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Aula 00 - Legis SP

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Aula 00
Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016
Professor: Alexandre JK
00000000000 - DEMO
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 72 
AULA 00 
 
 
 SUMÁRIO PÁGINA 
 
1. Apresentação 02 
 
2. Informações sobre o curso 04 
 
2.1 Como o conteúdo será apresentado? 05 
 
2.2 Método de ensino 06 
 
2.3 Exemplo de Método de ensino 06 
 
2.4 O curso terá questões resolvidas? 08 
 
2.5 O que você vai nos oferecer em termos de 08 
Doutrina e Jurisprudência? 
 
2.6 Você tem alguma referência de outros alunos que 09 
tenham feito seus cursos? 
 
3. Conteúdo da Aula 12 
 
4. Questões da Aula ± Sem comentários 38 
 
5. GABARITO 50 
 
6. Questões da Aula comentadas 51 
 
 
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E MUITO MAIS!!: 
https://www.facebook.com/profajk 
 
 
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00000000000 - DEMO
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 72 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Olá pessoal! 
 
Estamos iniciando o nosso curso de Legislação Tributária p/ 
ICMS-SP 2016. Este curso está atualizado pelas mudanças da EC 
87/2015. 
 
O último concurso, no qual fui aprovado, foi realizado em 2013. 
Boatos dentro da Secretaria afirmam que as conversas para um novo 
concurso começarão a ocorrer em 2016. Isso se deve ao fato de que 
em 1986 houve um concurso para o ICMS-SP com muitos aprovados e 
quase todo mundo desta turma está se aposentando. Posso dizer que 
presencio isso todos os dias, com vários colegas saindo da ativa. E 
quando ocorrerá um novo concurso? Não quero ser leviano e dizer que 
ele ocorrerá o quanto antes, amanhã, logo mais, etc. O que temos de 
concreto é que o concurso vem ocorrendo de 4 em 4 anos. Entretanto, 
o que escutamos é que essa regra pode ser quebrada justamente pela 
enorme quantidade de aposentadorias. 
 
Iremos tratar de absolutamente TUDO o que você precisa saber 
para esse concurso. A ideia é se preparar com antecedência e, na pior 
das hipóteses, você estará estudando para outro certame fiscal 
Estadual, já que é possível se aproveitar em torno de 70% a 80% da 
legislação que você terá acesso. 
 
É impossível encarar um concurso desse porte sem treinar muito. 
Mas, infelizmente, só isso também não é suficiente! Você precisa saber 
como estudar, o que estudar e de que forma fazê-lo. Mas isso vocês 
podem deixar comigo! 
 
Chega de ficar decorando alguns artigos do CTN e da CF. Chega 
de ficar se matando com técnicas que não funcionam. Vou passar para 
vocês a lógica de muitas coisas, do porquê elas existirem, serem da 
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00000000000 - DEMO
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 72 
forma que são. Dessa maneira, não irão precisar ficar decorando a lei 
seca, salvando um tempo precioso na sua preparação. 
 
Antes de mostrarmos os detalhes do curso, gostaria de falar um 
pouco sobre mim. Sou professor de cursinhos preparatórios em São 
Paulo (Uniequipe e Qualidade) nas matérias de Direito Tributário e 
Legislação Tributária, também ministrando cursos pela internet. 
 
Atualmente exerço o cargo de Agente Fiscal de Rendas do Estado 
de São Paulo (ICMS-SP). Sou Fiscal Externo na Delegacia Regional 
Tributária da Capital ± DRTC3. Meu dia a dia consiste em realizar 
auditorias em grandes empresas, apurar denúncias, participar de 
operações realizadas pela fazenda, entre outros expedientes. Com isso, 
diariamente estou lidando com o Direito Tributário e a Legislação 
Tributária. 
 
Mas não cheguei neste cargo da noite para o dia!! Rsss, vou contar 
um pouco da minha trajetória. 
 
Sou formado em Administração de Empresas com Pós em Direito 
Tributário. Na faculdade nunca imaginei que um dia seria funcionário 
público. Fui contratado por uma grande empesa de consultoria chamada 
Accenture, antigo braço da Arthur Andersen, para trabalhar na área de 
Análise de Cadeia de Valor. Lembro de chegar segunda feira cedo ao 
trabalho e me deparar com uma tonelada de trabalho para realizar até 
sexta feira no MÁXIMO! Para realizar essa tarefa, quase não conseguia 
dormir e quando o entregava no prazo definido, me designavam outro 
objetivo para a próxima segunda feira. Ou seja, E O FIM DE SEMANA??? 
Pois é, foi ai que percebi que deveria trilhar um caminho diferente. Logo 
concluí que meu foco seriam concursos públicos da área fiscal. 
 
Me formei em 2006, e logo fui prestar meu primeiro certame, 
Administrador da Advocacia Geral da União, em qual, para minha surpresa, 
fui aprovado. Fiquei um tempo sem estudar, só me dedicando a minha Pós 
Graduação. Foi quando veio o ICMS-SP 2009. Me dediquei muito a esse 
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Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 72 
concurso, mas infelizmente fiquei fora da lista de aprovados por apenas 
3 pontos!!! Não desisti e coloquei como meta o próximo ICMS-SP. Ele 
saiu em 2013 e fui aprovado com quase 80% de acertos. No meio do 
caminho fui aprovado em outros concursos, como Analista da Receita 
Federal e Analista de Planejamento, Orçamento e Fianças do Estado de 
SP (APOF). 
 
Como vocês podem ver, a preparação para concurso exige foco e 
disciplina. 
 
Não se enganem, cometi um milhão de erros até chegar onde 
cheguei. A boa notícia é que aprendi com eles e agora vou poder passar 
esse conhecimento para vocês! 
 
 
 
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 
 
 
 
 
2. Cronograma das aulas 
 
Nossas aulas ocorrerão segundo o cronograma abaixo: 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
AULA 00 ICMS ± Previsões Constitucionais Já disponível 
AULA 01 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 01 15/11/2015 
AULA 02 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 02 15/12/2015 
AULA 03 ICMS ± Lei Kandir 87/96 ± Parte 03 30/12/2015 
AULA 04 Benefícios Fiscais - LC 24/75 15/01/2016 
AULA 05 ICMS ± Regulamento ± Parte 01 30/01/2016 
AULA 06 ICMS ± Regulamento ± Parte 02 15/02/2016 
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AULA 07 ICMS ± Regulamento ± Parte 03 28/02/2016 
AULA 08 ICMS ± Regulamento ± Parte 04 15/03/2016 
AULA 09 ICMS ± Regulamento ± Parte 05 30/03/2016 
 
AULA 10 
IPVA ± Previsões Constitucionais ± Lei 
Estadual - 13.296/08 ± Parte 01 
15/04/2016 
AULA 11 IPVA ± Lei Estadual - 13.296/08 ± Parte 
02 
30/04/2016 
AULA 12 ITCMD ± Previsões Constitucionais ± Lei 
Estadual - 10.705/00 ± Parte 01 
15/05/2016 
AULA 13 ITCMD ± Previsões Constitucionais ± Lei 
Estadual - 10.705/00 ± Parte 02 
30/05/2016 
AULA 14 Taxas ± Previsões Constitucionais ± 
Previsões do CTN ± Taxas Estaduais 
15/06/2016 
AULA 15 Processo Administrativo Tributário ± Parte 
01 
30/06/2016 
AULA 16 Processo Administrativo Tributário ± Parte 
02 
15/07/2016 
 
2.1 Como o conteúdo será apresentado? 
 
Pessoal, bolei esse curso para ser o MAIS objetivo possível! 
Portanto, tentarei colocar todo o conteúdo dentro de uma aula, SEM 
sonegar nenhuma informação importante para sua aprovação. Colocarei 
o essencial! Quando prestamos concurso, nossa paciência tem um 
limite. Proponhoque vocês queimem o mínimo dela nesse curso! Rssss! 
Separei todo o conteúdo em 15 aulas com esse objetivo. Essa nossa 
aula inicial será menor, mas as outras não tendem a ser muito grandes! 
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O importante será você absorver o necessário e treinar com a resolução 
de muitos exercícios! 
 
 
 
2.2 Método de ensino 
 
Quando formulei esse curso pensei em mim como concurseiro. 
Lembro como era dura a tarefa de estudar e alguns materiais não me 
ajudavam do jeito que queria. Assim sendo, criei um material que 
gostaria de ter tido na minha preparação. Por isso, você vai ter acesso 
ao conteúdo mais RELEVANTE para sua preparação. Fora isso, tenho 
um método de ensino através da LÓGICA e OBJETIVIDADE ao invés 
da prolixidade. Não vou ficar esgotando teoria e torrando sua paciência, 
vou te passar o necessário para ser aprovado com uma nota acima de 
90% nessa matéria e salvar seu tempo, de modo que possa focar em 
outras matérias e ganhar mais alguns pontos. 
 
 
 
2.3 Exemplo de método de ensino 
 
Vamos tomar como exemplo o Art. 149 do CTN. 
 
³$UW�� ����� O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela 
autoridade administrativa nos seguintes casos: 
 
I - quando a lei assim o determine; 
 
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, 
no prazo e na forma da legislação tributária; 
 
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado 
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo 
e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento 
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não 
o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; 
 
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 
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qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de 
declaração obrigatória; 
 
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da 
pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o 
artigo seguinte; 
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou 
de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade 
pecuniária; 
 
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em 
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; 
 
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não 
provado por ocasião do lançamento anterior; 
 
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu 
fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, 
pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. 
 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada 
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.´ 
 
Eu sei que esse artigo é um pesadelo para muitos alunos, que 
ficam lendo e relendo até tentar memorizar algo. Mas isso NÃO é 
necessário!! O que é preciso é que você leve a LÓGICA para a prova. 
Mas professor, qual seria ela então? 
 
Caro aluno, esse artigo trata de uma modalidade de lançamento, 
mais especificamente a de Ofício. Perceba que são muitos incisos, 
relativamente grandes, e muito parecidos, o que praticamente 
inviabiliza a decoreba. Mas observe que praticamente todo inciso tem 
uma pisada de bola de alguém, seja por parte do 
contribuinte/responsável ou por parte da autoridade fiscal. Ou seja, esse 
tipo de modalidade deve ser utilizado quando alguém age de uma 
maneira que não deveria. É SÓ ISSO! Com isso, você já consegue matar 
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as questões de prova. Assim sendo, basta ler uma vez o CTN, absorver 
a lógica e ir para o abraço!!! 
 
RESUMINDO A LÓGICA A SER LEVADA PARA A PROVA: 
 
- Quando deve ocorrer lançamento de ofício? Quando a lei 
determinar, ou quando alguém pisou na bola, seja por parte do 
 
contribuinte/responsável, seja por parte do fisco! 
Mais fácil assim, não é mesmo? 
 
 
 
 
2.4 O curso terá questões resolvidas? 
 
Iremos resolver muitas questões durante o nosso curso! Isso será de 
extrema importância para ajudá-lo a fixar todo o conteúdo apresentado. 
Irei compilar a maior quantidade possível de questões a cada aula! 
 
 
 
2.5 O que você vai nos oferecer em termos de Doutrina e 
 
Jurisprudência? 
 
Primeiramente, em concursos Estaduais na matéria de Legislação, 
o examinador tende a preferir literalidade a jurisprudência. Entretanto, 
hoje em dia é impensável uma prova sem nenhuma cobrança 
jurisprudencial e doutrinária, seja a banca que for. É claro que não será 
necessário ir tão profundamente no assunto, mas é importante essa 
discussão para que você eleve seu conhecimento no assunto. Portanto, 
fique tranquilo! Tudo o que for importante para sua prova estará aqui. 
Decisões do STJ, STF, comentários de doutrinadores, etc. Muitas vezes 
até reproduzo o voto de alguns juízes para enriquecer a aula. Agora vem 
a melhor parte. Ensinarei como você vai resolver algumas questões sem 
precisar conhecer a jurisprudência e a doutrina! Que beleza ein!! Rssss. 
 
 
 
 
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2.6 Você tem alguma referência de outros alunos que 
 
tenham feito seus cursos? 
 
Como sou um professor novo no Estratégia, trago algumas avaliações 
 
de alunos dos meus cursos aqui no site. 
Curso: Questões Comentadas de Direito Tributário p/ AFRFB 2014 
Total de avaliações: 87 
Não querem avaliar: 0 
 
 Qualidade do curso: 
 Teria interesse em fazer outro curso com o professor? 
 
 Não Sim 
 3 (3.45%) 84 (96.55%) 
 Comentário sobre o curso 
Excelente professor ! 
 
Gostei do curso pelo fato de ser uma alternativa em termos didáticos, pois 
às vezes é possível visualizar detalhes quando se tem uma maneira 
diferente de externar os diversos tópicos da disciplina. Obrigado! 
 
O prof. Alexandre JK é muito bom! Além de o curso ser muito bem feito, 
com questões bem comentadas e fundamentadas, ele é super acessível 
no fórum! Responde rapidamente às perguntas. Além disso, gostei da 
metodologia que ele adotou, fazendo o comentário logo após o item (ao 
invés de colocar toda a questão e só comentar depois). O fato de ele 
estabelecer um número determinado de questões por aula ajudou muito, 
pq ficou mais fácil para eu me programar e também ajudou a manter o foco. 
O curso ficou objetivo (o que é bom) e bem completo. Adorei!!! 
 
Curso pontual!!!!! O professor apostou em discorrer sobre questões 
pontuais a respeito de cada etapa da matéria. Cada questão comentada 
equivaleu a muitas que enchem "linguiça" em muitos materiais no 
mercado. O JK está de parabéns!!! 
 
O curso atendeu as expectativas de revisão. 
O professor é muito bom. Sabe dosar o assunto às circunstâncias. Adorei. 
 
Foi uma das melhores aulas que fiz e a disponibilidadedo professor no 
fórum foi excelente.Obrigada pelo profissionalismo e atenção. 
 
 
 
 
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Seguem meus contatos: 
 
EMAIL: alexandrejens@hotmail.com 
 
FACEBOOK: https://www.facebook.com/alexandre.jenskotolak 
 
MINHA PÁGINA NO FACEBOOK COM DICAS, ARTIGOS, NOVIDADES 
E MUITO MAIS!!: https://www.facebook.com/profajk 
 
 
 
 
É isso pessoal!! Agora é pra valer!! Chega de papo. Vamos para a aula! 
 
Desejo bons estudos e muito sucesso para vocês!!!!!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prédio da Sede da Secretaria da Fazenda em São Paulo 
 
 
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ICMS ± Previsões Constitucionais - Lei Kandir 87/96 ± Parte 01 
 
 
 
 
Vamos começar o estudo do ICMS. É um imposto complexo! Mas 
vocês verão que através da lógica vamos simplificar esse assunto ao 
ponto de se tornar automático para você. Ao contrário de outros 
tributos, a Constituição Federal trouxe várias previsões a seu respeito. 
Criei vários gráficos com esquemas para nos auxiliar a entender como 
esse imposto funciona. Alguns assuntos deixarei para analisarmos nas 
próximas aulas. Vamos lá! 
 
 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
 
 
 
O primeiro inciso já nos traz muitas 
informações! Primeiramente, o imposto 
compete aos Estados e ao Distrito 
Federal. Lembrem-se de que o DF é híbrido, ou seja, possui tanto as 
competências estaduais quanto as municipais. A seguir, temos os fatos 
geradores do ICMS. Esse inciso prevê 2 possibilidades: 1) operações 
relativas à circulação de mercadorias e 2) prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Você pode me 
perguntar: ͆Ué professor, os serviços não são tributados pelo ISS?´. Sim 
caro aluno, é verdade, entretanto alguns serviços ficaram reservados para 
 
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Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
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os Estados, que são esses dois. Vamos conversar um pouco mais a respeito 
de cada fato gerador. 
 
1) Operações relativas à circulação de mercadorias 
Primeiramente, o que são mercadorias? O que são bens? Todas as 
mercadorias são bens e vice versa? Pessoal, bens é o gênero que define as 
coisas que possuem algum valor para alguém. Já as mercadorias são 
espécies de bens que podem ser objeto de compra em venda. Assim sendo, 
perceba que nem todo bem é uma mercadoria, entretanto, toda mercadoria 
é um bem. 
 
 
 
 
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Por fim, o que seria uma operação de circulação de mercadoria? 
 
Pessoal, é simples, isso seria a saída a qualquer título do estabelecimento 
do titular. Assim sendo, pode ser uma venda, um empréstimo, uma 
transferência para outro estabelecimento, ou até mesmo um auto consumo 
(o próprio titular deu saída pra ele mesmo consumir). 
 
2) Prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação 
Como comentei inicialmente, os serviços, em regra, são de 
competência Municipal. Entretanto, a constituição reservou dois deles 
para os Estados. Primeiramente, temos os serviços de transporte 
interestadual (entre estados) e intermunicipal (entre municípios). A única 
situação que fica fora da incidência do imposto é o transporte 
INTRAmunicipal (dentro do município). Veja o gráfico: 
 
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Vamos lá: 1) A prestação 1 está sujeita ao ICMS pois o transporte é 
 
INTERESTADUAL, ou seja, vai do Estado A para o B, 2) A prestação 2 
está sujeita ao ICMS pois o transporte é INTERMUNICIPAL, ou seja, 
vai do Município 1 para o 2 e 3) A prestação 3 está sujeita ao ISS pois 
o transporte é INTRAMUNICIPAL, ou seja, vai do Município 2 para o 
próprio Município 2, localizado no mesmo Estado. 
 
Por fim, temos as prestações de serviços de COMUNICAÇÃO. 
Entretanto, não é qualquer prestação de comunicação que está sujeita 
ao ICMS, apenas as ONEROSAS. Assim sendo, se você olhar a sua conta 
de celular, verá a cobrança do imposto nela. Já quando você assiste a 
TV aberta, você não pagará nada, pois é gratuito. O motivo para isso é 
a seguinte imunidade constitucional: 
 
³&)���- Art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá 
ao seguinte: 
 
X - não incidirá: 
 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços 
com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal; 
II - ... 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das 
mercadorias e dos serviços; 
 
Vamos começar a falar de algumas 
características do imposto. A não 
cumulatividade é uma delas, sendo traço 
de presença obrigatória. Muitos leigos, de forma incorreta, dizem que o 
ICMS é um imposto cumulativo. Entretanto, isso não é verdade. Ele incide 
sobre cada cadeia produtiva apenas sobre aquilo que foi ADICIONADO DE 
VALOR. Assim sendo, aquilo que já foi tributado no passado, não será 
tributado novamente. Veja um gráfico para facilitar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
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Então vamos ver o que ocorreu nessa cadeia produtiva para entender 
a Não Cumulatividade. Estaremos assumindo uma alíquota interna de 
18% e que as operaçõesocorram dentro de um mesmo Estado. Na 
operação 1, o fornecedor de insumos vendeu para a indústria insumos por 
R$ 100, incidindo R$ 18 de ICMS sobre esse valor. Na operação 2, a 
Indústria vendeu mercadorias industrializadas para o varejo por R$ 400. Ai 
vem a pergunta: Sobre qual valor o ICMS vai ser calculado em sua 
APURAÇÃO? R$ 400 de forma isolada? ERRADO! É ai que entra a NÃO 
CUMULATIVIDADE! Na saída, a indústria irá se debitar de R$ 400 x 18% 
= R$ 72, que é o valor da operação de saída relativa ao ICMS. Entretanto, 
quando for pagar o imposto na apuração mensal poderá se creditar do valor 
do imposto que pagou na entrada dos insumos, ou seja, de R$ 18. No fim 
das contas, pagará de ICMS apenas R$ 54. Perceba que esse é o valor de 
imposto incidente apenas sobre o que foi adicionado de valor nessa cadeia, 
ou seja, R$ 400 ̽ R$ 100 = R$ 300 x 18% = R$ 54! A ideia será assim em 
todos os ciclos dessa cadeia produtiva! Veremos que esse princípio será 
aplicado através do método de débitos e créditos. 
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Agora vamos falar do inciso III, que trata do princípio da 
SELETIVIDADE. Ao contrário do IPI, para o ICMS essa regra será de 
aplicação OPCIONAL! Mas, do que se trata esse princípio? É simples! Ele 
prevê que o legislador deva escolher tributar algumas mercadorias com 
uma alíquota mais ou menos elevada do que outras. E por que isso? 
Porque essas mercadorias seriam MENOS ou MAIS essenciais do que 
outras. É só isso! Assim sendo, uma garrafa de vodka, apesar de ser 
essencial para mim, rssss!, não é para a população em geral, fazendo 
sentido exigir uma alíquota elevada de ICMS sobre essa mercadoria. 
 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em 
contrário da legislação: 
a) não implicará crédito para compensação com o montante 
devido nas operações ou prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações 
anteriores; 
 
Vamos falar um pouco da sistemática do 
ICMS. Como vimos, ele é Não 
Cumulativo, sendo operacionalizado 
através do sistema de débitos e créditos. E como funciona isso? Pegue 
novamente a operação 2 do slide anterior. Quando a indústria compra os 
insumos do fornecedor ela se credita do valor do ICMS que ela pagou na 
compra, ou seja, R$ 18. Quando ela vende, ela se debita do valor do ICMS 
sobre o valor da venda, ou seja, R$ 72. Ao fim do mês, a indústria irá 
realizar a apuração do imposto, para saber o quanto vai pagar. É nesse 
momento em que ela pegará seus débitos e abaterá os seus créditos. O 
valor resultante será aquele que deverá ser recolhido aos cofres públicos. 
(R$ 72 ̽ R$ 18 = R$ 54). 
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Assim sendo, perceba que a lógica é que para haver crédito, precisa 
haver um débito futuro. Bastante parecido com a contabilidade. Portanto, 
EM REGRA, quando não houver um débito na saída, não poderá haver 
um crédito na entrada! Disse em regra, pois justamente um dos possíveis 
benefícios fiscais do ICMS é a manutenção desse crédito quando não houver 
o respectivo débito. Mas, não se preocupe com isso agora! Então, se 
tivermos uma saída isenta ou imune, em regra, a indústria não poderá se 
creditar em sua compra de insumos! Outro efeito, é que quem comprar 
da indústria, não poderá se creditar. A lógica para isso é que se nessa saída 
não houve débito, não poderá haver crédito tanto para frente da cadeia 
produtiva quanto para trás! Veja: 
 
Percebam o efeito de uma isenção ou imunidade na venda da 
indústria para o varejo. Na saída da indústria, não haverá débito de ICMS. 
Isso fará com que a indústria não possa se creditar dos insumos que 
comprou anteriormente. O pior vem a seguir. Como não houve débito na 
saída, o varejista não poderá se creditar de nada e terá de pagar o ICMS 
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sobre tudo! Perceba como isso sim gera cumulatividade! O ICMS que o 
varejista vai ter que pagar passou de R$ 36 para R$ 108!!!!! 
 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da 
República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria 
absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, 
mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria 
absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver 
conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução 
de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus 
membros; 
 
O Senado Federal representa os 
Estados. Assim sendo, tem alguns poderes 
de definições de alíquotas de tributos destes 
entes, entre essas, algumas do ICMS. Pessoal, eu sei que esse texto 
constituicional não é nada amigável, formando um verdadeiro nó na cabeça 
do candidato. Com isso em mente, peço novamente permissão para 
reproduzir um gráfico de minha autoria, que tenho certeza que irá facilitar 
o entendimento. 
 
 
 
 
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Qual a lógica que ajuda a decorar isso? Lá vai: quando o assunto é 
determinação de alíquotas de FORA do Estado, isso se torna um assunto 
importantíssimo para a própria manutenção da Federação. É por isso que 
até o Presidente da República pode opinar e a resolução do Senado é 
obrigatória. Já quando o assunto é a determinação de alíquotas de 
DENTRO do Estado, isso ser torna uma briga de marido e mulher, onde 
não se deve meter a colher! RSSS. O que quero dizer com isso, é que esse 
é um assunto que, regra geral, deve ser determinado por cada um dos 
Estados como melhor entenderem. É por isso que essa resolução é 
facultativa! 
 
 
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Pessoal, a partir desse momento iremos analisar as mudanças 
trazidas pela EC 87/2015. Primeiramente irei reproduzir a explicação de 
minha aula anterior a essa emenda, para que vocês possam entender como 
era a sistemática e como ela ficou agora. Já adianto que essa mudança 
facilitou em muito a vida do concurseiro e a vida do professor! RSSS! Vamos 
lá então, vejam como a coisa funcionava antes: 
 
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, 
nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas 
operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de 
serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações 
interestaduais; 
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e 
serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for 
contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quandoo destinatário não for contribuinte 
dele; 
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado 
da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença 
entre a alíquota interna e a interestadual; 
 
A regra geral dos impostos é que eles 
tenham as alíquotas que cada ente 
federativo competente para a sua 
instituição determine. Isso também é válido para o ICMS até um limite 
mínimo de 12% pelo motivo que explicarei adiante. Outra coisa 
interessante desse imposto, é que quando a operação ocorre ENTRE 
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ESTADOS, regra geral, ele será repartido entre o Estado de origem e o 
Estado de destino, com o objetivo de distribuir riqueza para todos os 
entes federativos. Mais uma vez, vamos visualizar um gráfico para nos 
ajudar. 
 
Vamos decifrar isso? A primeira coisa que você tem que perguntar 
quando houver uma operação ou prestação do ICMS ENTRE Estados, 
é se o destinatário é contribuinte ou NÃO do imposto. Se ele NÃO for 
contribuinte, a alíquota a ser aplicada é a INTERNA do Estado de ORIGEM. 
Se ele FOR contribuinte, deve ser aplicada a alíquota INTERESTADUAL, 
que pode ser de 12% ou de 7% a depender do destino, situação que 
explicarei no futuro. Então imagine que a Sony, estabelecida em São Paulo, 
venda televisor sujeita a alíquota de 18% para João Roberto, morador de 
Santa Catarina, pessoa física. Qual a alíquota a ser utilizada? É a de 18%, 
pois nesse caso utiliza-se a interna de São Paulo, já que João não é 
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contribuinte do imposto. Agora imagine a mesma situação, mas agora o 
comprador não é mais o João e sim uma grande rede de revenda de 
televisores estabelecida em Florianópolis. Qual a alíquota a ser utilizada? 
Será a INTERestadual, que no caso é de 12%, pois o comprador é 
contribuinte do imposto. 
A segunda pergunta irá nos remeter ou não ao tal de Diferencial 
de Alíquota. Vamos novamente pegar o exemplo da Sony vendendo os 
televisores para uma grande rede de revenda estabelecida em 
Florianópolis. A mercadoria, ao chegar no destinatário, pode ter dois 
destinos: 1) Ela vai ser revendida ou 2) A rede pode decidir utilizar os 
televisores na própria loja, integralizando em seu ativo as mercadorias. Ué, 
e qual a diferença em termos de ICMS? É simples! No primeiro caso, 
quando os televisores chegarem ao destinatário, ele irá se creditar do ICMS 
pago e quando realizar as vendas irá de debitar, abatendo um do outro. Já 
no segundo caso, perceba que a mercadoria NÃO IRÁ mais circular! É o 
fim da linha para os nossos televisores! Assim sendo, para que haja a tal 
repartição tributária que comentei inicialmente, há de haver um débito do 
imposto, o chamado diferencial de alíquota. 
Vamos exemplificar: Sony vendeu R$ 1000 em televisores para a 
rede catarinense, que irá utilizá-los em seus escritórios administrativos. Ao 
sair de São Paulo, a Sony irá se debitar da alíquota interestadual, ou seja, 
de 12%, totalizando R$ 120. Normalmente a alíquota dessa TV é de 18%. 
Ao chegar em Santa Catarina, o destinatário irá se debitar de 6%, que é o 
restante do imposto a pagar. Perceba então a repartição, de um total de 
18%, 12% ficaram para SP e 6% ficaram para SC. Esses 6% é o chamado 
diferencial de alíquota! Se a rede fosse REVENDER os televisores, ela 
iria se creditar de 12% e na saída iria se debitar de 18%. Perceba que o 
resultado seria o mesmo: 6% para SC. A diferença é o momento em 
que isso ocorreu e a base de cálculo, que no caso de uma revenda 
seria, em regra, maior do que na integralização de ativo! Agora 
vamos entender o porquê das alíquotas interestaduais poderem ser de 12% 
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ou de 7%. Vimos nos exemplos acima, que a ideia do ICMS é repartir 
riqueza entre os Estados. Quando você aplica uma alíquota interestadual 
de saída de 12%, o Estado de origem fica com a maior fatia do bolo. Se 
a alíquota do produto for de 18%, o Estado de destino irá ficar com apenas 
6%. Entretanto, se você aplicar uma alíquota de saída de 7% e a alíquota 
do produto for 18%, o Estado de destino ficará com 11%! Perceba a 
diferença brutal na distribuição tributária. Ai você me diz: Até ai tudo 
bem professor, entendi isso! Mas, por que essa diferença existe?´�� É 
simples! A ideia foi que para os Estados mais pobres da Federação fosse 
destinada uma maior parte das receitas tributárias! Assim sendo, teremos 
a seguinte situação: 
a) operações realizadas por contribuintes das Regiões Norte, 
Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo: 
- a alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver 
localizado o destinatário (Estados menos favorecidos para Estados menos 
favorecidos ou mais favorecidos aplica-se a alíquota comum interestadual) 
b) realizadas por contribuintes das Regiões Sudeste e Sul: 
- aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver 
localizado na Região Sudeste ou Sul; 
- aplicar a alíquota de 7% quanto o destinatário estiver localizado nas 
Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste no Estado do Espírito 
Santo. 
A última coisa a se dizer sobre essa parte da matéria: lembram-se 
quando eu disse que, EM REGRA, os Estados podem LIVREMENTE decidir 
qual serão as alíquotas de seus tributos dentro de seus territórios, mas que 
para o ICMS isso tinha um limite mínimo? Pois é! No caso de nosso 
imposto, esse limite será a maior alíquota interestadual, ou seja, 12%. 
Assim sendo, em regra, qualquer Estado da federação, não pode decidir 
livremente exigir do Feijão uma alíquota de ICMS menor do que 12%! 
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Novamente, a lógica para isso é a chamada Guerra Fiscal! Se não houvesse 
esses limites, os Estados ficariam zerando alíquotas de mercadorias para 
atraírem investimentos do setor privado, situação que poderia colocar em 
risco a própria existência da Federação! É claro que a Guerra Fiscal ainda 
existe, mas ela seria bem pior sem esse limite. Fique tranquilo, pois 
falaremos bastante desse assunto durante o curso! Portanto, para que essa 
alíquota do Feijão seja menor que 12%, faz-se necessário que todos os 
Estados brasileiros assim o autorizem através de um convênio editado nos 
ditames da LC 24/75. 
Pessoal, essa era a explicação correta de como funcionavam 
as operações interestaduais com o ICMS. A partir de agora irei 
mostrar como elas ficaram. Vamos lá: 
 
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro 
Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de 
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a 
alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção 
de efeito) 
a) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, 
de 2015) 
b) (revogada); (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 87, 
de 2015) 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de 
que trata o inciso VII será atribuída: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) 
 
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a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) 
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do 
imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) 
 
ADCT - Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 
155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será 
partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: 
I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de 
destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem; 
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado 
de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem; 
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado 
de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem; 
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado 
de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem; 
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado 
de destino." 
 
Pessoal, a coisa parece tenebrosa, mas na 
verdade a sistemática ficou muito mais 
fácil de ser entendida!!! O que mudou 
afinal? Basicamente você não precisa mais 
ficar fazendo um milhão de perguntas na hora de uma operação 
interestadual. A principal mudança foi que não importa mais se o 
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destinatário da mercadoria é contribuinte ou não, pois SEMPRE será 
aplicada a alíquota interestadual. Lembrem-se que antigamente era 
aplicada a alíquota interestadual se o destinatário fosse contribuinte e seria 
aplicada a alíquota interna se o destinatário não fosse contribuinte. 
Portanto, ficou tudo muito mais simples para nós! 
Repare que o diferencial de alíquota ainda existe, mas agora ele 
também será aplicado se o destinatário do outro Estado for consumidor 
final não contribuinte GR� LPSRVWR�� 9RFr� SRGH� PH� SHUJXQWDU�� ³4XDO� D�
OyJLFD�GLVVR"´��$�FRLVD�p�VLPSOHV��RV�(VWDGRV�ULFRV�WHQGHP�D�FRQFHQWUDU�D�
maior parte da produção nacional e os Estados pobres tendem a concentra 
apenas o mercado consumidor. Isso fazia com que os Estados ricos 
vendessem mercadorias para os Estados pobres sem que houvesse 
repartição do ICMS gerado, fazendo com que os Estados ricos ficassem 
mais ricos e fazendo com que os Estados pobres ficassem mais pobres. 
Assim sendo, essa mudança veio para facilitar a sistemática do ICMS 
e para ajudar a equalizar uma injustiça tributária. É claro que essa mudança 
não sairia sem nenhuma briga. Já pensou em tirar dinheiro de alguém? A 
pessoa fica brava, não é mesmo? RSSSSS! O mesmo aconteceu com os 
Estados que perderam receita nessa brincadeira. Portanto, com o objetivo 
de amenizar essa perda de receita tributária, o legislador adicionou o Art. 
99 no ADCT, que prevê que, para o caso de o destinatário das mercadorias 
ser consumidor final não contribuinte do ICMS, o imposto gerado pelo 
diferencial de alíquota seja repartido entre os Estados. Essa repartição 
será gradativa até o ponto em que o Estado de destino ficar com 100% 
da arrecadação. Repare que essa repartição apenas ocorreu para o caso 
específico da mudança que estamos falando até agora (consumidor final 
não contribuinte do imposto). 
Vejam como a sistemática da coisa ficou muito mais simples de ser 
entendida, já que não precisamos mais saber qual é o atributo do 
destinatário da mercadoria. 
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RESUMINDO: Em vendas interestaduais, SEMPRE será aplicada a 
alíquota interestadual e PODEMOS ter ou não o diferencial de alíquotas, a 
depender do que o destinatário for fazer com as mercadorias (consumo ou 
revenda). 
Por fim, o inciso VIII trouxe uma novidade a respeito a 
responsabilidade pelo recolhimento dessa ³nova hipótese´ de diferencial de 
alíquota, ou seja, aquela operação em que o destinatário da mercadoria 
não é contribuinte do ICMS. Pessoal, o legislador foi bem razoável aqui. 
Quando o DESTINATÁRIO da mercadoria for contribuinte ele será o 
responsável, caso contrário, a responsabilidade ficará a cargo do 
REMETENTE. Isso é bem óbvio, pois não faria sentido deixar um não 
contribuinte como responsável. Imagine o seguinte: você mora em Goiás e 
compra uma geladeira do site Submarino que se localiza em São Paulo. Na 
ida para Goiás, o Submarino irá debitar a alíquota interestadual, que nesse 
caso é de 7%, e haverá o diferencial de alíquota para Goiás. Imagine você, 
consumidor final ser obrigado a recolher o diferencial para Goiás!!! Não tem 
o menor cabimento, todo mundo iria sonegar isso. Por esse motivo, a 
responsabilidade fica a cargo de quem já tem estrutura e está acostumado 
a isso, ou seja, o remetente contribuinte do ICMS! 
As demais regras NÃO sofreram modificações, ou seja, a alíquota 
interna não pode ser menor que 12% a não ser que haja um Convênio do 
CONFAZ autorizando e as regras para as alíquotas de 7% e 12% continuam 
a valer! 
EXEMPLOS: 
- Contribuinte de São Paulo vende sorvete para Supermercado da 
Bahia: a mercadoria vai a 7% e não haverá diferencial de alíquota, pois o 
destinatário vai revender a mercadoria. 
- Contribuinte de Santa Catarina vende madeira para o Sr. João 
de Mato Grosso construir a sua casa. A mercadoria vai a 7% e haverá 
diferencial de alíquota, pois não haverá revenda. Reponsabilidade de SC. 
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IX - incidirá também: 
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior 
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual 
do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o 
serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde 
estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço; 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem 
fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária 
dos Municípios; 
 
No começo da aula falamos de fatos 
geradores do imposto. Aqui, 
aparentemente, temos mais dois, mas 
veremos que na verdade trata-se de apenas mais um! Analisaremos na 
aula específica sobre Lei Kandir, o que uma pessoa precisa fazer para ser 
contribuinte do ICMS. Entretanto, na importação nada importará a não ser 
o próprio fato de importar. Portanto, se você importar aquele produto 
da China, irá pagar ICMS, mesmo sendo pessoa física. Pessoal, há muito o 
que se falar sobre o campo de incidência do ISS e do ICMS. Tambémfalaremos disso na aula sobre Lei Kandir. Nesse momento, o que importa 
saber é o seguinte: imagine um serviço sendo prestado que não esteja na 
competência do ISS e que com essa prestação haja o fornecimento de 
mercadoria. Como fica a tributação? ISS sabemos que não pode incidir. 
Agora, o ICMS incidirá sobre o que? A resposta é que ele incidirá sobre 
TUDO! Veremos outras situações em que o ICMS incidirá apenas sobre a 
mercadoria e o ISS sobre o serviço e casos em que o ISS incidirá sobre 
tudo (serviço + mercadoria). 
 
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X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem 
sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a 
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas 
operações e prestações anteriores; 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, 
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; 
 
Vamos agora falar de algumas imunidades 
do ICMS. A primeira delas é em operações 
e prestações destinadas ao exterior. 
Nesses casos, além do imposto não incidir, o contribuinte NÃO 
PRECISARÁ anular o crédito relativo a essa saída. Assim sendo, se uma 
indústria compra insumos, industrializa um produto e o vende para o 
exterior, não precisará anular os créditos dos insumos. É um grande 
benefício! Veremos que a empresa poderá utilizar de várias maneiras esse 
crédito. 
A segunda imunidade é em relação à saída para outros Estados 
de petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos 
dele derivados, e energia elétrica. Assim sendo, se contribuinte de São 
Paulo vender petróleo para contribuinte do Rio de Janeiro, não haverá ICMS 
na saída de São Paulo. E qual a lógica disso? A ideia é deixar TODO O 
IMPOSTO para o Estado consumidor dessas mercadorias. Vejam: no 
nosso exemplo, se o contribuinte do RJ consumir o petróleo ele irá se 
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debitar de 18%, sem crédito, deixando todo o ICMS para o RJ. Se ele 
vender esse petróleo para outro Estado, novamente ele sairá sem débito 
de ICMS, o que ocorrerá quando for consumido. 
A terceira imunidade é para o ouro quando ele for sujeito ao IOF. 
A lógica para isso, é que nesse caso o ouro não é uma mercadoria, ele é 
um ativo financeiro ou instrumento cambial! Assim sendo, quando você 
entra em uma loja de joias e compra um anel de ouro, você paga ICMS. 
Quando você usa o ouro como garantia em uma operação financeira, você 
está o utilizando como ativo financeiro e não como mercadoria. Você irá 
pagar IOF! 
Por fim, temos uma imunidade da qual já comentamos 
anteriormente. O ICMS não incidirá nas prestações de serviço de 
comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens de recepção livre e gratuita. 
 
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do 
imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada 
entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização 
ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; 
 
Essa é uma regra constitucional para não 
criar a tributação de um imposto em cima 
do outro, ou seja, para o ICMS não incidir 
sobre o IPI e vice versa. Veremos melhor isso na próxima aula! 
 
 
 
 
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XII - cabe à lei complementar: 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento 
responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e 
das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, 
serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa 
para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de 
mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos 
e revogados. 
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto 
incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que 
não se aplicará o disposto no inciso X, b; 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a 
integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 
 
A Constituição Federal deixa para a lei 
complementar regular uma série de 
normas gerais a respeito do ICMS. Essas 
leis são as famosas Lei Kandir 87/96 e a LC 24/75. Como iremos ver essas 
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normas na íntegra, deixarei para outro momento para comentar todas 
essas previsões de forma detalhada. 
 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste 
artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre 
operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, 
derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. 
 
Esse parágrafo traz uma espécie de 
imunidade parcial, impedido que nenhum 
outro imposto além do ICMS do Imposto 
de Importação e do Importo de Exportação incida sobre operações relativas 
a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de 
petróleo, combustíveis e minerais do País. 
 
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: 
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de 
petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; 
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás 
natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no 
inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de 
origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que 
ocorre nas operações com as demais mercadorias; 
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, 
e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, 
destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; 
 
 
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IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação 
dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-
se o seguinte: 
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser 
diferenciadas por produto; 
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad 
valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobreo preço que o 
produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre 
concorrência; 
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando 
o disposto no art. 150, III, b. 
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive 
as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas 
mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 
2º, XII, g. 
 
Esse parágrafo traz a previsão do ICMS-
MONOFÁSICO COMBUSTÍVEIS, 
modalidade de cobrança do imposto ainda 
não instituída pelos entes federativos. A única diferença desse regime 
para o regime comum do ICMS, é que o imposto será cobrado na origem 
uma única vez. É uma espécie de substituição tributária. O restante 
seguirá a mesma lógica, veja: Nos vimos que no caso de operações com os 
lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo inclusive combustíveis 
líquidos e gasosos dele derivados haverá uma imunidade na saída do 
Estado de origem, deixando todo o ICMS para o Estado que for consumi-
lo. No ICMS-MONOFÁSICO o imposto também fica para o Estado de 
Consumo. É claro que se estivermos falando de operações com gás natural 
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e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis que NÃO FOREM 
derivados de petróleo, estaremos falando de uma mercadoria comum, 
fora da imunidade, que seguirá todas as regras que já vimos anteriormente. 
Outra grande diferença reside no fato de que os Estados irão decidir 
em conjunto qual será a alíquota a ser exigida e não cada Estado 
individualmente. Essa alíquota poderá ser específica (por unidade de 
medida) ou ad valorem (a que estamos acostumados, que incide sobre 
uma base de cálculo de valor). Elas também não precisam respeitar a 
anterioridade, podendo ser reduzidas e restabelecidas e aplicadas no 
mesmo ano calendário. 
 
 
É isso ai pessoal! Por hoje é só isso! Já vimos tudo o que existia sobre 
o ICMS na Constituição Federal. Deixei alguns assuntos para serem 
tratados em aulas futuras. Como vocês puderam ver, as mudanças 
trazidas pela EC 87/2015 foram muito simples e vieram para ajudar 
o concurseiro. Vamos praticar um pouco o que aprendemos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
Q.01 ̽ (ESAF ̽ AFRFB ̽ SRFB ̽ Aduana ̽ 2002) 
Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as 
verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que 
contenha a seqüência correta. 
1 - O Código Tributário Nacional, embora tenha sido aprovado como lei 
ordinária, pode regular as matérias para as quais a Constituição, que lhe é 
posterior, passou a exigir lei complementar. 
2 - Cabe a lei complementar federal, em relação aos impostos em geral, 
como o ICMS e o ISS, a definição dos respectivos fatos geradores, bases 
de cálculo e contribuintes. 
3 - Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições constitucionais, 
poderá estabelecer, para o ICMS, as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações, interestaduais e de exportação. 
a) V, V, V 
b) V, V, F 
c) V, F, F 
d) F, F, F 
e) V, F, V 
 
Q.02 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - 2006) 
Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS), é correto afirmar que 
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a) será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e relevância 
dos serviços, de acordo com critérios estabelecidos pelo Poder Executivo, 
através de decreto ou portaria. 
b) cabe à resolução do Congresso Nacional regular a forma como, mediante 
deliberação dos Estados e Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios 
fiscais serão concedidos e revogados. 
c) não incidirá sobre operações com ouro comercializado no território 
nacional, em barra ou em jóias, e nas prestações de serviços de 
comunicação de qualquer natureza. 
d) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da 
legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido 
nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito 
relativo às operações anteriores. 
e) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, 
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
energia elétrica. 
 
Q.03 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) 
Uma empresa de produtos de luxo sediada em São Paulo adquire 
mercadoria de importadora situada no Estado de Santa Catarina. 
Considerando hipoteticamente que a alíquota do ICMS no Estado de 
Santa Catarina para este tipo de mercadoria é de 25% e que no 
Estado de São Paulo é de 18%, a empresa sediada em São Paulo se 
credita de ICMS incidente sobre este tipo de operação amparada 
especificamente no princípio constitucional da 
a) seletividade, em razão da essencialidade do produto. 
b) legalidade, porque deve haver previsão expressa em lei autorizando este 
mecanismo contábil de crédito-débito. 
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c) isonomia, que assegura mesmo tratamento tributário para contribuintes 
que estejam numa mesma situação, independentemente do lugar da 
ocorrência do fato gerador. 
d) vedação ao confisco, impedindo a bitributação sobre uma mercadoria. 
e) não-cumulatividade, na qual é assegurada a dedução correspondente 
aos montantes cobrados nas operações anteriores. 
 
Q.04 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) 
A respeito do Imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Trata-se de imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido 
em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de 
serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro 
Estado ou pelo Distrito Federal. 
b) Será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e 
dos serviços. 
c) Incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do 
exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte 
habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade, assim como sobre o 
serviço prestado no exterior, cabendo o Imposto ao Estado onde estiver 
situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, 
bem ou serviço. 
d) Não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, 
nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a 
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas 
operações e prestações anteriores. 
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e) A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da 
legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devidonas operações ou prestações seguintes. 
 
Q.05 ̽ (FCC - AFR - SEFAZ SP - Gestão Tributária - 2009) 
Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto 
afirmar: 
a) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará 
crédito para compensação com o montante devido nas operações ou 
prestações seguintes. 
b) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não 
acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. 
c) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação 
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas 
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
d) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação 
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas 
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
e) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação 
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas 
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
 
Q.06 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2007) 
Especificamente em relação ao ICMS, uma das alternativas a seguir 
apresenta matéria(s) que não precisa(m) ser veiculada(s) por Lei 
Complementar. Assinale-a. 
 
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a) definição de contribuintes 
b) determinação de alíquotas 
c) previsão de casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa 
para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de 
mercadorias 
d) regulação da forma pela qual, mediante deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos 
e revogados 
e) disciplina do regime de compensação do imposto 
 
Q.07 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2007) 
De acordo com o art. 155, § 2º, inciso XII, c) da CRFB/88, é correto 
afirmar que o regime de compensação do ICMS deve ser 
disciplinado: 
a) em lei dos Estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a autonomia 
desses entes federados. 
b) pelo Confaz. 
c) em lei complementar. 
d) no Regulamento do ICMS dos Estados e do Distrito Federal. 
e) em convênio e lei estadual ou distrital. 
 
Q.08 ̽ (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2008) 
( ) Nas operações com combustíveis e lubrificantes, as alíquotas do Imposto 
Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são definidas 
mediante 
 
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( ) Alíquotas mínimas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS), nas operações internas, podem ser estabelecidas por 
( ) O Código Tributário Nacional (CTN) foi votado como 
( ) A disciplina de compensação do ICMS cabe à 
( ) As alíquotas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS), aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de 
exportação, são estabelecidas por 
Complete as afirmativas apresentadas com os itens apresentados 
abaixo: 
I. resolução do Senado Federal de iniciativa de um terço e aprovada pela 
maioria absoluta de seus membros. 
II. lei ordinária. 
III. lei complementar. 
IV. resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República 
ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus 
membros. 
V. convênio. 
Assinale a seqüência correta, de cima para baixo. 
a) IV - III - II - I - V 
b) V - I - II - III - IV 
c) V - I - II - IV - III 
d) IV - I - III - II - V 
e) III - V - II - I ̽ IV 
 
 
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Q.09 ̽ (CESPE - ARE - SEFAZ AC - 2006) 
Considere hipoteticamente que determinado cidadão brasileiro aqui 
domiciliado adentre no território nacional com um 
microcomputador adquirido no exterior. Assinale a opção que se 
aplica a essa situação hipotética no que se refere ao ICMS. 
a) O cidadão terá de pagar ICMS somente pelo fato de ter entrado com 
bem de pessoa física, pois, se provar que o bem destina-se a sua empresa, 
não terá de pagar o referido imposto. 
b) O cidadão não terá de pagar ICMS por não ser contribuinte habitual do 
imposto. 
c) O cidadão terá de pagar o ICMS, a menos que a finalidade seja a de 
doação a entidade filantrópica. 
d) O cidadão terá de pagar o ICMS, simplesmente pelo fato de ter entrado 
no território nacional importando bem do exterior. 
 
Q.10 ̽ (ESAF - FR - Pref RJ - 2010) 
Sobre o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
-, julgue os itens a seguir: 
I. Resolução do Senado Federal estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações interestaduais e de exportação; 
II. será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com 
o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro estado ou pelo 
Distrito Federal, e poderá ser seletivo, em função da essencialidade das 
mercadorias e dos serviços; 
III. incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior 
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do 
imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço 
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prestado no exterior, cabendo o imposto ao estado onde estiver situado o 
domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou 
serviço; 
IV. sua isenção ou não-incidência, salvo disposição de lei em contrário, não 
acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
V. não incidirá sobre operações que destinem mercadorias ao exterior, bem 
como sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a 
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas 
operações e prestações anteriores. 
Estão corretos: 
a) apenas os itens I, II, III e V. 
b) apenas os itens I, III e V. 
c) apenas os itens I, IV e V. 
d) apenas os itens II, III e V. 
e) todos os itens estão corretos. 
 
Q.11 ̽ (NCE (UFRJ) - AFTE - SEFAZ AM - 2005) 
Em relação aos impostos sobre as operações relativas à circulação 
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior, NÃO é correto 
afirmar: 
a) será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com 
o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo 
Distrito Federal; 
 
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b) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da 
legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido 
nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito 
relativo às operações anteriores; 
c) poderá ser seletivo, emfunção da essencialidade das mercadorias e dos 
serviços; 
d) cabe à lei ordinária definir seus contribuintes, dispor sobre substituição 
tributária e disciplinar o regime de compensação do imposto; 
e) não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto 
sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre 
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à 
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. 
 
Q.12 ̽ (ESAF - APO ̽ MPOG - Planejamento e Orçamento - 2010) 
Sobre o ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços de Transporte e Comunicação, é incorreto 
afirmar-se que: 
a) será sempre não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou serviços com o montante 
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito 
Federal. 
b) não incidirá sobre o ouro como ativo financeiro. 
c) será sempre seletivo, cobrando-se alíquotas maiores ou menores em 
função da essencialidade das mercadorias ou serviços (alíquotas mais 
gravosas para mercadorias e serviços menos essenciais). 
d) não incidirá nas prestações de serviços de comunicação nas modalidades 
de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. 
 
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e) terá suas alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais 
fixadas por meio de resolução do Senado Federal. 
 
Q.13 - (ESAF ̽ ACE ̽ 2012) 
Sobre a disciplina constitucional do ICMS ̽ Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços, é correto afirmar que 
a) será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e 
dos serviços, e não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com 
o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo 
Distrito Federal. 
b) resolução do Senado Federal, de iniciativa exclusiva de um terço dos 
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá 
as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de 
exportação. 
c) é facultado ao Senado Federal fixar alíquotas máximas nas mesmas 
operações para resolver conflito específico que envolva interesse de 
Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada 
por dois terços de seus membros. 
d) suas alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de 
mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às 
previstas para as operações interestaduais, em nenhuma hipótese. 
e) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota 
interna, quando o destinatário for contribuinte dele. 
 
 
 
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Q.14 - (ESAF ̽ ACE ̽ 2012) 
Na entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por 
pessoa física ou jurídica, pode-se afirmar, exceto, que: 
a) há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do 
ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela indústria 
aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas companhias de 
navegação aérea, de aeronaves por ela construídas. 
b) o fato gerador do ICMS não ocorre com a entrada no estabelecimento 
do importador, mas, sim, quando do recebimento da mercadoria, ao ensejo 
do respectivo desembaraço aduaneiro. 
c) o ICMS é devido, ainda que o importador não seja contribuinte habitual 
do imposto, qualquer que seja a finalidade do bem importado. 
d) o ICMS cabe ao Estado em que estiver localizado o porto de 
desembarque e o destinatário da mercadoria, não prevalecendo a forma 
sobre o conteúdo, no que procedida a importação por terceiro consignatário 
situado em outro Estado e beneficiário de sistema tributário mais favorável. 
e) o sujeito ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde 
estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da 
mercadoria, pouco importando se o desembaraço aduaneiro ocorreu por 
meio de ente federativo diverso. 
 
Q.15 - (FGV - AFRE - SEFAZ RJ - 2010) 
Com relação ao ICMS, assinale a alternativa correta. 
a) Os serviços de comunicação não estão sujeitos ao ICMS. 
b) Não pode haver uma mesma operação comercial, ainda que de natureza 
mista (com fornecimento de mercadoria e prestação de serviços), que seja 
tributada tanto pelo ICMS (valor da mercadoria) como pelo ISS (valor do 
serviço). 
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c) Incide no caso de transferência de titularidade de bens do ativo fixo ou 
imobilizado. 
d) Não incide quando se tratar de bem ou mercadoria importado por pessoa 
que não seja contribuinte habitual do imposto, nos termos das Constituição 
Federal. 
e) Será garantida a manutenção e o aproveitamento do montante do 
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores no caso de 
exportação de mercadorias, mesmo que a Constituição Federal 
expressamente determine a não incidência do ICMS sobre mercadorias e 
serviços destinados ao exterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 00: GABARITO 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 
B D E B C B C B D A D C C A E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 00 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Q.01 ̽ (ESAF ̽ AFRFB ̽ SRFB ̽ Aduana ̽ 2002) 
Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as 
verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha 
a seqüência correta. 
1 - O Código Tributário Nacional, embora tenha sido aprovado como 
lei ordinária, pode regular as matérias para as quais a Constituição, 
que lhe é posterior, passou a exigir lei complementar. 
Como esse não é o foco da nossa aula vou ser bem sucinto. Alternativa 
correta. 
2 - Cabe a lei complementar federal, em relação aos impostos em 
geral, como o ICMS e o ISS, a definição dos respectivos fatos 
geradores, bases de cálculo e contribuintes. 
Vimos que várias regras gerais para o ICMS deverão ser reguladas por meio 
de lei complementar. É a famosa Lei Kandir 87/96. Alternativa correta. 
3 - Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições 
constitucionais, poderá estabelecer, para o ICMS, as alíquotas 
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de 
exportação. 
Vimos que quando se trata de operações do ICMS de FORA do Estado, essa 
resolução do Senado é obrigatória e não facultativa como afirma a questão. 
Alternativa incorreta. 
a) V, V, V 
b) V, V, F 
c) V, F, F 
d) F, F, F 
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