Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metodologia do Trabalho Científico NA02 – Tipos de Conhecimento Danielle Rousy – drousy.ufpb@gmail.com UFPB/CI – 2012.2 Alguém lembra do que vimos na aula passada? • Apresentamos de forma resumida o que veremos na disciplina! 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 2 Como a vida não é mole... 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 3 Fique ligado! Atividade N02-1 • Ao final da aula, deverá ser entregue um pequeno resumo da aula de hoje. 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 4 O que veremos aqui? • Conhecimento • O que é? • Como adquirir • Características • Tipos 2 0 1 2 .2 5 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Recapitulando um pouco... 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 6 “É uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.” (CERVO, BERVIAN, SILVA, 2007, p. 05) ? O que é conhecer? 2 0 1 2 .2 7 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / O Conhecimento é... • Uma capacidade (e uma necessidade) inerentes ao ser humano. • Uma relação que supõe 3 elementos: • O sujeito • O objeto • A imagem da realidade. O conhecimento implica: por um lado, o sujeito cognoscente, de outro, o objeto conhecido. Sujeito Objeto Conhecimento 2 0 1 2 .2 8 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Como adquirir conhecimento? 2 0 1 2 .2 9 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Tipos de Conhecimento Teológico Filosófico Empírico Científico 2 0 1 2 .2 10 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 11 Conhecimento Empírico “A pessoa comum, que não precisa operacionalizar métodos e técnicas científicas para a construção de seu conhecimento, tem, entretanto, conhecimento do mundo material exterior em que se acha inserida e de um certo número e pessoas, seus semelhantes, com as quais convive.” (CERVO, BERVIAN, SILVA 2007, p. 06) 2 0 1 2 .2 12 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Olha... Uma estrela cadente! 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 13 Mais um exemplo... • “Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém está falando mal de você. Nesses casos, vá dizendo o nome dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque, morda o dedo mínimo da mão esquerda: o sujeito irá morder a própria língua.” • Fonte: http://lucimarsimon.blogspot.com/2009/10/texto-as- crendices-e-supersticoes.html#ixzz1W8jjoVRW 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 14 Conhecimento Empírico • Também chamado de vulgar, intuitivo, de senso comum ou ordinário. • Conhecimento dos fatos sem lhes inquirir as causas... É superficial, acontece por informação ou experiência casual. • É ametódico e assistemático. • Constitui a maior parte do conhecimento de um ser humano. 2 0 1 2 .2 15 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Exemplos • A dor no calo do pé significa que vai chover • O ceú vermelho ao entardecer significa que vai fazer frio • Tomar banho após a refeição causa morte • Os espelhos e tesouras atraem raios • Chuva no dia de São José significa chuva o ano todo • Colocar a bolsa no chão atrai a falta de dinheiro 2 0 1 2 .2 16 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Empírico... II • Conhecimento gerado para resolver problemas imediatamente. • Ex. Homem abrigando-se nas cavernas. • Elaborado de forma instantânea e instintiva. • O sujeito é um expectador passivo. • Conhecimento vivencial. 2 0 1 2 .2 17 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Empírico... III • Tem um caráter utilitarista... • Tem objetividade limitada • Muito ligado à vivência, à ação, à percepção. • Subordinado a um envolvimento afetivo do sujeito. • Incapacidade de se submeter a uma crítica sistemática e imparcial. 2 0 1 2 .2 18 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Empírico... IV • Linguagem vaga... • Difícil determinar o que se encaixa e o que escapa de sua significação. • Significado dos termos depende do contexto. • Conduz a uma dificuldade de controle e avaliação experimental. • O que implica (muitas vezes) na impossibilidade de diálogo crítico. 2 0 1 2 .2 19 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Empírico V • Difícil reconhecer os limites de validade... • Útil e eficaz quando estamos falando de rotina. • Por ser vivencial... Torna-se impreciso ou mesmo incoerente. •Muitas interpretações possíveis! 2 0 1 2 .2 20 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Superficial - De acordo com a aparência Sensitivo - Depende da vivência, emoções Subjetivo - conforme os sentimentos da pessoa Assistemático - não há sistematização Acrítico - não há discussão sobre eles Em resumo… • As características do conhecimento empírico pode ser resumida em: 2 0 1 2 .2 21 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 22 Conhecimento Científico • Intuição • Função da mente, age sem estar fundamentada por formação técnica. • Forma de obter conhecimento sem o necessário uso da razão. • Empirismo • Conhecimento vem da experiência • Experimentar, testar, medir 2 0 1 2 .2 23 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Científico... • Racionalismo... • A razão é a única fonte de conhecimento. • Os sentidos nos enganam! • Conhecimento é verdade só quando é logicamente necessário e universalmente aceito. • E o que fazer? Usar o trinômio Intuição + Empirismo + Racionalismo 2 0 1 2 .2 24 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / No caso do Conhecimento Científico... • A qualidade do conhecimento depende da forma de aquisição... Método! • O melhor é combinar as três formas... • Intuição – idéias sobre novos processos • Experimentação – protótipos • Racionalização – descrição formal... O porquê da coisa 2 0 1 2 .2 25 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Científico x Conhecimento Técnico 2 0 1 2 .2 26 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Científico “O conhecimento científico vai além do empírico, procurando compreender, além do ente, do objeto, do fato e do fenômeno, sua estrutura, sua organização e funcionamento, sua composição, suas causas e leis.” (CERVO, BERVIAN, SILVA 2007, p. 07) 2 0 1 2 .2 27 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 28 "Um estudo mostrou que o Universo atualmente produz menos estrelas do que no passado. O trabalho foi divulgado pela Real Sociedade Astronômica britânica. Para chegar a esta conclusão, os cientistas compararam a luz e as ondas de rádio de galáxias a 3 e 5 bilhões de anos-luz de distância com a radiação de galáxias mais próximas. Estrelas podem se formar a partir de nuvens de hidrogênio. Quando menos moléculas do elemento existirem, menor será o número de astros gerados. Depois de criadas, as estrelas expelem gás durante vários estágios de sua vida, sendo que em alguns casos uma grande explosão pode ocorrer - são as supernovas, que se origiram a partir de estrelas com muita massa. Essas explosões fazem o hidrogênio retornar ao espaço e permitem a formação de novas estrelas. Cientistas alertam que 70% de todo o gás original ainda se encontra "aprisionado", transformado em planetas, estrelas de nêutrons e anã-brancas." Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/universo-forma-menos-estrelas-do-que-no- passado-diz-estudo.html O Conhecimento Científico • Procura conhecer, além do fenômeno, suas causas e as leis que o regem. • Descobrir os princípios explicativos que servem de base para a compreensão da organização, classificação e ordenação da natureza. • Para Aristóteles o conhecimento só acontece quando sabemos qual a causa e o motivo dos fenômenos. 2 0 1 2 .2 29 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Então... O Conhecimento Científico • Surge da necessidade descobrir princípios explicativos. • Resulta da Investigação Científica. • Identificação da Dúvida. • Conhecimento existente não basta. • Precisamos de uma resposta para a dúvida. • Resposta tem que oferecer provas de segurança. 2 0 1 2 .2 30 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Todo corpo em queda livre cai com a aceleração da gravidade. O ouvido humano consegue ouvir freqüências entre 20 e 20.000Hz. A chuva é causada pela condensação das nuvens. O átomo é a menor partícula da matéria. O Universo foi gerado por uma grande explosão. O Sol é uma estrela com 6 billhões de anos de vida. Exemplo 2 0 1 2 .2 31 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Algumas características do conhecimento Científico • É crítico • Busca causas para os fenômenos • É genérico • Divulga resultados (intersubjetividade) • Relata como chegou aos resultados! • Este caminho é o método científico. 2 0 1 2 .2 32 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Científico vs Conhecimento Empírico • CC é contingente... • CC é programado, sistemático, metódico • CC é crítico, rigoroso, objetivo • CC verificável, falível e aproximadamente exato • CE atinge um fato, um fenômeno • CE gera certezas intuitivas • CE associa analogias globais. 2 0 1 2 .2 33 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento científico vs conhecimento empírico • De tanto experimentar abrir a porta acabamos por descobrir um jeito de girar a chave sem emperrar 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c20 1 2 2 / 34 • Observa-se se a chave é a correta • Verifica-se se a chave está torta, suja ou tem rebarbas • Verifica-se a necessidade de lubrificar a fechadura • Após todos os passos, faz- se novo teste • Até descobrir a causa do emperramento • E solucionar o problema • Problema: A chave está emperrando na fechadura Conhecimento científico vs conhecimento empírico • Razões empíricas (?) 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 35 • Razões científicas (?) • Problema: Por que a evasão é tão alta nos cursos de Computação? 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 36 Conhecimento Filosófico “O objetivo da filosofia é constituído de realidades mediatas, imperceptíveis aos sentidos e que, por ser de ordem supra-sensíveis ultrapassam a experiência.” (CERVO, BERVIAN, SILVA, 2007, p. 05) 2 0 1 2 .2 37 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / O que é uma ideologia? • '“Qual a ideologia que está por trás disso?” – eis aí uma pergunta estranha, mas que várias pessoas formulam, descuidadamente. Não há ideologia “por trás”. Caso exista algo “por trás” de um texto ou de um vídeo ou de uma peça de teatro ou de uma bula de remédio ou de uma legislação, pode acreditar, você não está diante da ideologia. Por uma razão simples: ideologia é algo que não vem “por trás”, ideologia é o que vem em primeiro plano, é o que está “na frente”.' • Fonte: Portal Brasileiro de Filosofia - O que é ideologia. Disponível em: http://portal.filosofia.pro.br/o-que-- ideologia.html 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 38 Conhecimento filosófico • A Ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do Universo (limitada pela necessidade de comprovação) • A Filosofia estabelece uma concepção geral do mundo • esforço da razão para questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado • O CF é o conhecimento especulativo sobre fenômenos, ultrapassando os limites formais da Ciência • Ligado a construção de conceitos e idéias • Distancia-se da Ciência por tratar de questões imensuráveis e metafísicas 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 39 Conhecimento filosófico • Trata de questões: • Do certo e do errado, do bem e do mal (ética) • Da preservação da verdade e de evitar raciocínio inválidos (lógica) • Do belo (estética) • Da realidade, do ser e do não-ser (metafísica) • Do conhecimento, da crença (epistemologia) 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 40 • O Universo - início, criador, evolução e fim. • A Vida - Início, evolução do homem, morte. • Homem - Início, vida, descendência, morte. • Sociedade - qual a melhor forma. • Pensamento - conhecimento, evolução. • Justiça - social, penal, econômica. • Verdade - o que é ? • Liberdade - o que é ? • Moral e Ética - o que é ? Exemplos 2 0 1 2 .2 41 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Quando um ser tem vida ? A partir do ato da fecundação ou com 4 semanas de desenvolvimento embrionário ? Ou será que ele tem vida quando forma-se o zigoto (ovo fecundado). Quando a alma é anexada a este novo ser ? Exemplo de CF 2 0 1 2 .2 42 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Características do CF • Valorativo • Não verificável • Racional • Sistemático • Infalível e Exato 2 0 1 2 .2 43 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Científico e Conhecimento Filosófico • CF tem por objetos as idéias, relações conceituais, exigências lógicas. Não passíveis de experimentação! • CF usa o método racional! • CC busca o específico e CF busca o mais geral. • CF tem por objetivo questionar a própria ciência. • CF pergunta; CC avança. 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 44 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 45 Conhecimento Teológico (Religioso) Um conjunto de verdades que os homem chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação da revelação divina. 2 0 1 2 .2 46 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento teológico • É produto da fé humana na existência de divindades • A religião existiu e existe em todos os povos, sendo baseada em dogmas e ritos • Tudo em uma religião é aceito pela fé; nada pode ser provado e nem se admite crítica, pois a fé é a única fonte de dados 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 47 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.” Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significava semelhante saudação. O anjo disse-lhe: “Não tema, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e seu reino não terá fim.” Lc 1, 26-33 Exemplo de CT 2 0 1 2 .2 48 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Teológico • Mesmo objeto de estudo dos outros conhecimentos. • É valorativo• Inspiracional • Infalível • Exato • Sistemático • Não verificável 2 0 1 2 .2 49 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Conhecimento Teológico e Conhecimento Científico • CT exige autoridade divina. • CC não pressupõe dons especiais para conhecimento da natureza. • CC estuda fenômenos e se renova com as novas descobertas. • CC pede entendimento a partir da evidência. • CT procura rever os ensinamentos para não contradizer CC. 2 0 1 2 .2 50 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Vamos Refletir? • Na busca da verdade sobre o objeto, o sujeito pode penetrar nas diversas áreas do conhecimento? 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 51 “O vento não é o sopro dos deuses (explicação Religiosa), nem um fenômeno provocado pela chuva (explicação popular). A movimentação do ar se dá pela deslocação das camadas de alta pressão da atmosfera para as camadas de baixa pressão (explicação científica)”. Exemplo explicação baseadas nos conhecimentos 2 0 1 2 .2 52 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Exemplo: • Estudo do Homem • CE: pode estudar o comportamento na sociedade baseado no senso comum • CC: analisá-lo como um ser biológico • CF: pode questioná-lo quanto a sua origem e destino ou quanto a sua liberdade • CT: pode observá-lo como ser criado pela divindade 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 53 Suponha que... • Enquanto você está aguardando o semáforo abrir, observa do seu automóvel a seguinte cena: • Uma pessoa, ao tentar atravessar distraidamente a rua, por pouco não é atropelada por um carro que consegue frear a tempo. Apesar do enorme susto, ela escapa ilesa e levanta as mão para cima, gesticulando e murmurando alguma coisa que você não consegue ouvir 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 54 O que vc pensaria tendo como base os tipos de conhecimento estudados? • Conhecimento empírico (?) • Conhecimento teológico (?) • Conhecimento científico (?) • Conhecimento filosófico (?) 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 55 Algumas explicações possíveis! • Teológico: Deus deve ter dado outra chance àquela pessoa. Parece que o “recado” foi bem compreendido, pois ela agradeceu comovida. • Senso comum: é impressionante como as pessoas andam cada vez mais distraídas hoje em dia: quem não sabe que se deve olhar para os dois lados da via? • Científico: de fato, se os pneus não estivessem novos e calibrados e o automóvel não constasse com freios ABS, não teria sido possível freá-lo à velocidade de 60km/h a uma distância de 20m • Filosófico: a vida é realmente um fenômeno efêmero. Se é verdade que todos podemos morrer a qualquer hora, não convém perder tempo com futilidades. 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 56 Mais um exemplo... • Um homem morreu. Em seu velório estavam presentes um padre, um filósofo, um inculto e um médico. Uma pessoa pergunta aos 4, por que o homem morreu. 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 57 O Padre - O Filósofo - O inculto - O Médico - Vamos Refletir? • Todas as formas de conhecimento podem coexistir num único sujeito? 20 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 58 Vamos praticar... Atividade N02-2 • Segundo Lakatos et al (1995, p.77), “o conhecimento científico diferencia-se do popular muito no que se refere ao seu contexto metodológico do que propriamente ao seu conteúdo. Essa diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosóficos e religiosos (teológico). • O trecho acima cita quatro tradicionais tipos de conhecimento. Pede-se: • 1) Selecione um dos tipos de conhecimento e descreva-o de forma detalhada (o que é, características e diferença em relação aos demais); • 2) Exemplifique o conhecimento selecionado fazendo uma animação/tirinha/vídeo • 3) Não esqueça de citar a fonte de informação conforme regras estabelecida em http://bu.ufsc.br/framerefer.html. • 4) Enviar por email (drousy.ufpb@gmail.com) com o suject “Metodologia – Atividade N02-2 – Exemplo de Tipos de Conhecimento” • 5) Entrega até 21.12 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 59 Todas as atividades de pesquisa em nível de graduação e pós- graduação estarão envolvidas, única e exclusivamente, com o: CONHECIMENTO CIENTÍFICO 2 0 1 2 .2 60 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Intrínseco: aumento do conhecimento (cognitivo) Ciência pura ou básica Extrínseco: aumento do bem estar e o poder do ser humano Ciência aplicada Para Que produzir cc? 2 0 1 2 .2 61 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / Resumindo... • Conhecer significa adquirir conhecimento • O conhecimento pode ser adquirido por várias fontes (intuição, experimentação e racionalização) • Há vários tipos de conhecimento, dentre eles, destacam-se: • Empírico ou senso comum • Científico • Filosófico • Teológico 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 62 Conhecimento 2 0 1 2 .2 63 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / E aí, terminaram a Atividade N02-1 (resumo)? Esse é omomento! 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 64 Fique ligado! Atividade N02-1 • Deverá ser entregue um pequeno resumo da aula de hoje. • O formato para esse resumo se encontra publicado no ambiente. • A data para entrega é até 20.12 (quinta-feira). • A atividade pode ser realizada em dupla (apenas em dupla!) • O resultado deverá ser enviado por email (drousy.ufpe@gmail.com) com o subject “Metodologia – Atividade N02-1 – Resumo da aula” 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 65 Então... • Já tivemos 3 atividades passadas: • NA01.1) Cadastro do currículo na plataforma Lattes do CNPQ (http://lattes.cnpq.br/) • NA02.1) Resumo da aula de hoje • NA02.3) Exemplo de tipos de conhecimento 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 66 Alguma dúvida, questionamento, aflição?! 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 67 Podem entrar em contato comigo pelo email: drousy.ufpb@gmail.com Não esqueçam de adicionar ao campo Subject o nome “Metodologia” Cenas dos Próximos Capítulos • Vimos • Um pouco mais sobre conhecimento e seus tipos • Discutiremos • Mais sobre Ciências. • Como considerar Verdade, Certeza e Evidência 2 0 1 2 .2 68 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / A próxima aula será para realizar os exercícios! Referências bibliográficas • Notas de aula das professoras Patricia Tedesco e Flávia Barros – CIN/UFPE. • Cervo, Amado Luiz; Silva, Roberto da; Bervian, Pedro A. Metodologia Científica . 6a Ed. 2007, Pearson Education – Br. • Wazlawick, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2008. 2 0 1 2 .2 M et o d o lo gi a C ie n tí fi ca - h tt p s: // si te s. go o gl e. co m /s it e/ u fp b m p c2 0 1 2 2 / 69
Compartilhar