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Aula 00 Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016 Professor: Alexandre JK 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 72 AULA 00 SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 02 2. Informações sobre o curso 04 2.1 Como o conteúdo será apresentado? 05 2.2 Método de ensino 06 2.3 Exemplo de Método de ensino 06 2.4 O curso terá questões resolvidas? 08 2.5 O que você vai nos oferecer em termos de 08 Doutrina e Jurisprudência? 2.6 Você tem alguma referência de outros alunos que 09 tenham feito seus cursos? 3. Conteúdo da Aula 12 4. Questões da Aula ± Sem comentários 38 5. GABARITO 50 6. Questões da Aula comentadas 51 MINHA PÁGINA NO FACEBOOK COM DICAS, ARTIGOS, NOVIDADES E MUITO MAIS!!: https://www.facebook.com/profajk 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 72 APRESENTAÇÃO Olá pessoal! Estamos iniciando o nosso curso de Legislação Tributária p/ ICMS-SP 2016. Este curso está atualizado pelas mudanças da EC 87/2015. O último concurso, no qual fui aprovado, foi realizado em 2013. Boatos dentro da Secretaria afirmam que as conversas para um novo concurso começarão a ocorrer em 2016. Isso se deve ao fato de que em 1986 houve um concurso para o ICMS-SP com muitos aprovados e quase todo mundo desta turma está se aposentando. Posso dizer que presencio isso todos os dias, com vários colegas saindo da ativa. E quando ocorrerá um novo concurso? Não quero ser leviano e dizer que ele ocorrerá o quanto antes, amanhã, logo mais, etc. O que temos de concreto é que o concurso vem ocorrendo de 4 em 4 anos. Entretanto, o que escutamos é que essa regra pode ser quebrada justamente pela enorme quantidade de aposentadorias. Iremos tratar de absolutamente TUDO o que você precisa saber para esse concurso. A ideia é se preparar com antecedência e, na pior das hipóteses, você estará estudando para outro certame fiscal Estadual, já que é possível se aproveitar em torno de 70% a 80% da legislação que você terá acesso. É impossível encarar um concurso desse porte sem treinar muito. Mas, infelizmente, só isso também não é suficiente! Você precisa saber como estudar, o que estudar e de que forma fazê-lo. Mas isso vocês podem deixar comigo! Chega de ficar decorando alguns artigos do CTN e da CF. Chega de ficar se matando com técnicas que não funcionam. Vou passar para vocês a lógica de muitas coisas, do porquê elas existirem, serem da 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 72 forma que são. Dessa maneira, não irão precisar ficar decorando a lei seca, salvando um tempo precioso na sua preparação. Antes de mostrarmos os detalhes do curso, gostaria de falar um pouco sobre mim. Sou professor de cursinhos preparatórios em São Paulo (Uniequipe e Qualidade) nas matérias de Direito Tributário e Legislação Tributária, também ministrando cursos pela internet. Atualmente exerço o cargo de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo (ICMS-SP). Sou Fiscal Externo na Delegacia Regional Tributária da Capital ± DRTC3. Meu dia a dia consiste em realizar auditorias em grandes empresas, apurar denúncias, participar de operações realizadas pela fazenda, entre outros expedientes. Com isso, diariamente estou lidando com o Direito Tributário e a Legislação Tributária. Mas não cheguei neste cargo da noite para o dia!! Rsss, vou contar um pouco da minha trajetória. Sou formado em Administração de Empresas com Pós em Direito Tributário. Na faculdade nunca imaginei que um dia seria funcionário público. Fui contratado por uma grande empesa de consultoria chamada Accenture, antigo braço da Arthur Andersen, para trabalhar na área de Análise de Cadeia de Valor. Lembro de chegar segunda feira cedo ao trabalho e me deparar com uma tonelada de trabalho para realizar até sexta feira no MÁXIMO! Para realizar essa tarefa, quase não conseguia dormir e quando o entregava no prazo definido, me designavam outro objetivo para a próxima segunda feira. Ou seja, E O FIM DE SEMANA??? Pois é, foi ai que percebi que deveria trilhar um caminho diferente. Logo concluí que meu foco seriam concursos públicos da área fiscal. Me formei em 2006, e logo fui prestar meu primeiro certame, Administrador da Advocacia Geral da União, em qual, para minha surpresa, fui aprovado. Fiquei um tempo sem estudar, só me dedicando a minha Pós Graduação. Foi quando veio o ICMS-SP 2009. Me dediquei muito a esse 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 72 concurso, mas infelizmente fiquei fora da lista de aprovados por apenas 3 pontos!!! Não desisti e coloquei como meta o próximo ICMS-SP. Ele saiu em 2013 e fui aprovado com quase 80% de acertos. No meio do caminho fui aprovado em outros concursos, como Analista da Receita Federal e Analista de Planejamento, Orçamento e Fianças do Estado de SP (APOF). Como vocês podem ver, a preparação para concurso exige foco e disciplina. Não se enganem, cometi um milhão de erros até chegar onde cheguei. A boa notícia é que aprendi com eles e agora vou poder passar esse conhecimento para vocês! INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 2. Cronograma das aulas Nossas aulas ocorrerão segundo o cronograma abaixo: AULA CONTEÚDO DATA AULA 00 ICMS ± Previsões Constitucionais Já disponível AULA 01 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 01 15/11/2015 AULA 02 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 02 15/12/2015 AULA 03 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 03 30/12/2015 AULA 04 Benefícios Fiscais - LC 24/75 15/01/2016 AULA 05 ICMS ± Regulamento ± Parte 01 30/01/2016 AULA 06 ICMS ± Regulamento ± Parte 02 15/02/2016 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 72 AULA 07 ICMS ± Regulamento ± Parte 03 28/02/2016 AULA 08 ICMS ± Regulamento ± Parte 04 15/03/2016 AULA 09 ICMS ± Regulamento ± Parte 05 30/03/2016 AULA 10 IPVA ± Previsões Constitucionais ± Lei Estadual - 13.296/08 ± Parte 01 15/04/2016 AULA 11 IPVA ± Lei Estadual - 13.296/08 ± Parte 02 30/04/2016 AULA 12 ITCMD ± Previsões Constitucionais ± Lei Estadual - 10.705/00 ± Parte 01 15/05/2016 AULA 13 ITCMD ± Previsões Constitucionais ± Lei Estadual - 10.705/00 ± Parte 02 30/05/2016 AULA 14 Taxas ± Previsões Constitucionais ± Previsões do CTN ± Taxas Estaduais 15/06/2016 AULA 15 Processo Administrativo Tributário ± Parte 01 30/06/2016 AULA 16 Processo Administrativo Tributário ± Parte 02 15/07/2016 2.1 Como o conteúdo será apresentado? Pessoal, bolei esse curso para ser o MAIS objetivo possível! Portanto, tentarei colocar todo o conteúdo dentro de uma aula, SEM sonegar nenhuma informação importante para sua aprovação. Colocarei o essencial! Quando prestamos concurso, nossa paciência tem um limite. Proponhoque vocês queimem o mínimo dela nesse curso! Rssss! Separei todo o conteúdo em 15 aulas com esse objetivo. Essa nossa aula inicial será menor, mas as outras não tendem a ser muito grandes! 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 72 O importante será você absorver o necessário e treinar com a resolução de muitos exercícios! 2.2 Método de ensino Quando formulei esse curso pensei em mim como concurseiro. Lembro como era dura a tarefa de estudar e alguns materiais não me ajudavam do jeito que queria. Assim sendo, criei um material que gostaria de ter tido na minha preparação. Por isso, você vai ter acesso ao conteúdo mais RELEVANTE para sua preparação. Fora isso, tenho um método de ensino através da LÓGICA e OBJETIVIDADE ao invés da prolixidade. Não vou ficar esgotando teoria e torrando sua paciência, vou te passar o necessário para ser aprovado com uma nota acima de 90% nessa matéria e salvar seu tempo, de modo que possa focar em outras matérias e ganhar mais alguns pontos. 2.3 Exemplo de método de ensino Vamos tomar como exemplo o Art. 149 do CTN. ³$UW�� ����� O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 72 qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.´ Eu sei que esse artigo é um pesadelo para muitos alunos, que ficam lendo e relendo até tentar memorizar algo. Mas isso NÃO é necessário!! O que é preciso é que você leve a LÓGICA para a prova. Mas professor, qual seria ela então? Caro aluno, esse artigo trata de uma modalidade de lançamento, mais especificamente a de Ofício. Perceba que são muitos incisos, relativamente grandes, e muito parecidos, o que praticamente inviabiliza a decoreba. Mas observe que praticamente todo inciso tem uma pisada de bola de alguém, seja por parte do contribuinte/responsável ou por parte da autoridade fiscal. Ou seja, esse tipo de modalidade deve ser utilizado quando alguém age de uma maneira que não deveria. É SÓ ISSO! Com isso, você já consegue matar 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 72 as questões de prova. Assim sendo, basta ler uma vez o CTN, absorver a lógica e ir para o abraço!!! RESUMINDO A LÓGICA A SER LEVADA PARA A PROVA: - Quando deve ocorrer lançamento de ofício? Quando a lei determinar, ou quando alguém pisou na bola, seja por parte do contribuinte/responsável, seja por parte do fisco! Mais fácil assim, não é mesmo? 2.4 O curso terá questões resolvidas? Iremos resolver muitas questões durante o nosso curso! Isso será de extrema importância para ajudá-lo a fixar todo o conteúdo apresentado. Irei compilar a maior quantidade possível de questões a cada aula! 2.5 O que você vai nos oferecer em termos de Doutrina e Jurisprudência? Primeiramente, em concursos Estaduais na matéria de Legislação, o examinador tende a preferir literalidade a jurisprudência. Entretanto, hoje em dia é impensável uma prova sem nenhuma cobrança jurisprudencial e doutrinária, seja a banca que for. É claro que não será necessário ir tão profundamente no assunto, mas é importante essa discussão para que você eleve seu conhecimento no assunto. Portanto, fique tranquilo! Tudo o que for importante para sua prova estará aqui. Decisões do STJ, STF, comentários de doutrinadores, etc. Muitas vezes até reproduzo o voto de alguns juízes para enriquecer a aula. Agora vem a melhor parte. Ensinarei como você vai resolver algumas questões sem precisar conhecer a jurisprudência e a doutrina! Que beleza ein!! Rssss. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 72 2.6 Você tem alguma referência de outros alunos que tenham feito seus cursos? Como sou um professor novo no Estratégia, trago algumas avaliações de alunos dos meus cursos aqui no site. Curso: Questões Comentadas de Direito Tributário p/ AFRFB 2014 Total de avaliações: 87 Não querem avaliar: 0 Qualidade do curso: Teria interesse em fazer outro curso com o professor? Não Sim 3 (3.45%) 84 (96.55%) Comentário sobre o curso Excelente professor ! Gostei do curso pelo fato de ser uma alternativa em termos didáticos, pois às vezes é possível visualizar detalhes quando se tem uma maneira diferente de externar os diversos tópicos da disciplina. Obrigado! O prof. Alexandre JK é muito bom! Além de o curso ser muito bem feito, com questões bem comentadas e fundamentadas, ele é super acessível no fórum! Responde rapidamente às perguntas. Além disso, gostei da metodologia que ele adotou, fazendo o comentário logo após o item (ao invés de colocar toda a questão e só comentar depois). O fato de ele estabelecer um número determinado de questões por aula ajudou muito, pq ficou mais fácil para eu me programar e também ajudou a manter o foco. O curso ficou objetivo (o que é bom) e bem completo. Adorei!!! Curso pontual!!!!! O professor apostou em discorrer sobre questões pontuais a respeito de cada etapa da matéria. Cada questão comentada equivaleu a muitas que enchem "linguiça" em muitos materiais no mercado. O JK está de parabéns!!! O curso atendeu as expectativas de revisão. O professor é muito bom. Sabe dosar o assunto às circunstâncias. Adorei. Foi uma das melhores aulas que fiz e a disponibilidadedo professor no fórum foi excelente.Obrigada pelo profissionalismo e atenção. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 72 Seguem meus contatos: EMAIL: alexandrejens@hotmail.com FACEBOOK: https://www.facebook.com/alexandre.jenskotolak MINHA PÁGINA NO FACEBOOK COM DICAS, ARTIGOS, NOVIDADES E MUITO MAIS!!: https://www.facebook.com/profajk É isso pessoal!! Agora é pra valer!! Chega de papo. Vamos para a aula! Desejo bons estudos e muito sucesso para vocês!!!!!!! 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 72 Prédio da Sede da Secretaria da Fazenda em São Paulo 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 72 ICMS ± Previsões Constitucionais - Lei Kandir 87/96 ± Parte 01 Vamos começar o estudo do ICMS. É um imposto complexo! Mas vocês verão que através da lógica vamos simplificar esse assunto ao ponto de se tornar automático para você. Ao contrário de outros tributos, a Constituição Federal trouxe várias previsões a seu respeito. Criei vários gráficos com esquemas para nos auxiliar a entender como esse imposto funciona. Alguns assuntos deixarei para analisarmos nas próximas aulas. Vamos lá! Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; O primeiro inciso já nos traz muitas informações! Primeiramente, o imposto compete aos Estados e ao Distrito Federal. Lembrem-se de que o DF é híbrido, ou seja, possui tanto as competências estaduais quanto as municipais. A seguir, temos os fatos geradores do ICMS. Esse inciso prevê 2 possibilidades: 1) operações relativas à circulação de mercadorias e 2) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Você pode me perguntar: ͆Ué professor, os serviços não são tributados pelo ISS?´. Sim caro aluno, é verdade, entretanto alguns serviços ficaram reservados para 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 72 os Estados, que são esses dois. Vamos conversar um pouco mais a respeito de cada fato gerador. 1) Operações relativas à circulação de mercadorias Primeiramente, o que são mercadorias? O que são bens? Todas as mercadorias são bens e vice versa? Pessoal, bens é o gênero que define as coisas que possuem algum valor para alguém. Já as mercadorias são espécies de bens que podem ser objeto de compra em venda. Assim sendo, perceba que nem todo bem é uma mercadoria, entretanto, toda mercadoria é um bem. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 72 Por fim, o que seria uma operação de circulação de mercadoria? Pessoal, é simples, isso seria a saída a qualquer título do estabelecimento do titular. Assim sendo, pode ser uma venda, um empréstimo, uma transferência para outro estabelecimento, ou até mesmo um auto consumo (o próprio titular deu saída pra ele mesmo consumir). 2) Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação Como comentei inicialmente, os serviços, em regra, são de competência Municipal. Entretanto, a constituição reservou dois deles para os Estados. Primeiramente, temos os serviços de transporte interestadual (entre estados) e intermunicipal (entre municípios). A única situação que fica fora da incidência do imposto é o transporte INTRAmunicipal (dentro do município). Veja o gráfico: 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 72 Vamos lá: 1) A prestação 1 está sujeita ao ICMS pois o transporte é INTERESTADUAL, ou seja, vai do Estado A para o B, 2) A prestação 2 está sujeita ao ICMS pois o transporte é INTERMUNICIPAL, ou seja, vai do Município 1 para o 2 e 3) A prestação 3 está sujeita ao ISS pois o transporte é INTRAMUNICIPAL, ou seja, vai do Município 2 para o próprio Município 2, localizado no mesmo Estado. Por fim, temos as prestações de serviços de COMUNICAÇÃO. Entretanto, não é qualquer prestação de comunicação que está sujeita ao ICMS, apenas as ONEROSAS. Assim sendo, se você olhar a sua conta de celular, verá a cobrança do imposto nela. Já quando você assiste a TV aberta, você não pagará nada, pois é gratuito. O motivo para isso é a seguinte imunidade constitucional: ³&)���- Art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 72 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 72 § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - ... III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; Vamos começar a falar de algumas características do imposto. A não cumulatividade é uma delas, sendo traço de presença obrigatória. Muitos leigos, de forma incorreta, dizem que o ICMS é um imposto cumulativo. Entretanto, isso não é verdade. Ele incide sobre cada cadeia produtiva apenas sobre aquilo que foi ADICIONADO DE VALOR. Assim sendo, aquilo que já foi tributado no passado, não será tributado novamente. Veja um gráfico para facilitar: 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 72 Então vamos ver o que ocorreu nessa cadeia produtiva para entender a Não Cumulatividade. Estaremos assumindo uma alíquota interna de 18% e que as operaçõesocorram dentro de um mesmo Estado. Na operação 1, o fornecedor de insumos vendeu para a indústria insumos por R$ 100, incidindo R$ 18 de ICMS sobre esse valor. Na operação 2, a Indústria vendeu mercadorias industrializadas para o varejo por R$ 400. Ai vem a pergunta: Sobre qual valor o ICMS vai ser calculado em sua APURAÇÃO? R$ 400 de forma isolada? ERRADO! É ai que entra a NÃO CUMULATIVIDADE! Na saída, a indústria irá se debitar de R$ 400 x 18% = R$ 72, que é o valor da operação de saída relativa ao ICMS. Entretanto, quando for pagar o imposto na apuração mensal poderá se creditar do valor do imposto que pagou na entrada dos insumos, ou seja, de R$ 18. No fim das contas, pagará de ICMS apenas R$ 54. Perceba que esse é o valor de imposto incidente apenas sobre o que foi adicionado de valor nessa cadeia, ou seja, R$ 400 ̽ R$ 100 = R$ 300 x 18% = R$ 54! A ideia será assim em todos os ciclos dessa cadeia produtiva! Veremos que esse princípio será aplicado através do método de débitos e créditos. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 72 Agora vamos falar do inciso III, que trata do princípio da SELETIVIDADE. Ao contrário do IPI, para o ICMS essa regra será de aplicação OPCIONAL! Mas, do que se trata esse princípio? É simples! Ele prevê que o legislador deva escolher tributar algumas mercadorias com uma alíquota mais ou menos elevada do que outras. E por que isso? Porque essas mercadorias seriam MENOS ou MAIS essenciais do que outras. É só isso! Assim sendo, uma garrafa de vodka, apesar de ser essencial para mim, rssss!, não é para a população em geral, fazendo sentido exigir uma alíquota elevada de ICMS sobre essa mercadoria. II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; Vamos falar um pouco da sistemática do ICMS. Como vimos, ele é Não Cumulativo, sendo operacionalizado através do sistema de débitos e créditos. E como funciona isso? Pegue novamente a operação 2 do slide anterior. Quando a indústria compra os insumos do fornecedor ela se credita do valor do ICMS que ela pagou na compra, ou seja, R$ 18. Quando ela vende, ela se debita do valor do ICMS sobre o valor da venda, ou seja, R$ 72. Ao fim do mês, a indústria irá realizar a apuração do imposto, para saber o quanto vai pagar. É nesse momento em que ela pegará seus débitos e abaterá os seus créditos. O valor resultante será aquele que deverá ser recolhido aos cofres públicos. (R$ 72 ̽ R$ 18 = R$ 54). 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 72 Assim sendo, perceba que a lógica é que para haver crédito, precisa haver um débito futuro. Bastante parecido com a contabilidade. Portanto, EM REGRA, quando não houver um débito na saída, não poderá haver um crédito na entrada! Disse em regra, pois justamente um dos possíveis benefícios fiscais do ICMS é a manutenção desse crédito quando não houver o respectivo débito. Mas, não se preocupe com isso agora! Então, se tivermos uma saída isenta ou imune, em regra, a indústria não poderá se creditar em sua compra de insumos! Outro efeito, é que quem comprar da indústria, não poderá se creditar. A lógica para isso é que se nessa saída não houve débito, não poderá haver crédito tanto para frente da cadeia produtiva quanto para trás! Veja: Percebam o efeito de uma isenção ou imunidade na venda da indústria para o varejo. Na saída da indústria, não haverá débito de ICMS. Isso fará com que a indústria não possa se creditar dos insumos que comprou anteriormente. O pior vem a seguir. Como não houve débito na saída, o varejista não poderá se creditar de nada e terá de pagar o ICMS 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 72 sobre tudo! Perceba como isso sim gera cumulatividade! O ICMS que o varejista vai ter que pagar passou de R$ 36 para R$ 108!!!!! IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; O Senado Federal representa os Estados. Assim sendo, tem alguns poderes de definições de alíquotas de tributos destes entes, entre essas, algumas do ICMS. Pessoal, eu sei que esse texto constituicional não é nada amigável, formando um verdadeiro nó na cabeça do candidato. Com isso em mente, peço novamente permissão para reproduzir um gráfico de minha autoria, que tenho certeza que irá facilitar o entendimento. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 72 Qual a lógica que ajuda a decorar isso? Lá vai: quando o assunto é determinação de alíquotas de FORA do Estado, isso se torna um assunto importantíssimo para a própria manutenção da Federação. É por isso que até o Presidente da República pode opinar e a resolução do Senado é obrigatória. Já quando o assunto é a determinação de alíquotas de DENTRO do Estado, isso ser torna uma briga de marido e mulher, onde não se deve meter a colher! RSSS. O que quero dizer com isso, é que esse é um assunto que, regra geral, deve ser determinado por cada um dos Estados como melhor entenderem. É por isso que essa resolução é facultativa! 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 72 Pessoal, a partir desse momento iremos analisar as mudanças trazidas pela EC 87/2015. Primeiramente irei reproduzir a explicação de minha aula anterior a essa emenda, para que vocês possam entender como era a sistemática e como ela ficou agora. Já adianto que essa mudança facilitou em muito a vida do concurseiro e a vida do professor! RSSS! Vamos lá então, vejam como a coisa funcionava antes: VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quandoo destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; A regra geral dos impostos é que eles tenham as alíquotas que cada ente federativo competente para a sua instituição determine. Isso também é válido para o ICMS até um limite mínimo de 12% pelo motivo que explicarei adiante. Outra coisa interessante desse imposto, é que quando a operação ocorre ENTRE 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 72 ESTADOS, regra geral, ele será repartido entre o Estado de origem e o Estado de destino, com o objetivo de distribuir riqueza para todos os entes federativos. Mais uma vez, vamos visualizar um gráfico para nos ajudar. Vamos decifrar isso? A primeira coisa que você tem que perguntar quando houver uma operação ou prestação do ICMS ENTRE Estados, é se o destinatário é contribuinte ou NÃO do imposto. Se ele NÃO for contribuinte, a alíquota a ser aplicada é a INTERNA do Estado de ORIGEM. Se ele FOR contribuinte, deve ser aplicada a alíquota INTERESTADUAL, que pode ser de 12% ou de 7% a depender do destino, situação que explicarei no futuro. Então imagine que a Sony, estabelecida em São Paulo, venda televisor sujeita a alíquota de 18% para João Roberto, morador de Santa Catarina, pessoa física. Qual a alíquota a ser utilizada? É a de 18%, pois nesse caso utiliza-se a interna de São Paulo, já que João não é 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 72 contribuinte do imposto. Agora imagine a mesma situação, mas agora o comprador não é mais o João e sim uma grande rede de revenda de televisores estabelecida em Florianópolis. Qual a alíquota a ser utilizada? Será a INTERestadual, que no caso é de 12%, pois o comprador é contribuinte do imposto. A segunda pergunta irá nos remeter ou não ao tal de Diferencial de Alíquota. Vamos novamente pegar o exemplo da Sony vendendo os televisores para uma grande rede de revenda estabelecida em Florianópolis. A mercadoria, ao chegar no destinatário, pode ter dois destinos: 1) Ela vai ser revendida ou 2) A rede pode decidir utilizar os televisores na própria loja, integralizando em seu ativo as mercadorias. Ué, e qual a diferença em termos de ICMS? É simples! No primeiro caso, quando os televisores chegarem ao destinatário, ele irá se creditar do ICMS pago e quando realizar as vendas irá de debitar, abatendo um do outro. Já no segundo caso, perceba que a mercadoria NÃO IRÁ mais circular! É o fim da linha para os nossos televisores! Assim sendo, para que haja a tal repartição tributária que comentei inicialmente, há de haver um débito do imposto, o chamado diferencial de alíquota. Vamos exemplificar: Sony vendeu R$ 1000 em televisores para a rede catarinense, que irá utilizá-los em seus escritórios administrativos. Ao sair de São Paulo, a Sony irá se debitar da alíquota interestadual, ou seja, de 12%, totalizando R$ 120. Normalmente a alíquota dessa TV é de 18%. Ao chegar em Santa Catarina, o destinatário irá se debitar de 6%, que é o restante do imposto a pagar. Perceba então a repartição, de um total de 18%, 12% ficaram para SP e 6% ficaram para SC. Esses 6% é o chamado diferencial de alíquota! Se a rede fosse REVENDER os televisores, ela iria se creditar de 12% e na saída iria se debitar de 18%. Perceba que o resultado seria o mesmo: 6% para SC. A diferença é o momento em que isso ocorreu e a base de cálculo, que no caso de uma revenda seria, em regra, maior do que na integralização de ativo! Agora vamos entender o porquê das alíquotas interestaduais poderem ser de 12% 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 72 ou de 7%. Vimos nos exemplos acima, que a ideia do ICMS é repartir riqueza entre os Estados. Quando você aplica uma alíquota interestadual de saída de 12%, o Estado de origem fica com a maior fatia do bolo. Se a alíquota do produto for de 18%, o Estado de destino irá ficar com apenas 6%. Entretanto, se você aplicar uma alíquota de saída de 7% e a alíquota do produto for 18%, o Estado de destino ficará com 11%! Perceba a diferença brutal na distribuição tributária. Ai você me diz: Até ai tudo bem professor, entendi isso! Mas, por que essa diferença existe?´�� É simples! A ideia foi que para os Estados mais pobres da Federação fosse destinada uma maior parte das receitas tributárias! Assim sendo, teremos a seguinte situação: a) operações realizadas por contribuintes das Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo: - a alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver localizado o destinatário (Estados menos favorecidos para Estados menos favorecidos ou mais favorecidos aplica-se a alíquota comum interestadual) b) realizadas por contribuintes das Regiões Sudeste e Sul: - aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver localizado na Região Sudeste ou Sul; - aplicar a alíquota de 7% quanto o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste no Estado do Espírito Santo. A última coisa a se dizer sobre essa parte da matéria: lembram-se quando eu disse que, EM REGRA, os Estados podem LIVREMENTE decidir qual serão as alíquotas de seus tributos dentro de seus territórios, mas que para o ICMS isso tinha um limite mínimo? Pois é! No caso de nosso imposto, esse limite será a maior alíquota interestadual, ou seja, 12%. Assim sendo, em regra, qualquer Estado da federação, não pode decidir livremente exigir do Feijão uma alíquota de ICMS menor do que 12%! 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 72 Novamente, a lógica para isso é a chamada Guerra Fiscal! Se não houvesse esses limites, os Estados ficariam zerando alíquotas de mercadorias para atraírem investimentos do setor privado, situação que poderia colocar em risco a própria existência da Federação! É claro que a Guerra Fiscal ainda existe, mas ela seria bem pior sem esse limite. Fique tranquilo, pois falaremos bastante desse assunto durante o curso! Portanto, para que essa alíquota do Feijão seja menor que 12%, faz-se necessário que todos os Estados brasileiros assim o autorizem através de um convênio editado nos ditames da LC 24/75. Pessoal, essa era a explicação correta de como funcionavam as operações interestaduais com o ICMS. A partir de agora irei mostrar como elas ficaram. Vamos lá: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) a) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) b) (revogada); (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 87, de 2015) VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 72 a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) ADCT - Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem; II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem; III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem; IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem; V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino." Pessoal, a coisa parece tenebrosa, mas na verdade a sistemática ficou muito mais fácil de ser entendida!!! O que mudou afinal? Basicamente você não precisa mais ficar fazendo um milhão de perguntas na hora de uma operação interestadual. A principal mudança foi que não importa mais se o 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 72 destinatário da mercadoria é contribuinte ou não, pois SEMPRE será aplicada a alíquota interestadual. Lembrem-se que antigamente era aplicada a alíquota interestadual se o destinatário fosse contribuinte e seria aplicada a alíquota interna se o destinatário não fosse contribuinte. Portanto, ficou tudo muito mais simples para nós! Repare que o diferencial de alíquota ainda existe, mas agora ele também será aplicado se o destinatário do outro Estado for consumidor final não contribuinte GR� LPSRVWR�� 9RFr� SRGH� PH� SHUJXQWDU�� ³4XDO� D� OyJLFD�GLVVR"´��$�FRLVD�p�VLPSOHV��RV�(VWDGRV�ULFRV�WHQGHP�D�FRQFHQWUDU�D� maior parte da produção nacional e os Estados pobres tendem a concentra apenas o mercado consumidor. Isso fazia com que os Estados ricos vendessem mercadorias para os Estados pobres sem que houvesse repartição do ICMS gerado, fazendo com que os Estados ricos ficassem mais ricos e fazendo com que os Estados pobres ficassem mais pobres. Assim sendo, essa mudança veio para facilitar a sistemática do ICMS e para ajudar a equalizar uma injustiça tributária. É claro que essa mudança não sairia sem nenhuma briga. Já pensou em tirar dinheiro de alguém? A pessoa fica brava, não é mesmo? RSSSSS! O mesmo aconteceu com os Estados que perderam receita nessa brincadeira. Portanto, com o objetivo de amenizar essa perda de receita tributária, o legislador adicionou o Art. 99 no ADCT, que prevê que, para o caso de o destinatário das mercadorias ser consumidor final não contribuinte do ICMS, o imposto gerado pelo diferencial de alíquota seja repartido entre os Estados. Essa repartição será gradativa até o ponto em que o Estado de destino ficar com 100% da arrecadação. Repare que essa repartição apenas ocorreu para o caso específico da mudança que estamos falando até agora (consumidor final não contribuinte do imposto). Vejam como a sistemática da coisa ficou muito mais simples de ser entendida, já que não precisamos mais saber qual é o atributo do destinatário da mercadoria. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 72 RESUMINDO: Em vendas interestaduais, SEMPRE será aplicada a alíquota interestadual e PODEMOS ter ou não o diferencial de alíquotas, a depender do que o destinatário for fazer com as mercadorias (consumo ou revenda). Por fim, o inciso VIII trouxe uma novidade a respeito a responsabilidade pelo recolhimento dessa ³nova hipótese´ de diferencial de alíquota, ou seja, aquela operação em que o destinatário da mercadoria não é contribuinte do ICMS. Pessoal, o legislador foi bem razoável aqui. Quando o DESTINATÁRIO da mercadoria for contribuinte ele será o responsável, caso contrário, a responsabilidade ficará a cargo do REMETENTE. Isso é bem óbvio, pois não faria sentido deixar um não contribuinte como responsável. Imagine o seguinte: você mora em Goiás e compra uma geladeira do site Submarino que se localiza em São Paulo. Na ida para Goiás, o Submarino irá debitar a alíquota interestadual, que nesse caso é de 7%, e haverá o diferencial de alíquota para Goiás. Imagine você, consumidor final ser obrigado a recolher o diferencial para Goiás!!! Não tem o menor cabimento, todo mundo iria sonegar isso. Por esse motivo, a responsabilidade fica a cargo de quem já tem estrutura e está acostumado a isso, ou seja, o remetente contribuinte do ICMS! As demais regras NÃO sofreram modificações, ou seja, a alíquota interna não pode ser menor que 12% a não ser que haja um Convênio do CONFAZ autorizando e as regras para as alíquotas de 7% e 12% continuam a valer! EXEMPLOS: - Contribuinte de São Paulo vende sorvete para Supermercado da Bahia: a mercadoria vai a 7% e não haverá diferencial de alíquota, pois o destinatário vai revender a mercadoria. - Contribuinte de Santa Catarina vende madeira para o Sr. João de Mato Grosso construir a sua casa. A mercadoria vai a 7% e haverá diferencial de alíquota, pois não haverá revenda. Reponsabilidade de SC. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 72 IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; No começo da aula falamos de fatos geradores do imposto. Aqui, aparentemente, temos mais dois, mas veremos que na verdade trata-se de apenas mais um! Analisaremos na aula específica sobre Lei Kandir, o que uma pessoa precisa fazer para ser contribuinte do ICMS. Entretanto, na importação nada importará a não ser o próprio fato de importar. Portanto, se você importar aquele produto da China, irá pagar ICMS, mesmo sendo pessoa física. Pessoal, há muito o que se falar sobre o campo de incidência do ISS e do ICMS. Tambémfalaremos disso na aula sobre Lei Kandir. Nesse momento, o que importa saber é o seguinte: imagine um serviço sendo prestado que não esteja na competência do ISS e que com essa prestação haja o fornecimento de mercadoria. Como fica a tributação? ISS sabemos que não pode incidir. Agora, o ICMS incidirá sobre o que? A resposta é que ele incidirá sobre TUDO! Veremos outras situações em que o ICMS incidirá apenas sobre a mercadoria e o ISS sobre o serviço e casos em que o ISS incidirá sobre tudo (serviço + mercadoria). 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 72 X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; Vamos agora falar de algumas imunidades do ICMS. A primeira delas é em operações e prestações destinadas ao exterior. Nesses casos, além do imposto não incidir, o contribuinte NÃO PRECISARÁ anular o crédito relativo a essa saída. Assim sendo, se uma indústria compra insumos, industrializa um produto e o vende para o exterior, não precisará anular os créditos dos insumos. É um grande benefício! Veremos que a empresa poderá utilizar de várias maneiras esse crédito. A segunda imunidade é em relação à saída para outros Estados de petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. Assim sendo, se contribuinte de São Paulo vender petróleo para contribuinte do Rio de Janeiro, não haverá ICMS na saída de São Paulo. E qual a lógica disso? A ideia é deixar TODO O IMPOSTO para o Estado consumidor dessas mercadorias. Vejam: no nosso exemplo, se o contribuinte do RJ consumir o petróleo ele irá se 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 72 debitar de 18%, sem crédito, deixando todo o ICMS para o RJ. Se ele vender esse petróleo para outro Estado, novamente ele sairá sem débito de ICMS, o que ocorrerá quando for consumido. A terceira imunidade é para o ouro quando ele for sujeito ao IOF. A lógica para isso, é que nesse caso o ouro não é uma mercadoria, ele é um ativo financeiro ou instrumento cambial! Assim sendo, quando você entra em uma loja de joias e compra um anel de ouro, você paga ICMS. Quando você usa o ouro como garantia em uma operação financeira, você está o utilizando como ativo financeiro e não como mercadoria. Você irá pagar IOF! Por fim, temos uma imunidade da qual já comentamos anteriormente. O ICMS não incidirá nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; Essa é uma regra constitucional para não criar a tributação de um imposto em cima do outro, ou seja, para o ICMS não incidir sobre o IPI e vice versa. Veremos melhor isso na próxima aula! 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 72 XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. A Constituição Federal deixa para a lei complementar regular uma série de normas gerais a respeito do ICMS. Essas leis são as famosas Lei Kandir 87/96 e a LC 24/75. Como iremos ver essas 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 72 normas na íntegra, deixarei para outro momento para comentar todas essas previsões de forma detalhada. § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. Esse parágrafo traz uma espécie de imunidade parcial, impedido que nenhum outro imposto além do ICMS do Imposto de Importação e do Importo de Exportação incida sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 72 IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando- se o seguinte: a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobreo preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. Esse parágrafo traz a previsão do ICMS- MONOFÁSICO COMBUSTÍVEIS, modalidade de cobrança do imposto ainda não instituída pelos entes federativos. A única diferença desse regime para o regime comum do ICMS, é que o imposto será cobrado na origem uma única vez. É uma espécie de substituição tributária. O restante seguirá a mesma lógica, veja: Nos vimos que no caso de operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo inclusive combustíveis líquidos e gasosos dele derivados haverá uma imunidade na saída do Estado de origem, deixando todo o ICMS para o Estado que for consumi- lo. No ICMS-MONOFÁSICO o imposto também fica para o Estado de Consumo. É claro que se estivermos falando de operações com gás natural 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 72 e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis que NÃO FOREM derivados de petróleo, estaremos falando de uma mercadoria comum, fora da imunidade, que seguirá todas as regras que já vimos anteriormente. Outra grande diferença reside no fato de que os Estados irão decidir em conjunto qual será a alíquota a ser exigida e não cada Estado individualmente. Essa alíquota poderá ser específica (por unidade de medida) ou ad valorem (a que estamos acostumados, que incide sobre uma base de cálculo de valor). Elas também não precisam respeitar a anterioridade, podendo ser reduzidas e restabelecidas e aplicadas no mesmo ano calendário. É isso ai pessoal! Por hoje é só isso! Já vimos tudo o que existia sobre o ICMS na Constituição Federal. Deixei alguns assuntos para serem tratados em aulas futuras. Como vocês puderam ver, as mudanças trazidas pela EC 87/2015 foram muito simples e vieram para ajudar o concurseiro. Vamos praticar um pouco o que aprendemos? 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 72 QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS Q.01 ̽ (ESAF ̽ AFRFB ̽ SRFB ̽ Aduana ̽ 2002) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência correta. 1 - O Código Tributário Nacional, embora tenha sido aprovado como lei ordinária, pode regular as matérias para as quais a Constituição, que lhe é posterior, passou a exigir lei complementar. 2 - Cabe a lei complementar federal, em relação aos impostos em geral, como o ICMS e o ISS, a definição dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. 3 - Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições constitucionais, poderá estabelecer, para o ICMS, as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) V, F, V Q.02 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - 2006) Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é correto afirmar que 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 72 a) será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e relevância dos serviços, de acordo com critérios estabelecidos pelo Poder Executivo, através de decreto ou portaria. b) cabe à resolução do Congresso Nacional regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. c) não incidirá sobre operações com ouro comercializado no território nacional, em barra ou em jóias, e nas prestações de serviços de comunicação de qualquer natureza. d) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. e) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. Q.03 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) Uma empresa de produtos de luxo sediada em São Paulo adquire mercadoria de importadora situada no Estado de Santa Catarina. Considerando hipoteticamente que a alíquota do ICMS no Estado de Santa Catarina para este tipo de mercadoria é de 25% e que no Estado de São Paulo é de 18%, a empresa sediada em São Paulo se credita de ICMS incidente sobre este tipo de operação amparada especificamente no princípio constitucional da a) seletividade, em razão da essencialidade do produto. b) legalidade, porque deve haver previsão expressa em lei autorizando este mecanismo contábil de crédito-débito. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 72 c) isonomia, que assegura mesmo tratamento tributário para contribuintes que estejam numa mesma situação, independentemente do lugar da ocorrência do fato gerador. d) vedação ao confisco, impedindo a bitributação sobre uma mercadoria. e) não-cumulatividade, na qual é assegurada a dedução correspondente aos montantes cobrados nas operações anteriores. Q.04 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) A respeito do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, é INCORRETO afirmar: a) Trata-se de imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. b) Será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. c) Incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o Imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço. d) Não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 72 e) A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devidonas operações ou prestações seguintes. Q.05 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto afirmar: a) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. b) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. c) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. d) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. e) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Q.06 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2007) Especificamente em relação ao ICMS, uma das alternativas a seguir apresenta matéria(s) que não precisa(m) ser veiculada(s) por Lei Complementar. Assinale-a. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 72 a) definição de contribuintes b) determinação de alíquotas c) previsão de casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias d) regulação da forma pela qual, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados e) disciplina do regime de compensação do imposto Q.07 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2007) De acordo com o art. 155, § 2º, inciso XII, c) da CRFB/88, é correto afirmar que o regime de compensação do ICMS deve ser disciplinado: a) em lei dos Estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a autonomia desses entes federados. b) pelo Confaz. c) em lei complementar. d) no Regulamento do ICMS dos Estados e do Distrito Federal. e) em convênio e lei estadual ou distrital. Q.08 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2008) ( ) Nas operações com combustíveis e lubrificantes, as alíquotas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são definidas mediante 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 72 ( ) Alíquotas mínimas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nas operações internas, podem ser estabelecidas por ( ) O Código Tributário Nacional (CTN) foi votado como ( ) A disciplina de compensação do ICMS cabe à ( ) As alíquotas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação, são estabelecidas por Complete as afirmativas apresentadas com os itens apresentados abaixo: I. resolução do Senado Federal de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. II. lei ordinária. III. lei complementar. IV. resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros. V. convênio. Assinale a seqüência correta, de cima para baixo. a) IV - III - II - I - V b) V - I - II - III - IV c) V - I - II - IV - III d) IV - I - III - II - V e) III - V - II - I ̽ IV 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 72 Q.09 ̽ (CESPE - ARE - SEFAZ AC - 2006) Considere hipoteticamente que determinado cidadão brasileiro aqui domiciliado adentre no território nacional com um microcomputador adquirido no exterior. Assinale a opção que se aplica a essa situação hipotética no que se refere ao ICMS. a) O cidadão terá de pagar ICMS somente pelo fato de ter entrado com bem de pessoa física, pois, se provar que o bem destina-se a sua empresa, não terá de pagar o referido imposto. b) O cidadão não terá de pagar ICMS por não ser contribuinte habitual do imposto. c) O cidadão terá de pagar o ICMS, a menos que a finalidade seja a de doação a entidade filantrópica. d) O cidadão terá de pagar o ICMS, simplesmente pelo fato de ter entrado no território nacional importando bem do exterior. Q.10 ̽ (ESAF - FR - Pref RJ - 2010) Sobre o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -, julgue os itens a seguir: I. Resolução do Senado Federal estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação; II. será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro estado ou pelo Distrito Federal, e poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; III. incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 72 prestado no exterior, cabendo o imposto ao estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; IV. sua isenção ou não-incidência, salvo disposição de lei em contrário, não acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores; V. não incidirá sobre operações que destinem mercadorias ao exterior, bem como sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. Estão corretos: a) apenas os itens I, II, III e V. b) apenas os itens I, III e V. c) apenas os itens I, IV e V. d) apenas os itens II, III e V. e) todos os itens estão corretos. Q.11 ̽ (NCE (UFRJ) - AFTE - SEFAZ AM - 2005) Em relação aos impostos sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior, NÃO é correto afirmar: a) será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 72 b) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; c) poderá ser seletivo, emfunção da essencialidade das mercadorias e dos serviços; d) cabe à lei ordinária definir seus contribuintes, dispor sobre substituição tributária e disciplinar o regime de compensação do imposto; e) não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. Q.12 ̽ (ESAF - APO ̽ MPOG - Planejamento e Orçamento - 2010) Sobre o ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte e Comunicação, é incorreto afirmar-se que: a) será sempre não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. b) não incidirá sobre o ouro como ativo financeiro. c) será sempre seletivo, cobrando-se alíquotas maiores ou menores em função da essencialidade das mercadorias ou serviços (alíquotas mais gravosas para mercadorias e serviços menos essenciais). d) não incidirá nas prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 72 e) terá suas alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais fixadas por meio de resolução do Senado Federal. Q.13 - (ESAF ̽ ACE ̽ 2012) Sobre a disciplina constitucional do ICMS ̽ Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, é correto afirmar que a) será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços, e não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. b) resolução do Senado Federal, de iniciativa exclusiva de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. c) é facultado ao Senado Federal fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros. d) suas alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais, em nenhuma hipótese. e) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário for contribuinte dele. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 72 Q.14 - (ESAF ̽ ACE ̽ 2012) Na entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, pode-se afirmar, exceto, que: a) há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela indústria aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas companhias de navegação aérea, de aeronaves por ela construídas. b) o fato gerador do ICMS não ocorre com a entrada no estabelecimento do importador, mas, sim, quando do recebimento da mercadoria, ao ensejo do respectivo desembaraço aduaneiro. c) o ICMS é devido, ainda que o importador não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a finalidade do bem importado. d) o ICMS cabe ao Estado em que estiver localizado o porto de desembarque e o destinatário da mercadoria, não prevalecendo a forma sobre o conteúdo, no que procedida a importação por terceiro consignatário situado em outro Estado e beneficiário de sistema tributário mais favorável. e) o sujeito ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria, pouco importando se o desembaraço aduaneiro ocorreu por meio de ente federativo diverso. Q.15 - (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2010) Com relação ao ICMS, assinale a alternativa correta. a) Os serviços de comunicação não estão sujeitos ao ICMS. b) Não pode haver uma mesma operação comercial, ainda que de natureza mista (com fornecimento de mercadoria e prestação de serviços), que seja tributada tanto pelo ICMS (valor da mercadoria) como pelo ISS (valor do serviço). 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 72 c) Incide no caso de transferência de titularidade de bens do ativo fixo ou imobilizado. d) Não incide quando se tratar de bem ou mercadoria importado por pessoa que não seja contribuinte habitual do imposto, nos termos das Constituição Federal. e) Será garantida a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores no caso de exportação de mercadorias, mesmo que a Constituição Federal expressamente determine a não incidência do ICMS sobre mercadorias e serviços destinados ao exterior. 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 50 de 72 AULA 00: GABARITO GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 B D E B C B C B D A D C C A E 00000000000 00000000000 - DEMO Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 51 de 72 QUESTÕES COMENTADAS Q.01 ̽ (ESAF ̽ AFRFB ̽ SRFB ̽ Aduana ̽ 2002) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência correta. 1 - O Código Tributário Nacional, embora tenha sido aprovado como lei ordinária, pode regular as matérias para as quais a Constituição, que lhe é posterior, passou a exigir lei complementar. Como esse não é o foco da nossa aula vou ser bem sucinto. Alternativa correta. 2 - Cabe a lei complementar federal, em relação aos impostos em geral, como o ICMS e o ISS, a definição dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Vimos que várias regras gerais para o ICMS deverão ser reguladas por meio de lei complementar. É a famosa Lei Kandir 87/96. Alternativa correta. 3 - Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições constitucionais, poderá estabelecer, para o ICMS, as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. Vimos que quando se trata de operações do ICMS de FORA do Estado, essa resolução do Senado é obrigatória e não facultativa como afirma a questão. Alternativa incorreta. a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F 00000000000 00000000000
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