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Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 15/04/2009 Curso Engenharia de Computac¸a˜o Disciplina: A´lgebra Linear Prova: I 1. 4 pts. Dado as matrizes: A = 0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A B = 0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A (a) Encontrar: detA e detB. (b) Encontrar as matrizes adjuntas: A∗ e B∗. (c) Encontrar os inversos: A−1 e B−1. (d) Encontrar os determinantes dos inversos: det (A−1) e det (B−1). (e) Encontrar os produtos: A B e B A. (f) Mostre que em geral vale por matrizes do mesmo ordem: (A B)−1 = B−1A−1. (g) Encontrar o inverso do produto: (A B)−1. (h) Encontrar o inverso do produto: (B A)−1. Solution: (a) detA = ˛˛˛˛ ˛˛ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 ˛˛˛˛ ˛˛ = ˛˛˛˛ ˛˛ 1 −2 00 1 1 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛ = 1 · 1 · 1 = 1 detB = ˛˛˛˛ ˛˛ −1 0 00 2 0 0 0 3 ˛˛˛˛ ˛˛ = (−1) · 2 · 3 = −6 (b) Para A: D11 = ˛˛˛˛ 1 1 −2 1 ˛˛˛˛ = 3 D12 = ˛˛˛˛ 0 1 1 1 ˛˛˛˛ = −1 D13 = ˛˛˛˛ 0 1 1 −2 ˛˛˛˛ = −1 D21 = ˛˛˛˛ −2 0 −2 1 ˛˛˛˛ = −2 D22 = ˛˛˛˛ 1 0 1 1 ˛˛˛˛ = 1 D23 = ˛˛˛˛ 1 −2 1 −2 ˛˛˛˛ = 0 D31 = ˛˛˛˛ −2 0 1 1 ˛˛˛˛ = −2 D32 = ˛˛˛˛ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ = 1 D33 = ˛˛˛˛ 1 −2 0 1 ˛˛˛˛ = 1 Assim: A11 = 3 A12 = 1 A13 = −1 A21 = 2 A22 = 1 A23 = 0 A31 = −2 A32 = −1 A33 = 1 Ou seja: A∗ = (Aji) = 0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A Por B ser diagonal: Dij = Aij = 0, i 6= j D11 = A11 = ˛˛˛˛ 2 0 0 3 ˛˛˛˛ = 6 D22 = A22 = ˛˛˛˛ −1 0 0 3 ˛˛˛˛ = −3 D33 = A33 = ˛˛˛˛ −1 0 0 2 ˛˛˛˛ = −2 Made in LATEX 1 Quem entende se´rio somente por se´rio E brincadeira somente por brincadeira De fato desentendeu ambos... Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Ou seja: B∗ = 0@ 6 0 00 −3 0 0 0 −2 1A (c) Encontrar os inversos: A−1 e B−1. A−1 = 1 detA A∗ = 0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A E: B−1 = 1 detB B∗ = 0@ −1 0 00 1 2 0 0 0 1 3 1A (d) det (A−1) = 1 detA = 1 det (B−1) = 1 detB = −1 6 (e) A B = 0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A = 0@ 1 −4 00 2 3 −1 −4 3 1A B A = 0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A = 0@ −1 2 00 2 2 3 −6 3 1A (f) Por o inverso ser u´nico e o produto de matrizes ser associativo: (B−1A−1)(A B) = B−1(A−1A)B = B−1I B = B−1B = I E: (A B) (B−1A−1) = A(B B−1)A−1 = A I A−1 = A A−1 = I QED (g) (A B)−1 = B−1A−1 = 0@ −1 0 00 1 2 0 0 0 1 3 1A0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A = 0@ −3 −2 21 2 1 2 − 1 2 − 1 3 0 1 3 1A (h) Encontrar o inverso do produto: (B A)−1. (B A)−1 = A−1B−1 = 0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A0@ −1 0 00 1 2 0 0 0 1 3 1A = 0@ −3 1 − 23−1 1 2 − 1 3 1 0 1 3 1A 2. 4 pts. Dado a sistema linear: (∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 1 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 2 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 3 9=; (a) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema homogeˆneo do (∗). (b) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema na˜o homogeˆneo. Made in LATEX 2 Quem entende se´rio somente por se´rio E brincadeira somente por brincadeira De fato desentendeu ambos... Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (c) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema: (∗∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 2 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 3 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 4 9=; Solution: Resolvemos tudo de uma vez: 0@ 1 2 3 4 5 | 1 22 3 4 5 −1 | 2 3 3 4 5 6 −3 | 3 4 1A ∼ 0@ 1 2 3 4 5 | 1 20 −1 −2 −3 −11 | 0 −1 0 −2 −4 −6 −18 | 0 −2 1A ∼ 0@ 1 0 −1 −2 −17 | 1 00 1 2 3 11 | 0 1 0 0 0 0 −4 | 0 0 1A ∼ 0@ 1 0 −1 −2 0 | 1 00 1 2 3 0 | 0 1 0 0 0 0 1 | 0 0 1A Pondo x3 = t e x4 = s obtemos a soluc¸a˜o completa do sistema homogeˆneo: (x1, x2, x3, x4, x5) T = (t+ 2s,−2t− 3s, t, s, 0)T , (t, s) ∈ R2 E por (∗): (x1, x2, x3, x4, x5) T = (1 + t+ 2s,−2t− 3s, t, s, 0)T , (t, s) ∈ R2 E por (∗∗): (x1, x2, x3, x4, x5) T = (t+ 2s, 1− 2t− 3s, t, s, 0)T , (t, s) ∈ R2 Comenta´rio: Verificar: (i) Verifique que a soluc¸a˜o da eq. homogeˆnea satisfaz as eqs. (ii) Verifique que as soluc¸o˜es particulares satisfaz (∗) resp. (∗∗). 3. 2 pts. (Cabeludo) Dado as matrizes: A = 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b 1CCA , (a, b) ∈ R2 B = 0BB@ 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 1CCA , a ∈ R (a) Encontrar para quaisquer valores de a e b o determinante do A. (b) Encontrar para quaisquer valores de a e b o posto do A. (c) Encontrar para qualquer valor de a o determinante do B. (d) Para quais valores de a o matriz B tem inverso? Para estes valores, encontrar o inverso. Solution: Made in LATEX 3 Quem entende se´rio somente por se´rio E brincadeira somente por brincadeira De fato desentendeu ambos... Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (a) detA = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 2 3 44 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 2 3 44 3 2 1 a− 1 0 0 0 0 0 0 b− 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = (−1)3+1(−1)4+4(a− 1)(b− 1) ˛˛˛˛ 2 3 3 2 ˛˛˛˛ = (a− 1)(b− 1)(4− 9) = −5(a− 1)(b− 1) (b) Como no item anterior: 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b 1CCA ∼ 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a− 1 0 0 0 0 0 0 b− 1 1CCA Donde segue: ρA = 8>><>>: 4, a 6= 1 ∧ b 6= 1 3, a = 1 ∧ b 6= 1 3, a 6= 1 ∧ b = 1 2, a = b = 1 (c) detB = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 a 0 0a 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 1 0 01 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 1 0 01 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 00 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 00 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 (d) O inverso existe se e somente se o determinante na˜o for zero: a4 6= 0 ⇔ a 6= 0. Por a 6= 0 obtemos:0BB@ 0 a 0 0 | 1 0 0 0 a 0 a 0 | 0 1 0 0 0 a 0 a | 0 0 1 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 0 a 0 0 | 1 0 0 0 a 0 0 0 | 0 1 0 −1 0 0 0 a | −1 0 1 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ a 0 0 0 | 0 1 0 −1 0 a 0 0 | 1 0 0 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 0 0 0 a | −1 0 1 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 | 0 1 a 0 − 1 a 0 1 0 0 | 1 a 0 0 0 0 0 1 0 | 0 0 0 1 a 0 0 0 1 | − 1 a 0 1 a 0 1CCA Assim: B−1 = 0BB@ 0 1 a 0 − 1 a 1 a 0 0 0 0 0 0 1 a − 1 a 0 1 a 0 1CCA Made in LATEX 4 Quem entende se´rio somente por se´rio E brincadeira somente por brincadeira De fato desentendeu ambos... Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 05/05/2009 Curso Engenharia Civil Disciplina: A´lgebra Linear Prova: I 1. 4 pts. Dado as matrizes: A = 0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A B = 0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A Sabendo que: det (A−1) = detA−1 = 1 detA e: (A B)−1 = B−1A−1 responde o seguinte: (a) Encontrar: detA e detB. (b) Encontrar as matrizes adjuntas: A∗ e B∗. (c) Encontrar os inversos: A−1 e B−1. (d) Encontrar os determinantes dos inversos: det (A−1) e det (B−1). (e) Encontrar os produtos: A B e B A. (f) Encontrar o inverso do produto: (A B)−1. Solution: 4 pts. Dado as matrizes: A = 0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A B = 0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A Sabendo que: det (A−1) = detA−1 = 1 detA e: (A B)−1 = B−1A−1 responde o seguinte: (a) Encontrar: detA e detB. detA = ˛˛˛˛ ˛˛ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 ˛˛˛˛ ˛˛ = ˛˛˛˛ ˛˛ 1 −2 00 1 1 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛ = 1 · 1 · 1 = 1 detB = ˛˛˛˛ ˛˛ −1 0 00 2 0 0 0 3 ˛˛˛˛ ˛˛ = (−1) · 2 · 3 = −6 Made in LATEX 5 I really do like Your Christ But I do dislike Your Christians Why can’t Your Christians be more like Your Christ? - Mahatma GandhiDr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (b) Encontrar as matrizes adjuntas: A∗ e B∗. Para A: D11 = ˛˛˛˛ 1 1 −2 1 ˛˛˛˛ = 3 D12 = ˛˛˛˛ 0 1 1 1 ˛˛˛˛ = −1 D13 = ˛˛˛˛ 0 1 1 −2 ˛˛˛˛ = −1 D21 = ˛˛˛˛ −2 0 −2 1 ˛˛˛˛ = −2 D22 = ˛˛˛˛ 1 0 1 1 ˛˛˛˛ = 1 D23 = ˛˛˛˛ 1 −2 1 −2 ˛˛˛˛ = 0 D31 = ˛˛˛˛ −2 0 1 1 ˛˛˛˛ = −2 D32 = ˛˛˛˛ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ = 1 D33 = ˛˛˛˛ 1 −2 0 1 ˛˛˛˛ = 1 Assim: A11 = 3 A12 = 1 A13 = −1 A21 = 2 A22 = 1 A23 = 0 A31 = −2 A32 = −1 A33 = 1 Ou seja: A∗ = (Aji) = 0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A Por B ser diagonal: Dij = Aij = 0, i 6= j D11 = A11 = ˛˛˛˛ 2 0 0 3 ˛˛˛˛ = 6 D22 = A22 = ˛˛˛˛ −1 0 0 3 ˛˛˛˛ = −3 D33 = A33 = ˛˛˛˛ −1 0 0 2 ˛˛˛˛ = −2 Ou seja: B∗ = 0@ 6 0 00 −3 0 0 0 −2 1A (c) Encontrar os inversos: A−1 e B−1. A−1 = 1 detA A∗ = 0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A E: B−1 = 1 detB B∗ = 0@ −1 0 00 1 2 0 0 0 1 3 1A (d) Encontrar os determinantes dos inversos: det (A−1) e det (B−1). det (A−1) = 1 detA = 1 det (B−1) = 1 detB = −1 6 (e) Encontrar os produtos: A B e B A. A B = 0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A = 0@ 1 −4 00 2 3 −1 −4 3 1A B A = 0@ −1 0 00 2 0 0 0 3 1A0@ 1 −2 00 1 1 1 −2 1 1A = 0@ −1 2 00 2 2 3 −6 3 1A Made in LATEX 6 I really do like Your Christ But I do dislike Your Christians Why can’t Your Christians be more like Your Christ? - Mahatma Gandhi Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (f) Encontrar o inverso do produto: (A B)−1. (A B)−1 = B−1A−1 = 0@ −1 0 00 1 2 0 0 0 1 3 1A0@ 3 2 −21 1 −1 −1 0 1 1A = 0@ −3 −2 21 2 1 2 − 1 2 − 1 3 0 1 3 1A 2. 4 pts. Dado a sistema linear: (∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 1 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 2 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 3 9=; (a) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema homogeˆneo do (∗). (b) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema na˜o homogeˆneo. (c) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema: (∗∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 2 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 3 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 4 9=; Solution: 4 pts. Dado a sistema linear: (∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 1 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 2 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 3 9=; (a) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema homogeˆneo do (∗). (b) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema na˜o homogeˆneo. (c) Encontrar a soluc¸a˜o completa do sistema: (∗∗) : 8<: x1 + 2x2 + 3x3 + 4x4 + 5x5 = 2 2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 − x5 = 3 3x1 + 4x2 + 5x3 + 6x4 − 3x5 = 4 9=; Resolvemos tudo de uma vez:0@ 1 2 3 4 52 3 4 5 −1 3 4 5 6 −3 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 22 3 3 4 1A ∼ 0@ 1 2 3 4 50 −1 −2 −3 −11 0 −2 −4 −6 −18 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 20 −1 0 −2 1A ∼ 0@ 1 0 −1 −2 −170 1 2 3 11 0 0 0 0 −4 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 00 1 0 0 1A ∼ 0@ 1 0 −1 −2 00 1 2 3 0 0 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 00 1 0 0 1A Made in LATEX 7 I really do like Your Christ But I do dislike Your Christians Why can’t Your Christians be more like Your Christ? - Mahatma Gandhi Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Pondo x3 = t e x4 = s obtemos a soluc¸a˜o completa do sistema homogeˆneo:0BBBB@ x1 x2 x3 x4 x5 1CCCCA = t 0BBBB@ 1 −2 1 0 0 1CCCCA+ s 0BBBB@ 2 −3 0 1 0 1CCCCA = 0BBBB@ t+ 2s −2t− 3s t s 0 1CCCCA , (t, s) ∈ R2 E por (∗): 0BBBB@ x1 x2 x3 x4 x5 1CCCCA = 0BBBB@ 1 0 0 0 0 1CCCCA+ t 0BBBB@ 1 −2 1 0 0 1CCCCA+ s 0BBBB@ 2 −3 0 1 0 1CCCCA = 0BBBB@ 1 + t+ 2s −2t− 3s t s 0 1CCCCA , (t, s) ∈ R2 E por (∗∗): 0BBBB@ x1 x2 x3 x4 x5 1CCCCA = 0BBBB@ 0 1 0 0 0 1CCCCA+ t 0BBBB@ 1 −2 1 0 0 1CCCCA+ s 0BBBB@ 2 −3 0 1 0 1CCCCA = 0BBBB@ t+ 2s 1− 2t− 3s t s 0 1CCCCA , (t, s) ∈ R2 Comenta´rio: Controle: (i) Verifique que a soluc¸a˜o da eqac¸a˜o homogeˆnea satisfaz as eqc¸o˜es. (ii) Verifique que as soluc¸o˜es particulares satisfaz (∗) resp. (∗∗). 3. 2 pts. (Cabeludo) Dado as matrizes: A = 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b 1CCA , (a, b) ∈ R2 B = 0BB@ 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 1CCA , a ∈ R (a) Encontrar para quaisquer valores de a e b o determinante do A. (b) Encontrar para quaisquer valores de a e b o posto do A. (c) Encontrar para qualquer valor de a o determinante do B. (d) Para quais valores de a o matriz B tem inverso? Para estes valores, encontrar o inverso. Solution: 2 pts. (Cabeludo) Dado as matrizes: A = 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b 1CCA , (a, b) ∈ R2 B = 0BB@ 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 1CCA , a ∈ R Made in LATEX 8 I really do like Your Christ But I do dislike Your Christians Why can’t Your Christians be more like Your Christ? - Mahatma Gandhi Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (a) Encontrar para quaisquer valores de a e b o determinante do A. detA = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 2 3 44 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 2 3 44 3 2 1 a− 1 0 0 0 0 0 0 b− 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = (−1)3+1(−1)4+4(a− 1)(b− 1) ˛˛˛˛ 2 3 3 2 ˛˛˛˛ = (a− 1)(b− 1)(4− 9) = −5(a− 1)(b− 1) (b) Encontrar para quaisquer valores de a e b o posto do A. Como no item anterior: 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a 2 3 4 4 3 2 b 1CCA ∼ 0BB@ 1 2 3 4 4 3 2 1 a− 1 0 0 0 0 0 0 b− 1 1CCA Donde segue: ρA = 8>><>>: 4, a 6= 1 ∧ b 6= 1 3, a = 1 ∧ b 6= 1 3, a 6= 1 ∧ b = 1 2, a = b = 1 (c) Encontrar para qualquer valor de a o determinante do B. detB = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 a 0 0a 0 a 0 0 a 0 a 0 0 a 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 1 0 01 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 0 1 0 01 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 00 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 00 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = a4 (d) Para quais valores de a o matriz B tem inverso? Para estes valores, encontrar o inverso. O inverso existe se e somente se o determinante na˜o for zero: a4 6= 0 ⇔ a 6= 0. Por a 6= 0 obtemos:0BB@ 0 a 0 0 | 1 0 0 0 a 0 a 0 | 0 1 0 0 0 a 0 a | 0 0 1 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 0 a 0 0 | 1 0 0 0 a 0 0 0 | 0 1 0 −1 0 0 0 a | −1 0 1 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ a 0 0 0 | 0 1 0 −1 0 a 0 0 | 1 0 0 0 0 0 a 0 | 0 0 0 1 0 0 0 a | −1 0 1 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 | 0 1 a 0 − 1 a 0 1 0 0 | 1 a 0 0 0 0 0 1 0 | 0 0 0 1 a 0 0 0 1 | − 1 a 0 1 a 0 1CCA Assim: B−1 = 0BB@ 0 1 a 0 − 1 a 1 a 0 0 0 0 0 0 1 a − 1 a 0 1 a 0 1CCA Made in LATEX 9 I really do like Your Christ But I do dislike Your Christians Why can’t Your Christians be more like Your Christ? - Mahatma Gandhi Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 27/05/2009 Curso Engenharia de Computac¸a˜o Disciplina: A´lgebra Linear Prova: II 1. 2 pts. Dado os vetores em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (e1, e2, e3, e4, e5), em R 5: v1 = (1, 1, 1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1,−1, 1)T v3 = (3,−1, 3,−1, 3)T v4 = (0, 1, 0, 1, 0)T (a) Mostre que: V = ger(v1,v2) = ger(v3,v4). Qual a dimensa˜o do V ? (b) Escreve v1 e v2 como combinac¸o˜es lineares de v3 e v4. (c) Escreve v3 e v4 como combinac¸o˜es lineares de v1 e v2. Solution: 2 pts. Dado os vetores em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (e1, e2, e3, e4, e5), em R 5: v1 = (1, 1, 1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1,−1, 1)T v3 = (3,−1, 3,−1, 3)T v4 = (0, 1, 0, 1, 0)T (a) Mostre que: V = ger(v1,v2) = ger(v3,v4). Qual a dimensa˜o do V ? (b) Escreve v1 ev2 como combinac¸o˜es lineares de v3 e v4. (c) Escreve v3 e v4 como combinac¸o˜es lineares de v1 e v2. Soluc¸a˜o: (a) Formamos o matriz com os vetores em colunas: V = 0BBBB@ 1 1 3 0 1 −1 −1 1 1 1 3 0 1 −1 −1 1 1 1 3 0 1CCCCA ∼ 0BBBB@ 1 1 3 0 0 −2 −4 1 0 0 0 0 0 −2 −4 1 0 0 0 0 1CCCCA ∼ 0BBBB@ 1 1 3 0 0 −2 −4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1CCCCA Dai segue: dim ger(v1,v2,v3,v4) = dim ger(v1,v2) = dim ger(v3,v4) = 2, o que implica: ger(v1,v2,v3,v4) = ger(v1,v2) = ger(v3,v4) = 2. A dimensa˜o e´ o posto do matrizV, isto e´ 2. (b) Omitindo as linhas com somente zeros:„ 1 1 0 −2 ˛˛˛˛ 3 0 −4 1 « ∼ „ 1 1 0 1 ˛˛˛˛ 3 0 2 − 1 2 « ∼ „ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ 1 1 2 2 − 1 2 « Segue: v3 = v1 + 2v2, e: v4 = 1 2 v1 − 12v2. (c) Trocando o ordem dos vetores:„ 3 0 −4 1 ˛˛˛˛ 1 1 0 −2 « ∼ „ 1 0 −4 1 ˛˛˛˛ 1 3 1 3 0 −2 « ∼ „ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ 1 3 1 3 4 3 − 2 3 « Segue: v1 = 1 3 v3 + 4 3 v4, e: v2 = 1 3 v3 − 23v4. 2. 6 pts. Dado os vetores em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (e1, e2, e3, e4), em R 4: v1 = (1, 1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1,−1)T v3 = (1, 1,−1,−1)T v4 = (1,−1,−1, 1)T (a) Mostre que os vi’s sa˜o mutualmente ortogonais, isto e´: vi · vj = 0 por i 6= j. (b) Encontrar um base ortonormal de R4, (d1,d2,d3,d4), tal que: di = civi. (c) Encontrar uma relac¸a˜o matricial entre os coordenados em relac¸a˜o aos ei’s (antigos), xA, e os coordenados em relac¸a˜o aos di’s (novos), xN : xA = D xN Made in LATEX 10 Ditado.txt Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (d) Encontrar uma relac¸a˜o matricial entre os coordenados novos, xN , e os coordenados antigos, xA: xN = D ′ xA (e) Justificar que vale: D′ = D−1 = DT = D. (f) Encontrar os coordenados dos vetores: w1 = (−1, 1,−1, 1)T w2 = (1, 2, 3, 4)T em relac¸a˜o ao base novo, (d1,d2,d3,d4). Solution: 6 pts. Dado os vetores em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (e1, e2, e3, e4), em R 4: v1 = (1, 1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1,−1)T v3 = (1, 1,−1,−1)T v4 = (1,−1,−1, 1)T (a) Mostre que os vi’s sa˜o mutualmente ortogonais, isto e´: vi · vj = 0 por i 6= j. (b) Encontrar um base ortonormal de R4, (d1,d2,d3,d4), tal que: di = civi. (c) Encontrar uma relac¸a˜o matricial entre os coordenados em relac¸a˜o aos ei’s (antigos), xA, e os coordenados em relac¸a˜o aos di’s (novos), xN : xA = D xN (d) Encontrar uma relac¸a˜o matricial entre os coordenados novos, xN , e os coordenados antigos, xA: xN = D ′ xA (e) Justificar que vale: D′ = D−1 = DT = D. (f) Encontrar os coordenados dos vetores: w1 = (−1, 1,−1, 1)T w2 = (1, 2, 3, 4)T em relac¸a˜o ao base novo, (d1,d2,d3,d4). Soluc¸a˜o: (a) Verificamos: v1 · v2 = 1− 1 + 1− 1 = 0 v1 · v3 = 1 + 1− 1− 1 = 0 v1 · v4 = 1− 1− 1 + 1 = 0 v2 · v3 = 1− 1− 1 + 1 = 0 v2 · v4 = 1 + 1− 1− 1 = 0 v3 · v4 = 1− 1 + 1− 1 = 0 QED1. (b) Normalizamos os vi’s: |v1| = |v2| = |v3| = |v4| = √ 12 + 12 + 12 + 12 = √ 4 = 2. Assim: d1 = v1 |v1| = „ 1 2 , 1 2 , 1 2 , 1 2 «T d2 = v2 |v2| = „ 1 2 ,−1 2 , 1 2 ,−1 2 «T d3 = v3 |v3| = „ 1 2 , 1 2 ,−1 2 ,−1 2 «T d4 = v4 |v4| = „ 1 2 ,−1 2 ,−1 2 , 1 2 «T E´ claro que di’s sa˜o ortonormais, pois: di · dj = 0 por i 6= j, e: di · di = 1. 1Quod Erat Demonstrandum Made in LATEX 11 Ditado.txt Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (c) Organizamos os di’s como colunas em uma matriz: D = 0@ | | | |d1 d2 d3 d4 | | | | 1A = 0BB@ 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 − 1 2 1 2 − 1 2 1 2 1 2 − 1 2 − 1 2 1 2 − 1 2 − 1 2 1 2 1CCA = 12 0BB@ 1 1 1 1 1 −1 1 −1 1 1 −1 −1 1 −1 −1 1 1CCA Temos: xA = 1 2 0BB@ 1 1 1 1 1 −1 1 −1 1 1 −1 −1 1 −1 −1 1 1CCAxN (d) PorD ser ortogonal, temos: D−1 = DT . Observamos queD ainda e´ sime´trica: D = DT , ou seja: D−1 = D. Assim, invertemos a equac¸a˜o acima: xN = 1 2 0BB@ 1 1 1 1 1 −1 1 −1 1 1 −1 −1 1 −1 −1 1 1CCAxA (e) Ja´ justificamos isto no item anterior; porD ser ortogonal e sime´trica, vale: D′ = D−1 = DT = D. (f) Encontramosw1 em coordenados novos: 1 2 0BB@ 1 1 1 1 1 −1 1 −1 1 1 −1 −1 1 −1 −1 1 1CCA 0BB@ −1 1 −1 1 1CCA = 12 0BB@ −1 + 1− 1 + 1 −1− 1− 1− 1 −1 + 1 + 1− 1 −1− 1 + 1− 1 1CCA = 0BB@ 0 −2 0 0 1CCA Ilustrando que: w1 = −2d2. Paraw2: 1 2 0BB@ 1 1 1 1 1 −1 1 −1 1 1 −1 −1 1 −1 −1 1 1CCA 0BB@ 1 2 3 4 1CCA = 12 0BB@ 1 + 2 + 3 + 4 1− 2 + 3− 4 1 + 2− 3− 4 1− 2− 3 + 4 1CCA = 0BB@ 5 −1 −2 0 1CCA Podemos verificar: w2 = 5d1 − d2 − 2d3. 3. 2 pts. (Cabeludo?) Ortogonalizac¸a˜o de Graham-Schmidt Dado os vetores em R3: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1)T v3 = (1, 1,−1)T (a) Mostre que v1,v2,v3 na˜o sa˜o mutualmente ortogonais. (b) Mostre que v1,v2,v3 sa˜o linearmente independentes. (c) Escolhendo: d1 = v1 e d2 = v2 + αd1, mostre que por: α = −d1 · v2 d1 · d1 obtemos um vetor, d2 ⊥ d1. Encontrar d2. (d) Escolhendo: d3 = v3 + βd1 + γd2, mostre que por: β = −d1 · v3 d1 · d1 γ = −d2 · v3 d2 · d2 obtemos um vetor, d3 ⊥ d1 e d3 ⊥ d2. Encontrar d3. Made in LATEX 12 Ditado.txt Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Solution: 2 pts. (Cabeludo?) Ortogonalizac¸a˜o de Graham-Schmidt Dado os vetores em R3: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1,−1, 1)T v3 = (1, 1,−1)T (a) Mostre que v1,v2,v3 na˜o sa˜o mutualmente ortogonais. (b) Mostre que v1,v2,v3 sa˜o linearmente independentes. (c) Escolhendo: d1 = v1 e d2 = v2 + αd1, mostre que por: α = −d1 · v2 d1 · d1 obtemos um vetor, d2 ⊥ d1. Encontrar d2. (d) Escolhendo: d3 = v3 + βd1 + γd2, mostre que por: β = −d1 · v3 d1 · d1 γ = −d2 · v3 d2 · d2 obtemos um vetor, d3 ⊥ d1 e d3 ⊥ d2. Encontrar d3. Soluc¸a˜o: (a) Os vi’s na˜o sa˜o mutualmente ortogonais, pois: v1 · v2 = 1− 1 + 1 = 1 6= 0 v1 · v3 = 1 + 1− 1 = 1 6= 0 v2 · v3 = 1− 1− 1 = −1 6= 0 (b) V = 0@ | | |v1 v2 v3 | | | 1A = 0@ 1 1 11 −1 1 1 1 −1 1A ∼ 0@ 1 1 10 −2 0 0 0 −2 1A Segue, que ρV = 3, ou seja: os vi’s sa˜o linearmente independentes. (c) Na equac¸a˜o d2 = v2 + αd1, fazemos o produto escalar com d1: d1 · d2 = d1 · v2 + α(d1 · d1) Exigindo d1 ⊥ d2 - ou seja: d1 · d2 = 0 - segue: α = −d1 · v2 d1 · d1 Usando resultados anteriores: d1 · v2 = 1 d1 · d1 = 3 Assim: α = − 1 3 , e assim: d2 = 0@ 1−1 1 1A− 1 3 0@ 11 1 1A = 0@ 23− 4 3 2 3 1A Observamos: d1 · d2 = 0@ 11 1 1A · 0@ 23− 4 3 2 3 1A = 2 3 − 4 3 + 2 3 = 0 Isto e´: d2 ⊥ d1. Made in LATEX 13 Ditado.txt Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (d) Na d3 = v3 + βd1 + γd2 fazemos o produto escalar com d1 e utilizamos que d1 · d2 = 0: d1 · d3 = d1 · v3 + β(d1 · d1) + 0 Exigindo d1 · d3 = 0, obtemos: β = −d1 · v3 d1 · d1 Fazendo o produto escalar com d2, segue de mesmo maneira: γ = −d2 · v3 d2 · d2 Usando resultados anteriores: d1 · v3 = 1 d1 · d1 = 3 Assim: β = −1 3 E mais: d2 · v3 = − 4 3 d2 · d2 = 24 9 = 8 3 Assim: γ = 1 2 Finalmente calculamos d3: d3 = 0@ 11 −1 1A− 1 3 0@ 11 1 1A+ 1 2 0@ 23− 4 3 2 3 1A = 0@ 10 −1 1A Observamos: d1 · d3 = 0@ 11 1 1A · 0@ 10 −1 1A = 1 + 0− 1 = 0 d2 · d3 = 0@ 11 1 1A · 0@ 23− 4 3 2 3 1A = 2 3 + 0− 2 3 = 0 Isto e´: d3 ⊥ d1 e d3 ⊥ d2. Made in LATEX 14 Ditado.txt Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica UniversidadeFederal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 17/06/2009 Curso Engenharia Civil Disciplina: A´lgebra Linear Prova: II 1. 2 pts. Dado os vetores em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (e1, e2, e3, e4, e5), em R 5: v1 = (1, 2, 2, 2, 1) T v2 = (1, 0, 0, 0, 1) T v3 = (2, 2, 2, 2, 2) T v4 = (0, 1, 1, 1, 0) T (a) Mostre que: V = ger(v1,v2) = ger(v3,v4). Qual a dimensa˜o do V ? (b) Escreve v1 e v2 como combinac¸o˜es lineares de v3 e v4. (c) Escreve v3 e v4 como combinac¸o˜es lineares de v1 e v2. Solution: (a) Formamos o matriz com os vetores em colunas: V = 0BBBB@ 1 1 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0 2 1 1 1 2 0 1CCCCA ∼ 0BBBB@ 1 1 2 0 2 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1CCCCA Dai segue: dim ger(v1,v2,v3,v4) = dim ger(v1,v2) = dim ger(v3,v4) = 2, o que implica: ger(v1,v2,v3,v4) = ger(v1,v2) = ger(v3,v4) = 2. A dimensa˜o e´ o posto do matrizV, isto e´ 2. (b) Omitindo as linhas com somente com zeros e trocando a ordem dos vetores:„ 2 0 2 1 ˛˛˛˛ 1 1 2 0 « ∼ „ 2 0 0 1 ˛˛˛˛ 1 1 1 −1 « ∼ „ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ 1 2 1 2 1 −1 « Segue: v1 = 1 2 v3 + v4, e: v2 = 1 2 v3 − v4. (c) Similarmente:„ 1 1 2 0 ˛˛˛˛ 2 0 2 1 « ∼ „ 1 1 0 −2 ˛˛˛˛ 2 0 −2 1 « ∼ „ 1 1 0 1 ˛˛˛˛ 2 0 1 − 1 2 « ∼ „ 1 0 0 1 ˛˛˛˛ 1 1 2 1 − 1 2 « Segue: v3 = v1 + v2, e: v4 = 1 2 v1 − 12v2. 2. 3 pts. Qual a dimensa˜o dos conjuntos gerados de: (a) f1(x) = x(1− x), f2(x) = x(1 + x), f3(x) = x(1− x2) e f4(x) = x(3− x2). (b) v1 = (1,−1,−1,−1)T , v2 = (1, 1,−1,−1)T , v3 = (1, 1, 1,−1)T , v4 = (1, 1, 1, 1)T , v5 = (0, 0, 1, 1)T . (c) A 1 = „ 1 3 2 2 « ,A 2 = „ −2 1 3 −4 « ,A 3 = „ 5 3 1 2 « ,A 4 = „ 1 1 1 0 « . Solution: (a) Desenvolvendo: c1f1(x) + c2f2(x) + c3f3(x) + c4f4(x) = c1x(1− x) + c2x(1 + x) + c3x(1− x2) + c4x(3− x2) = x (c1 + c2 + c3 + 3c4) + x 2 (−c1 + c2) + x3 (c3 − c4) ≡ 0 O que vale se e somente se: c1 + c2 + c3 + 3c4 = −c1 + c2 − c3 − 3c4 = c3 − c4 = 0. Na forma matricial: F = 0@ 1 1 1 3−1 1 0 0 0 0 1 −1 1A ∼ 0@ 1 1 1 30 2 1 3 0 0 1 −1 1A O que mostre que ρF = dim ger(f1(x), f2(x), f3(x), f4(x)) = 3. Made in LATEX 15 Vida e´ agora ou nunca: Qual voceˆ faz? - Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (b) Siempre el mismo estribilho: V = 0BB@ 1 1 1 1 0 −1 1 1 1 0 −1 −1 1 1 1 −1 −1 −1 1 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 1 1 1 0 0 2 2 2 0 0 0 2 2 1 0 0 0 2 1 1CCA O que mostre que ρV = dim ger(v1,v2,v3,v4,v5) = 4. (c) Transformamos a equac¸a˜o matricial: c1 „ 1 3 2 2 « + c2 „ −2 1 3 −4 « + c3 „ 5 3 1 2 « + c4 „ 1 1 1 0 « = 0 em uma equac¸a˜o vetorial: c1 0BB@ 1 3 2 2 1CCA+ c2 0BB@ −2 1 3 −4 1CCA+ c3 0BB@ 5 3 1 2 1CCA+ c4 0BB@ 1 1 1 0 1CCA = 0 Com matriz: A = 0BB@ 1 −2 5 1 3 1 3 1 2 3 1 1 2 −4 2 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 −2 5 1 0 7 −12 −2 0 7 −9 −1 0 0 −8 −2 1CCA ∼ 0BB@ 1 −2 5 1 0 7 −12 −2 0 0 5 1 0 0 −8 −2 1CCA ∼ 0BB@ 1 −2 5 1 0 7 −12 −2 0 0 5 1 0 0 2 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 −2 5 1 0 7 −12 −2 0 0 1 0 0 0 0 1 1CCA O que mostre que ρA = dim ger(A 1 ,A 2 ,A 3 ,A 4 ) = 4. 3. 3 pts. Dado os vetores em R3: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1, 1, 0) T v3 = (1, 0, 1) T (a) Mostre que (v1,v2,v3) formam uma base em R 3. (b) Encontrar uma relac¸a˜o matricial expressando os coordenados em relac¸a˜o ao base (v1,v2,v3), em termos dos coordenados em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (i, j,k). (c) Encontrar os coordenados em relac¸a˜o ao base (v1,v2,v3) dos vetores: w1 = (1, 2, 3) T ew2 = (3, 2, 1) T Solution: 3 pts. Dado os vetores em R3: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1, 1, 0) T v3 = (1, 0, 1) T (a) Mostre que (v1,v2,v3) formam uma base em R 3. (b) Encontrar uma relac¸a˜o matricial expressando os coordenados em relac¸a˜o ao base (v1,v2,v3), em termos dos coordenados em relac¸a˜o ao base canoˆnica, (i, j,k). (c) Encontrar os coordenados em relac¸a˜o ao base (v1,v2,v3) dos vetores: w1 = (1, 2, 3) T ew2 = (3, 2, 1) T Soluc¸a˜o: Made in LATEX 16 Vida e´ agora ou nunca: Qual voceˆ faz? - Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (a) Formamos o matriz: V = (v1,v2,v3): “ V ˛˛˛ I ” = 0@ 1 1 11 1 0 1 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 0 00 1 0 0 0 1 1A ∼ 0@ 1 1 10 0 −1 0 −1 0 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 0 0−1 1 0−1 0 1 1A ∼ 0@ 1 0 00 0 −1 0 −1 0 ˛˛˛˛ ˛˛ −1 1 1−1 1 0−1 0 1 1A ∼ 0@ 1 0 00 1 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛ −1 1 11 0 −1 1 −1 0 1A = “I ˛˛˛ V−1” Mostrando queV e´ regular e assim v1,v2,v3 formam um base em R 3. (b) No ca´lculo na questa˜o anterior calculamos o inverso,V−1: xA = VxN , ou equivalentemente: xN = V −1xA: xN = 0@ −1 1 11 0 −1 1 −1 0 1AxA (c) Usando esta equac¸a˜o enocntramos os coordenados novos dos vetoresw1: w′1 = 0@ −1 1 11 0 −1 1 −1 0 1A0@ 12 3 1A = 0@ 4−2 −1 1A E dow2: w′2 = 0@ −1 1 11 0 −1 1 −1 0 1A0@ 32 1 1A = 0@ 02 1 1A 4. 2 pts. Considere os vetores do exercı´sio anterior: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1, 1, 0) T v3 = (1, 0, 1) T (a) Definindo: d1 = v1 e d2 = d1 × v2. Encontrar d1 e d2. Mostrar que d1 e d2 sa˜o ortogonais. (b) Definindo: d3 = d1 × d2. Encontrar d3. Mostrar que d3 e´ ortogonal em d1e d2. (c) Encontrar uma base ortonormal de R3, cuja os eixos sa˜o paralelos com os vetores d1, d2 e d3. Encontrar o matriz deste substituic¸a˜o ortonormal,M. Demostrar queM−1 =MT e encontrar seu determinante. (d) Encontrar neste base os coordenados dos vetores: w1 = (0, 1, 1) T ew2(0, 0, 1) T . Solution: 2 pts. Considere os vetores do exercı´sio anterior: v1 = (1, 1, 1) T v2 = (1, 1, 0) T v3 = (1, 0, 1) T (a) Definindo: d1 = v1 e d2 = d1 × v2. Encontrar d1 e d2. Mostrar que d1 e d2 sa˜o ortogonais. (b) Definindo: d3 = d1 × d2. Encontrar d3. Mostrar que d3 e´ ortogonal em d1e d2. (c) Encontrar uma base ortonormal de R3, cuja os eixos sa˜o paralelos com os vetores d1, d2 e d3. Encontrar o matriz deste substituic¸a˜o ortonormal,M. Demostrar queM−1 =MT e encontrar seu determinante. (d) Encontrar neste base os coordenados dos vetores: w1 = (0, 1, 1) T ew2(0, 0, 1) T . Soluc¸a˜o: (a) d1 = v1 = (1, 1, 1) T , e: d1 = d1 × v2 = ˛˛˛˛ ˛˛ i j k1 1 1 1 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛ = (−1, 1, 0)T Por ser o produto vetorial (que produz um vetor ortogonal das operantes), d1 ⊥ d2. Made in LATEX 17 Vida e´ agora ou nunca: Qual voceˆ faz? - Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (b) Calculando: d3 = d1 × d2 = ˛˛˛˛ ˛˛ i j k1 1 1 −1 1 0 ˛˛˛˛ ˛˛ = (−1,−1, 2)T De novo, pelos propriedades do produto vetorial, d3 e´ ortogonal em d1 e d2. (c) Como os vetores d1,d2,d3 sa˜o mutualmente ortogonais, basta nos normalizar as treˆs para obter um base ortonor- mal: m1 = d1 |d1| = 1√ 3 (1, 1, 1)T m2 = d2 |d2| = 1√ 2 (−1, 1, 0)T m3 = d3 |d3| + = 1√ 6 (−1,−1, 2)T Organizando como colunas em uma matriz ortogonal: M = 0B@ 1√ 3 1√ 2 − 1√ 6 − 1√ 3 1√ 2 − 1√ 6 1√ 3 0 2√ 6 1CA Por ser ortogonal, temosM−1 = MT (alternativamente, basta so mostrar queMT M = I). E para seu determi- nante: detM = ˛˛˛˛ ˛˛˛ 1√ 3 1√ 2 − 1√ 6 − 1√ 3 1√ 2 − 1√ 6 1√ 3 0 2√ 6 ˛˛˛˛ ˛˛˛ = 1 6 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 −1 −11 1 −1 1 0 2 ˛˛˛˛ ˛˛ = 1 6 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 1 −10 2 0 0 1 3 ˛˛˛˛ ˛˛ = 16 ˛˛˛˛ 2 0 1 3 ˛˛˛˛ = 1 6 (6− 0)) = 1 (d) O matriz tranformando coordenados antigos em coordenados novos, e´M−1, assim: w′1 = 0B@ 1√ 3 1√ 3 1√ 3 − 1√ 2 1√ 2 0 − 1√ 6 − 1√ 6 2√ 6 1CA 0@ 01 1 1A = 0B@ 2√ 3 1√ 2 1√6 1CA E: w′2 = 0B@ 1√ 3 1√ 3 1√ 3 − 1√ 2 1√ 2 0 − 1√ 6 − 1√ 6 2√ 6 1CA 0@ 00 1 1A = 0@ 1√30 2√ 6 1A Made in LATEX 18 Vida e´ agora ou nunca: Qual voceˆ faz? - Piet Hein Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 03/07/2009 Curso Engenharia Civil Disciplina: A´lgebra Linear Prova: III - Chamada Extra 1. (465) 4 pts. Dado o matriz,A, de uma aplicac¸a˜o linear, f : R4 → R4: A = 0BB@ 1 0 0 −3 2 3 0 3 −2 −1 2 −3 0 0 0 4 1CCA (a) Mostre que o nu´cleo (kernel), kerf = {x ∈ R4|A x = 0}, tem dimensa˜o 0. (b) Encontrar autovalores e autovetores de f . (c) Mostre que e´ possı´vel escolher um base de autovetores de f . (d) Encontre o matriz,B, de f ao respeito desde base. Qual a relac¸a˜o entreA eB? Solution: (a) detA = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 −32 3 0 3−2 −1 2 −3 0 0 0 4 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = 4 ˛˛˛˛ ˛˛ 1 0 02 3 0−2 −1 2 ˛˛˛˛ ˛˛ = 4 · 1 · 3 · 2 = 24 6= 0 Ou seja,A e´ regular, isto e´: dim ker f = 0. (b) P (λ) = det (A− λI) = ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1− λ 0 0 −32 3− λ 0 3−2 −1 2− λ −3 0 0 0 4− λ ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ = (4− λ) ˛˛˛˛ ˛˛ 1− λ 0 02 3− λ 0−2 −1 2− λ ˛˛˛˛ ˛˛ = (4− λ)(1− λ)(3− λ)(2− λ) = 0 ⇔ λ = 1 ∨ λ = 2 ∨ λ = 3 ∨ λ = 4 Notamos que a soma dos autovalores e´ igual o trac¸o doA. i. λ1 = 1: A− I = 0BB@ 0 0 0 −3 2 2 0 3 −2 −1 1 −3 0 0 0 3 1CCA ∼ 0BB@ 0 0 0 1 2 2 0 0 −2 −1 1 0 0 0 0 0 1CCA ∼ 0BB@ 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1CCAx = 0 ⇔ x1 = x3 = −x2 ∧ x4 = 0 ⇔ x = t(1,−1, 1, 0)T , t ∈ R ii. λ2 = 2: A−2I = 0BB@ −1 0 0 −3 2 1 0 3 −2 −1 0 −3 0 0 0 2 1CCA ∼ 0BB@ −1 0 0 0 2 1 0 0 −2 −1 0 0 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 0 1 0 0 0 −1 0 0 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1CCAx = 0 ⇔ x1 = x2 = x4 = 0 ⇔ x = t(0, 0, 1, 0)T , t ∈ R Made in LATEX 19 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br iii. λ3 = 3: A−3I = 0BB@ −2 0 0 −3 2 0 0 3 −2 −1 −1 −3 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ −2 0 0 0 2 0 0 0 −2 −1 −1 0 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 0 0 0 0 0 −1 −1 0 0 0 0 1 1CCAx = 0 ⇔ x2 = −x3 ∧ x1 = x4 = 0 ⇔ x = t(0, 1,−1, 0)T , t ∈ R iv. λ4 = 4: A−4I = 0BB@ −3 0 0 −3 2 −1 0 3 −2 −1 −2 −3 0 0 0 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 2 −1 0 3 2 1 2 3 0 0 0 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 −1 0 1 0 1 2 1 0 0 0 0 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 −1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1CCAx = 0 ⇔ x2 = x4 ∧ x1 = −x4 ∧ x3 = −x4 ⇔ x = t(−1, 1,−1, 1)T , t ∈ R (c) Por ter 4 autovalores diferentes, e´ possı´vel escolher uma base de autovetores, por ex: v1 = (1,−1, 1, 0) v2 = (0, 0, 1, 0) v3 = (0, 1,−1, 0) v4 = (−1, 1,−1, 1) (d) Ao respeito da base vi a matriz e´: B = 0BB@ 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 0 0 0 0 4 1CCA Colocando os vi’s nos colunas do matrizV: V = 0BB@ 1 0 0 −1 −1 0 1 1 1 1 −1 −1 0 0 0 1 1CCA A relac¸a˜o entreA eB e´: B = V−1AV. Ressaltamos queV−1 6= V, poisV na˜o e´ ortogonal (ie. os vi’s na˜o sa˜o ortonormais - nem ortogonais). 2. (341, c) 4 pts. Dado a forma quadra´tica: (∗) x2 + y2 − z2 + 2xy (a) Encontrar uma substituic¸a˜o ortogonal,D, que reduz (∗) em uma forma sem termos mistos: λ1x21 + λ2y21 + λ3xz21 - onde λ1 ≥ λ2 ≥ λ3. (b) Classificar geome´tricalmente: x2 + y2 − z2 + 2xy − 2x− 4y − 1 = 0. Solution: (a) Primeiramente, com r = (x, y, z)T : x2 + y2 − z2 + 2xy = rTA r = (x y z) 0@ 1 1 01 1 0 0 0 −1 1A0@ xy z 1A Procuramos os autovalores doA: det (A− λI) = ˛˛˛˛ ˛˛ 1− λ 1 01 1− λ 0 0 0 −1− λ ˛˛˛˛ ˛˛ = (−1−λ) ˛˛˛˛ 1− λ 11 1− λ ˛˛˛˛ = (−1−λ) ˆ(1− λ)2 − 1˜ = 0⇔ Made in LATEX 20 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br λ = −1 ∨ (1− λ)2 = 1 ⇔ λ = −1 ∨ 1− λ = ±1 ⇔ λ1 = 2 ∨ λ2 = 0 ∨ λ3 = −1 Notamos: λ1 + λ2 + λ3 = 1 = Tr A. E: λ1λ2λ3 = 0 = detA. Encontramos autovetores: i. λ1 = 2: A− 0I = 0@ −1 1 01 −1 0 0 0 −1 1A ∼ 0@ −1 1 00 0 0 0 0 1 1Ax = 0 ⇔ x1 = x2 ∧ x3 = 0 ⇔ x = t(1, 1, 0)T , t ∈ R Normalizando: v1 = 1√ 2 (1, 1, 0)T . ii. λ2 = 0: A− I = 0@ 1 1 01 1 0 0 0 −1 1A ∼ 0@ 1 1 00 0 0 0 0 1 1Ax = 0 ⇔ x1 = −x2 ∧ x3 = 0 ⇔ x = t(−1, 1, 0)T , t ∈ R Normalizando: v2 = 1√ 2 (−1, 1, 0)T . iii. λ3 = −1: Por ser ortogonal dos outros dois autovetores, temos: (1, 1, 0)T × (−1,−, 0)T = (0, 0, 2)T Normalizando: v3 = (0, 0, 1) T . Assim, a substituic¸a˜o ortogonal diagonalizando (∗) e´: V = 0@ 1√2 − 1√2 01√ 2 1√ 2 0 0 0 1 1A V−1 = VT A matriz neste base e´: B = VTAV = 0@ 2 0 00 0 0 0 0 −1 1A Transformando (∗) em: x2 + y2 − z2 + 2xy = 2x′2 − z′2 A relac¸a˜o entre os coordenados antigos e novos e´:0@ xy z 1A = V 0@ x′y′ z′ 1A = 0@ 1√2 − 1√2 01√ 2 1√ 2 0 0 0 1 1A0@ x′y′ z′ 1A = 0@ 1√2 (x′ − y′)1√ 2 (x′ + y′) z′ 1A (b) Usando o resultado do item anterior: −2x− 4y = − 1√ 2 ˆ 2(x′ − y′) + 4(x′ + y′)˜ = − 1√ 2 (6x′ + 2y′) Assim: x2 + y2 − z2 + 2xy − 2x− 4y − 1 = 0 ⇔ 2x′2 − z′2 − 1√ 2 (6x′ + 2y′) = 1 ⇔ 2 „ x′2 − 3√ 2 x′ « − z′2 − 2√ 2 y′ = 1 ⇔ 2 „ (x′ − 3 2 √ 2 )2 − 9 8 « − z′2 − √ 2y′ = 1 ⇔ Made in LATEX 21 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br 2(x′ − 3 2 √ 2 )2 − z′2 − √ 2y′ = 1 + 9 4 = 13 4 ⇔ (x′ − 3 2 √ 2 )2 − z ′ √ 2 2 = y′√ 2 + 13 8 = y′ + 13 4 √ 2√ 2 Isto e´ uma paraboloide hiperbo´lica, com centro: (x′0, y ′ 0, z ′ 0) = ( 3 2 √ 2 ,− 13 4 √ 2 , 0). Em os coordenados antigos:0@ xy z 1A = 0@ 1√2 − 1√2 01√ 2 1√ 2 0 0 0 1 1A0@ 32√2− 13 4 √ 2 0 1A = 0@ 34 + 1383 4 − 13 8 0 1A = 0@ 198− 7 8 0 1A Quem diria... 3. (471) 2 pts. (Projec¸a˜o ortogonal.) Uma aplicac¸a˜o linear, f , e´ dado por: f(x) = (x · e)e− x onde e e´ um vetor dado (fixo). (a) Fazer uma figura indicando os vetores e,x e f(x). (b) Mostre que a imagem do f e´ perpendicular em e. (c) Seja i e j dois vetores unita´rios e ortogonais. Pondo: e = √ 2 2 i+ √ 2 2 j. Encontrar o matriz,A, de f em relac¸a˜o ao base (i, j). Solution: (a) - (b) f(x) · e = ((x · e)e− x) · e = (x · e)(e · e)− (x · e) = (x · e)− (x · e) = 0. (c) f(i) = (i · e)e− i = √ 2 2 ( √ 2 2 i+ √ 2 2 j)− i = 1 2 i+ 1 2 j− i = (− 1 2 , 1 2 ), f(j) = (j · e)e− j = √ 2 2 ( √ 2 2 i+ √ 2 2 j)− j = 1 2 i+ 1 2 j− j = ( 1 2 ,− 1 2 ). Assim o matriz e´: A = „ − 1 2 1 2 1 2 − 1 2 « Made in LATEX 22 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Data: 08/07/2009 Curso Engenharia Civil e Computac¸a˜o Disciplina: A´lgebra Linear Prova: III 1. (410) 4 pts. Em R4 sa˜o dado os vetores: d1 = (1, 2, 2, 0) T d2 = (0, 1, 1, 1) T d3 = (0, 0, 1, 1) T d4 = (1, 1, 1, 1) T (a) Mostre que d1,d2,d3,d4 formam uma base em R 4. (b) Uma aplicac¸a˜o linear, f : R4 → R3 e´ dado por: f(d1) = (1, 1, 2) T f(d2) = (3,−1, 1)T f(d3) = (4, 0, 3)T f(d4) = (−5, 3, 0)T Encontrar a matriz do f em respeito ao base di em R 4 e a base canoˆnica em R3. (c) Encontrar a matriz do f em respeito ao base canoˆnica em R4 e R3. (d) Encontrar a dimensa˜o do imagem do f . (e) Dados os vetores: v1 = d1 + d2 − d3 e v2 = −d1 + 2d2 + d4. Mostre que: kerf = ˘ x ∈ R4| f(x) = 0¯ = ger(v1,v2). (f) Encontrar a soluc¸a˜o completa da equac¸a˜o: f(x) = f(d1). Solution: (410) 4 pts. Em R4 sa˜o dado os vetores:d1 = (1, 2, 2, 0) T d2 = (0, 1, 1, 1) T d3 = (0, 0, 1, 1) T d4 = (1, 1, 1, 1) T (a) 0BB@ 1 0 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 1 1 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 1 1 −1 0 1 1 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 0 1 0 0 0 1 2 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 0 1 0 0 0 0 2 1CCA ⇒ ρ = 4 Ou seja, d1,d2,d3,d4 formam uma base em R 4. (b) Em respeito ao base canoˆnica em R4 e R3 o matriz e´ (a imagem dos di em colunas): A′ = 0@ 1 3 4 −51 −1 0 3 2 1 3 0 1A (c) Temos: A′ = AD ⇔ A = A′D−1. Calculamos a matriz inversa: 0BB@ 1 0 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 1 1 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 00 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 1 1 −1 0 1 1 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 0−2 1 0 0−2 0 1 0 0 0 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 0 1 0 0 0 1 2 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 0−2 1 0 0 0 −1 1 0 2 −1 0 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 0 1 0 0 0 0 2 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 0−2 1 0 0 0 −1 1 0 2 0 −1 1 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 1 0 1 0 −1 0 0 1 0 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 0 0−2 1 0 0 0 −1 1 0 1 0 − 1 2 1 2 1CCA ∼ 0BB@ 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 ˛˛˛˛ ˛˛˛˛ 1 0 1 2 − 1 2 −1 1 − 1 2 1 2 0 −1 1 0 1 0 − 1 2 1 2 1CCA ⇒ D−1 = 0BB@ 1 0 1 2 − 1 2 −1 1 − 1 2 1 2 0 −1 1 0 1 0 − 1 2 1 2 1CCA Made in LATEX 23 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br Multiplicando: A = A′D−1 = 0@ 1 3 4 −51 −1 0 3 2 1 3 0 1A 0BB@ 1 0 1 2 − 1 2 −1 1 − 1 2 1 2 0 −1 1 0 1 0 − 1 2 1 2 1CCA = 0@ −7 −1 112 − 325 −1 − 1 2 1 2 1 −2 7 2 − 1 2 1A (d) A dimensa˜o da imagem e´ o posto: ρA = ρA′ . EscolhemosA′: 0@ 1 3 4 −51 −1 0 3 2 1 3 0 1A ∼ 0@ 1 3 4 −50 −4 −4 8 0 −5 −5 10 1A ∼ 0@ 1 3 4 −50 1 1 −2 0 1 1 −2 1A ∼ 0@ 1 3 4 −50 1 1 −2 0 0 0 0 1A Segue que a dimensa˜o da imagem e´ 2. (e) Primeiramente: dimR4 = dimIm(f) + dimkerf . Ou seja: dimkerf = 4− 2 = 2. Formamos as imagens: 0@ 1 3 4 −51 −1 0 3 2 1 3 0 1A 0BB@ 1 −1 1 2 −1 0 0 1 1CCA = 0@ 1 + 3− 4 −1 + 6− 51− 1 −1− 2 + 3 2 + 1− 3 −2 + 2 1A = 0@ 0 00 0 0 0 1A Segue, que f(v1) = f(v2) = 0, ou seja: v1,v2 ∈ kerf . Por v1,v2 serem linearmente independentes, conclui- mos: kerf = ger(v1,v2. (f) Encontrar a soluc¸a˜o completa da equac¸a˜o: f(x = f(d1). Trivialmente a quac¸a˜o f(x = f(d1) tem a soluc¸a˜o x = d1, assim sendo uma soluc¸a˜o particular. Assim a soluc¸a˜o completa e´ x = d1 + kerf , ou seja: x = d1 + tv1 + sv2, t, s ∈ R 2. (403) 4 pts. Dado a superfı´cie: (∗) 3x2 − 3y2 + 12xz + 12yz + 4x− 4y − 2z = 0 (a) Encontrar a parte linear do (∗), F1(x, y, z). (b) Encontrar a parte quadra´tica do (∗), F2(x, y, z), e escreve-a na forma matricial: rTA r. (c) Encontrar autovalores e autovetores da matrizA. (d) Encontrar uma base ortonormal, di, de autovetores daA. (e) Encontrar uma substituic¸a˜o ortogonal,D, e uma matriz diagonal,B, tal que: B = DTAD. (f) Transformar, usando o item anterior, F2 em uma forma quadra´tica sem termos mistos. (g) Encontrar F1(x, y, z) em termos dos coordenados novos. (h) Classificar (∗) geometricalmente. Solution: (a) F1(x, y, z) = 4x− 4y − 2z. (b) F2(x, y, z) = 3x2 − 3y2 + 12xz + 12yz. De forma matricial: ` x y z ´0@ 3 0 60 −3 6 6 6 0 1A0@ xy z 1A Made in LATEX 24 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (c) ˛˛˛˛ ˛˛ 3− λ 0 60 −3− λ 6 6 6 −λ ˛˛˛˛ ˛˛ = (3− λ) ˛˛˛˛ −3− λ 66 −λ ˛˛˛˛ + 6 ˛˛˛˛ 0 −3− λ 6 6 ˛˛˛˛ = (3− λ) [λ(−3− λ)− 36] + 6 [0− 6(−3− λ)] = ... = −λ3 + 81λ = −λ(λ2 − 81) = 0 ⇔ λ1 = 9 ∨ λ2 = −9 ∨ λ3 = 0 (d) Encontrar uma base ortonormal, di, de autovetores daA. i. λ1 = 9: A− 9I = 0@ −6 0 60 −12 6 6 6 −9 1A ∼ ... ∼ 0@ −1 0 10 −2 1 0 0 0 1Ax = 0⇔ x1 = x3 = 2x2 ⇔ x = t 0@ 21 2 1A , t ∈ R Normalizamos: v1 = 1 3 (2, 1, 2). ii. λ2 = −9: A− 9I = 0@ 12 0 60 6 6 6 6 9 1A ∼ ... ∼ 0@ 2 0 10 1 1 0 0 0 1Ax = 0⇔ x3 = −x2 ∧ x3 = −2x1 ⇔ x = t 0@ 12 −2 1A , t ∈ R Normalizamos: v2 = 1 3 (1, 2,−2). Verificamos: v1 · v2 = 0. iii. λ2 = 0: Podemos resolver como para os autovalores anteriores, pore´m e´ mais facil utilizar que v3 ⊥ v1 e v3 ⊥ v2, ou seja: v3 ‖ v1 × v2: ˛˛˛˛ ˛˛ i j k2 1 2 1 2 −2 ˛˛˛˛ ˛˛ = (−6, 6, 3) ⊥ (−2, 2, 1) Normalizamos: v3 = 1 3 (−2, 2, 1). Suggestion: Verifique queA vi = λivi. (e) Organizando os autovetores normalizados em colunas: D = 1 3 0@ 2 1 −21 2 −2 2 −2 1 1A D−1 = DT = 1 3 0@ 2 1 21 2 −2 −2 2 1 1A O matrix neste base e´ os autovalores na diagonal: B = 0@ 9 0 00 −9 0 0 0 0 1A E vale: B = DTAD. (f) F2(x, y, x) = λ1x′2 + λ2y′2 + λ3z′2 = 9x′2 − 9y′2. Made in LATEX 25 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (g) Usamos a relac¸a˜o entre coordenados velhos e coordenados novos: r = D r′: r = 0@ xy z 1A = 1 3 0@ 2 1 −21 2 −2 2 −2 1 1A0@ x′y′ z′ 1A = 1 3 0@ 2x′ + y′ − 2z′x′ + 2y′ − 2z′ 2x′ + 2y′ − z′ 1A Assim: F1(x, y, z) = 13 (4(2x ′ + y′ − 2z′)− 4(x′ + 2y′ − 2z′)− 2(2x′ + 2y′ − z′)) = 1 3 (8− 4− 4)x′ = (4− 4− 4)y′ + (−8− 8 + 2)z′) = 15 3 z′ = −5z′. (h) (∗) e´ equivalente a`: 9x′2 − 9y′2 − 5z′ = 0 ⇔ 5z′ = 9x′2 − 9y′2 Isto ’e uma paraboloide hiperbo´lica com centro em (x′, y′, z′) = (x, y, z) = (0, 0, 0). 3. (442) 2 pts. Seja a e b vetores fixos em R3 que satisfaz: |a| = |b| = √ 2 a · b = 1 A aplicac¸a˜o, f , e´ dado por: f(x) = a× x+ (a · x)b (a) Mostrar que f e´ uma aplicac¸a˜o linear. No resto deste exercı´sio, pomos: c = a× b (b) Mostre a,b, c formam uma base em R3. Mostre que o matrix ao respeito desde base e´ dado por: A = 0@ 0 0 12 1 −2 0 1 0 1A Informamos, que para o produto vetorial duplo, vale: a× (b× c) = (a · c)b− (a · b)c (c) Encontrar autovalores e autovetores do f . (d) Encontrar a dimensa˜o da imagem e uma base da mesma. Solution: (a) i. f(x+ y) = a× (x+ y) + (a · (x+ y))b = a× x+ (a · x)b+ a× y + (a · y)b = f(x) + f(y), ii. f(αx) = a× (αx) + (a · (αx))b = α [a× x+ (a · x)b] = αf(x), O que mostre que f e´ linear. (b) Sendo a e b linearmente independentes, o vetor c e´ ortogonal dos dois, e assim a,b, c sa˜o linearmente indepen- dentes. Para encontrar o matriz desde base, procuramos as imagens dos vetores ba´sicas: i. f(a) = a× a+ (a · a)b = (a · a)b = 2b = [0, 2, 0] ii. f(b) = a× b+ (a · b)b = c+ b = [0, 1, 1] iii. f(c) = a× c+ (a · c)b = a× c = a× (a× b) = (a · b)a− (a · a)b = a− 2b = [1,−2, 0] Pondo estes resultados em colunas, obtemos o matriz do f :0@ 0 0 12 1 −2 0 1 0 1A Made in LATEX 26 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o! Dr. Ole Peter Smith Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Universidade Federal de Goia´s ole@mat.ufg.br (c) ˛˛˛˛ ˛˛ −λ 0 12 1− λ −2 0 1 −λ ˛˛˛˛ ˛˛ = −λ ˛˛˛˛ 1− λ −21 −λ ˛˛˛˛ + ˛˛˛˛ 2 1− λ 0 1 ˛˛˛˛ = −λ(λ2 − λ+ 2) + 2 = −λ3 + λ2 − 2λ+ 2 = −λ2(λ− 1)− 2(λ− 1) = (−λ2 − 2)(λ− 1) = 0 Assim, temos somente uma autovalor real, sendo: λ = 1. Calculando os autovetores de λ = 1:0@ −1 0 12 0 −2 0 1 −1 1A ∼ 0@ −1 0 10 1 −1 0 0 0 1Ax = 0 ⇔ x = t(1, 1, 1)T , t ∈ R (d) Por λ = 0 na˜o ser autovalor, temos que o nu´cleo do f conte´m somente a vetor nula, ou seja: dim ker f = 0. Assim: dim Im f = 3− 0 = 3. Como uma base da imagem podiamos usar a,b, c, pois eles sa˜o linearmente independentes, cf. item (a). Made in LATEX 27 Voceˆ na˜o tem chance nenhum - use-o!
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