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Estrutura e Organização da Educação Brasileira Autor: Lindolfo Anderson Martelli Tema 01 A Educação no Contexto da Pós-Modernidade seç ões Tema 01 A Educação no Contexto da Pós-Modernidade Como citar este material: MARTELLI, Lindolfo Anderson. Estrutura e Organização da Educação Brasileira: A Educação no Contexto da Pós-Modernidade. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 01 A Educação no Contexto da Pós-Modernidade 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As distinções entre a educação na modernidade e na pós-modernidade. • As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais e suas consequências para a educação. • Que os caminhos para a educação extrapolam as fronteiras mercadológicas de uma sociedade globalizada. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização, dos autores José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e Mirza Seabra Toschi, editora Cortez, 2012, PLT 748. Roteiro de Estudo: Lindolfo Anderson MartelliEstrutura e Organização da Educação Brasileira 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais implicações e desafios são apresentados ao contexto educacional na sociedade contemporânea? • Quais as características da sociedade pós-moderna? • Qual a responsabilidade da escola diante dos ideais neoliberais? • Quais os caminhos da educação na sociedade globalizada? CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA A Educação no Contexto da Pós-Modernidade Para se pensar a escola que conhecemos é necessário compreendê-la dentro de um determinado contexto histórico, considerando suas especificidades. Essa escola, alicerçada em princípios caros à tradição da modernidade, encontra-se abalada pelo modo de viver contemporâneo, em que novas formas de poder entram em jogo. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, a escola está inserida na dinâmica social e tal como a sociedade enfrenta uma mudança na forma de compreender o espaço e o tempo, que outrora se configuravam como predetermináveis e estagnados e hoje reconhecidos como processuais, mutáveis e dinâmicos (BAUMAN, 2001, p. 131). A modernidade começa quando espaço e o tempo são separados da prática da vida em si, e assim podem ser teorizados como categorias distintas e mutuamente independentes da estratégia e da ação; quando deixam de ser, como eram ao longo dos séculos pré-modernos, aspectos entrelaçados e dificilmente distinguíveis da experiência vivida, presos numa estável e aparentemente invulnerável correspondência biunívoca. Na modernidade, o tempo tem história... (BAUMAN, 2001, p. 15). Desde o início da modernidade, a escola tem sido legitimada socialmente como a principal instituição responsável pela transmissão de saberes acumulados. O modelo de escola 7 LEITURAOBRIGATÓRIA que a sociedade defende atualmente foi gestado no final do século XIX e se baseia na construção de grupos homogêneos de alunos, que devem se orientar pelas mesmas regras e métodos, que progridem por classes a partir de uma relação clara entre a idade e o saber que lhes são pertinentes. O sistema de avaliação mantém a estrutura racionalista, pautado em disciplinas fragmentadas que pouco se articulam com a realidade e a complexidade que envolve a transdisciplinaridade. O processo de desconstrução deste modelo de ensino linear, metódico e fragmentado tem ocorrido na escola em descompasso com a própria sociedade, que se mostra muito mais dinâmica e inovadora. Em outras palavras, a escola mudou a passos mais lentos do que a população que a foi constituindo. Há pouco mais de meio século, a escola tem sido impactada substancialmente pelos avanços tecnológicos da era cibernética, e de fato as transformações que atingiram as sociedades como um todo foram tão grandes que é impossível defender que a escola mantenha o mesmo modelo e representação social. No contexto das transformações da sociedade contemporânea, a escola precisa ser concebida como parte de um amplo sistema de mudanças que abrangem a chamada sociedade da informação. A sociedade vem se transformando de modo acelerado, sobretudo nas últimas décadas com o advento da computação, das redes de comunicação e de todas as novas tecnologias que alteraram profundamente a maneira como as pessoas lidam com o conhecimento, tanto na sua produção como na sua transmissão, crítica; e reformulação. A tradicional aula com “lousa, giz e apagador”, há muito tempo, está condenada ao fracasso, bem como a figura do professor considerado detentor e transmissor do conhecimento. A escola tem se esforçado para acompanhar as metodologias próprias para o seu tempo e, na opinião de Aranha (2006, p. 295), cada vez mais os pedagogos se convencem de que é necessária uma inovação radical na escola. Não bastam reformas pontuais, já que o modelo da escola tradicional não serve mais para as demandas sociais que temos. Essas mudanças precisam estar em sintonia com as transformações no campo da ciência e da técnica, com as novas tecnologias, com a mudança na concepção de espaço e tempo delas provenientes. As mudanças nos paradigmas da modernidade deslocaram o eixo da transmissão do conhecimento, que antes era centralizado na escola, principalmente na figura do professor, e que agora é compartilhado pela indústria cultural como um todo e pelas infovias como a internet. Além disso, a exigência de conhecimentos especializados exige que os indivíduos estejam o tempo todo reatualizados e a escola não consegue acompanhar esse dinamismo. 8 A informatização do ponto de vista capitalista, constitui um bem econômico (ou mercadoria). Sua produção, tratamento, circulação e mesmo aquisição tornam- se fundamentais para a ampliação do poder e da competitividade no mundo globalizado. Investir em informação ou adquirir informação qualificada passou a ser, então, condição determinante para o aumento da eficácia e da eficiência no mundo dos negócios (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 80). Para Bauman (2001, passim), a sociedade está saindo da modernidade pesada, da era do hardware para a modernidade leve da era do software, compreendida por ele como tempos de modernidade líquida, em que novos arranjos de poder se constroem permitindo maior interação entre culturas e populações heterogêneas, diversificando valores e comportamentos e rompendo com estruturas tradicionais e rígidas. Em suas palavras: na era do hardware, da modernidade pesada, prevalecia a racionalidade instrumental, o tempo era o meio que precisava ser administrado prudentemente para que o retorno de valor, que era o espaço, pudesse ser maximizado. Enquanto na era do software, da modernidade leve, a eficácia do tempo como meio de alcançar valor tende a aproximar- se do infinito, ou seja, o espaço perdeu seu “valor estratégico”, não impõe mais limites à ação e seus efeitos. Essa é a era da “instantaneidade”, da realização imediata, em que as tecnologias avançam cada vez mais nesta direção (BAUMAN, 2001, p. 136-137). As pessoas que se movem e agem como maior rapidez, que mais se aproximam do momentâneo do movimento, são as pessoas que agora mandam. E são as pessoas que não podem se mover tão rápido – e, de modo ainda mais claro, a categoria das pessoas que não podem deixar seu lugar quando quiserem – as que obedecem. A batalha contemporânea da dominação é travada entre forças que empunham, respectivamente, as armas da aceleração e da procrastinação (BAUMAN, 2001, p. 139). Reconhecer as mudanças é descobrir maneiras de intervir de maneira pontual e planejada no processo educativo. Para Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 81) essas transformações decorrem, sobretudo, dosavanços tecnológicos, da reestruturação do sistema de produção, da compreensão do papel do Estado. A globalização, fruto destas mudanças, designa o conjunto de transformações e fatores econômicos, sociais, políticos e culturais que atingem a sociedade e, consequentemente, a escola, expressando o espírito e a etapa de desenvolvimento do capitalismo em que o mundo se encontra. As transformações ocorridas mediante a destruição das fronteiras nacionais e a procura pela livre circulação de mercadorias e de capitais universalizam a concepção de mercado e tornaram possível a globalização, uma tendência internacional do capitalismo. Desse processo decorre também o esforço dos Estados em universalizar a educação e de adaptar LEITURAOBRIGATÓRIA 9 a Escola às mudanças tecnológicas que se sucedem na maioria das vezes sem sucesso diante da velocidade em que as tecnologias se tornam obsoletas. As contradições da pós-modernidade se fazem sentir não só no abandono das metanarrativas e paradigmas de verdade que foram colocadas em xeque à medida que se mostraram insuficientes como modelo explicativo de mundo, mas no próprio saber, que passou a ser vendido, consumido como mercadoria, moeda de troca (LYOTARD, 2002, p. 5). Nos últimos anos, os educadores têm buscado superar a visão compartimentada do saber, herança da modernidade, quando as ciências começaram a usar a metodologia que as consagrou. Os educadores reconhecem que as contradições nos universos da vida social, econômica, política e da construção da própria identidade fazem parte da vida e são marcadas por ambivalências e ambiguidades múltiplas. Em contrapartida, a mudança no paradigma da modernidade e seus reflexos na escola podem provocar perplexidade e desorientação quanto aos valores até então vividos e aceitos, sobretudo entre pais e professores. Aranha (2006) entende que nos casos em que a tradição é questionada é muito comum a reação de tentar recompor a “velha ordem”, buscando culpados pela “desordem”. Neste caso existe um reforço aos valores e paradigmas da modernidade, uma espécie de retrocesso na construção de uma nova sociabilidade. É preciso reconhecer o que há de aproveitável nesta “nova ordem” mesmo que precisemos mudar (e, aliás, devemos mudar) os procedimentos tradicionais. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção no processo educativo. O acolhimento do novo depende da construção de novas maneiras de conhecimento e de poder, de uma subjetividade emancipada e de outra sociabilidade. (ARANHA, 2006, p. 300) A necessidade de intervenção e de mudança nos paradigmas é evidente, todavia a escola tem refletido pouco sobre isso, e continua a defender ideias claras e distintas sobre o que é certo e errado, como se todo o saber construído até então fosse definitivo. Muitos professores apresentam resistência em trabalhar a interdisciplinaridade, habituados a tratar da especificidade das disciplinas repassam ao aluno um currículo compartimentalizado, com horários fixos, em turmas criteriosamente organizadas por idade e desempenho, outros apresentam dificuldades de compreender e trabalhar as ambiguidades e contradições da vida e da própria ciência. Embora a especialização seja uma exigência em nível universitário, a interdisciplinaridade e a relação entre os mais variados tipos de conhecimentos devem fazer parte de toda a formação humana, o que não ocorre, pois o modelo que compartimentaliza e especializa o conhecimento vigora em todos os níveis de ensino. LEITURAOBRIGATÓRIA 10 As contradições da pós-modernidade estão presentes também no conceito de progresso capitalista que admite em seu sistema a exclusão social e a segregação daqueles que não conseguem acompanhar a velocidade das transformações. Os benefícios do progresso nem sempre são usufruídos por todos, de sorte que ao lado dos avanços científicos e tecnológicos, muitos perecem com necessidades elementares de alimento, água, moradia, medicação e educação. Na pós-modernidade, a celeridade das transformações torna os produtos e conhecimentos obsoletos rapidamente. A incapacidade de apropriar-se das novas tecnologias, dos bens culturais e materiais legitima a dominação dos indivíduos. A educação permanente exige a continuidade ininterrupta dos estudos, o acesso às informações, mediante uma autoformação continuada. A apropriação desigual dos bens materiais e culturais também se reflete na educação, que não é a mesma em todos os tempos. Nessa lógica, a educação acaba se vinculando a um projeto de homem e de sociedade que se quer ver emergir. Assim, tanto a teoria quanto as práticas educacionais desenvolvem-se, predominantemente, segundo os paradigmas dominantes em dado momento histórico (SCHAFRANSKI, 2005). Daí o risco de uma escolarização orientada apenas pelas necessidades de mercado, desprezando-se a educação geral e crítica do educando. Essa crítica é endossada por Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) ao afirmar que as políticas educacionais visam manter a hegemonia capitalista. Os organismos multilaterais vinculados ao capitalismo, por sua vez, trataram de traçar uma política educacional aos países pobres. A princípio, o interesse desses organismos esteve voltado quase exclusivamente para a otimização dos sistemas escolares, no intuito de atender às demandas da globalização, entre as quais uma escola provedora de educação que correspondesse à intelectualização do processo produtivo formadora de consumidores (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012, p. 64). As dinâmicas da sociedade contemporânea solicitam que a prática educativa guarde relações com as transformações e exigências do contexto atual. As políticas de inserção da educação à lógica do capital são legitimadas por um discurso fundamentado na ênfase à modernização educativa, à competitividade, à produtividade, ao desempenho, à eficiência e à qualidade, que expressam o ideário neoliberal. As principais instituições financeiras que estão por trás dos projetos educacionais de cunho neoliberal são o Fundo Monetário Internacional, a Organização Mundial do Comércio e o Banco Mundial. Essas instituições sustentam a ideia do mercado como princípio fundador, unificador e autorregulador da sociedade global competitiva (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2012:65). LEITURAOBRIGATÓRIA 11 Nesse sentido, compete aos educadores compreender os desafios de uma sociedade cada vez mais informacional e globalizada. Destaca-se, ainda, a impossibilidade de todos ao acesso às novas tecnologias de informação e telecomunicação, principalmente nos países considerados periféricos. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) destacam que a instituição escolar já não é considerada o meio mais eficiente de socialização de conhecimentos técnico-científicos e de desenvolvimento de habilidades e competências. À escola cabe o desafio de reestruturar seus sistemas educativos, a fim de formar cidadãos mais bem preparados para um novo tempo. A globalização ou mundialização encontra os países em diferentes realidades e com novos desafios, entre eles, o de implementar políticas econômicas e sociais que atendam aos interesses industriais e comerciais – entre essas políticas, destaca-se a educacional – as quais, na maior parte dos casos, submeteram a escolarização às exigências de produção e do mercado. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2012), o governo brasileiro vem implementando suas políticas econômicas e educacionais de acordo com as exigências de globalização estabelecidas por instituições financeiras e corporações internacionais. Na lógica neoliberal, economicista e mercadológica, o desafio da educação consiste em preparar trabalhadores/ consumidores para os novos estilos de consumo e de vida moderna. Por isso, no campo da educação, existe um projeto de elevação da qualidade de ensino, com o objetivo de garantir acompetitividade, a eficiência e a produtividade demandadas e exigidas pelo mercado. Diante da globalização, a escola precisa oferecer a formação de profissionais capazes de participar criticamente deste processo. A escola volta-se para a formação humana, assim, não pode ignorar o contexto no qual está envolvida e também não pode estar subordinada ao modelo econômico. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) afirmam que a escola deve ser entendida como fator de promoção da cidadania na luta contra as desigualdades sociais. A escola deve ser agente de mudanças, gerar conhecimentos e desenvolver ciência e tecnologia, trabalhar tradições e valores, preparar cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de transformá-lo positivamente. Em face dessas mudanças, o profissional da educação necessita ter um novo olhar em relação à leitura de mundo e da condição humana. É necessário que a escola compreenda LEITURAOBRIGATÓRIA 12 sua importância social e repense sua postura como legitimadora de paradigmas de verdades. A escola deve ser um lugar de criação, produção de saber, ou seja, não serve apenas para reproduzir a história, pelo contrário, espera-se que ela possibilite a homens e mulheres perceber-se como definidores dos seus próprios destinos. Educadores como Demerval Saviani, José Carlos Libâneo, João F. Oliveira e Mirza S. Toschi analisam a educação brasileira a partir do materialismo dialético marxista, daí a preocupação em denunciar as contradições do capitalismo na educação. A chamada pedagogia histórico- crítica, por eles defendida, considera que não há uma natureza humana dada de uma vez por todos, porque o ser humano se constrói pelo trabalho, inserido na cultura em que vive. Em outras palavras, o fazer não está separado da ideologia, da elaboração de conceitos e valores. Segundo Saviani (apud ARANHA, 2006, p. 342-343) para a educação escolar a pedagogia histórico-crítica se propõe a tarefa de: - Identificação das formas, mas desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de transformação. - Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares. - Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. Enfim, considera-se que cabe à educação extrapolar as fronteiras mercadológicas de uma sociedade globalizada, o que exige que ela não abdique de suas responsabilidades de reflexão, estando atenta a seu sentido ético de compromisso prioritário com a humanização das pessoas e com a condução democrática dos destinos das pessoas (SCHAFRANSKI, 2005, p.110). LEITURAOBRIGATÓRIA 13 Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leia o artigo: VIEGA, Lílian Mara Dela Cruz; OSÓRI, Alda Maria do Nascimento. A transformação da educação escolar e sua influência na sociedade contemporânea. InterMeio: revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v.13, n.26, p. 92-115, jul./dez. 2007. Disponível em: <http://www.intermeio.ufms.br/revistas/26/Intermeio_v13_n26_Lilian%20 Mara.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. Esse artigo sinaliza a importância de se compreender a educação na dinâmica de transformações da sociedade contemporânea exigindo dos atores sociais maior participação nas decisões políticas relacionadas à educação. Leia o artigo: SCHAFRANSKI, Márcia Derbli. A educação e as transformações da sociedade. Publ. UEPG Ci. Hum., Ci. Soc. Apl., Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, v. 13, n. 2, p. 101- 112, dez. 2005. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/viewFile/550/549>. Acesso em: 02 jan. 2014 Esse artigo aborda as relações recíprocas entre educação e sociedade, caracterizando os paradigmas que têm dado sustentação às práticas pedagógicas vigentes nas instituições de ensino. Analisa as exigências e os desafios a serem enfrentados pela educação e por suas instituições na sociedade contemporânea. Leia a entrevista de Zygmunt Bauman para a Revista CULT. Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevis-zygmunt-bauman/>. Acesso em: 02 jan. 2014. LINKSIMPORTANTES 14 LINKSIMPORTANTES Nessa entrevista, Bauman fala sobre a Modernidade Líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento em longo prazo; entre outros assuntos. Leia o artigo: ENES, Eliene Nery Santana. Educação e economia no contexto das transformações contemporâneas. Revista Eletrônica Multidisciplinar Pindorama do Instituto Federal da Bahia – IFBA, Ano I, n. 1, ago. 2010. Disponível em: <http://www.revistapindorama.ifba.edu.br/files/Eliene%20Nery%20 UNIVALE%20MG.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. Vídeos Importantes Assista a entrevista do Filósofo Luiz Felipe Pondé para a CFPL Cultura: A Invenção do Contemporâneo. O diagnóstico de Zygmunt Bauman para a Pós – Modernidade. Disponível em: <http://youtu.be/58MMs5j3TjA>. Pondé discute o pensamento de Zygmnt Bauman e procura mostrar que pós-modernidade é antes de tudo um tipo de consciência diante dos fracassos da utopia da modernidade e por isso somente ela pode estabelecer o diagnóstico de nossa época. Pondé faz um resumo das grandes diferenças entre a modernidade e a pós-modernidade. Assista a entrevista com o educador José Carlos Libâneo. Disponível em: <http://youtu.be/6kk__FXVwC0>. O professor Libâneo apresenta a função da escola tendo em vista as mudanças na sua concepção, uma vez que o professor e escola não representam mais o monopólio do saber. Libâneo enfatiza também as formas que o aluno percebe a escola nos dias atuais. 15 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: O processo de globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproxi- mam pessoas, ou seja, interliga o mundo. Um dos maiores símbolos da globalização é a internet. Explique de que forma a in- ternet permite a interligação das pessoas e promove a globalização. Questão 2: Pensar no papel da escola nos dias atuais implica, portanto, levar em conta as exigên- cias do sistema capitalista. É correto afirmar: I. Exige-se um novo tipo de trabalhador, ou seja, mais flexível e polivalente. II. A escola tem finalidades mais compatí- veis com os interesses dos alunos. III. Essas exigências não modificam os ob- jetivos e as prioridades da escola. IV. Essas exigências produzem modifica- ções nos interesses, nas necessidades e nos valores escolares. V. Essas exigências forçam a escola a mu- dar suas práticas por causa do avanço tec- nológico dos meios de comunicação e da introdução da informática. VI. Essas exigências induzem uma altera- ção na atitude do professor e no trabalho docente. AGORAÉASUAVEZ 16 Estão corretas as afirmações:a) Apenas V. b) I, IV e VII. c) I, IV, V e VI. d) Todas as alternativas. Questão 3: A escola como instituição destinada a ensi- nar conhecimentos válidos para a vida co- tidiana, formando o sujeito para o convívio social e o trabalho, é uma necessidade im- posta pela sociedade capitalista moderna. A escola tornou-se necessária na socieda- de capitalista porque: a) Os Estados passaram a perceber a necessidade de implementar políticas educacionais voltadas para os interesses da população. b) Todas as pessoas passaram a ser reconhecidas como sujeitos de direitos, como cidadãos que deveriam ter acesso aos bens materiais e culturais produzidos socialmente. c) O modelo de produção capitalista, os processos de urbanização, industrialização e o registro contratual das relações sociais passaram a exigir da população a decodificação da linguagem escrita e a compreensão dos rudimentos das ciências. d) A escola existe desde a Grécia Antiga, porém é recente sua importância na vida social da população, uma vez que foi popularizada somente após a emergência do capitalismo. Questão 4: Assinale com V (Verdadeira) ou com F (Falsa) cada uma das afirmações a seguir: ( ) A globalização expressa o espírito e a etapa de desenvolvimento do capitalismo em que o mundo se encontra atualmente. ( ) A globalização é visível, por exemplo, no processo de entrelaçamento da econo- mia mundial, por meio de mercados co- muns e blocos econômicos. ( ) A globalização pressupõe, por isso, a submissão a uma racionalidade econômica regulada pelo Estado. ( ) A globalização se expressa na crescen- te expansão dos fluxos financeiros interna- cionais, isto é, na livre circulação do capital. Questão 5: A globalização está relacionada com os princípios neoliberais. Assinale V (verda- deiro) para as alternativas que indicam elementos do contexto em que essa glo- balização se manifesta e F (falso) para as alternativas que tratam de outros períodos históricos: AGORAÉASUAVEZ 17 ( ) O movimento de globalização se conso- lida a partir da década de 1970, impulsio- nada pelo desenvolvimento tecnológico ( ) A globalização se consolida logo após a Primeira Guerra Mundial, com um pro- cesso intenso de transnacionalização das grandes empresas que passam a construir filiais principalmente na América Latina, Ásia e África. ( ) Uma das características da globalização é o aprofundamento da integração econômi- ca, social, cultural, política entre os países. ( ) A globalização neoliberal contribuiu para o enfraquecimento dos movimentos sindicais e a organização dos trabalhado- res, gerando perda de direitos conquista- dos anteriormente. ( ) O modelo neoliberal de globalização defende a soberania dos governos nacio- nais e a intervenção do poder público no controle sobre as relações de mercado. a) V, F, V, V, F b) V, V, F, V, F c) F, V, V, V, F d) V, F, V, F, V Questão 6: Destaque os objetivos da educação escolar diante das transformações das exigências da sociedade contemporânea. Questão 7: A instituição escolar já não é considera- da o único meio ou o meio mais eficiente e ágil de socialização de conhecimentos técnico-científicos e de desenvolvimento de habilidades cognitivas e de competên- cias sociais requeridas para a vida prática. Destaque outros meios de socialização de conhecimentos. Questão 8: Leia o fragmento do poema “Operário em construção”, de Vinícius de Moraes, a se- guir: E foi assim que o operário Do edifício em construção Que sempre dizia sim Começou a dizer não. E aprendeu a notar coisas A que não dava atenção: Notou que sua marmita Era o prato do patrão ... Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão. AGORAÉASUAVEZ 18 A divisão do trabalho é uma das caracterís- ticas das sociedades modernas. Partindo dessa premissa, análise o trecho desse po- ema e registre suas considerações sobre o operário descrito. Questão 9: A revolução informacional emergente tem por base um espantoso e contínuo avanço das telecomunicações. Diante deste con- texto, qual seria o papel do professor dian- te das novas tecnologias? Questão 10: Em função das transformações científicas, po líticas, econômicas, culturais e sociais que ocorrem mundialmente, é necessário repen sar a educação e as escolas. Dessa forma, destaque quais seriam os grandes desafios da educação atual. AGORAÉASUAVEZ Neste tema, você aprendeu que as transformações vividas pela sociedade influenciam decisivamente a educação escolar. Que em muitas situações a escola se mostra frágil e ineficiente para atender as demandas impostas pela pós-modernidade. Você pôde compreender que a escola não pode perder sua função de formadora, e por isso é preciso que ocorra uma reforma na maneira como ela se prepara para enfrentar as ambivalências e ambiguidades da pós-modernidade. Além disso, a escola também precisa repensar seu papel social diante das contradições existentes no capitalismo e nos ideias neoliberais. Você percebeu que é urgente a necessidade de mudanças na escola a fim de que prepare cidadãos para cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de transformá-lo positivamente. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO 19 ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e do Brasil. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Moderna, 2006. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. __________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BARROS, Aline Mide Romano. Estrutura e Organização da Educação Brasileira. Valinhos, 2011. BRANDÃO, Carlos F. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo: Avercamp, 2004. BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e Legislação da educação básica no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2010. ENES, Eliene Nery Santana Enes. Globalização e educação. Disponível em: <http://www. revistapindorama.ifba.edu.br/files/Eliene%20Nery%20UNIVALE%20MG.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2012. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002. LIMA, Marcos Epifanio Barbosa. Educação e economia no contexto das transformações contemporâneas. Disponível em: <http://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/592. htm>. Acesso em: 02 jan. 2014. RUIZ, Jucilene de Souza. Estrutura e Organização da Educação Brasileira. 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É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada. Educação: há diferentes modos de compreender o conceito do termo educação, tendo em vista, seu caráter polissêmico e as diversas concepções teórico-filosóficas que podem conferir-lhe distintas interpretações. Em um sentido amplo, a educação está relacionada a diferentes ações, relações e espaços de interação humana que possibilitam a apropriação de cultura e de modos de ser, pensar e agir sobre a realidade, o mundo e o próprio ser GLOSSÁRIO 21 humano. Portanto, a educação é a ação que se realiza em múltiplos espaços nos processos de interação entre diferentes sujeitos históricos (BRUEL, 2010,p. 16). Ideário neoliberal: é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do Estado na economia, devendo haver total liberdade de comércio, de modo a garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Indústria Cultural: o termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895- 1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial. Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto. Esse termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas. A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento. Indústria cultural é explorada por empresas que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu por meio da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado. Globalização: a globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política que teria sido impulsionada pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. O processo de globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo. Pode ser entendia como um conjunto complexo de processos que operam de modo contraditório ou antagônico, emerge de uma maneira anárquica, fortuita, trazida por uma mistura de influências, globalização não é um acidente em nossas vidas hoje. É uma mudança de nossas próprias circunstâncias de vida. É o modo como vivemos agora (GIDDENS, 2007, p.29). Modernidade Líquida: conceito criado pelo sociólogo Zygmunt Bauman que adota o “líquido” como metáfora para traduzir a natureza da presente fase da história da modernidade. Segundo Bauman (2011), os fluídos se movem facilmente, eles “fluem”, GLOSSÁRIO 22 GLOSSÁRIO “escorrem”, “esvaem-se”, “respingam”, “vazam”, “inundam”, “borrifam”, “pingam”, são “filtrados”, “destilados”; diferentemente dos sólidos que são facilmente contidos – contornam certos obstáculos, dissolvem outros e invadem ou inundam seu caminho. A extraordinária mobilidade dos fluidos é o que os associa à ideia de “leveza”. Para Bauman (2001), são características da Modernidade Líquida o desapego, a provisoriedade e o acelerado processo da individualização; o tempo de liberdade, ao mesmo tempo, de insegurança. (BAUMAN, 2001, p. 09-10). Metanarrativa: metanarrativas e jogos de linguagem são conceitos utilizados pelo filósofo francês Jean-François Lyotard (1924-1998) na obra “A condição pós-moderna”, de 1979. Para sua compreensão é necessária a constatação de que a ciência moderna, sua constituição, estruturou-se sobre a concepção de que existem sentidos a serem desvendados; de que existe a “Verdade” a ser revelada; de que existe a essência e a aparência das coisas e do mundo. Metanarrativas são filosofias da história que narram modelos explicativos universais e estáveis, ou seja, são “metassaberes” que estabelecem a perspectiva de conhecer a realidade e poder realizar um mundo mais justo; poder, por meio do conhecimento, emancipar o homem, trazer-lhe a luz, salvá-lo do obscurantismo, da selvageria, da alienação. Um exemplo de metanarrativa é a filosofia iluminista, que acreditava que a razão e seus produtos – o progresso científico e a tecnologia – levariam o homem à felicidade, emancipando a humanidade dos dogmas, mitos e superstições dos povos primitivos. O marxismo é outro exemplo de metanarrativa. Para os marxistas, a história era impulsionada pelo confronto entre duas classes contraditórias, a burguesia e o proletariado, que resultaria, ao fim da revolução do proletariado, numa sociedade sem classes, de plena liberdade e igualdade: o comunismo. Temos ainda como exemplos de metanarrativas a concepção de Estado- Nação, a Bíblia, o Alcorão, entre outros. (SILVA, 2012, p. 01) Sociedade contemporânea: compreende o final do século XVIII até os dias atuais. A contemporaneidade atrai o interesse de muitas pessoas em razão da emergência e do apelo que as questões históricas e filosóficas observadas neste período trazem à tona. O desenvolvimento do capitalismo e a ascensão dos valores de um mundo em “progresso ininterrupto” figuram importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX. Os problemas e as transformações de um mundo globalizado fizeram desta época, conforme apontado pelo historiador Eric J. Hobsbawn, um século “breve” (BARROS, 2012, p. 67). Paradigma: é um modelo, um conjunto de ideias e valores capaz de situar os membros de uma comunidade em determinado contexto, a fim de possibilitar a compreensão da realidade 23 Questão 1 Resposta: A globalização e a internet estão intimamente relacionadas, pois por meio da rede é possível transpor a noção de tempo e espaço, viajar pelo mundo sem sair do lugar. Dentro da rede é possível conhecer novas culturas, fazer amizades com pessoas que moram a milhares de quilômetros de distância, trabalhar, estudar e conhecer assuntos ligados a nossa área de interesse. Questão 2 Resposta: Alternativa C. Na concepção da pedagogia histórico-crítica os interesses da escola na pós-modernidade estão relacionadas ao modelo capitalista de produção e não estão centrados nos interesses do aluno. Questão 3 Resposta: Alternativa C. A escola surgiu em função do novo sistema de produção capitalista, que necessitava de mão de obra qualificada para ampliar a capacidade de produção e consequentemente de consumo. Questão 4 Resposta: As alternativas verdadeiras e falsas são “a) V; b) V; c) F; d) V”. A globalização atende ao modelo neoliberal,regulado pelos interesses do mercado e tem os Estados como coadjuvantes dos seus interesses. GABARITO GLOSSÁRIO e a atuação a partir de valores comuns. Nesse sentido, uma crise de paradigma se define pela mudança conceitual dos modelos que satisfazem essa comunidade, ao mesmo tempo que a caracterizavam (ARANHA, 2006, p. 359). 24 Questão 5 Resposta: Alternativa A. A globalização se consolida a partir a chamada “revolução tecnológica” com o advento das tecnologias digitais, da ampliação dos meios de comunicação e do desenvolvimento científico de ponta. No modelo neoliberal, a soberania dos Estados é reduzida em detrimento do capital privado. Questão 6 Resposta: A escola deve objetivar ser agente de mudanças, gerar conhecimentos e desenvolver ciência e tecnologia, trabalhar tradições e valores, preparar cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de transformá-lo positivamente. Questão 7 Resposta: As pessoas aprendem na fábrica, na televisão, na rua, nos centros de formação, nos vídeos, no computador, e, cada vez mais, ampliam-se os espaços de aprendizagem. Questão 8 Resposta: No nível simbólico, “Operário em Construção” trata de um operário que entra em processo de conscientização individual e resiste à exploração por meio da palavra “não”. O poema tem início com o papel do operário na construção das coisas e o desconhecimento da importância da sua profissão. Questão 9 Resposta: Um profissional consciente de seu papel na era da informação e da comunicação, que percebe as potencialidades das ferramentas que têm ao seu alcance e faz uso delas para mediar o conhecimento. Questão 10 Resposta: Assumir-se como corresponsável pelo de senvolvimento de pessoas com reflexão crítica, que sejam capazes de conduzir de forma democrática os destinos da socieda de. GABARITO
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