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* * * Preparo e extração Tópicos de controle * * * Importância Fonte de perdas de açúcares Caldeiras: gerador de energia Controle da moagem: controles, ajustes mecânicos, condução dos equipamentos DESEMPENHO OPERACIONAL * * * Definições básicas Bagaço: resíduo fibroso resultante da moagem da cana composto de água, sólidos solúveis e insolúveis; Brix: porcentagem de sólidos solúveis; Caldo absoluto: caldo original contido no colmo; Caldo de primeira pressão:caldo resultante da primeira compreesão; Caldo de saida: resultante da última compreesão das unidades; Caldo misto: caldo resultante mistura dos caldos da moagem da cana e da pratica de embebição; Caldo residual: caldo remanescente no bagaço; Cana: caldo absoluto + fibra; Capacidade: quantidade de matéria-prima processada pelo tandem; * * * Embebição simples: prática de aplicar apenas água na moenda; Embebição composta: prática de aplicar água e caldos residuais sobre o bagaço em processo; Extração normal: recuperação da pol % pol da matéria-prima Extração reduzida: recuperação de pol em relação a uma fibra padrão de 12,5%; Fibra: todo material insolúvel contido na cana; Fibra industrial: material insolúvel originado da cana mais as impurezas; Índice de preparo: quantidade de células abertas pela ação dos equipamentos de preparo; Pol: porcentagem de sacarose aparente contida na cana e nos caldos; Pureza: porcentagem de açúcares contidos no brix * * * Conceitos Importantes Relação de Pol dos caldos e dos bagaços Pol dos caldos maiores do que dos bagaços Sempre maiores nas primeiras moendas Quedas de pureza Do “esmagador” para a última pressão Quanto maior a queda maior extração Queda devido a origem das células de menor pureza Redução dos valores com a maturação * * * Relação entre caldos dos rolos alimentadores e de saída Melhor extração quanto maior for a extração dos rolos alimentadores (70 a 75%) Extraem primeiramente a água de embebição Brix do rolo alimentador < Brix rolo saída Pureza do caldo residual Pureza do caldo residual > caldo de última moenda Observação: admite-se que sejam iguais (70%) * * * Relação brix da calha e entrada Relação = B2/ B1 0,9 * * * Perdas não computadas na extração Evaporação (± 1%) peso de cana (armazenamento) água de embebição caldos bagaço (amostradores) Equação fundamental cana + água de embebição caldo misto + bagaço Observação: peso de bagaço maior que o real? Cálculos: Bagaço = 100 de cana + água de embebição – caldo misto Bagaço = 99 de cana + água de embebição – caldo misto Observação: o erro é refletido na fibra e pol da cana extração * * * Cana Bagaço última pressão primeira pressão primeira moenda água de embebição embebições com caldo Caldo misto * * * Variedade de cana Tipo de colheita: manual e mecanizada Perdas de água por evaporação Qualidade da matéria-prima: impurezas Preparo de cana Uniformidade de alimentação (proporcional) Fatores responsáveis pelo desempenho: capacidade e extração * * * Caldo 1a. Unidade Pureza = 89,34 Caldo última Unidade Pureza = 79,99 Caldo misto Pureza = 87,00 Cana Pureza = 88,00 Bagaço Pureza ± 80,00 * * * Regulagem das moendas (reaborção) rotação oscilação Pressão específica aplicada (22 a 26 t/dm2) Embebição Manutenção das moendas (aplicação de solda) Controles químico e operacional Automação Assepsia Fatores responsáveis pelo desempenho: capacidade e extração * * * Preparo de cana Objetivos: desintegração e abertura de células (alojam o caldo) aumento da densidade sucessivas compressões e fricções capacidade, extração e a embebição Equipamentos: facas e desintegradores Controle: Índice de Preparo: 6% de IP equivale mais 1% de extração IP > 85% * * * Preparo de cana Conceito: Maior preparo maior extração IP 80-85% e IP 90-92% pouca variação Possiveis causas: Material homogêneo entre 80 e 85 % Pouco caldo disponibilizado para extração 1a. Unidade IP maior do que 92% Unidades IP 80-85% com ótimos níveis de extração !!!! * * * Aumento da densidade Cana inteira 165 a 185 kg/m3 Cana picada 300 a 390 kg/m3 Densidade > 450 kg/m3 * * * Errado Ideal Fonte: Ramos Jr , 2006 Buchas (picador e desintegrador) Aumento do consumo de potência Regularidade Baixo consumo de potência Cuidados operacionais para moagem * * * Curva de Brix Processo mais simples de avaliar o desempenho Reflete a eficiência de embebição e regulagem da moenda Moenda mal regulada predomina: caldo de embebição (Brix mais baixos) Gráfico: Valores da relação dos brix dos caldos de saídas e brix do caldo de saida da primeira unidade Avaliação: comparação da curva obtida com a ideal Curva ideal (condições normais de moagem) * * * Exemplo de curva e interpretação Tandem de 5 unidades; Embebição entre 1a. e 2a. unidades; Relação ideal de brix dos caldos: 1,00; 0,60; 0,40; 0,25 e 0,15 Teste Dados: Brix: 1a. Unidade = 18,00; 2 a. Unidade= 9,5; 3a. Unidade = 7,7; 4a. Unidade = 5,4 e 5a. Unidade = 4,0 Relações de Brix :R1= 1,00; R2 = 0,53; R3 = 0,43; R4 = 0,30 e R5 = 0,22 * * * * * * Interpretação Queda de Brix 2a. Moenda (diluiu o caldo mas não extraiu sólidos 4.a e 5a. * * * Relação Ideal 1ª U - 1,00 2 ª U – 0,60 3 ª U – 0,40 4 ª U – 0,25 5 ª U – 0,15 6 ª U – 0,10 UNIDADES RELAÇÕES * * * Extração Normal: Pol extraído % pol cana Reduzida: em relação a fibra de 12,5% (depende de muitos outros fatores) Extração = (Fibrabagaço*Polcana – Fibracana*Polbagaço/ Fibrabagaço*Pol Cana) 100 ou Extração = (1 –Polbagaço/Fibrabagaço * Fibracana/Polcana) 100 Dados: Pol da cana = 14,60 Pol do bagaço = 2,06 Fibra da cana = 11,92 Fibra do bagaço = 46,36 Extração = 96,37 % * * * Extrações individuais Unidade a unidade Objetivo: verificar o comportamento do tandem através do desempenho individual das unidades Determinações: Cana: brix (Bc) ; pol ( Pc) e fibra (fc ) Caldos: brix, pol e pureza Bagaços: brix ( Bb ) ; pol ( Pb ) fibra ( Fb ) e umidade ( Ub ) Material: Cana após preparo Bagaço das unidades Caldo das unidades ( sob o rolo de saída ) Caldo misto * * * Extração de pol % pol Extração do 1º terno a) Análises e amostragens Cana – Pol ( Pc ) e Fibra % cana ( Fc ) Bagaço – Pol ( Pb ) e Fibra % bagaço ( Fb ) b) Cálculos: - Peso bagaço ( Peb ) = ( Fc / Fb ) 100 = kg - Peso pol bagaço ( Ppb ) = (Pb x 100 ) / Peb = kg - Peso pol caldo extraído (Ppce) = Pc – Ppb = kg - Extração de pol % pol = ( Ppce / Pc ) 100 = %, ou Ext. pol % pol = (Pc x Fb – Pb x Fc / Pc x Fb) x 100 = % * * * Umidade do Bagaço Decresce da primeira para a última moenda (65-48%) Menor umidade: menor desempenho; poder calorífico; queima nas caldeiras Tendência a Fibra de < 50 * * * * * * Embebição Objetivos aumento da extração diluir o caldo remanescente do bagaço Tipos de embebição simples composta Expressões % cana % fibra * * * * * * Embebição Temperatura 55 a 60ºC (uso de condensados) Acima de de 70 ºC emulsiona ceras da cana Aquecimento dos cilindros (bagaço) Efeito anti-séptico (teste da rezasurina) Brix dos caldos (embebição composta) Crescente da última para a primeira unidade Efeito de diluição do caldo remanescente Processos de determinação Direto Indireto * * * Cuidados operacionais para moagem Ponto de aplicação e uniformização sobre o bagaço Interrupções do fluxo (golfadas) Manutenção das calhas e bicos (entupimentos) Vazão da água Temperatura (período de aplicação de solda) Estado da moenda (frisos, solda) Embebição * * * Embebição nas moendas Processo direto: (conhecendo-se os pesos) cana (Pc) e água de embebição (Pae) e fibra % cana (fc) a) Embebição % cana ( Ec )= Pae x 100 / Pc b) Embebição % fibra da cana(Ef) = E % C x 100/ fc Processo indireto: (conhecendo-se os pesos) cana (Pc) e caldo misto (Pcm), Brix caldo primário (Bcp), Brix do caldo misto (Bcm) e fibra % cana (fc). Diluição % de caldo misto D % cm = (Bcp – Bcm) x 100 / Bcp Peso de água de embebição Pae = Pcm x D%cm / 100 Embebição % cana Ec = Pae x 100 / Pc Embebição % fibra Ef = Ec x 100 / fc * * * Exemplo numérico de embebição Processo direto Peso de cana = 3.600 TCD Peso água embebição = 1.150 ton. Fibra % cana = 13 % a) Embebição % cana Ec = 1.150x 100 / 3.600 = 31,90 % b) Embebição % fibra da cana Ef = 31,90 x 100 / 13 = 245,39 % * * * Extração de caldo % caldo - Peso de caldo absoluto ( Ca ) = 100 – Fc = kg - Peso de bagaço ( Peb ) = ( Fc / Fb ) 100 = kg - Caldo extraído ( Ce ) = 100 – Peb = kg - Extração % de caldo = Ce x 100 / Ca = % ou Extração. % caldo = [100 x Fb -100x Fc / Fb ( 100 – Fc )] 100 = % * * * Solda Dura Objetivos: Preparo em processo (rompimento de células) Maior apreensão Manter as dimensões originais Aplicação chapisco ± ½ da altura do friso desgate de pente ? ( 5°) consumo < 1g/tc/moenda trompa injetora * * * Extrações individuais 1ª unidade = Extração de pol 1 = % 2ª unidade = Extração de pol 2 – Extração de pol 1 = % 3ª unidade = Extração de pol 3 – Extração de pol 2 = % nª unidade = Extração de pol n – Extração de pol n – 1 * * * Extrações relativas 1ª unidade = Extração de pol 1 = % 2ª unidade = (Ppb1 –Ppb2 / Ppb1) 100 = % 3ª unidade = (Ppb2- Ppb3/ Ppb2) 100 = % nª unidade = (Ppb n - Ppb n-1 / Ppb n) 100 = % * * * Exemplo numérico para tandem de quatro unidades RESULTADOS ANALÍTICOS Unidade Caldos Bagaço Brix Pol Pureza Umidade Pol Fibra 1ª unidade 20,50 l8,00 87,80 58,20 9,60 30,00 2ª unidade 15,80 13,57 85,70 53,80 6,80 35,00 3ª unidade 10,00 8,50 85,00 51,70 5,00 42,00 4ª unidade 5,40 3,50 64,81 49,00 2,50 47,00 Pol cana = 15,00 Fibra % cana = 14,60 Brix caldo misto = 14,00 Pol caldo misto = 11,90 Pureza do caldo misto = 85,00 * * * TABELA DAS EXTRAÇÕES Unidades Ext. Individual Ext. Relativa Ext. Total 1ª unidade 68,85 68,85 68,85 2ª unidade 12,24 39,29 81,09 3ª unidade 7,32 38,73 88,41 4ª unidade 6,62 57,14 95,03 * * * Controle Químico Laboratório: ponto chave para o desempenho da moagem Confiabilidade e credibilidade nas análises Freqüência e qualidade das amostragens e determinações Equipe técnica treinada e capacitada Consciência da importância no processo * * * Amostragens e Determinações Analíticas Amostragens: Representavidade Cana Bagaço Caldos Determinações analíticas: Rapidez Simplicidade Precisão realtiva * * * Controle Operacional Curva de Brix Extrações Extração de caldo % caldo Extrações individuais Extrações relativas Extração de Pol % Pol Tabela de extrações Umidade e fibra do bagaço * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Automação Objetivos: manter a alimentação constante manter as condições estabelecidas corrigir variações de alimentação manter a capacidade e extração Ações: determinar condições para cana inteira e picada determinar condições de embebição * * * Assepsia Objetivos: evitar a perda de açúcares evitar a formação de substâncias indesejáveis manter a higienizaçao do setor fábrica de alimentos efluentes contaminantes Ações: evitar perdas de materiais óleos, graxas evitar vazamentos caldo uso de produtos agressivos bactericidas lavagem com água quente (ou vapor) emprego de produtos anti-sépticos (freqüência) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Cuidados operacionais para moagem Alimentação da 1a. unidade Manter o nivel do Donnelly alto (2/3) Abertura da calha Sem falhas de alimentação (altura do colchão) Velocidade da esteira (apalpador) Aplicação de solda Fonte : Ramos Jr, 2006 * * * Cuidados operacionais para moagem Carga hidráulica: Calibração das garrafas Verificação por turno dos valores Verificação dos manômetros Fonte: Ramos Jr, 2006 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Fonte: Bresciani, 2006 * * * * * * Oscilação Carga da moenda desempenho da unidade Manuteção da oscilação constante valor médio Oscilação igual nos dois lados Problemas Baixas oscilações: alimentação deficiente carga hidraulica excessiva regulagem de abertura inadequada alta rotação Altas oscilações: alimentação desuniforme carga hidraulica baixa regulagem de abertura inadequada baixa rotação Variação da embebição Pressão do balão de nitrogênio Oscilação: 1° terno = 15 ± 3 mm demais = 10 ± 3 mm * * * Vareta Balança Fonte: Ramos Jr, 2006 Cuidados operacionais para moagem Sinal de oscilação * * * Fonte: Bresciani, 2006 * * * * * * * * * * * * * * * OBRIGADO
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