitos ou poucos, sendo que nenhuma substancia é 100% específica. POTENCIA X DOSE X ESPECIFICIDADE Quanto maior a especificidade maior a potencia e menor a dose. INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Agonista: Se liga ao receptor e causa reação no tecido Antagonista: Se liga ao receptor e não causa reação no tecido OBS IMPORTANTE: A eficácia só existe em agonistas pois estes causam reação A eficácia é relacionada à reação e dose A potencia é relacionada à afinidade (quanto mais específica mais potente) E-max: RESPOSTA MÁXIMA É o efeito máximo que o fármaco pode causar CE 50: Concentração que atinge 50% da E-max, é importante saber a CE 50 por que ela indica quando o efeito está abaixo da metade o que geralmente indica a hora de tomar outra dose do medicamento. TIPOS DE AGONISTA Pleno: É o agonista que atinge o E-max ocupando apenas alguns receptores Parcial: É o agonista que mesmo ocupando todos os receptores não consegue atingir a E-max Inverso: É o agonista que ao se ligar no receptor reduz a função que já era normaldo tecido RECEPTORES DE RESERVA São os receptores que ficam em desuso durante a ligação que gera a E- max, sua função é substituir os receptores ativos danificados ou perdidos. EFICÁCIA Quando a eficácia é de 0 a substancia a antagonista, quando é de 1 agonista pleno, entre 0 e 1 agonista parcial, quando ela baixa o 0 agonista inverso. ATIVAÇÃO CONSTITUTIVA Ativação de receptor sem nenhum ligante (ativação basal) é a ativação que ocorre normalmente na célula para que ela desempenhe a sua função rotineira. OBS: O agonista inverso tem a capacidade de baixar a ativação constitutiva já que diminui a função normal do órgão. ANTAGONISTA (Sempre relacionado a Redução) Antagonista Químico: Uma substancia Química que interfere em outra sem competir por receptor. Essa substancia pode impedir a sua absorção, metabolizá-la, e etc. Antagonista Farmacocinético: A substancia antagonista reduz o efeito do fármaco ativo em seu sítio de ação. Velocidade de Absorção reduzida Velocidade de Degradação aumentada Velocidade de Excreção aumentada Por bloqueio de receptor (o mais importante) de dois tipos Competitivo: Quando o antagonista ocupa o mesmo sítio de ligação do agonista e pode ser de dois tipos reversível e irreversível O competitivo reversível ocorre quando o antagonista pode perder o sítio de ligação se ocorrer um aumento da dose do agonista O competitivo irreversível ocorre quando a ligação entre antagonista e sítio de ligação é tão forte que despreza o aumento da dose do agonista. O tipo não competitivo ocorre quando o antagonista se liga em outro sítio que de alguma forma interfere na ação do agonista com o seu alvo mesmo que ligado. Antagonista Fisiológico: Duas substancias não tem relação direta entre si mas produzem reações fisiológicas opostas. Ex: Adrenalina X Captopril. DESSENSIBILIZAÇÃO Efeito diminuído com a administração repetida de três tipos: Dessensibilização: Poucos minutos Tolerância: Dias ou Semanas Resistência: Perda de eficácia OBS IMPORTANTE: Resistência bacteriana não é dessensibilização pois a resistência é da bactéria e não do individuo. Pode ocorrer por: Alteração nos receptores: Se liga nos receptores, mas não ativa a reação. Perda de receptores: Diminuição no número Depressão dos mediadores: O nível de produção do organismo não supre a demanda da reação causada pelo fármaco. Aumento da degradação de um fármaco: Leva a tolerância Adaptação fisiológica: diminuição do efeito leva a resistência. ALVOS FARMACOLÓGICOS Receptores Tipos de Receptores Canal Iônico (Inotrópicos) mais rápido causa efeito em mile segundos. Tem três partes: Extra celular, Transmembrana e Intracelular. O canal iônico como receptor é mediado por ligante e só permite passagem de ânions (-) e cátions (+) se houver ligação ex: Cloro (-), cálcio, sódio, potássio (+). Receptores acoplados a proteína G (GPCR): São receptores acoplados a um proteína que possui um GDP (Guanina Difosfato) Mecanismo de ação: O ligante chega ao receptor a ativa a proteína G que libera o GDP e o substitui por um GTP, então a proteína se desloca e libera sua porção alfa em direção a um efetor que é ativado e realiza a ação, quando o ligante se desliga do receptor este induz o desligamento de 1 fosfato, do GTP que volta a ser GDP e desativa o efetor, fazendo a proteína G voltar ao receptor. Este efetor pode ser um canal iônico, ou enzima do tipo Adenilato Ciclase ou Fosfolipase-C, quando se abre canais iônicos ocorre a simples passagem, quando se ativa uma enzima elas produzem substancias que causam a ação dentro da célula (segundos mensageiros) Adenilato Ciclase Forma AMP (Adenina Monofosfato) a partir do ATP, pode ser uma proteína GS (estimulatória) ou GI (inibitória) GS estimula a adenilato ciclase, a GI inibe a adenilato ciclase. O AMP ativa a quinase A que altera o metabolismo do açúcar e da gordura deixando-os mais livres. Fosfolipase-C (Estimulado por Proteína GQ, não tem inibição) Ativa a produção do IP3 que aumenta a concentração do cálcio no interior da célula, e o DAG que ativa a proteína quinase C que leva a efeitos celulares. IP3 localiza-se no interior da célula e o DAG na membrana, ambos sempre são produzidos juntos. Receptores Ligados a Quinase O receptor é formado por duas partes separadas, quando o ligante chega ao receptor as duas partes se dimerizam (unem) e se autofosforilam fazendo surgir sítios de ligação de fósforo o que permite a ligação de proteínas que induzem cascatas de reação e causam efeitos celulares. Receptores Nucleares Geralmente se comunicam com esteroides ou hormônios, sendo que o receptor nuclear está no citoplasma, então o ligante vem através do sangue atravessa a membrana da célula encontra o receptor no citoplasma que entra no núcleo e induz a transcrição gênica que produz RNA mensageiro e finalmente o RNA vai ao citoplasma se comunica com o ribossomo que o transcreve em uma proteína específica e causa efeito celular.
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